JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: “I SEMINÁRIO MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA NA EDUCAÇÃO BÁSICA”.

sábado, 9 de abril de 2011

“I SEMINÁRIO MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA NA EDUCAÇÃO BÁSICA”.




A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Aperibé em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) realizou, na quarta-feira, 30 de março, das 8h às 16h, na sede da instituição, o “I SEMINÁRIO MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA NA EDUCAÇÃO BÁSICA”. Este projeto foi apresentado pela Fenapae (Federação Nacional das Apaes) com o objetivo de elaborar um documento final para que no encontro estadual, se possível, fazer um documento por estado, e apresentar assim, as peculiaridades regionais, servindo para negociação com autoridades em todos os níveis.


O seminário buscou levantar questões através de quatro eixos: Estrutura, Socialização, Aprendizagem e Satisfação, na visão dos pais e responsáveis, alunos, professores da inclusão e especialista (técnicos e educacionais), alguns temas demonstraram ser polêmicos.


O encontro contou com a presença da Secretária Municipal de Educação e Cultura Cássia Rosane Amim Pontes, que fez a abertura do evento que recepcionou os participantes e colocou a pasta dela à disposição da APAE-Aperibé, através de sua representante Regina das Graças T. R. Rodrigues. O seminário contou também com a presença das representantes do NAPES – Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado de Miracema, as professoras Rosemary de Paula, Cristina Oliveira e Patrícia Gonçalves, que falaram da necessidade da inclusão no processo educacional.


Compareceram também ao evento professores, especialistas, alunos do processo de inclusão e seus familiares. A ideia inicial seria apenas com participantes do município de Aperibé, mas teve alguns representantes dos municípios de Itaocara, Miracema e Cambuci que levantaram questões relevantes para um diagnóstico da qualidade do processo e identificação dos pontos a serem aperfeiçoados. Este seminário resultou em documento que será encaminhado à Federação do Estado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e assinado pela gestora e pelo Presidente da APAE – Aperibé. Um marco importante da Educação de nosso município.


Segundo a representante da APAE, Regina Rodrigues, esta é a realização de um desejo da instituição. “Este é um momento para reflexão de como as escolas recebem nossas crianças. Acreditamos estar dando um passo muito importante para a verdadeira inclusão dos Portadores de Necessidades Especiais. Vivemos em nosso município um grande avanço no que diz respeito a APAE, destacou.”


Para a organizadora do seminário, Arilene Gomes de Oliveira, este é um momento ímpar na história educacional de Aperibé. “Ousamos realizar este seminário que está sendo um marco importante na luta por uma igualdade social, educacional e humana. Hoje todos os envolvidos: família, aluno e profissionais tiveram voz e vez , sem medo de serem julgados. Esperamos estar presente no Seminário Estadual que acontecerá no mês de maio, representando Aperibé, um povo que luta sempre pelo seu ideal, frisou.”


De acordo com a secretária de Educação e Cultura de Aperibé, Cássia Rosane Amim Pontes, o seminário foi muito importante porque proporcionou aos participantes – professores, técnicos das áreas, pais e alunos – discutirem sobre a necessidade de uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente de ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas potencialidades e respeite a diversidade.


- Sabemos que a escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não somente para os que possuem algum déficit. Sendo assim, é preciso que a escola esteja aberta para a "escuta", favorecendo assim, as trocas para a construção do processo de inclusão escolar. E foi exatamente isso que aconteceu nesse seminário. - Declarou Cássia.

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