JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

sexta-feira, 27 de março de 2015

Avião com 150 pessoas cai na França: Acidente ou crime?

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Airbus A320 ia de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha.
Avião caiu nos Alpes e não há sobreviventes, afirma o governo francês.




Um avião Airbus da companhia Germanwings, empresa da Lufthansa, caiu no sul da França nesta terça-feira (24). A aeronave ia de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha, segundo autoridades aéreas. O voo 4U9525 viajava com 150 pessoas a bordo – 144 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes.
O QUE SE SABE ATÉ AGORA:
– Um avião Airbus A320, da companhia Germanwings, caiu na manhã desta terça-feira (24), no sul da França;
– O voo 4U9525 fazia a rota Barcelona, na Espanha, a Düsseldorf, na Alemanha;
– O avião decolou com meia hora de atraso, mas a companhia ainda não sabe informar o motivo;
– A aeronave levava 144 passageiros, 2 pilotos e 4 tripulantes;
– Não há sobreviventes, disse o governo francês;
– A aeronave descolou às 9h55 locais (5h55 de Brasília);
– Segundo a empresa, a queda durou oito minutos;
– Destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude;
– Segundo o ministro do Interior francês, uma caixa-preta do avião foi encontrada;
– A Direção Geral de Aviação Civil da França negou que um pedido de socorro teria sido emitido pelo avião antes da queda;
– A aeronave passou por manutenção de rotina um dia antes do acidente;
– Ainda não se sabe o que causou o desastre.
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Logo após a notícia do acidente, o Ministério do Interior francês informou que destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude, segundo a agência Associated Press.
Um helicóptero que pousou no local constatou que não havia sobreviventes, disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, segundo a agência France Presse.
Pouco antes da confirmação, o presidente francês, François Hollande, já havia comentado que eram poucas as chances de ter sobreviventes.
“Havia 148 pessoas a bordo [número posteriormente confirmado para 150] e as condições do acidente, que ainda precisam ser determinadas com precisão, sugerem que não haveria sobreviventes”, disse Hollande.
Em seu perfil do Twitter, o presidente da França expressou "solidariedade às famílias das vítimas" e disse que a queda do avião é uma "tragédia".
Atraso
O voo decolou de Barcelona com 30 minutos de atraso. Questionada sobre o motivo, a vice-presidente da Lufthansa, Heike Birlenbach, disse ainda não ter informação a respeito.
A Germawings afirmou que o piloto voava pela empresa havia dez anos e que o avião foi verificado por técnicos, em uma manutenção de rotina, um dia antes do voo.
O ministro de Interior francês, Bernard Cazeneuve, confirmou ao jornal "Le Figaro" que uma das caixas-pretas do avião foi encontrada. Esse instrumento registra as informações do voo e pode dar indicações sobre a causa do acidente.
"A caixa-preta estará sujeita a uso imediato nas próximas horas para permitir que a investigação se mova rapidamente", disse Cazeneuve. "Foram tomadas medidas para garantir a segurança na zona de queda para a investigação a ser realizada nas melhores condições”.
Buscas
Segundo o ministro do Interior francês, 300 bombeiros, 300 policiais, dez helicópteros militares e aviões participam das buscas pelos destroços e vítimas.

A investigação e as buscas serão retomadas entre 5h30 e 6h desta quarta (25), e a Germanwings disse que até lá não divulgará novas informações sobre o acidente.
Cinco policiais vão passar a noite no local do acidente. Na quarta, 10 médicos forenses e representantes de três associações de ajuda às vítimas estarão no local. Peritos de Paris também estão a caminho para fazer a identificação dos corpos.
Pelo que se sabe até agora, estariam entre as vítimas 67 alemães, 45 espanhóis, dois marroquinos, dois colombianos, dois australianos, uma holandesa, um belga e um número não confirmado de turcos. Não haveria franceses. Ainda não foi divulgada a lista dos passageiros que embarcaram.

