A Pastoral Carcerária do Estado do Rio é a mais nova entidade da sociedade civil a compor o Comitê Estadual para Prevenção e Combate à Tortura. A eleição aconteceu nesta segunda-feira (12/11), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O pleito, que acontece a cada dois anos, reelegeu também mais quatro integrantes que já participavam do comitê. Segundo a coordenadora-geral do grupo e secretária-geral da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Camila Freitas, há grande expectativa com a chegada da nova entidade.
“Espero que a Pastoral Carcerária venha a somar com o trabalho do comitê, subsidiando e auxiliando o Mecanismo Estadual de Prevenção à Tortura, no sentido de se aproximar do trabalho que já está sendo realizado”, disse Camila. Ela falou ainda sobre a importância dessa eleição. “Essa rotatividade garante a ampliação do grupo, que debate não só a situação dos adultos encarcerados como também a dos jovens e adolescentes que se encontram em abrigos. A representação da sociedade civil em um espaço como esse, se fosse fixa e permanente, talvez não trouxesse essa diversidade de discussões em todas as áreas”, ressaltou.
O Grupo Tortura Nunca Mais, a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e a ONG Justiça Global foram reeleitos para atuar no biênio 2012-2014. A Pastoral Carcerária assumiu o posto que era da Organização de Direitos Humanos Projeto Legal. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol), também participa do comitê.
(texto de Vanessa Schumacker)
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