JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Fazenda quer fim de isenção tributária para carnes

Receita aumentaria em R$ 100 milhões ao ano

Como, em tempos de crise, toda gota é muita água, uma força-tarefa da Secretaria estadual de Fazenda e Planejamento procura ralos onde podem escorrer receitas. Reunidos numa sala de dez metros quadrados na Avenida Presidente Vargas, no Centro, técnicos da pasta têm a missão de detectar possíveis fontes de arrecadação perdidas. E o primeiro vilão já foi encontrado: o filé mignon tem isenção fiscal no Rio, sob a justificativa de que, pelas leis estaduais, é item da cesta básica do cidadão fluminense. Só esqueceram que, com o preço do quilo de R$ 40 a R$ 60 nos açougues e supermercados, faz tempo que o produto não é comum na mesa da maior parte da população. Só com a isenção do filé mignon, os cofres públicos perdem cerca de R$ 100 milhões por ano. A longa anistia de 15 anos representa uma perda acumulada de R$ 1,5 bilhão.


Aqui e ali, o grupo já identificou distorções que, se corrigidas, poderão gerar R$ 1 bilhão a mais somente este ano. Coordenador dos “caçadores de arrecadação”, o ex-secretário estadual da Receita Antônio Francisco Neto, explica que, no caso da carne, uma simples mudança na lei poderia resolver o problema. Desde a década de 1990, itens da cesta básica têm isenção ou redução de ICMS. A isenção é total, por exemplo, se os produtos são vendidos em estabelecimentos varejistas, como forma de desonerar o consumo de itens essenciais à mesa dos consumidores. O problema é que a Lei 4.892, de 2006, define os itens da cesta básica, mas não faz diferença entre os cortes de carne. Por isso, além do filé mignon, estão isentos alcatra, picanha e baby beef.

— Os mais pobres, de modo geral, lamentavelmente não têm condições de comprar o filé mignon ou outras carnes nobres. Não tenho dúvida de que o consumidor não ganha nada com essa isenção. Mas o estado deixa de arrecadar, por ano, R$ 100 milhões só com a carne. A mesma lei inclui na cesta básica os pescados, mas, neste caso, lista exceções, como bacalhau e crustáceos. O que vamos sugerir é que seja feito o mesmo com a carne bovina, especificando os cortes — afirma Neto.

O Executivo deve enviar à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) uma proposta de modificação na lei da cesta básica logo após uma definição sobre o plano de venda da Cedae, que mobiliza a pauta da Casa.
No entanto, a Associação de Supermercadistas do Rio (Asserj) já faz críticas à medida. Fábio Queiroz, presidente da entidade, adianta que os preços poderão subir 20%. Para ele, será mais um golpe contra o consumo em meio à crise.

— Desacelera a produção, com os frigoríficos já com capacidade ociosa, e reduz nossas vendas. É tudo que não precisamos neste momento. Com o orçamento do consumidor apertado, nossa estratégia tem sido aumentar as promoções. Em média, temos mantido os preços das carnes de primeira num valor equivalente ao de dois anos atrás. Retirando os incentivos, não tenho dúvidas que o aumento será repassado ao consumidor — diz Queiroz.

Não será a única mudança proposta pelos “caçadores de arrecadação”. Na sala da Presidente Vargas, são oito pesos-pesados da secretaria, entre colaboradores externos e auditores fiscais da ativa e aposentados, que se debruçam diariamente sobre os buracos das receitas. Além disso, são analisadas sugestões de auditores fiscais do estado e do sindicato da categoria, o Sinfrerj. Até agora, há 200 pontos em análise.

HERANÇA DE IMÓVEIS: OUTRA FONTE DE RECURSOS

Uma das propostas, que também dependerá de aprovação da Alerj, é a revisão do limite do valor dos imóveis isentos do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e por Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITD), pago pelos herdeiros dos bens. Hoje, no Rio, o teto para o benefício é de 100 mil Ufirs-RJ, valor equivalente a R$ 320 mil. A ideia é reduzi-lo para 30 mil Ufirs-RJ, ou cerca de R$ 96 mil. Com a modificação, a receita com o tributo teria um crescimento de R$ 138 milhões ao ano. Ainda sobre o imposto, o grupo constatou que, atualmente, há cerca de 7.300 guias de ITD não pagas no estado. Os contribuintes estão sendo notificados sobre a necessidade de quitação dos débitos e informados das penalidades legais para a inadimplência.