Vítimas
Mesmo sem a lista, já foram identificadasalgumas pessoas que estariam no avião.
O diretor da escola Joseph-Koenig, que fica na cidade alemã de Haltern am See, confirmou que 16 estudantes e dois professores da instituição estavam a bordo da aeronave que caiu.
“Nesta manhã, os nossos alunos voltavam de Barcelona depois de um intercâmbio com estudantes espanhóis", disse.
A Ópera de Düsseldorf anunciou que o baixo-barítono Oleg Bryjak é uma das vítimas do acidente, de acordo com a agência Associated Press.
No Twitter, o teatro Liceu de Barcelona lamentou a morte de Bryjak e de Maria Radner, também cantora lírica, que se apresentaram no local. Segundo o jornal espanhol "El Mundo", Maria estaria com o marido e o filho bebê.
Além do filho de Maria, estava no avião mais uma criança de colo, acompanhada da mãe espanhola. Outra vítima espanhola é Ariadna Falguera, mulher do chefe de gabinete do presidente do partido catalão ERC, Oriol Junqueras. O partido divulgou no Twitter: "Entre os passageiros do voo Bcn-Düsseldorf estava Ariadna, companheira do ERC. Todo o nosso carinho e solidariedade à família e aos amigos".
De acordo com o governo brasileiro, até o momento não há informações da presença de nenhum brasileiro no avião. O Itamaraty diz que o consulado brasileiro em Barcelona  está checando a lista de passageiros com as autoridades europeias.
As famílias das vítimas estão sendo recebidas nos aeroportos de Barcelona e Dürsseldorf.

Sinal de alerta
A Germanwings disse que a queda do avião durou oito minutos. A Direção Geral de Aviação Civil da França negou uma informação divulgada no início da manhã, de que o avião teria emitido um sinal de emergência.


Segundo o órgão, foi o controle de tráfego aéreo que decidiu emitir o sinal porque perdeu o contato com a tripulação e o avião.
"A aeronave não emitiu um sinal de emergência, mas foi uma combinação da perda do contato de rádio e a variação da altura do avião que levou o controlador a implementar a fase de emergência", disse o porta-voz da autoridade francesa.
O Secretário de Estado dos Transportes francês, Alain Vidal, havia divulgado a informação de que “houve um pedido de socorro registrado às 10h47. Esse sinal de socorro mostrou que a aeronave estava a 5 mil pés, em uma situação anormal”. Vidal havia dito que o acidente ocorreu pouco após este sinal.
Ao "Le Figaro", ele falou que o avião caiu nas montanhas de Estrop, uma área coberta de neve e inacessível por terra. Segundo ele, as condições meteorológicas não eram particularmente ruins no momento do acidente.

Luto
O presidente da França expressou apoio à chanceler alemã, Angela Merkel, em uma ligação telefônica depois da notícia da queda do avião, informou o palácio do Eliseu. Merkel disse, em pronunciamento, que Alemanha, Espanha e França estão em luto profundo pelas vítimas do acidente. 
A chanceler disse ainda que os três países vão trabalhar em conjunto para descobrir as causas do desastre e que irá ao local do acidente nesta quarta. Irão com ela Hollande e o presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy.
A vice-presidente de governo da Espanha, Soraya Sáenz de Santamaría, disse que o país decretou luto oficial de três dias a partir da meia-noite e que os órgãos públicos farão um minuto de silêncio pelas vítimas do acidente ao meio-dia desta quarta.
O Papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também prestaram suas condolências às famílias dos mortos no acidente. A Germanwings mudou a cor do logo de seu perfil no Twitter para preto, em uma demonstração de luto.
Carsten Spohr, presidente da Lufthansa, postou uma mensagem em seu perfil do Twitter, dizendo: "Não sabemos ainda o que aconteceu com o voo 4U9525. Meus profundos sentimentos para os familiares e amigos de nossos passageiros e tripulantes. Se nossos medos forem confirmados, será um dia obscuro para a Lufthansa. Esperamos encontrar sobreviventes."
A queda
Segundo o jornal francês "Le Monde", a aeronave desapareceu dos radares por volta das 10h53 locais. Segundo o site que monitora o sistema aéreo Flightradar, o avião decolou 9h55 de Barcelona, horário local (5h55 de Brasília).
De acordo com o site da Airbus, a capacidade máxima da aeronave é de 180 passageiros. A empresa disse em sua página no Facebook que está ciente dos relatos da queda de um avião fabricado pela companhia e informou que todos os seus esforços foram direcionados para avaliar a situação. Segundo o “Le Figaro”, o Airbus A320 que caiu estava em uso havia 24 anos.
O maior sindicato de controladores aéreos da França, o SNCTA, anunciou a suspensão de sua convocação de greve para os dias 25, 26 e 27 de março.
“Nessas circunstâncias dramáticas e considerando a emoção que esse acidente levanta, especialmente entre os controladores aéreos, o sindicato decidiu suspender o seu aviso de greve”, informou em seu site.
A Germanwings precisou cancelar 30 voos nesta terça porque funcionários se recusaram a trabalhar alegando questões emocionais diante da tragédia.



















