Frederico Souza Barbosa de Lemos ainda pode recorrer. Motivo é abuso de poder político e econômico.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio condenou o ex-prefeito de São Francisco do Itabapoana, no Norte Fluminense, Frederico Souza Barbosa de Lemos, a ficar inelegível até 2020 por abuso de poder político e econômico. A decisão foi tomada na sessão plenária desta segunda-feira (15), mas ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Segundo o TRE, na campanha à reeleição em 2012, ele usou verba pública para fazer propaganda, aproveitando-se da organização de rodeios de um hotel fazenda de propriedade de sua família, onde distribuiu santinhos e outros materiais publicitários usando carros oficiais.
O Noroeste fluminense deveria merecer um atenção especial do governo estadual. Desde meados do século passado, quando foram postos em prática os últimos programas governamentais que estimulavam a erradicação de cafezais, a região não encontrou mais uma vocação capaz de estancar um lento processo de esvaziamento econômico e populacional. Atividades produtivas isoladas, como o da indústria de granito e pedras ornamentais, não foram suficientes para dinamizar o Noroeste como um todo. Assim, diferentemente das demais regiões do Estado, o Noroeste não tem conseguido aumentar a participação relativa na geração de renda no Rio de Janeiro.
O Norte, por exemplo, tem no setor de petróleo e gás uma forte alavanca. O Sul vai se consolidando com uma importante indústria automobilística e o polo metalmecânico. O Médio Paraíba tem atraído variados tipos de indústrias (beneficiamento de leite, carrocerias de ônibus, embalagens, etc.). As baixadas Fluminense e Litorânea, assim como a região Serrana, tendem a usufruir dos impactos positivos da recuperação da cidade do Rio de Janeiro e de grandes empreendimentos que estão em andamento em seus extremos (Itaguaí e Itaboraí), além de investimentos na infraestrutura de transportes, como Arco Metropolitano, a nova subida para Petrópolis, o terminal logístico da MRS.
Mas, como repórteres do GLOBO constaram ao visitar municípios da região, nas pequenas localidade do Noroeste Fluminense jovens continuam sonhando em seguir o exemplo de outros parentes próximos que migraram para cidades com mais dinamismo.
Incentivos fiscais não conseguiram reverter o lento processo de esvaziamento, talvez porque não tenham conseguido atrair investimentos que pudessem revitalizar as vocações da região. O café de qualidade já reapareceu em Varre-Sai, por exemplo. O gado de alto rendimento também mostra ter razoável potencial. O quê então falta fazer?
Alguns projetos estruturantes sem dúvida podem ajudar nesse impulso que a região precisa. O governo federal espera incluir a futura hidrelétrica de Itaocara no leilão de energia programado para o fim deste ano. É uma obra que se estenderá por cinco anos. Será uma oportunidade para que muitos trabalhadores hoje ocupados na construção pesada na região metropolitana, agora com razoável qualificação, retornem aos municípios de origem. O empreendimento, depois, proporcionará uma receita permanente (royalties) para as localidades situadas na sua área de impacto. Outro projeto-chave, e que já faz parte dos planos do governo federal, é a ferrovia que interligará parte do Centro-Oeste do país, passando por Minas Gerais, ao porto do Açu. Nesse caso, o Noroeste se integraria mais às mudanças que estão ocorrendo na região vizinha. Assunto a constar da agenda do próximo governo.
Treze municípios da região representam a menor participação do PIB do Rio
POR RAFAEL GALDO
LAJE DO MURIAÉ, ITAPERUNA, SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA E BOM JESUS DO ITABAPOANA (RJ) - Aos 15 anos, a ideia fixa de ir embora, atrás de oportunidades que não tem esperança de encontrar onde nasceu. Na pequena Laje do Muriaé, na divisa com Minas Gerais, o adolescente João Pedro da Silva enxerga no horizonte uma cidade que avança devagar, expremida entre morros, o Rio Muriaé e a RJ-116. Diz esperar apenas completar a maioridade para seguir os passos dos irmãos. Vai, segundo ele, para onde houver “serviço”. E, se concretizar sua vontade, contará uma história parecida com a de muitos jovens de Laje e de outros três municípios que veem sua população minguar no Noroeste Fluminense, como mostra a segunda reportagem da série “A outra margem do Rio”.
- Aqui não tem emprego. Há pouco o que fazer. Nem lugar para passear tem, porque a rua principal é, na verdade, uma estrada, por onde passam muitos caminhões, bem perto das casas - diz João Pedro. - Quero ir para Búzios, onde tenho parentes, ou qualquer cidade grande que tiver serviço - continua, convicto, o jovem estudante do 7º ano do Ensino Fundamental.
Nesse ritmo, entre 2000 e 2014, de acordo com dados do IBGE, Laje assistiu ao número de seus moradores reduzir 7,18%, de 7.909 para 7.341 habitantes, numa tendência contrária à do estado. Um fenômeno que acontece também em Miracema, Itaocara e Natividade, na mesma região, além de Duas Barras, Santa Maria Madalena e Cantagalo, na Região Serrana, e de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense. Reflexos de um Noroeste do estado que, desde o declínio da cultura cafeeira, enfrenta, na maior parte das cidades, esvaziamento econômico, êxodo rural e dificuldades na geração de renda e emprego. E que, com 13 municípios, tem a menor participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Rio, gerando, em 2011, riquezas na ordem de R$ 4,3 bilhões.
De todos os municípios do Rio, Laje (com 60% de suas receitas em 2012 vindas de transferências do estado ou da União) tem o menor PIB, de R$ 90,4 milhões, e a terceira menor população. E, embora pequena, enfrenta problemas comuns a cidades maiores. Já tem, por exemplo, comunidades com moradores em áreas de risco e, inclusive, presença do tráfico de drogas. É no alto de uma delas, o Cruzeiro, que vive Roselene Bernardo da Silva, de 48 anos. Ela mora à beira do perigo, vizinha de várias casas condenadas. E enfrenta outro drama do município: a escassez de emprego. Em sua casa, todos estão desempregados: ela, o filho de 23 anos e o marido, cuja empresa em que trabalhava faliu.
- Nosso sustento vem de um botequim que tenho. Também recebo o Bolsa Família, cerca de R$ 140 por mês, com o que pago as contas básicas, como luz e água. Vivemos com cerca de um salário mínimo - conta Roselene. - Mas não dá para ficar desesperada. Tudo que faço é acreditar em Deus. Tenho esperanças de que um dia ele solucione os meus problemas, e dos vizinhos também.
Enquanto há poucas opções de trabalho, de uma das principais atividades econômicas lajenses, o cultivo de arroz, restou apenas um festival, que acontece todos os meses de julho. Praticamente não se veem mais plantações do grão no município. No zona rural, aliás, são poucas as terras cultivadas. Na estrada de acesso ao vilarejo do Córrego Fundo, agricultores usam o velho arado puxado a boi para preparar a terra para o cultivo de inhame. Mas o que predomina é a pecuária extensiva e pequenos lagos para a psicultura.
Nesse cenário, as duas filhas de Luzia Catarina Galone, de 53 anos, foram embora para Itaperuna, principal polo econômico da região. Uma, trabalhando como empregada doméstica, se formou enfermeira. A outra, estuda nutrição. Luzia ficou no Córrego Fundo com o marido. E ao longo dos anos assistiu ao desaparecimento das lavouras de arroz e café das quais tirou o sustento para criar a família, em terras agora tomadas pelo capim. À cidade ela vai com pouca frequência. Normalmente, só para fazer compras e cuidar da saúde. Durante o ano letivo, pega carona no ônibus escolar que busca as crianças do vilarejo para o colégio em Laje. Mas, nas férias dos estudantes, sair do Córrego Fundo é ainda mais difícil.
- Aqui não tem ônibus regular. Ou pega carona ou vai andando, quatro quilômetros a pé, até a estrada, onde também tem pouca condução. Só na eleição tem ônibus à vontade, das 8h às 16h, para nos levar para votar. Mas queria que aqui houvesse um transporte rural, o ano inteiro, que nos levasse à cidade - revela Luzia.
Vizinha dela, Caroline Dias, de 34 anos, foi a única de 10 irmãos que continuou morando com a mãe no Córrego Fundo. Por enquanto. Encostada numa cerca na beira da estrada de terra batida, único lugar onde seu telefone celular funciona, ela conta que recebeu uma proposta para trabalhar num hotel fazenda no município de Cantagalo, na Região Serrana. E já prepara as malas para deixar a mãe, dona Maria Auxiliadora Dias, a Dorinha, de 73 anos. Atualmente, elas moram numa casa comprada há seis anos por uma das irmãs de Carolina que foram embora. Antes, viviam ainda mais longe, numa fazenda à beira da serra, onde Dorinha criou os filhos e viveu uma realidade que parece distante, mas não tão rara assim nos confins do Rio.