Outro alvo é a sonegação de ICMS no Mercado Livre de Energia (MLE), que, desde 1995, permite a consumidores — excluindo os residenciais — e geradores de energia elétrica a possibilidade de negociá-la em contratos de fornecimento acima de 500kW. Mesmo com mais empresas participando desse mercado, como shoppings, em estados como Santa Catarina e São Paulo apenas as grandes distribuidoras são responsáveis pelo recolhimento de todo o ICMS. A proposta é que o mesmo valha para o Rio como forma de ter mais controle sobre essa receita. Atualmente, cerca de 500 empresas, que declaram consumir energia nessa modalidade, proporcionam para o estado uma arrecadação anual de R$ 336 milhões em ICMS. Ao intensificar a fiscalização, a expectativa é obter mais R$ 168 milhões ao ano.
— Estamos em entendimento com Santa Catarina para adquirir um software, já usado pelo estado, que vai nos permitir aprimorar a cobrança. Seria uma receita nova para o Rio de Janeiro, já que, atualmente, não temos um controle efetivo sobre esse mercado — diz Antônio Francisco Neto.

Somente as mudanças relativas às carnes de primeira, ao ITD e ao mercado livre de energia renderiam, juntas, R$ 406 milhões. Outras medidas com menor impacto financeiro, no entanto, devem irrigar a arrecadação. Uma delas vai atingir o querosene de avião que não tem o cálculo atualizado desde 2002, ficando como mais um canal de vazamento de recursos. Com o combustível, a força-tarefa espera obter mais R$ 20 milhões anuais para os cofres públicos.

Já o Sinfrerj enviou uma lista de 22 propostas. Apenas uma delas, a de centralizar na Subsecretaria de Receita as competências ligadas à fiscalização dos royalties e participações especiais, pode ter impacto positivo de R$ 500 milhões ao ano.

— Fala-se muito em controle das receitas tributárias. Mas o estado carece, principalmente, de investir mais no controle das receitas não tributárias, como é caso da medida que propusemos em relação aos royalties — diz Ricardo Brand, diretor jurídico do sindicato.


MPRJ pede cancelamento da licença de três distribuidoras

Ações contra Petrobras, Ipiranga e Raízen são por adulteração do etanol em postos do estado; advogados acreditam que TAC e multa são as alternativas


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital, ingressou com ações civis públicas (ACPs) contra três distribuidoras de combustíveis: BR Distribuidora, Ipiranga e Raízen (postos de bandeira Shell). O MP fluminense pede o cancelamento da inscrição Estaduais empresas e a nulidade dos incentivos e benefícios fiscais concedidos.

Em novembro do ano passado, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) identificou a presença de metanol no álcool vendido em postos das marcas na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Em posterior inspeção nos tanques das distribuidoras, os agentes encontraram 16 milhões de litros de combustível adulterado. Esta foi a maior apreensão da história da agência reguladora do setor de petróleo e biocombustíveis.
No documento, o MP alerta que a comercialização do metanol é proibido no Brasil. De acordo com o promotor de Justiça Alberto Flores Camargo, responsável pelas ações, o produto, também conhecido como álcool metílico ou carbinol, é altamente tóxico. A simples inalação pode causar cegueira e a ingestão de apenas 20 mililitros é suficiente para provocar a morte instantânea.

“Conforme o exposto, pode-se dizer que a referida adulteração não feriu apenas a legislação da ANP ou a legislação tributária, mas colocou também em risco a saúde pública de todo o Estado do Rio de Janeiro. Isso porque a legislação da ANP busca a manutenção da qualidade dos combustíveis e a adição de metanol possibilitou que fossem sonegados alguns milhões de reais nesta operação”, escreveu o promotor.

Além dos riscos à saúde pública e à economia regional, as ações também baseiam-se na “situação falimentar” do Estado do Rio de Janeiro. Diante do quadro de desequilíbrio financeiro, o MPRJ pede a declaração de nulidade dos incentivos e benefícios fiscais das empresas, mesmo que concedidos com prévia avaliação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Estado do Rio também é réu no processo.
Fonte: Campos24hs

ATENÇÃO: Servidores que ainda não receberam o salário de janeiro têm consignados descontados

A situação do servidor publico estadual é considerada adversa e, por isso, é possível mitigar as cláusulas dos empréstimos.



