Durante todo o mês, a Secretaria de Saúde vem intensificando a busca de sintomáticos e comunicantes para encaminhamento às Unidades de Saúde da Família (UBSs) e a distribuição de material informativo sobre a doença, no Centro de Saúde.
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
Os primeiros sinais da doença são lesões na derme: manchas brancas e vermelhas, placas, caroços, ressecamento e queda de pelos. Quando não se inicia o tratamento no começo, pode ocorrer ainda a perda de sensibilidade, com sensação de formigamento e dormência nas mãos e nos pés, além de perda de força muscular.
Apesar de ser uma doença que assusta, a hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde do SUS, com medicamentos tomados por via oral, que podem evitar complicações. Logo no inicio do tratamento, a pessoa deixa de transmitir o bacilo causador da doença.A duração do tratamento varia conforme o grau da infecção, podendo durar de 06 a 12 meses. De acordo com o tipo da doença as doses da medicação podem ser diferentes, de acordo com o critério médico.
“Apesar de ser uma doença que causa estigma a hanseníase é facilmente tratada com medicações fornecidas pelo Ministério da Saúde. Nosso objetivo é tratar e impedir o contágio de outras pessoas. É preciso maior esclarecimento à população para que fique atenta ao aparecimento de sintomas e ao detectá-los, que procure logo a unidade de saúde mais próxima”, afirmou o coordenador do Programa, Luciano Fernandes de Brito.
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