- Fui nascida e criada na fazenda. Era do patrão. Não tinha salário. Em toda minha vida, não ganhei um tostão furado pelo trabalho que fazia. Só estudei dois dias. Tinha 12 anos quando fui à escola. Havia me dado tão bem com o abecedário… Mas meu pai me tirou da sala de aula para capinar e plantar feijão - conta Dorinha, que segura as lágrimas quando se lembra dos raros dias de casa cheia. - Hoje, meus outros filhos só vêm aqui para passear. Sinto saudades.
Mas não é só nas cidades que encolhem que as oportunidades fora da região saltam aos olhos dos mais jovens. Perto do Norte Fluminense que floresce com a indústria do petróleo, o enfermeiro do trabalho Gilberto Silva Soares, de 29 anos, mora em Itaperuna, onde estuda pintura industrial. Não pensa, porém, em ficar na cidade. Tem destino certo e breve: a região de Macaé e Rio das Ostras.
Já na pequena Aperibé, com 10.882 moradores, grande parte da população está empregada em fundições de ferro. São cerca de 30 no município, algumas de médio porte. Mas na indústria que faz parte da engrenagem econômica da cidade, muitas fundições são quase de fundo de quintal, com condições de trabalho precárias e poucos investimentos no negócio.
- O incentivo do governo é muito pouco. A formação de mão de obra tem que ser feita aqui mesmo, durante o trabalho. Em Minas Gerais, é uma indústria que funciona praticamente toda automatizada. Aqui, não. Mas é o que puxa a economia da cidade - diz Aroldo Aguiar Pereira, de 43 anos, proprietário de uma dessas pequenas fundições.
Professora de Ciências Econômicas da Uerj, Maria Beatriz David lembra que, com o objetivo de criar novas perspectivas econômicas na região, recentemente se tentou fazer de Itaperuna um polo médico e tecnológico.
Além de Itaperuna, com seus 98.521 habitantes, forte comércio e um centro que sofre com problemas de cidade grande, como engarrafamento na hora do rush, outros dois municípios até se destacam no Noroeste como pólos regionais: Santo Antônio de Pádua e Bom Jesus do Itabapoana. No primeiro, por exemplo, há campus da Universidade Federal Fluminense, do Instituto Federal Fluminense e unidade do Sesi/Senac, com uma economia puxada pela extração mineral de rochas ornamentais, um polo papeleiro e a instalação de novas empresas. Mas dados do estudo Decisão Rio (2014-2016), do Sistema Firjan, deixam claro que o Noroeste Fluminense ainda está longe dos megaempreendimentos que se erguem no Rio e de tomar um caminho altivo: é para onde estão previstos, nos próximos anos, os mais baixos investimentos por região no estado, cerca de R$ 100 milhões.
Na quarta-feira, 10 de setembro, o prefeito Mauro Henrique tomou posse como presidente da Junta de Serviço Militar. A solenidade aconteceu no Gabinete do prefeito e contou com a presença do Primeiro Tenente, Alício, delegado da Quarta Delegacia de Serviço Militar.
A comunidade do
bairro Carvalho, em Santo Antônio de Pádua-RJ, é a primeira a ser beneficiada
com a limpeza e dragagem do Valão do Carvalho.
O inicio das obras,
na localidade, renovou a alegria e a esperança de dias melhores dos moradores,
acostumados, até então, com o sofrimento e o penar nas épocas de cheias.
A dragagem dos
valões paduanos está sendo realizado pelo Governo do Estado, através do
programa “Limpa Rio”, atendendo ao pedido feito pelos vereadores Alexandre de
Castro Brasil e Luis Carlos, o Tourinho.
O INEA disponibilizou equipamentos como escavadeiras e caminhões para a
execução do serviço. OPrograma
Limpa Rio tem caráter preventivo, emergencial, itinerante e permanente, sendo
realizado conforme demanda das prefeituras. As intervenções compreendem o
desassoreamento e a limpeza de leitos e margens, evitando perdas materiais, de
cunho social e tragédias ambientais.
Alexandre Brasil e Tourinho acompanharam os técnicos do INEA no inicio
do ano em um levantamento que apontou os principais valões a serem recuperados.
Um trabalho minucioso e responsável.