Entenda mais clicando aqui: http://globoplay.globo.com/v/5657057/



Servidor do Estado Atenção : Estado é obrigado a fazer o repasse do duodécimo ao Legislativo e ao Judiciário.

Governo faz os cálculos para saber quando começará a pagar o restante dos servidores. O problema é que, na próxima semana, Estado é obrigado a fazer o repasse do duodécimo ao Legislativo e ao Judiciário.


Governo terá que transferir, até a próxima semana, R$ 455 milhões de duodécimo (parcela do Orçamento destinada aos Poderes), para que o Judiciário e o Legislativo quitem suas folhas de fevereiro.

Ontem, o governo pagou os salários de janeiro a todos os servidores da Segurança, além dos ativos da Educação. Foram gastos R$ 920 milhões. Pouco mais de 50% dos servidores do Executivo já receberam os vencimentos de janeiro.

Por: Nelson Lima Neto

ESF promove na próxima semana evento sobre DSTs em Pádua

Com a chegada do carnaval, cresce a preocupação em relação às doenças sexualmente transmissíveis

A Estratégia Saúde da Família (ESF) com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde estará realizando no próximo dia 22 de fevereiro, das 8h às 12h, na Praça Visconde Figueira, um evento sobre Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis.


   O objetivo é realizar a educação continuada de jovens e adultos, prevenindo os agravos no período do Carnaval.

   Serão distribuídos informativos e preservativos masculinos e femininos, além da presença de enfermeiros e agentes de saúde que prestarão esclarecimentos sobre tais doenças.

Por Mauro Teixeira

Centro de referência de imagem da Secretaria de saúde fecha as portas. Funcionários foram demitidos

Com serviços paralisados desde o fim de janeiro por causa da falta de pagamento de salários dos funcionários, o Rio Imagem, centro estadual de diagnóstico do estado, localizado no Centro do Rio, pode ter fechado as portas de vez. Nesta terça-feira, todos os funcionários terceirizados da central de marcação de exames foram demitidos. Na semana passada, eles fizeram uma manifestação contra o atraso de dois meses no pagamento dos salários, vale-transporte e alimentação. Sem receber remuneração desde dezembro do ano passado, o grupo decidiu paralisar as atividades do maior centro público de exames do estado por uma semana até que a empresa Prol, que presta serviço ao estado, ou a Secretaria de Saúde informasse um calendário de pagamentos.



De acordo com funcionários da empresa, além do atraso nos pagamentos de salários e dos benefícios, as condições de trabalho no Rio Imagem estavam precárias. Não havia insumos básicos para exames, faltava papel higiênico e até material para confeccionar os resultados dos exames realizados. Em média, eram realizados 20 mil exames por mês no Rio Imagem.

Em nota, a Prol confirmou que, nesta terça-feira, o aviso prévio dos funcionários que atuam no Centro de Diagnóstico por Imagem (Rio Imagem) está sendo entregue. “Além de não existir um contrato firmado desde novembro, a empresa não recebeu da Secretaria estadual de Saúde (SES) os valores referentes à operação dos meses de novembro, dezembro e janeiro. Mesmo assim, a Prol efetuou o pagamento dos funcionários até novembro, além dos valores referentes ao décimo terceiro.” A Prol não informou quantos funcionários foram dispensados.

Segundo o consórcio, o débito da Secretaria Estadual de Saúde com a empresa já soma R$ 6.164.676,67.

Inaugurado em novembro de 2011, o Rio Imagem tinha capacidade para realizar 800 exames por dia, 22 mil por mês, entre ressonância magnética, mamografia, tomografia, Raios X, ultrassonografia e ecocardiografias. Na época, o governo do Estado investiu R$ 33,5 milhões no novo centro de diagnóstico por imagem (R$ 25,5 na construção da unidade e R$ 8 milhões na compra de equipamentos). A obra foi realizada pela Empresa de Obras Públicas (Emop) numa área de 10 mil m2.

CONTRATO VENCIDO DESDE O ANO PASSADO

O contrato da Prol com a secretaria estadual de Saúde venceu no fim do ano passado. No dia 31 de outubro, a empresa informa que enviou um documento para a secretaria demonstrando interesse em prorrogar os serviços prestados em um ano.

