Prefeitura de Itaocara e Secretaria de Educação Investem em melhorias para a Rede Ensino Municipal!
sábado, 2 de dezembro de 2023
Unidades escolares de Itaocara serão equipadas com novos recursos, de Tvs a maquinas de lavar, utensílios de cozinha, materiais esportivos e outros itens essenciais.
Câmara Municipal de Itaocara devolve ao cofres da Prefeitura R$ 400.000,00 ao Orçamento Legislativo. Além da doação de 2 veiculos para a saúde
Legislativo e Executivo trabalhando juntos para atender as demandas de Itaocara!
Vereadores com Secretário Municipal de Saúde, Júlio Sanches (ao centro)
Fotos: Redes Sociais
A Câmara Municipal de Itaocara protagonizou, no último dia 30, uma sessão legislativa marcante, marcada por gestos significativos em prol da comunidade.
Durante a reunião, foram destinados dois veículos à Secretaria Municipal de Saúde, visando atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam do Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Além disso, de forma exemplar, formalizou-se a devolução de R$ 400.000,00 ao Orçamento Legislativo.
O Secretário Municipal de Saúde, Júlio Sanches, saudou a todos os presentes expressando seu contentamento e honra por estar presente naquela noite especial. Em suas palavras, destacou o significado desse gesto da Câmara, enfatizando que era um prazer e uma honra receber a cessão dos veículos e o recurso financeiro tão vital para a secretaria nesse momento desafiador. Sanches ressaltou as dificuldades enfrentadas pela saúde municipal e salientou que a contribuição da Câmara seria essencial para fortalecer a frota do município e melhorar o transporte dos pacientes.
Edson Cardoso dos Santos entregando o cheque de R$ 400.000,00 ao Secretário Municipal de Saúde, Júlio Sanches. (Fotos redes sociais) |
A Prefeitura Municipal expressa sua profunda gratidão a todos os vereadores pela iniciativa e colaboração junto ao Executivo. A ação conjunta demonstra que, quando unidos, Itaocara colhe benefícios.
Esse esforço conjunto entre o Legislativo e o Executivo é um exemplo notável de como o trabalho em equipe pode resultar em melhorias significativas para a comunidade, evidenciando o comprometimento dos representantes locais com o bem-estar da população. Que essa união prossiga, trazendo cada vez mais benefícios para a cidade e seus cidadãos.
Com informações da rede social
MPRJ: Oito mandados de busca e apreensão em Itaocara e Santo Antônio de Pádua, na região Noroeste Fluminense.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), cumpre, na manhã desta quarta-feira (29/11), oito mandados de busca e apreensão em Itaocara e Santo Antônio de Pádua, na região Noroeste Fluminense. Entre os alvos estão a sede da Secretaria Municipal de Transportes de Itaocara e endereços ligados a empresários e pessoas jurídicas envolvidas em possíveis irregularidades na aquisição e utilização de peças de reposição de veículos de propriedade da Prefeitura Municipal de Itaocara.
O procedimento do GAECO/MPRJ tem como objetivo apurar possíveis fraudes e crimes de desvio de recursos públicos, por meio de licitações. De julho a outubro de 2023, a Prefeitura de Itaocara gastou mais de R$ 850 mil somente com peças e pneus para manutenção de veículos. Há indícios de que foram cobradas reposições de peças que jamais foram usadas.
Os mandados foram expedidos pela Vara Única de Itaocara, que acolheu todas as medidas cautelares formuladas pelo GAECO/MPRJ.
De acordo com o GAECO/MPRJ, o responsável pela manutenção dos veículos era o ex-secretário Municipal de Transportes de Itaocara Cézar Thiago Figueira Martins, tendo chamado a atenção de membros do GAECO/MPRJ o encaminhamento de notas com elevada quantidade de peças, incompatível com a frota da Prefeitura. Nesse sentido, diante da quantidade de cabeçotes e peças de motores adquiridas, haveria necessidade de que os motores de todos os caminhões e tratores tivessem “batido” em diversas oportunidades, o que não condiz com a realidade.
Por MPRJ
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
Cartão Recomeçar: Sec. De Desenvolvimento Social de Pádua realiza hoje entrega simbólica do cartão Recomeçar no pátio da Prefeitura
SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL, REALIZARA A ENTREGA SIMBÓLICA NESTA SEXTA-FEIRA (01 DE DEZEMBRO), ás 10:00 DO CARTÃO RECOMEÇAR, BENEFÍCIO DO GOVERNO DO ESTADO CONCEDIDO À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA E RELACIONAL ATINGIDA POR DESASTRES NATURAIS DECORRENTES DE ENCHENTES E DESLIZAMENTOS.
Após o anúncio da lista dos contemplados do Programa Recomeçar, a Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua divulgou nesta quinta-feira, 30 de novembro, o cronograma de entrega do cartão.
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
LEI PAULO GUSTAVO: SECRETARIA DE CULTURA REALIZOU ATO DE ASSINATURA DOS TERNOS DE EXECUÇÃO DA LEI PAULO GUSTAVO
"Foi um evento que transcendeu a assinatura de documentos; foi uma celebração vibrante da diversidade, da criatividade e da resiliência que permeiam nossa comunidade artística. A presença de cada talento iluminou o espaço, refletindo o compromisso compartilhado de impulsionar a cultura em nossa cidade.