O prefeito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal de Oliveira, através
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente não mediram esforços para que a
limpeza dos valões paduanos fosse iniciada.
Os reflexos positivos dessa empreitada envolvendo o Poder Legislativo,
Poder Executivo e Governo Estadual têm reflexos positivos e, diretos no dia a
dia dos moradores que vivem próximos e, no entorno dos valões.
“Mudei-me para cá tem oito meses. E quando nos mudamos nos avisaram das
inundações que ocorrem aqui no bairro Carvalho. Com esta obra estamos bem mais
tranquilos. Dá pra ver que o serviço está sendo muito bem feito”, disse Miguel
Pereira, de 63 anos.
Já o casal, Luciano Andrade e Adriana Brito Alves comemoram o início das
obras de dragagem. Moradores do bairro Carvalho há cinco anos, são testemunhas
de inundações, transtornos com lama, mosquitos e outros.
“No passado fizeram uma limpeza por aqui, mas nem de longe está tão bem
feita como esta. Estamos contentes até porque desta vez o espaço que está sendo
limpo é muito maior”, comemoram.
A alegria sentida agora pelos
moradores do bairro Carvalho irá se expandir para outras localidades. Há um
cronograma de trabalho a ser seguido.
Mas moradores que vivem próximos
ao valão do Lambari
e outros valões como o da Cidade Nova, Santa Afra e Bairro Glória também serão
beneficiados.
Ibitiguaçu,
Mangueirão, Marangatú e Monte Alegre também estão incluídos no programa de
limpeza de valões.
“Com
a proximidade do período de intensas chuvas, inúmeras famílias poderão viver
com mais dignidade e tranquilidade. As obras de limpeza dos valões têm como
objetivo maior melhorar a qualidade de vida do cidadão paduano, esta é nossa
luta”, revelou o vereador Alexandre Brasil.
Candidato visitou municípios da região ao longo no sábado (13). Ele prometeu também construir escolas técnicas e investir no setor têxtil.
O candidato pelo PR ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, passou o sábado (13) na Região Serrana. Em Itaipava, ele cumprimentou eleitores pelas ruas e apresentou algumas de suas propostas. Ele disse que, se eleito, vai construir escolas técnicas na região e investir no setor têxtil, para beneficiar a Rua Tereza, o maior polo de moda em Petrópolis.
Garotinho disse que também pretende reduzir impostos de empresas que se instalarem nos municípios vizinhos. A proposta do candidato é reduzir em 2% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Outra prioridade, segundo ele, é a construção de casas populares.
“O povo do interior conhece meu trabalho, sabe que eu fui o governador que governou para todos, mas com prioridade para aqueles que sempre foram esquecidos. Nós vamos reforçar dentro do programa de 40 mil casas, iniciando por Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, toda essa região, as casas populares”, disse.
Candidato petista participou de ato sindicalista no Centro do Rio. Ex-presidente Lula acompanhou a manifestação que seguiu até a Petrobras
Candidato petista ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias, participou na segunda-feira (15) de uma manifestação organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, na Cinelândia, Centro do Rio. O protesto era em defesa do pré-sal.
O grupo seguiu em passeata com faixas, cartazes e um carro de som até o edifício sede da Petrobras, na Avenida Chile. Lá, o protesto se transformou num ato em defesa à estatal. O ex-presidente Lula participou da manifestação e fez um discurso nacionalista. Ele disse que uma das maiores conquistas do país foi a descoberta do pré-sal durante o período em que foi presidente do Brasil.
Lindberg se comprometeu a investir os recursos dos royalties da exploração do combustível em saúde e educação. “Estou aqui com o Lula e o pré-sal é o passaporte para o futuro do Brasil e do Rio de Janeiro. Muitos empregos estão sendo gerados e esses recursos dos royalties tem que ser investido em educação e saúde”, disse.
A PRE-RJ (Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) processou o governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) por abuso de autoridade e conduta vedada. De acordo com a investigação da procuradora Adriana Farias, a chapa formada pelo governador e pelo candidato a vice, Francisco Dornelles (PP), foi favorecida por propagandas institucionais na página do Twitter do governo do Estado.
Para o MPE (Ministério Público Eleitoral), Pezão e Dornelles devem ser punidos com multa, cassação do registro de candidato e retirada da propaganda institucional que deu origem ao processo.