Em nota, na semana passada o consórcio disse que "oficiou o interesse de continuidade a SES, enviando relatórios que comprovavam o desempenho operacional com o batimento das metas de produtividade em todos os anos e a aprovação popular de mais de 80% da população da qualidade dos serviços prestados. O ofício ainda colocava a intenção de manter os valores atuais praticados, o que traria economia a SES nesse momento de crise. Desde então aguardamos o retorno da SES mas ele não aconteceu".

Ainda de acordo com a empresa, "mesmo sem contrato, o Consórcio continuou prestando os serviços por se tratar de serviço essencial para a população. Infelizmente, após 87 dias, a falta da formalização contratual e consequentemente do pagamento trouxe grande insegurança aos funcionários e tornou inviável a continuidade da operação, o que resultou na paralisação dos funcionários (...)".

A Secretaria estadual de Saúde informou que "está em curso um processo licitatório para contratação de uma nova empresa para a gestão do Rio Imagem" e adiantou que "o contrato com a Prol não será renovado". A pasta disse ainda que "efetuou pagamento à empresa nos últimos dias, e agora, cabe à empresa fazer o pagamento aos seus funcionários". A secretaria afirmou que o serviço não foi retomado após os depósitos e que, por isso, "vai notificar judicialmente e intervir para que o serviço seja retomado".

Pezão pode sofrer impeachment por não cumprir gasto mínimo com saúde

Situação do governador se complicará se o Tribunal de Contas do Estado reprovar as contas de 2016



O governador Luiz Fernando Pezão pode sofrer processo de impeachment por não cumprir o investimento mínimo em saúde pública determinado pela Constituição. Segundo parlamentares, isso pode ser interpretado como crime de responsabilidade e abrir caminho para tirar Pezão do Palácio Guanabara. 
O documento traz dados preocupantes, como as despesas aplicadas na Saúde. O governo não atingiu o índice mínimo de gastos nessa área: o percentual de aplicação em ações e serviços foi de 10,35% sobre impostos e transferências legais, e o mínimo previsto pela Constituição é 12%.  
A situação se complicará, de fato, se o Tribunal de Contas do Estado (TCE) reprovar as contas de 2016. Vale lembrar que o relatório publicado nesta quarta-feira é um balanço orçamentário resumido. Já o documento que será enviado ao TCE até o dia 2 de abril trará mais detalhes sobre a situação fiscal do Estado.
O presidente da Comissão de Tributação da Alerj, deputado Luiz Paulo (PSDB), ressalta que a lei do estado de calamidade financeira não isenta o Executivo a cumprir as regras constitucionais. 
"Ao descumprir um preceito constitucional, pode-se cogitar que o estado está cometendo um crime de responsabilidade", disse Luiz Paulo. Apesar disso, o parlamentar afirmou que vai esperar o parecer do TCE e a reação do Parlamento.
Líder do Psol na Alerj, o deputado Marcelo Freixo diz que "além de o governo ter cometido crime de responsabilidade, cometeu um crime social". "Não investir o mínimo na saúde significa que as pessoas morrem. Este é um governo que chega ao fim da pior maneira. Não há condições de ele continuar", declarou.
Freixo lembrou que já pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a anulação da eleição do governador. "Houve recurso do governo ao TSE. E a outra possibilidade é o impeachment. Um governo não pode sofrer impeachment por ser ruim, Mas o caso deste governo é de crime de responsabilidade, não é só porque ele é ruim", afirmou o parlamentar.
Para Eliomar Coelho (Psol), o relatório revela uma má gestão que considera "criminosa". "É mais uma prova da irresponsabilidade criminosa de um governo que não tem mais condições de continuar". Nesta quinta-feira, a bancada do Psol se reunirá para avaliar se apresentará o pedido à presidência da Alerj.
O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) disse que não analisará nenhum pedido de impeachment antes de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) avaliar. se houve crime de responsabilidade. Segundo Picciani, o parecer do TCE terá que passar pela Comissão de Orçamento da Casa, o que leva tempo.
Estouro de gastos com pessoal
Conforme a Coluna do Servidor informou em janeiro, o balanço apresenta o estouro de gastos com pessoal do Executivo: 61,63% sobre a receita corrente líquida (RCL). E o teto previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 49%. De acordo com a LRF, há prazo de oito meses para o enquadramento.
Vale lembrar que a lei de calamidade prevê a excepcionalidade ao Estado do Rio neste caso referente à LRF. Mas, na soma de todos os poderes, também houve estouro de gastos com pessoal: 72,31% da RCL, e o teto é de 60%.
O estado também ultrapassou — e muito — sua capacidade de endividamento (como o relatório publicado em agosto já havia informado) alcançando 232,06% da RCL, enquanto o teto é de 200%.
Governo aponta queda da receita e afasta demissão de servidor
Segundo o governo, o resultado não se deve apenas ao aumento de gastos com pessoal, mas também à queda de 9,8% na arrecadação em 2016. A receita corrente líquida caiu de R$ 51,2 bilhões em 2015, para R$ 46,2 bilhões em 2016. A situação foi agravada pela queda brutal na arrecadação de ICMS e royalties e participações especiais do petróleo.
O Estado lembrou que, em junho de 2016, decretou Estado de Calamidade Pública no âmbito da administração financeira, o que foi reconhecido pela Assembleia Legislativa através da Lei 7.483/16. Diz ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê em seu Artigo 65 a suspensão da contagem dos prazos e disposições estabelecidas para o Poder que ultrapassar os limites definidos para a despesa de pessoal no caso de tal estado de calamidade.
"Contudo, a suspensão não exime o governo estadual de praticar as medidas necessárias para que não haja aumento na folha. O governo buscou ao longo do ano de 2016 reduzir as despesas de pessoal e custeio, tanto através de medidas de contenção de gastos imediatas, como através de proposição de leis com efeitos estruturantes para o médio e longo prazos", dizia outro trecho da nota.
Revelou que a reestruturação administrativa do governo estadual, "que inclui a redução de despesas, prossegue em curso, sendo que novas medidas serão anunciadas em breve", e que é "importante salientar que o conjunto de medidas definido no Termo de Compromisso assinado com o Governo Federal resultará em redução das despesas com pessoal no Estado".

