O Grupo Mil reforçou sua imagem de sucesso empresarial, também no segmento de construção civil. A unidade de Pádua atende parte das Regiões Serrana, dos Lagos, Noroeste, Norte Fluminense, parte do Estado de Minas Gerais e o Estado do Espírito Santo.
Em Santo Antônio de Pádua, município a 265 Km do Rio de Janeiro, no ano de 2008 entrou em funcionamento na cidade da região noroeste do estado do Rio uma nova unidade de fabricação de argamassa da empresa Argamil. Há 8 anos a empresa contribui para o crescimento do município.
Este empreendimento surgiu a partir de uma nova tecnologia desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e Instituto Nacional de Tecnologia (INT), com financiamentos da FAPERJ e da Finep, apoio do Sebrae e do Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Rio de Janeiro (Sindignaisses), e parcerias do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) e da Uenf.
A fábrica do Grupo Mil, erguida em área cedida pela prefeitura, gerou 100 empregos diretos e indiretos. A construção consumiu R$ 2,9 milhões e tem capacidade de produção de 20 mil toneladas por mês.
No antigo processo, jogava-se a sobra do corte das rochas diretamente nos rios, o que provocava contaminação das águas com consequências sobre a saúde da população e das criações e assoreamento do leito dos rios.
Além de abrir novas frentes de trabalho, a Argamil, em Santo Antônio de Pádua, ajuda a diminuir o problema da disposição dos rejeitos sólidos do tratamento da lama, pois usa todo o material fino coletado
A iniciativa em Pádua ajudou também na gestão da cadeia produtiva da região fluminense. Das 65 serrarias associadas ao sindicato Sindinaisses, mais de 40 já instalaram a unidade de tratamento de efluente. O sindicato desses pequenos produtores tomou a frente da negociação para a instalação da Argamil na cidade.
Foi por atender este conceito que o trabalho batizado de Gestão de Resíduos arrebatou o primeiro Prêmio Brasil de Meio Ambiente, na categoria Trabalho de Meio Ambiente em Âmbito Estadual (poder público), patrocinado pela Petrobras.
A unidade de Pádua é considerada "Fábrica Verde" por utilizar como matéria-prima, os resíduos nos e aparas provenientes de rochas decorativas, reforçando a preservação ambiental.
E agora a notícia que a demissão bate à porta desta grande empresa deixa um sentimento de perda e desespero grande aos famílias que devem ser demitidas. De 100 funcionários agora só resta 8.
Muitos funcionários estão desnorteados com a notícia do desemprego em suas portas. Boatos circulam que a situação já vinha se agravando desde 2014. Faltou incentivo do poder público? Interesse do Sindicato em ajudar resolver a situação? Bom não sabemos a o que ocorreu de fato, Procuramos na empresa algum responsável para esclarecer a situação e não encontramos nenhum membro da diretoria para fornecer alguma informação real sobre o assunto. Bom o repasse que era enviado com certeza vai abalar as finanças de quem era beneficiado.
A verdade é que a notícia abalou o município de Santo Antônio de Pádua, o fantasma do desemprego deixa os trabalhadores de outras indústrias apreensivos.
Que algo possa acontecer e esse quadro tenha um novo final, que não seja demissão em massa.
Os paduanos precisam de boas noticiais e mais investimentos do poder público em setores que agregam a mão de obra paduana.
O polo industrial até hoje não tem calçamento e infraestrutura grandes empresas localizadas sofrem com isso.
Márcia Mendes
A falta de asfalto na entrada da empresa |