De acordo com a PRE, o perfil na rede social mantém inúmeras notícias institucionais irregulares, e são vinculadas a Pezão por meio de fotos, compartilhamentos e notificações da página pessoal do candidato. Para a procuradora, a página deixou de informar apenas notícias sobre a administração para publicar conteúdo relacionado às eleições.
— É possível vislumbrar manifesto desvirtuamento do uso da página do Governo para beneficiar a candidatura dos réus em detrimento de seus opositores. A publicidade exorbitou da sua função de informar os atos da administração e do legítimo interesse comunitário, veiculando dizeres do governador com teor substancialmente eleitoreiro.
Segundo o PRE, uma das mensagens publicadas irregularmente dizia: “#LFPezao:Nós vamos fazer td que estiver ao nosso alcance. Continuem com o @GovRJ”.
Em nota, a assessoria de Pezão afirmou: "Desde o início do período eleitoral, em 5 de julho, as publicações nos perfis institucionais do Governo RJ nas redes sociais obedecem à legislação eleitoral em vigor. Neste período, não há qualquer publicação referente ao governador e/ou postagens com conteúdo relacionado à campanha do candidato."
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Luiz Fernando Pezão aparece empatado com Anthony Garotinho(PR), com 25% das intenções de voto cada um. Em seguida, aparece o candidato do PRB, Marcelo Crivella, com 19%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Dom Orani João Tempesta estava em carro abordado por três ladrões armados
O cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, foi vítima de um assalto a mão armada na noite desta segunda-feira (15) próximo ao bairro de Santa Teresa, na região central do Rio. O cardeal seguia do Sumaré com destino à Glória, onde se localiza a sede da arquidiocese, quando o carro que ocupava foi abordado por três assaltantes armados.
O cardeal estava acompanhado de um motorista, um fotógrafo e um seminarista. Todos os ocupantes do carro foram obrigados a entregar seus pertences. O arcebispo, embora não esboçasse reação, chegou a ter uma pistola apontada para a cabeça. Ele entregou aos assaltantes o anel cardinalício e o colar com o crucifixo peitoral.
Os ladrões levaram celulares, carteiras, relógios, uma câmara fotográfica, o paletó do motorista e até o batina do seminarista. A 10ª Delegacia de Polícia (DP) informou que o objetivo do bando era roubar o carro, mas um dos integrantes teria desistido após reconhecer o religioso.
De acordo com a delegacia, policiais militares que patrulham a região do Sumaré (região erma vizinha a Santa Teresa), onde fica a residência oficial da arquidiocese, chegaram a perseguir a quadrilha, que teria abandonado alguns dos objetos roubados pelo caminho, entre eles, o anel e a cruz de Dom Orani. Ninguém foi preso.
Após o assalto, Dom Orani seguiu com sua agenda de compromissos, enquanto as outras vítimas foram até uma delegacia de polícia para prestar queixa do roubo.
As informações do assalto foram divulgadas na página de Dom Orani no Facebook.
A Renovação Carismática Católica do Brasil, como Movimento Eclesial da Igreja Católica Apostólica Romana, declara que não toma partido de nenhum candidato à Presidência da República nessas Eleições 2014. Nesse contexto, suas ações se mobilizam apenas com o incentivo à conscientização cidadã e cristã de seus membros.
Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na cartilha Pensando o Brasil: Desafios diante das eleições 2014, “é responsabilidade de todo cidadão participar, conscientemente, da escolha de seus representantes”. Frente a essa premissa, a RCC designa a si mesma o chamado a “exaltar o papel do voto consciente como instrumento de transformação social de grande valor” (Apostila de Formação do Ministério de Fé e Política, Editora RCCBRASIL).
A Renovação não pretende tomar para si o desígnio do voto, mas seu trabalho, em relação ao eleitor, é sempre de conscientização e liberdade. Além disso, é também desenvolvido um trabalho de formação e orientação para vocacionados na perspectiva das Ciências Políticas e da Doutrina Social da Igreja, sendo esta reveladora do pensamento da Igreja e, consequentemente, da RCC no trato de tais questões.
Outrossim, é importante esclarecer que o Movimento não autoriza qualquer preposto ou veículo de comunicação a divulgar posicionamentos relativos a questões políticas como se fossem oficiais da RCCBRASIL. Em especial, quanto aos candidatos a presidente da república, não há qualquer orientação que aponte um candidato, ou exclua outro.
