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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Cliente é denunciado por gordofobia contra funcionário em agência da Caixa Econômica de Itaperuna


 Idoso proferiu ofensas em voz alta e será investigado por injúria após insultar funcionário por sua aparência física

Um cliente da Caixa Econômica Federal de Itaperuna foi denunciado por gordofobia após ofender um funcionário na tarde desta segunda-feira (11). O homem, que aguardava atendimento na agência, fez comentários ofensivos sobre o corpo do funcionário, chamando sua barriga de “horrorosa” e criticando o atendimento em voz alta, na presença de outros clientes e funcionários.

De acordo com testemunhas, o idoso manifestou seu descontentamento com o atendimento de forma agressiva, usando palavras depreciativas para ofender o funcionário, o que chamou a atenção de pessoas que aguardavam na agência. Os comentários, considerados gordofóbicos, foram proferidos em tom elevado, gerando desconforto no local.

A Polícia Militar foi acionada para intervir, e o caso foi encaminhado para registro na 143ª Delegacia de Polícia (DP) de Itaperuna. Após o depoimento, o suspeito foi liberado e responderá em liberdade pelo crime de injúria, conforme previsto no Código Penal.

O caso chama a atenção para o combate à gordofobia e outras formas de discriminação, especialmente em ambientes públicos. A injúria motivada por preconceito pode ser denunciada e está sujeita a punições legais, reafirmando o direito de todos a um ambiente de respeito e dignidade.

Da redação da 96,9 FM - Foto: Arquivo















Acidente grave entre caminhões deixa dois mortos na BR-356,

Acidente grave entre caminhões deixa dois mortos na BR-356, em Cardoso Moreira


Batida frontal entre caminhões interrompe rodovia e deixa feridos graves; trânsito foi controlado pela GCM local

Na tarde desta quinta-feira (14), uma colisão frontal entre dois caminhões resultou na morte de ambos os motoristas na Rodovia BR-356, próximo à antiga ponte de ferro em Cardoso Moreira. O acidente envolveu um caminhão que transportava ossos de açougues da região e outro de uma transportadora. Os ajudantes dos caminhoneiros sofreram ferimentos graves e foram encaminhados para a Unidade de Saúde José Salgueiro, em Cardoso Moreira.



De acordo com informações preliminares, o acidente ocorreu quando os dois caminhões colidiram de frente, deixando os motoristas mortos no local devido ao impacto. Além das vítimas fatais, os ajudantes que viajavam nos veículos ficaram gravemente feridos e precisaram de atendimento médico urgente. 

Um automóvel branco, que seguia atrás de um dos caminhões, conseguiu desviar da colisão, mas acabou saindo da pista e caindo em uma vala no acostamento. Felizmente, o condutor do carro não sofreu ferimentos graves.

A rodovia BR-356 foi imediatamente interditada, gerando um grande congestionamento. Equipes do Corpo de Bombeiros de Italva e da Saúde de Cardoso Moreira foram acionadas para socorrer as vítimas.

O acidente ressalta os riscos das estradas e a importância da prudência ao dirigir, especialmente em vias de tráfego pesado.

Da redação da 96,9 FM - Fotos: WhatsApp












Possibilidades e limites do Acordo de Mercado de Carbono Global da COP 29

 


Como linha de ação propositiva da COP 29 sobre o Clima do Azerbaijão aprovou-se um Acordo para a criação de um mercado global de carbono que trocaria créditos de carbono para gradualizar a emissão de gases de carbono nos países ricos, em favor do financiamento de políticas de desenvolvimento sustentável e de contenção nos países pobres. Um primeiro passo de uma transição energética, pautados por uma visão pragmática e realista, afirmam os apoiadores desta proposta. No entanto, percebem-se logo algumas lacunas. Não se muda o olhar sobre a Criação e as leis de equilíbrio e sustentabilidade. Não se verifica nesta ótica uma preocupação com a vida e os bens públicos globais, mas a otimização do seu uso comercial. Onde a própria natureza é convertida em commodities, reduzida a valor de mercado.

