JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Fezes de pombos podem transmitir doenças respiratórias e toxoplasmose

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fezes de pombos podem transmitir doenças respiratórias e toxoplasmose




O pombo comum, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI.
     São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.
     Sua imagem está associada ao símbolo da paz, religião, e amor, o que a torna distante de ser considerada uma praga. No entanto, quando em grande número num determinado local, essas aves podem causar danos à saúde e ao ambiente.
As principais doenças são a criptococose (micose profunda que pode gerar inflamação no cérebro e meninges), histoplasmose e ornitose (infecções pulmonares causadas por fungos), toxoplasmose (infecção celular que ataca vários órgãos, ocasionada por protozoários), salmonela (infecção intestinal ocasionada por bactérias em alimentos contaminados), psitacose (dor de cabeça, febre alta e calafrios ocasionados por vírus) e dermatites.
Algumas dessas doenças, como a toxoplasmose, podem causar cegueira, aborto e até a morte.
Os piolhos dos pombos também transmitem doenças.
Os pombos podem causar outros problemas. Suas fezes são acidas e corroem metais, descolorem pedras, apodrecem madeira e danificam superfícies pintadas. Suas penas entopem calhas e ralos.
Na escola Judith Bustamante, no bairro 17, os pombos já fazem moradia nos telhados, o que preocupa os responsáveis dos alunos, que pedem providências da Secretaria de Educação, Saúde e a vigilância sanitária.

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