O estado também proibiu, em decreto de outubro, o provimento de cargos em comissão e designação para funções de confiança vagos, assim como a transformação de cargos em comissão. Além disso, no texto, impediu a concessão de vantagens, aumentos e reajustes - salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual também estão vedados.

De acordo com o governo, não há iniciativa em curso para demissão de servidores. Ressaltou ainda que o conjunto de medidas incluído no Termo de Compromisso é garantir o ajuste fiscal sem a demissão dos servidores, "essenciais para que o governo cumpra o objetivo de prestação de serviços aos cidadãos fluminenses".
Fonte: O DIA

Nascidos em março e abril recebem benefício do PIS nesta quinta

Os trabalhadores nascidos nos meses de março e abril, que recebem até dois salários mínimos, poderão sacar o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) a partir de hoje (16). A retirada poderá ser feita nas agências da Caixa Econômica Federal, nos caixas eletrônicos por meio do Cartão do Cidadão, nas casas lotéricas e nos correspondentes bancários.

O banco também pagará os rendimentos das cotas do PIS para os trabalhadores cadastrados no programa antes de 4 de outubro de 1988. Nesse caso, os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.

Quem é correntista da Caixa teve o dinheiro depositado na última terça-feira (14) na conta-corrente. Para saber se tem direito a receber o benefício, de até um salário mínimo, o trabalhador pode consultar o site do banco ou ligar no 0800 726 0207, opção 1.

O abono é pago ao trabalhador com pelo menos cinco anos de cadastro no PIS/Pasep, que recebeu uma média mensal de dois salários mínimos e trabalhou pelo menos 30 dias no ano de 2015. Os dados do trabalhador precisam ter sido informados corretamente pela empresa ao Ministério do Trabalho, na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do ano-base 2015.

Pelas novas regras estabelecidas pelo governo federal, o valor do benefício agora é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Quem trabalhou um mês em 2015 receberá um doze avos do salário mínimo. Quem trabalhou dois meses receberá dois doze avos e assim por diante. Só receberá o valor total quem tiver trabalhado todo o ano de 2015.
Edição: Graça Adjuto

STJ mantém indisponibilidade de bens de Pezão

O ministro Sergio Kukina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não aceitou o pedido de desbloqueio de bens feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Os bens do governador foram bloqueados pela 1ª Vara Federal de Barra do Piraí, no sul do estado.