A Súbita Força de Eduardo Cunha (Veja): "O poderoso Cunha"

Ao impor uma sequência de derrotas e constrangimentos à presidente Dilma - incluindo a demissão de um ministro -, Eduardo Cunha emerge como o político mais poderoso do país. Reportagem da revista Veja mostra como o pragmático presidente da Câmara dos Deputados logrou ascender em Brasília: capacidade de trabalho, disciplina e conhecimento das regras do jogo.












O recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados emerge como uma força surpreendente, capaz de demitir ministro e imprimir derrotas acachapantes ao Planalto. Até onde ele quer chegar?












Ao anunciar no plenário da Câmara, impávido por trás dos óculos, que o ministro da Educação acabava de ser demitido, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, dirimiu qualquer dúvida sobre a relação existente entre o poder e o vácuo. Como na natureza, o primeiro abomina o segundo. Sendo assim, ao enfraquecimento do Poder Executivo, materializado na reprovação recorde da presidente Dilma Rousseff, sobreveio o imediato fortalecimento do Legislativo - embalado na figura até há pouco desconhecida de Cunha.
Eleito para o quarto mandato de deputado federal com 233 000 votos, Eduardo Cunha conquistou a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro, contra a vontade da petista. Desde então, ele vem impondo à presidente uma sequência de derrotas e constrangimentos. Quanto mais ela se fragiliza, mais ele exercita os músculos. Esse intercâmbio de poder ficou claro na semana passada. Cunha convocou Cid Gomes a prestar esclarecimentos na Casa por ter declarado que lá se encontravam "300 ou 400 achacadores". Cid entrou ministro da Educação e quando saiu era ex-ministro. Cunha exigiu a sua demissão e conseguiu. Para sublinhar a vitória, anunciou ele próprio a saída do ministro - fez isso sentado em sua cadeira de presidente da Câmara e antes mesmo da divulgação oficial da notícia.
Ao mandar para casa um quadro pertencente à cota pessoal da presidente e peça-chave na estratégia governista de reduzir o poder do PMDB, Cunha, aos olhos de correligionários, "vingou" a sigla. Colegas passaram a chamá-lo de "primeiro-ministro". "Ele se tornou a principal pessoa a enfrentar o PT e o governo. Isso estava faltando ao nosso partido", diz o ex-pre­si­den­te José Sarney. Não que a proverbial incontinência verbal da família Gomes não tenha facilitado a façanha.
Cid Gomes - como já havia feito antes seu irmão, Ciro Gomes, ex-ministro também e ex-candidato à Presidência da República - caiu praticamente sozinho, derrubado pela própria língua. Sua fala no plenário da Câmara começou com uma tentativa débil de se desculpar e terminou aos berros, com mais acusações de achaque, dessa vez dirigidas especialmente ao presidente da Casa. Orientado por ele, o PMDB ameaçou abandonar a base governista. "Se a presidente não o demitisse, estaria indicando que não há Legislativo no Brasil", declarou Eduardo Cunha. "Apenas defendi o Poder. O conceito de Parlamento submisso estava muito enraizado." A presidente não gosta do deputado. Em privado, já repetiu o que Cid Gomes disse em público.
Dilma não tem força para confrontar o peemedebista ou se impor ao Congresso. Isso é novidade no presidencialismo brasileiro, um sistema cuja estabilidade repousa no excessivo poder do chefe do Executivo e na fragmentação dos partidos no Congresso.







quarta-feira, 25 de março de 2015

Como Dilma pode ser investigada criminalmente?

