JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Bolsonaro diz que derrubará a obrigatoriedade do uso de máscara por vacinados ou recuperados da COVID-19

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Bolsonaro diz que derrubará a obrigatoriedade do uso de máscara por vacinados ou recuperados da COVID-19

 


Sem provas, o presidente voltou a acusar governadores de 'supernotificação' de mortes pelo novo coronavírus

 

O presidente Jair Bolsonaro voltou à carga com discursos anticientíficos nesta quinta-feira 10, durante evento no Ministério do Turismo. Ele adiantou que o Ministério da Saúde emitirá um parecer que desobrigará o uso de máscara por pessoas vacinadas.

A medida, segundo o ocupante do Palácio do Planalto, visa “tirar esse símbolo que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado”.

Bolsonaro voltou a dizer que “a quarentena é para quem está infectado, não para todo mundo, porque ela destrói empregos”. Ele também tornou a mencionar um relatório com dados não comprovados sobre as mortes por Covid-19 no Brasil, produzido pelo auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques. Na quarta-feira 9, o TCU afastou o servidor.

O suposto documento feito por Marques, que foi usado por Bolsonaro na segunda-feira 7, dizia que 50% das mortes registradas por Covid-19 no Brasil, na verdade, tiveram outras causas

No mesmo dia, o TCU desmentiu o presidente sobre os números citados. “O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que ‘em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje”, diz o texto.

Na terça-feira 8, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), membro da CPI da Covid, afirmou que é urgente a necessidade de aprovar a quebra dos sigilos do auditor,

“O relatório é bastante claro, dizendo que o critério adotado pelo Ministério da Saúde poderia levar à prática da supernotificação de casos de Covid, para que governadores ganhassem mais recursos do governo federal. TCU foi exemplar”, insistiu o presidente.

Fonte: Carta Capital


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