Antes da decisão do STJ, o bloqueio já tinha sido mantido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), em ação de improbidade administrativa.

A ação apura supostos atos de improbidade praticados pelo governador quando ele ocupava o cargo de prefeito de Piraí, entre 1997 e 2001.
Edição: Lidia Neves

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Redução dos valores para chamadas locais chegam à 19,25% a partir do dia 25 deste mês


As tarifas das ligações locais e interurbanas feitas de telefones fixos para móveis ficarão mais baratas a partir do dia 25 deste mês. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os valores das chamadas locais terão redução de 16,49% a 19,25%. Já para as ligações interurbanas, a queda será de 7,05% a 12,01%.

   A queda no custo das ligações se deve à redução dos valores de interconexão, montante cobrado de uma empresa pelo uso da rede de outra para a realização de ligações. Desde 2014, a tarifa de interconexão vem caindo e novas reduções devem acontecer até 2019, segundo previsão da Anatel.

   Por determinação da agência, ao mesmo tempo em que a tarifa é reduzida, as empresas de telecomunicações do país devem aumentar os investimentos na ampliação das redes de dados, na qualidade de serviços e no atendimento aos consumidores.

Fonte: Agência Brasil

200 trouxinhas de maconha e mais de 100 pinos de cocaína em Pádua

Dois suspeitos, que tentaram correr, foram detidos 



Agentes da Polícia Militar apreenderam na tarde desta terça-feira (14) cerca de 230 trouxinhas de maconha e 106 pinos de cocaína em posse de dois suspeitos, no bairro Cidade Nova, em Santo Antônio de Pádua.



   Os agentes seguiam em patrulhamento e flagraram os suspeitos debaixo de uma árvore, próximo a quadra poliesportiva do bairro. Ao perceberem a chegada da Polícia, os rapazes correram, mas foram encontrados em seguida na parte alta do bairro.

   No local onde eles estavam, os PMs encontraram várias trouxinha de maconha, totalizando 230, e outros 106 pinos de cocaína. Os entorpecentes estavam sendo divididos pelos suspeitos.

   Além dos rapazes, de 17 anos, um homem de foram conduzidos para a 136ª Delegacia Legal de Santo Antônio de Pádua. A Polícia Civil autuou os adolescentes por fato análogo ao tráfico de drogas. Ambos ficarão à disposição da Promotoria de Justiça do Ministério Público. Já o homem, que não teve a identidade divulgada, foi transferido para a Casa de Custódia de Itaperuna.


Intervenção federal no estado tem sido discutida por deputados estaduais de oposição, da base do governo e até mesmo por parlamentares do PMDB, partido do governador Pezão

A possibilidade de intervenção federal no estado tem sido discutida por deputados estaduais de oposição, da base do governo e até mesmo por parlamentares do PMDB, partido do governador Pezão. Citam o artigo 34 da Constituição que diz que a medida deve ser adotada em caso de “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” e “reorganizar as finanças da federação”.

“Insustentável”
Os entusiastas alegam que, diante da negativa do Supremo Tribunal Federal de antecipar os empréstimos, a situação do estado ficará insustentável. Com a intervenção, um representante do governo federal assumiria o estado por cerca de dois meses e, então, convocaria eleições diretas para um mandato tampão.

Fator Jonas Lopes
A delação do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Jonas Lopes também é aguardada na Assembleia Legislativa. “Caso a denúncia comprometa o (presidente da Casa, Jorge) Picciani, o estado perde a sua maior e única liderança. Graças a ele o Pezão conseguiu recompor a base na Alerj”, diz um deputado.

Bloco do eu sozinho
Advogado de Jonas Lopes, Nélio Machado não trabalha com delações premiadas. O que se diz é que, também advogado, o próprio Lopes tem negociado os termos de sua delação com a Justiça.

Fora do radar
Um aliado próximo de Michel Temer diz que, hoje, o presidente não cogita a intervenção.

Futuro ministro
Temer deve nomear Carlos Velloso para o Ministério da Justiça nos próximos dias. O fato de ser ex-ministro do STF pesa a favor de Velloso — Temer quer alguém com interlocução com a corte.

Crivella viaja 
O prefeito Marcelo Crivella arruma as malas. Viajará na próxima quarta-feira, dia 22, para a África do Sul, onde ficará durante o Carnaval.

Câmara prestigiada
A ida de Crivella hoje à abertura do ano legislativo na Câmara Municipal agrada, é claro, aos vereadores. Parlamentares lembram que Eduardo Paes não costumava ir à cerimônia. Parte da base, no entanto, tem demonstrado irritação com o prefeito por pleitos não atendidos.

Espera que mata
Ocorre hoje a primeira audiência do processo criminal em que quatro médicos respondem pela morte de Ana Carolina Cassino. Em 2014, aos 23 anos, ela não resistiu após esperar 28 horas por uma cirurgia no apêndice, na Unimed-Barra. A ação é movida pelo noivo, Leandro Farias.

Servidor do Estado atenção ! Salário de janeiro para demais servidores do estado do Rio deve ser pago após o carnaval

Pelo que apontam as contas do Tesouro estadual, os servidores que não receberam seus salários de janeiro de forma integral até ontem, 10º dia útil do mês, terão que esperar até depois do carnaval para ter o depósito total de seus vencimentos. De acordo com fontes do governo, a situação, hoje, é de absoluto esforço para pagar alguma parcela aos mais de 210 mil funcionários que ainda aguardam o pagamento. A intenção, segundo os mais otimistas, é depositar, ainda na próxima semana, um determinado valor. O restante seria pago somente após o carnaval, já em março. Esse cenário, porém, não é dos mais prováveis. Os realistas apostam que nada será creditado até o mês que vem.


— É improvável que os que não tiveram seus salários pagos recebam algo na próxima semana. O governo do estado já raspou a conta para pagar a Segurança — disse uma fonte do alto escalão.
Para piorar a situação, o governo terá que transferir, até a próxima semana, R$ 455 milhões de duodécimo (parcela do Orçamento destinada aos Poderes), para que o Judiciário e o Legislativo quitem suas folhas de fevereiro.

Ontem, o governo pagou os salários de janeiro a todos os servidores da Segurança, além dos ativos da Educação. Foram gastos R$ 920 milhões. Pouco mais de 50% dos servidores do Executivo já receberam os vencimentos de janeiro.

Por: Nelson Lima Neto / Jornal Extra.

Saiba como consultar o saldo de contas inativas do FGTS


O governo divulgou o calendário de saque das contas inativas do FGTS. A ordem segue a data de nascimento. O economista Samy Dana dá detalhes sobre quem tem direito ao benefício.




As contas inativas do FGTS são aquelas de trabalhadores que pediram demissão e não puderam sacar o dinheiro. O acesso a esse recurso só poderá ser feito pela pessoa que deixou o emprego até 31 de dezembro de 2015.

O calendário é o seguinte:

- saque em março para trabalhadores que nasceram em janeiro e fevereiro

- saque em abril para trabalhadores que nasceram em março, abril e maio

- saque em maio para trabalhadores que nasceram em junho, julho e agosto

- saque em junho para trabalhadores que nasceram em setembro, outubro e novembro

- saque em julho para trabalhadores que nasceram em dezembro


No ano passado, o governo tomou a decisão de liberar o dinheiro retido nas contas inativas do FGTS para tentar estimular a economia. A expectativa é que 31 milhões de pessoas tenham direito ao saque, o que pode resultar em uma movimentação de cerca de R$ 41 bilhões. O anúncio oficial das datas do calendário deve ser feito nesta terça-feira (14) pela Caixa Econômica Federal.

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Obras do heliporto do 36º BPM a todo vapor

 O comandante do 6° Comando de Policiamento de Área (CPA) Coronel Baracho, o comandante do 36º Batalhão de Polícia Militar, Tenente coronel Ibiapina, e o prefeito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal, visitaram na manhã desta terça-feira (14) as obras de terraplanagem do futuro heliporto do batalhão.
Secretário de Obras, Alexandre Brasil, prefeito Josias e os comandantes da PM visitam obras do futuro heliporto

   O heliporto será construído em um terreno atrás do batalhão, no bairro Arraialzinho. Segundo a PM, depois de concluído, o heliporto terá capacidade de operar pousos e decolagens de até três aeronaves simultaneamente para ações emergenciais de pronta resposta, bem como para receber autoridades.

   Por enquanto, o local está passando por terraplenagem e em breve receberá gramado e a devida sinalização.