Imunidade temporária do Presidente da República não significa impunidade perpétua. Significa que não pode ser processado criminalmente. Mas é possível investigar o fato e processar o Presidente depois de cessadas suas funções.

Rodrigo Janot (Procurador-Geral da República) e Teori Zavascki (ministro do STF e relator do caso Lava Jato) estão equivocados (data vênia): não há nenhum impedimento legal ou constitucional para investigar se Dilma Rousseff (e seu partido: o PT) teria recebido, em 2010, sob a forma camuflada de "doação eleitoral", dinheiro gatunamente surrupiado da Petrobras. Ao que tudo indica, a cleptocracia nacional (roubalheira das classes dominantes e reinantes) estaria, de forma surreal (por meio de doações eleitorais) lavando dinheiro infecto vindo da corrupção. Eventuais contradições nas falas de Paulo Roberto Costa e Youssef (delatores-gerais da república cleptocrata) não constituem obstáculos, ao contrário, são motivos energizantes da investigação.
Nada impede tampouco (aliás, tudo recomenda) que se investigue se o dinheiro, eventualmente dado a Sérgio Guerra (R$ 10 milhões) e a Eduardo Campos (R$ 20 milhões), teria também beneficiado o PSDB (campanha de José Serra de 2010) e o PSB (campanha ao governo de Pernambuco em 2010) como "petropropinas que viraram doações eleitorais". Todos os partidos suspeitos (companheiros, atentem, todos!) devem ser devidamente investigados para o efeito de se constatar se é verdadeira a tese (que já ganhou foros de voz corrente) de que eles se transformaram em facções criminosas organizadas para pilharem impiedosamente o patrimônio público. Em caso positivo, devem ser extintos tais partidos, sem dó nem compaixão. O expurgo de tumores corruptivos gera a profilaxia do corpo societal e estatal.
O princípio republicano exige que o Brasil (incluindo a corrupção das suas classes sociais dominantes e reinantes) seja passado a limpo (desde a raiz). Investigar a presidenta (e) Dilma por atos supostamente criminosos e ladravazes não é a mesma coisa que abrir "processo" contra ela. Janot e Teori, neste particular, confundiram as coisas (quando arquivaram a possibilidade de investigação de Dilma, citada 11 vezes nas delações até aqui reveladas). Tudo foi didaticamente bem explicado pelo min. Celso de Mello no Inq 672-DF. Abriu-se investigação apenas contra Palocci (que teria sido o intermediário de um empreendimento criminoso com fachada de "doação eleitoral"). Mas a investigação precisa ir mais fundo, para alcançar os "andares de cima" assim como os pilares corroídos dos partidos políticos. Limpeza pela metade é típica de um País de faz de conta. É uma farsa.
O citado art. 86§ 4º, da Constituição, diz que "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções". Leiamos com atenção: não pode ser "responsabilizado", ou seja, "processado criminalmente em juízo" e, eventualmente, condenado, por atos estranhos às suas funções. Estranhos ou anteriores às funções, como foram os atos da campanha eleitoral de 2010. O que se prevê na norma citada é uma imunidade temporária do chefe do Estado. Imunidade relacionada com o "processo criminal" (em juízo), não com a investigação (ato de comprovação de um crime). Investigados todos podemos ser (quando há indícios mínimos de uma infração penal). Mesmo porque, se os fatos não forem investigados as provas (com o tempo) desaparecem. Sem provas jamais haverá condenação. Imunidade temporária do Presidente da República não significa impunidade perpétua (que é o privilégio desfrutado pelas classes dominantes e/ou reinantes). Investiga-se o fato e processa-se o presidente depois de cessadas suas funções.
O sistema republicano é absolutamente incompatível com o princípio da irresponsabilidade penal absoluta do Presidente da República. O Brasil é uma república, não uma monarquia. Dilma é presidente (a), não Imperadora ou Rainha. Não existem poderes ilimitados na República. Falar de República é falar de responsabilidade (de todos). Até o Presidente da República é súdito das leis vigentes.
Nos crimes funcionais (praticados "in officio" ou "propter officium") o Presidente da República pode ser processado criminalmente (perante o STF) durante o exercício do seu mandato (exige-se aprovação da acusação por 2/3 da Câmara dos Deputados). Nos outros crimes (estranhos à função ou anteriores a ela) o "processo criminal" não pode ser instaurado, mas pode haver investigação (aliás, pode e deve). É essa lógica incensurável que o STJ aplicou (na semana passada) para autorizar a investigação dos governadores Pezão (RJ) e Tião Viana (AC). Governador não pode ser "processado criminalmente" sem autorização da Assembleia Legislativa. Mas ser "processado" não é a mesma coisa que ser "investigado".