Por fim, esperamos que o Espírito de Deus suscite um amor profundo pela nação, no coração de todos os eleitores brasileiros, como inspirado em nosso hino – “... verás que um filho teu não foge à luta...” – para que todos compareçam às urnas e declarem, a partir da própria opinião, o direito inalienável e intransferível de seu voto.
RioPrevidência prometeu reajustes que não foram pagos a serem executado nas próximas folhas de
pagamento de setembro, mais não diz que só os óbitos de 2003.
Em 04 de setembro governo do estado não pagou,
pelo segundo mês consecutivo, o reajuste dos benefícios de pensionistas que
integram uma parte das categorias contempladas pelo pacotão aprovado em junho
deste ano. Segundo o Rio previdência, ainda não há garantias de que todos
receberão o aumento na folha de setembro ou se os pagamentos serão feitos nos
próximos meses, com retroatividade a julho.
O fundo esclareceu ainda que 83% do total de pensionistas que têm
direito ao reajuste já tiveram os benefícios corrigidos. Uma pensionista disse
que ligou para o 08002858291 e foi informada que não vai receber, a não ser que
entre com pedido de revisão de pensão, o reajuste só é para falecidos a parir
de 2003.
“Isso é um absurdo, falta de respeito,porque prometeram,fizeram maior a alarde,
sobre esse aumento, não disseram nada que seria só para viúvas em que os
maridos morreram depois de 2003, se não ligo para o Rio previdência,não ia
ficar sabendo,tive que agendar para fazer o pedido, por isso é sem previsão de pagar,
é porque a intenção não é pagar.
É assim que tratam as pensionistas; Podem procurar no saite do órgão, não
tem informação nenhuma, como eles prometem esse aumento e vinculam a data de óbito
do falecido, e esquece-se de comunicar quem esta vivo, eu a pensionista, è bom
que todos fiquem atentos e procurem o órgão parta pedir a revisão,caso
contrário vão ficar esperando todo mês esse aumento e que nunca vai chegar.Promessa
enganosa, tipo mesmo campanha eleitoral, revoltada com isso”.
Em nota, o Rioprevidência ao jornal O
Dia esclareceu que os reajustes que faltam serão executados nas próximas folhas
de pagamento, mas sem especificar quando.
Os aumentos foram concedidos a servidores ativos e estendidos a pensionistas
com direito à paridade. A complexidade dos cálculos e as diferenças de índices
são alguns dos fatores que podem ter provocado o atraso na correção. De acordo
com o calendário oficial de pagamento, pensionistas começaram a receber os
benefícios de agosto ontem e o depósito segue normalmente até a próxima
sexta-feira. Em setembro, os valores serão creditados a partir do dia 24.
“Como diz acima em setembro os valores serão creditados, mentira, pura mentira,
só quem morreu até 2003. Antes ou aumento só através de pedido de revisão de pensão,
então o aumento não é para todos só para uma minoria”. Diz a pensionista da saúde
decepcionada com o governo.
Esse hospital está pedindo uma interferência judicial urgente!
Acaba de chegar à redação do jornal uma esposa desesperada, seu
marido estava internado no hospital a espera de uma cirurgia, e deram alta para
ele ontem 22.00 h,é isso mesmo a noite,era quase onze horas da noite quanto ele deixou o leito do hospital. A
esposa ficou o dia inteiro, esperando a visita médica que não passou as 17.00as
ele foi para sala de cirurgia e não operou e deram alta na mesma noite, o
medico disse que a bala que está alojada não pode ser retirada a não ser que
tenha um documento da Policia Civil, como pode ocorrer isto? Se o paciente
chega a entrar em um centro cirúrgico e não opera, como dá alta a um paciente
neste estado. Quer dizer se chegar um baleado no hospital e depender do médico
para retirar o projétil vai morrer, nem todos que chegam baleados são bandidos
muitos são vitimas também, não que o medico tenha que decidir quem ele vai
atender e salvar, ele é pago mesmo que não queira para salvar vidas
independentes de sua classe social.
Até agora o diretor
do hospital não chegou, ela pede ajuda ao jornal, o que podemos fazer é isto
denunciar e que ela acione a defensoria
publica e o MP,para que tome as devidas providencias,não existe documento
nenhum na DP que o impeça de retirar essa bala do braço dessa pessoa.
Bom,fizemos a nossa
parte,será que o prefeito esta que nem a Dilma,que não sabe de nada, e como se encontra a saúde em nosso município,com
falta de médicos,será? Bom agora ele vai ficar sabendo.
