O rapaz que
colocou fogo em sua própria residência na manha do dia 25.09, faz
tratamento na ilha pelo CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)
Com a
implementação da Política Nacional de Saúde Mental no país, foi estruturado um
novo modelo de atenção à pacientes psiquiátricos de base comunitária que
garante a livre circulação nos serviços de saúde e ainda o contato com a
família, a sociedade e o espaço urbano. O respeito aos direitos e liberdade do
paciente é prioridade no atendimento em saúde mental.
Para efetivar
esta política, a Saúde Municipal de Pádua disponibiliza atendimento em
transtorno mental, álcool e drogas em todas as Unidades de Saúde do município e
por meio de unidades e serviços especializados no Centros de Atenção
Psicossocial.
Os CAPS possuem
equipe multiprofissional - composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais,
técnicos administrativos, etc - e oferecem diversas atividades terapêuticas:
psicoterapia individual ou grupal, oficinas terapêuticas, acompanhamento
psiquiátrico, visitas domiciliares, atividades de orientação e inclusão das
famílias e atividades comunitárias. De acordo com o projeto terapêutico de cada
usuário, estes podem passar o dia todo na Unidade, parte do dia ou vir apenas
para alguma consulta. Comparecendo todos os dias estarão em regime intensivo,
alguns dias da semana em regime semi-intensivo e alguns dias no mês em
não-intensivo. As necessidades de cada usuário e os projetos terapêuticos,
compreendendo as modalidades de atendimento citadas e os tempos de permanência
no serviço, são decididas pela equipe, em contato com as famílias também, e
igualmente as mudanças neste projeto segundo as evoluções de cada usuário.
Como serviços de
saúde mental, atendem pessoas com transtornos mentais severos e persistentes,
como psicoses e neuroses graves, buscando amenizar e tratar as crises para que
estas pessoas possam recuperar sua autonomia e se reinserir nas atividades
cotidianas. Por possibilitar que seus usuários voltem para casa todos os dias,
os CAPS evitam a quebra nos laços familiares e sociais, fator muito comum em
internações de longa duração.
O compromisso
destes serviços, e de cada um de nós, é de retirar a loucura do enclausuramento
e do isolamento em que vive há tantos anos. Precisamos perceber que a
"loucura" não está só no outro e que, à medida que a negamos e a
afastamos, excluímos do convívio social também as pessoas que dela sofrem.
Deixamos de perceber suas particularidades e belezas. Deixamos de tratá-las
como cidadãos também. Todos têm o direito de conquistar nossos desejos e de
realizarmo-nos como pessoas.
Podemos ajudar,
ainda, aproximando-nos do CAPS ou outro
Como o jovem
Wanderson em questão que precisa desta atenção,
ele e o irmão está a Sete dias no Hospital Helio Montezzano,os 2 tem problemas
mentais como um cuidar do outro sozinhos? O certo é assistência social procurar
algum membro da família para que se responsabilizem pelo doente e isto não ocorreu
no município de Santo Antonio de Pádua, então tomamos a iniciativa de fazer
essa busca,encontramos uma Irma que mora em Goiás que esta vindo ao encontro dos irmãos para se
responsabilizar por eles.
Wanderson está a Sete dias no Hospital Helio Montezzano |
De inicio o
primeiro passo a tomar é o contato com a família, ela é a primeira responsável por
qualquer tipo de doente mental ou não.
O que não pode é ficar
neste jogo da saúde, interna, solta, interna de novo solta e o tratamento não chega
ao fim.
A doença pode
para alguns não ter cura, mas aposto os que têm condição de pagar pelo tratamento
o apoio e resultado é outro, o abandono não é resposta para a cura, tanto da família,
quanto das autoridades responsáveis pela saúde de todos do município.
Eles merecem atenção
e carinho!
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