O agravo regimental interposto pelo PPS contra o ato do ministro Teori Zavascki que mandou arquivar de plano as investigações criminais contra Dilma deve ser acolhido. Suas eventuais condutas criminosas não podem ficar no esquecimento. Dilma deve ser investigada criminalmente. Impõe-se, de outro lado, que o Procurador-Geral da República abra uma linha de investigação específica contra os partidos políticos. Se confirmada a tese de que se converteram em facções criminosas organizadas (por terem recebido "petropropinas" numa ação orquestrada), devem ser extintos e banidos do cenário eleitoral brasileiro. Somente assim o Brasil será passado a limpo.

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/37291/como-dilma-pode-ser-investigada-criminalmente#ixzz3VQJJ5QgK


















Leia mais: http://jus.com.br/artigos/37291/como-dilma-pode-ser-investigada-criminalmente#ixzz3VQJFQKkG

A pedido publicamos a materia: Citações a Dilma e Aécio eram insuficientes para pedidos de investigação, diz PGR

Os 28 pedidos de inquérito protocolados no STF, onde são listados 54 nomes, e os sete de arquivamento permanecem sob sigilo

POR 


BRASÍLIA - Ao receber o material da Operação Lava-Jato com as referências a autoridades com foro privilegiado, a Procuradoria Geral da República (PGR) se deparou com citações aos nomes dos dois candidatos que disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2014: a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Durante a análise do conteúdo, na fase que antecedeu aos pedidos de abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), a PGR considerou que as menções aos dois não eram suficientes para pedidos de investigação. Não se sabe, porém, se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, efetivou o descarte da apuração formalizando as solicitações de arquivamento ao Supremo. Integrantes do PSDB garantem, no entanto, que houve arquivamento para o caso de Aécio. Os 28 pedidos de inquérito protocolados no STF, onde são listados 54 nomes, e os sete de arquivamento permanecem sob sigilo. A expectativa é de que o ministro relator do caso, Teori Zavascki, derrube o sigilo até amanhã.






O GLOBO procurou a assessoria de imprensa da PGR para saber o destino formal dos dois casos. Por conta do sigilo dos pedidos de inquérito, o órgão não forneceu a informação. “As citações às pessoas estão sob sigilo”, disse a assessoria.


PRESIDENTE SEM ENVOLVIMENTO NOS FATOS















No caso de Dilma, a avaliação inicial foi de que as citações seriam apenas referências ao nome da petista, sem um envolvimento direto nos fatos. O procurador-geral Rodrigo Janot não fez um pedido formal de arquivamento sobre a presidente Dilma. Mas escreveu em um dos textos que enviou ao STF que as citações do nome de Dilma nos autos da Lava-Jato se enquadravam no previsto no parágrafo 4 do artigo 86 da Constituição. Segundo este artigo, "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções". Isso indicaria que as referências à Dilma são ainda do tempo em que ela era ministra de Minas e Energia e ocupava o conselho da Petrobras.
Na prática, Janot indicou ao STF que não havia como dar prosseguimento às referências de Dilma no caso por conta do impedimento constitucional já que não havia nada relacionado ao exercicio da presidência da República. As informações são de pessoas com acesso à investigação.
A citação a Aécio dizia respeito a fatos antigos, da década de 90. Além disso, a referência não guardava relação com o esquema de desvios de recursos da Petrobras, desbaratado na Operação Lava-Jato.
A base para as petições de Janot no STF foram os depoimentos dos dois principais delatores do esquema, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O grupo de apoio a Janot, montado no fim de janeiro para analisar as citações aos políticos com foro privilegiado, aventou sobre o que fazer em relação às citações a Dilma e Aécio.

