Por CÁSSIO BRUNO/Jornal O DIA
O PSL, do presidente Jair Bolsonaro, está irregular com o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas em 53 das 73 cidades do estado onde tem representatividade. Ou seja: a legenda não poderia disputar as eleições de 2020 nesses municípios. Os CNPJs dos diretórios, que deveriam ser ao menos provisórios, estão inativos. Por isso, a sigla não é nem oficializada.
O cancelamento ocorreu nos maiores colégios eleitorais, como Duque de Caxias, Campos, São Gonçalo, e Niterói. O PSL omitiu informações nas declarações fiscais à Receita Federal indo de encontro com a resolução 23.571/2018, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que obriga diretórios provisórios constituírem órgãos definitivos até 29 de junho.
Entenda
Os diretórios provisórios comandam os partidos no âmbito estadual ou municipal. Têm validade limitada pelo TSE de 180 dias. Após o prazo, são feitas eleições para a constituição do diretório definitivo.
Por que provisórios?
Um partido só é considerado definitivo depois de eleitos os membros do diretório. O novo prazo previsto pelo TSE para o fim do provisório tem o objetivo de combater as “legendas de aluguel”, que são usadas apenas para negociatas entre os políticos.
Por falar em eleições...
Em 2018, cada um dos 30.454 eleitores que votaram no deputado estadual Marcos Vinícius Neskau (PTB), veja só, custou R$ 32, o mais caro entre todos os candidatos. Preso na Furna da Onça, ele arrecadou R$ 976,7 mil.
Segue...
Outro deputado preso, Anderson Alexandre (Solidariedade), gastou R$ 30 por eleitor e ficou em segundo lugar. Ele arrecadou R$ 777,9 mil e teve 25.384 votos.
Preço de banana
Já cada um dos 23.169 eleitores de Márcio Gualberto (PSL) teve uma despesa de apenas R$ 0,15, o mais barato. Mas tem explicação: o deputado só desembolsou R$ 3,5 mil na campanha.
CPI no horizonte
A Alerj publicou a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará isenções fiscais dadas pelo governo, principalmente nas gestões de Cabral e Pezão. Chamará CPI da Crise Fiscal.
Segue...
A presidência deverá ficar com o deputado Luiz Paulo (PSDB). Mas a briga mesmo será pela relatoria da CPI. Dos sete integrantes, apenas um é aliado dos dois ex-governadores: Max Lemos (MDB).
Meu garoto! Meu pai, pai!
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), tem jogado pesado para fazer com que sua cria, Crivella Filho, assuma como deputado federal. O rapaz é o... quarto suplente!
O plano
A estratégia de Crivella é a seguinte: usa a desculpa da reforma do secretariado e convida deputados que estão na frente da suplência para assumirem pastas e, assim, abrir caminho para o filho.
A consequência
A manobra provoca desconforto e o clima dentro do PRB é de insatisfação.
Viva a natureza
O deputado federal Carlos Jordy (PSL) pedirá ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a inclusão das ilhas de Paquetá e de Brocoió na APA de Guapimirim.
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