Assim os ecocídios, morte de espécies, biomas ou mesmo de vidas humanas, são vistas como externalidades que podem ser sempre compensadas. Sempre se protela a solução a um futuro sem data ou referência concreta. Um otimismo ingênuo que oculta as contradições visíveis e passa de longe as situações cada vez mais graves de refugiados climáticos e catástrofes “naturais” cada vez mais intensas e devastadoras. Precisamos de uma conversão de mentalidade e de estilo de vida, que nos faça compreender a responsabilidade pela nossa pegada ecológica e nossa vocação e missão de cuidadores e guardiões da terra e das teias e redes da vida. Certamente este debate e reflexão continuará no G20 especialmente no G20 social, no Congresso onde o Senado aprovou critérios para o mercado de carbono, e na própria COP 30 em Belém, onde se fará presente a delegação do Vaticano com o secretário de Estado Cardeal Antonio Parolim e Dom Michel Zcerny, Presidente do Conselho Pontifício para o Serviço do Desenvolvimento Integral. Trata-se de contribuir e testemunhar o valioso legado da Ecologia Integral da Laudato Si e Laudato Deum apresentando caminhos de superação da crise climática rumo a esperançosa sobriedade feliz e a comunhão com a Criação. Deus seja louvado!

+ Dom Roberto Francisco Ferreria Paz

Bispo Diocesano de Campos

Ruan Sousa

Comunicação Diocese de Campos















Redução da jornada de trabalho pode custar R$ 115,9 bilhões ao ano para a indústria, aponta Firjan

 


A redução da jornada de trabalho semanal para 36 horas, em quatro dias por semana - conforme Proposta de Emenda à Constituição apresentada em maio deste ano - pode custar R$ 115,9 bilhões ao ano para a indústria nacional. O impacto, calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), leva em conta os trabalhadores que precisarão ser contratados para manter a produtividade atual das empresas.


Para o cálculo, foi considerada a carga horária média e os custos com salários e encargos trabalhistas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, que analisa os diferentes setores industriais, o custo total com gastos com pessoal pode aumentar em 15,1%. Em setores como Extração de Petróleo e Gás Natural, esse impacto pode ser ainda maior, de crescimento de 19,3%.

A Firjan também pontua que, além do custo, existe o desafio da mão de obra qualificada. A federação destaca pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que revela que a falta ou o alto custo do trabalhador qualificado está entre os três principais entraves que impedem o crescimento sustentado da indústria.

"Para discutirmos a redução da carga horária de trabalho, precisamos antes de melhorias no ambiente de negócios para o aumento da produtividade na economia brasileira. No cenário atual, a redução da jornada é um risco ao crescimento do nosso país", reforça Antonio Carlos Vilela, vice-presidente da Firjan CIRJ.

Também com base em dados da CNI, a Firjan ressalta que entre 2013 e 2023 a produtividade da indústria brasileira acumulou queda de 1,2%. Para a federação, o aumento da produtividade requer que os governos ofereçam um ambiente de negócios favorável, com trabalhadores qualificados, carga tributária competitiva, segurança institucional e jurídica, fomento à inovação, sustentabilidade fiscal e socioambiental, infraestrutura adequada e simplificação da burocracia.

Para a Firjan, “discutir a redução da carga horária sem criar as bases necessárias para o aumento da produtividade da economia brasileira não vai garantir o bem-estar que a população precisa e ainda resultará em um custo de bilhões de reais para o setor produtivo, perda de competitividade e, potencialmente, aumento da informalidade”.

Nesse sentido, a Firjan considera que o momento atual não permite uma discussão sobre a redução da jornada de trabalho pela via da reforma da Constituição. A federação ressalta a necessidade de aperfeiçoamento e ampliação do uso dos instrumentos já existentes, como a adequação setorial das jornadas de cada categoria profissional, por meio das convenções coletivas de trabalho.