 Parlamentares do PSDB informaram ter recebido a informação de que Janot recomendou ao STF o arquivamento das citações a Aécio na Operação Lava-Jato. O tucano, que é presidente do partido, comemorou a decisão e disse que houve uma movimentação do governo para tentar envolver a oposição no caso.
— Não tinha conhecimento, mas recebo como uma homenagem o arquivamento. Houve uma tentativa de envolver a oposição. E, se o procurador concluiu que não houve nada, ele tem a última palavra — disse Aécio.


A reportagem apurou que, em determinado momento da análise das citações ao tucano, chegou-se a cogitar a possibilidade de pedido de abertura de inquérito contra o presidente do PSDB. O entendimento que teria prevalecido foi de que as referências não dariam sustentação para o Supremo atender ao pedido do Ministério Público, e determinar a abertura de inquérito.




YOUSSEF CITOU IRMÃ DE AÉCIO





Em um dos depoimentos da delação premiada, o doleiro Youssef disse que soube que Aécio recebeu dinheiro desviado de Furnas Centrais Elétricas no período em que era deputado federal. Os pagamentos teriam sido feitos por intermédio de uma das irmãs do senador. O relato da propina chegou a Youssef por intermédio do ex-deputado José Janene (PP-PR), já morto. Janene é apontado como um dos chefes dos desvios de dinheiro em contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras.
— Em relação ao senador Aécio, ele falou que ouviu dizer. Não tem prova nenhuma. Ele não conhece o senador. Nunca esteve com ele — disse ao GLOBO o advogado Antônio Figueiredo Basto, coordenador da defesa do doleiro nos processos relacionados à Operação Lava Jato.
Youssef mencionou a irmã do senador, mas não soube dizer qual delas. O senador tem duas irmãs. Para Basto, a acusação é frágil. Esse teria sido o motivo que levou Janot a não pedir abertura de inquérito contra Aécio, segundo o advogado. Ele disse ainda que, se for chamado a depor novamente, Youssef não voltará a falar sobre o assunto porque não teria como provar as acusações. (Colaboraram Eduardo Bresciani e Jailton de Carvalho)




terça-feira, 24 de março de 2015

Resposta a Gabriel Robert,sobre denuncias do MP!







Em relação ao que está presente no texto, no "Fato 2", as afirmações "A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) foi a que mais recebeu dinheiro das empresas, ao todo de oito construtoras sob investigação: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão. O total chegou a R$ 64.636.179,25." e "Já Aécio Neves (PSDB) recebeu pouco mais da metade de seis construtoras: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão. Somadas as doações, foram doados ao candidato R$ 34.170.000. A Andrade Gutierrez foi também a campeã de doações ao tucano, repassando R$ 19 milhões." não são confirmadas pela justiça,pois são palavras de delatores, e o Procurador Geral da República arquivou esses processos contra Dilma e Aécio. 



Resposta:


Bom ilustrei o fato como noticia,o que não deixou de ser,mesmo sendo arquivado pelo procurador Geral,outras denuncias continuam acontecendo,são fatos,historia,e foi noticia,ou não?

  È  só colocar no Google e vai aparecer muitas noticias referente a esse escândalo uns dos maiores da historia no mundo,o escândalo da Petrobras,a vergonha brasileira!


NÃO SOU EU QUE DISSE,NEM CRIEI ESSA NOTICIA È  UM FATO,INFELIZMENTE UMA REALIDADE BRASILEIRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Marcia Mendes



Resposta a matéria publicada ontem sobre a obra do Rio Pomba!

AS OBRAS NÃO PARARAM! 

Segundo o Sr. Osmar oliveira Dias Filho - Coordenador de Resíduos Sólidos do SEA, eles estão esperando a Licença para Extração de Minerais e Supressão Vegetal, que já está tramitando junto ao órgão licenciador (INEA).

