Quem depende das encomendas para trabalhar se queixa.
Funcionários cobram equipamentos de proteção individual, segundo sindicato.
Os Correios aumentaram o prazo de entrega de todas as entregas, o que tem atrapalhado quem aguarda a chegada das encomendas para trabalhar. Os próprios funcionários se queixam da falta de equipamento de proteção individual, como mostrou o RJ2 desta quinta (23).
O dentista Mário Luiz Piragibe deixou de fazer atendimentos de urgência, assim como vários colegas, porque estão sem os equipamentos de proteção encomendados em fevereiro.
"Conseguimos comprar, mas não conseguimos que estes equipamentos cheguem até nós. Os Correios dificultam ao máximo. Um dos equipamentos meus veio de Santa Catarina, depois foi pra São Paulo, veio para o Rio, voltou para São Paulo, agora voltou pra Porto Alegre, foi pra São Paulo, e agora eu não sei mais pra onde ele vai", lamenta.
Lucilene de Freitas Elias, moradora da Penha Circular, na Zona Norte do Rio, espera o carteiro há mais de um mês.
"Desde o dia 16 de março não estamos tendo recebimento de nenhum tipo de correspondência, inclusive contas, entregas de cartão de banco, o rastreamento de cartão de banco não é atualizado", queixa-se.
No último dia 21, os Correios aumentaram a taxa de tolerância de entrega de três para seis dias para além do prazo previsto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário