JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Atendimento psicológico domiciliar se destaca na saúde de Trajano de Moraes

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Atendimento psicológico domiciliar se destaca na saúde de Trajano de Moraes


 

Na antiguidade, antes da existência dos hospitais, as pessoas que adoeciam eram com frequência cuidadas em suas casas. Em Trajano de Moraes, esse tipo de ação ganhou força e incentivos por conta do Covid-19. Desde o surgimento da pandemia a Secretaria Municipal de Saúde tem levado médicos e profissionais da área em suas residências. O secretário da pasta, Lucas Esteves, acredita que esse tipo de serviço seja essencial para a boa funcionalidade da saúde pública. Atualmente Renata Paula é a coordenadora de Saúde Mental no município.

 

“O pedido ou a indicação para o atendimento psicológico domiciliar pode ser feito pelo paciente, familiares ou outros profissionais de saúde. A partir dele, o psicólogo realiza uma avaliação, identificando as necessidades do atendimento e as demandas para o acompanhamento. Em continuidade, faz o planejamento das intervenções. As ações acontecem desta forma neste período por conta da pandemia Covid-19”, explicou.

 

Os atendimentos psicológicos ocorrem em dias e horários previamente agendados. O profissional se desloca até o domicílio do paciente, podendo também atendê-lo em outros locais de moradia ou permanência, como em residenciais geriátricos. “Neste espaço, é importante que o paciente, familiares e demais pessoas presentes no ambiente ofereçam privacidade e sigilo. Este é o maior cuidado ético a ser observado nesta modalidade de atendimento psicológico”, destaca Renata Paula.


 

Em muitas situações, os pacientes atendidos no domicílio são idosos ou enfrentam limitações no seu estado de saúde. Por isso, é importante que a consulta seja realizada em um espaço de conforto. Além disso, também é importante estabelecer horários convenientes ao profissional e ao cliente.

 

“Da parte do psicólogo, é muito importante considerar que irá entrar em contato com informações que o paciente, por vezes, não escolheu revelar sobre sua casa, sua família, dinâmica de relações. Por outro lado, a visita ao ambiente pode contribuir para a compreensão do caso. Além disso, pode colaborar também para possíveis orientações ao grupo familiar”, explica.

 

Já o paciente e a família, por vezes, podem não saber exatamente como receber o psicólogo, por não estarem habituados a ter esse profissional no espaço de sua casa. “Porém, esta relação será construída, com base na confiança mútua e em acordos que deixem confortáveis todos os envolvidos. Desse modo, o vínculo e as técnicas utilizadas pelo psicólogo são mais importantes do que o lugar em que o atendimento é realizado. Porém, é fundamental que os atendimentos sigam e respeitem o preconizado pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo”, concluiu Renata Paula.








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