Mensagem do Sr. Osmar oliveira Dias Filho para o Sr. Otony Júnior (Secretário de Meio Ambiente de Pádua):

"[...] obra de mitigação e controle de cheias na região Noroeste Fluminense, que abrange seu município, venho informar que a mesma não se encontra paralisada. Atualmente, nos encontramos em um período de fechamento de projetos executivos da intervenção como um todo, enquanto aguardamos a liberação por parte do órgão ambiental das necessárias licenças para as jazidas e avaliação do atendimento de condicionantes, já encaminhadas aos técnicos."

Todos as informações são da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santo Antônio de Pádua. Peço, que por gentileza, editem essa postagem ou escrevam outro com esses esclarecimentos. Desde já, agradeço! 



Gabriel Robert



Minha resposta:

Sr. Gabriel

Se obra não parou porque retiraram todo equipamento e deixaram para trás tanto entulho?

Se estão aguardando essa licença,que já deveria ter sido liberada desde o inicio da obra,não agora que  iniciou  paralisar a obra  por esperar uma Licença para Extração de Minerais e Supressão Vegetal, que já está tramitando junto ao órgão licenciador (INEA),isso no minimo é um absurdo.
A licença  deveria ter sido o primeiro passo dessa obra.




"........nos encontramos em um período de fechamento de projetos executivos da intervenção como um todo, enquanto aguardamos a liberação por parte do órgão ambiental das necessárias licenças para as jazidas e avaliação do atendimento de condicionantes, já encaminhadas aos técnicos."

Porque esses técnicos estão demorando para liberar essa licença,o que falta,agora parar uma obra desse porte,? Foram embora com  toda equipe e maquinário,num prazo tao rápido,deixa a todos paduanos com a pulga atrás da orelha  ,e nós faz pensar,o que mais teremos de surpresa referente a essa obra,qual a verdade?
Sabemos que  existe um grupo lutando para paralisar a obra,que documentos foram encaminhados a Ministério Publico federal,com tantas especulações sobre essa obra,realmente é para deixar a população preocupada ou não Gabriel?

Gostaria se você tivesse uma foto o Sr. Osmar oliveira Dias Filho,publica-se,pois procurei na internet e nada,a unica foto que achei referente é essa que estou publicando do Subsecretário de Estado de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria de Meio Ambiente, Antônio da Hora,eu audiência publica em Pádua.



Antônio da Hora  nesta reunião afirmou: "...... que a intenção do Governo do Estado com a obra de mitigação é de salvar vidas, amenizar prejuízos e melhorar a qualidade de vida das cidades atingidas. Segundo ele haverá respeito às solicitações realizadas pelas autoridades de cada cidade abrangida, de modo que a obra possa ser executada sem temores.
Antônio da Hora ainda participou de uma sabatina na sede da Loja Maçônica Paduana, onde representantes de entidades e interessados puderam retirar dúvidas.
A obra não será paralisada, pelo contrário, inicia-se com força e em conformidade com as Prefeituras."


No final desse texto a contradição já começa, "as obras não será paralisada",e isso que esta ocorrendo é o que?









Fotos: Prefeitura de Pádua


Márcia Mendes





























segunda-feira, 23 de março de 2015

Alunos do curso de Organização de Eventos tem avaliação final















Com o objetivo de colocar em prática o aprendizado teórico, alunos da primeira turma do curso de Organização de Eventos do Pronac, realizaram nesta quarta-feira (18) o evento ‘Arte na Lona - 1ª Exposição de Projetos Sociais de Armação dos Búzios’.

Uma exposição cultural foi montada pelos alunos, oferecendo ao público uma variedade de atrações, como a apresentação da Escola de Música Villa-Lobos, do Circolo de Criação, e exposição de artesanato de materiais reciclados da artista Cacau Agostini, e de peças de mosaicos da Luciana Rizzi.

Os alunos, separados por grupos, puderam atuar em todas as etapas da organização de um evento, desde a elaboração até a captação de recursos. O curso, que é promovido pela Prefeitura de Búzios através da secretaria de Turismo, formou 16 alunos, já com propostas para ingressarem no mercado de trabalho.