Acabamos de receber outro telefonema da esposa do paciente,que deu tudo certo.Aparecida diz que a cirurgia será feita,e que está recebendo toda atenção do diretor do hospital e médicos. Que bom,obrigado a direção por atender essa reclamação.
A família agradece ao Sr.Leitinho e toda equipe do hospital.
A Câmara Municipal de Vereadores de
Santo Antônio de Pádua aprovou projeto de Lei que autoriza a “Leitura Bíblica”
nas escolas públicas e privadas do município de Santo Antônio de Pádua.
A Lei Nº 3.611 de autoria da
vereadora Neidimar Machado de Souza (Masa) visa ampliar o conhecimento
cultural, geográfico cientifico e fatos históricos bíblicos.
A Lei já foi sancionada pelo prefeito
Josias Quintal de Oliveira. Caberá ao Poder Executivo paduano a regulamentação
da mesma.
Neidimar Machado, espera para o ano letivo de
2015 a aplicação da lei nas escolas paduanas.
Em caminhada pelo município, candidato diz que vai levar cinco CVTs e ensino profissionalizante para atender os novos postos de trabalho gerados pelo crescimento da região
O candidato à reeleição ao governo do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, caminhou no Centro de Itaboraí na noite desta segunda-feira (15/9), onde garantiu aos eleitores que irá avançar nos investimentos, principalmente em Educação. A cidade, que abriga o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), vai ganhar, junto com Tanguá e Maricá, cinco Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) na próxima gestão. O objetivo é capacitar a mão de obra local para ocupar os postos de trabalho gerados pelo crescimento econômico da região.
“A gente tem que olhar com carinho especial pra Itaboraí. Meu compromisso é fazer uma educação de qualidade, com horário integral, com ensino médio e ensino profissionalizante. Eu quero dar essa oportunidade que eu tive aos jovens. Nós só temos 26 escolas com horário integral. No próximo governo serão mais 100 com curso profissionalizante. Contem comigo para realizar os sonhos de Itaboraí. De olhar pra frente e preparar essa cidade para os próximos 20 anos, que vai ter um crescimento muito grande”, disse Pezão.
Itaboraí vive um momento de desenvolvimento econômico com a construção do Comperj, o que vem criando oportunidades de trabalho e abrindo milhares de vagas. Os CVTs e as escolas profissionalizantes que serão instalados na próxima gestão vão oferecer cursos voltados para as áreas do petróleo e a industrial.
“A cidade tem crescido muito e o número de empregos aumentou. Dar educação aos nossos jovens é uma ótima ideia. Eu confio no Pezão. Esse governo tem transformado o Rio e nele sim eu acredito que conseguiremos esse sonho de nossos jovens terem educação de qualidade”, contou a estudante Marcela Neves, de 22 anos.
PACIFICAÇÃO
Para garantir o crescimento do município, os investimentos em Segurança também serão ampliados com a instalação de três Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em Itaboraí. Os investimentos são parte da estratégia do governo de ampliar o processo de pacificação para todo o estado, especialmente na Região Metropolitana e na Baixada Fluminense.
“Vamos ampliar os investimentos. Nós abrimos concurso para mais 6 mil policiais militares. Contratamos hoje mais 600. Nosso mantra continua a ser Segurança Pública. Sem paz não entra o médico e não entra o professor para trabalhar na escola”, afirmou Pezão.
As UPPs contarão com parte dos 11 mil novos policiais que serão contratados na próxima gestão. Ao todo, serão 60 mil PMs no Rio até 2018. A Segurança na Região Metropolitana tem sido uma atenção constante do governo nos últimos sete anos e meio. Neste período, por exemplo, foi instalada a Divisão de Homicídios (DH) de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que hoje possui 180 policiais e 30 viaturas.
SAÚDE
Itaboraí vai receber, na próxima gestão, mais três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As unidades terão atendimento especializado para crianças e idosos. A cidade já conta, hoje, com uma UPA. O município ganhará três Clínicas da Família para oferecer um cuidado especial também à atenção básica da Saúde.
“Vamos continuar investindo em saúde de qualidade com as Clínicas da Família, que eu fiz na minha cidade. Quero que toda cidade tenha cobertura na atenção básica à saúde. Porque assim a gente esvazia os hospitais. Contem comigo para trabalho. Nós estamos perto do povo. A gente não tem a utopia de que resolveu tudo. Mas o nosso governo trabalhou muito e vai trabalhar muito mais”, afirmou Pezão.