Nosso mais profundo agradecimento a todos que contribuíram para tornar este momento possível. Juntos, estamos construindo pontes para um futuro mais brilhante e vibrante para as artes em nosso município." Disse o Secretario Municipal de Cultura José Machado.
No total, foram dois editais, contemplando artistas das mais diversas áreas. Também estiveram presentes o Prefeito Paulo Roberto Pinheiro com o vice-prefeito Jadir Junior, O vereador Flavio Bitencourt, a vereadora Eliana Blanc a Seceretaraia de Desenvolvimento Social Claudinéia Cardoso e a equipe técnica da pasta.
STF aprova tese que responsabiliza imprensa por fala de entrevistado
Veículos podem ser punidos caso existam “indícios concretos” de falsidade de acusação feita em entrevista e se deixarem de “observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos”
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, nesta quarta-feira (29), uma tese para que veículos de comunicação possam ser responsabilizados civilmente por declarações feitas por entrevistados em reportagens jornalísticas.
Ficou definido que a empresa jornalística poderá ser responsabilizada quando houver publicação de entrevista em que o entrevistado acusar falsamente outra pessoa sobre a prática de um crime se:
à época da divulgação da entrevista, havia “indícios concretos” da falsidade da imputação;
o veículo deixou de observar o “dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.
A responsabilização envolve eventuais indenizações por danos morais. A tese foi sugerida pelo ministro Alexandre de Moraes e teve o endosso dos demais ministros.
O caso tem repercussão geral, então essa tese deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça em processos do tipo.
A tese aprovada foi a seguinte:
“A plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, vedada qualquer espécie de censura prévia, admitindo a possibilidade posterior de análise e responsabilização, inclusive com remoção de conteúdo, por informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais, pois os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas.
Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (1) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (2) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.
Os ministros já haviam decido em agosto sobre a possibilidade de veículos terem a responsabilidade sobre declarações de entrevistados. Não houve, no entanto, uma proposta de tese geral que tivesse conseguido o apoio de uma maioria.
Na ocasião, se formaram três correntes:
A corrente de Fachin
Edson Fachin havia proposto que o veículo só poderia ser responsabilizado se houver reprodução da acusação falsa sem ter procurado a verdade objetiva ou dado espaço para direito de resposta ao ofendido. A tese formulada foi a seguinte:
“Somente é devida indenização por dano moral pela empresa jornalística quando, sem aplicar protocolos de busca pela verdade objetiva e sem propiciar oportunidade ao direito de resposta, reproduz unilateralmente acusação contra ex-dissidente político, imputando-lhe crime praticado durante regime de exceção.”
A corrente de Moraes
Alexandre de Moraes havia defendido que não deve haver censura prévia, mas que é admitida possibilidade posterior de análise da responsabilidade sobre as informações divulgadas. A tese inicialmente proposta pelo magistrado foi a seguinte:
“A plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, não permitindo qualquer espécie de censura prévia, porém admitindo a possibilidade posterior de análise e responsabilização por informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais, pois os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas.”
A corrente de Barroso
Já Roberto Barroso havia votado para validar a responsabilidade pelo veículo de comunicação se, na época da publicação, existiam indícios concretos de que a informação era falsa ou se o veículo “deixou de observar o dever de cuidado na verificação” dos fatos.
A tese formulada pelo magistrado era a seguinte:
“Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (i) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (ii) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios.”
O caso concreto analisado tratou de uma disputa do ex-deputado federal Ricardo Zarattini Filho contra o jornal “Diário de Pernambuco”.
Ele pediu indenização por danos morais porque o veículo publicou entrevista, em 1995, em que Zarattini foi acusado de participar de um ataque a bomba em 1966 no Aeroporto de Guararapes, no Recife.
O que dizem as organizações jornalísticas
A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, disse que a tese aprovada tem um grau e responsabilização “minimamente condizente” com as preocupações da entidade de resguardo da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão.
Ela afirmou que a proposta é uma “composição de princípios que talvez não traga tantos prejuízos para a atividade jornalística”.
“Esse dever de cuidado que os ministros citam na tese é na verdade o fato de você ouvir o outro lado. É você dar espaço para o contraditório, na medida em que o seu entrevistado impute o que posteriormente for chamado de falso crime”, afirmou.
Castro chama atenção para os casos de entrevistas ao vivo, em que muitas vezes não é possível abrir espaço imediatamente para o exercício do contraditório.
“A gente tem que ter uma atenção redobrada com as entrevistas ao vivo. Porque nem sempre, durante o ao vivo, vai ser possível você imediatamente fazer esse contraditório. Mas acho que o caminho fica aberto e das teses é uma composição de princípios que talvez não traga tantos prejuízos para a atividade jornalística”.
A presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Katia Brembatti, afirmou que “houve uma forte atuação das organizações de defesa do jornalismo para sensibilizar os ministros e a sociedade para os riscos ao nosso papel de informar”.
Plano de saúde quer excluir dependentes maiores de idade do convênio. Entenda
Usuários reclamam que não há cláusula com a previsão de exclusão nos contratos
Os usuários de planos de saúde individuais com dependentes foram surpreendidos por notificações de uma operadora que propõe a exclusão de beneficiários que atingiram a maioridade, e que não consigam comprovar o vínculo de dependência financeira com o titular do convênio.
A situação tem gerado apreensão entre os segurados, muitos dos quais incluíram seus filhos como dependentes desde o nascimento, e estão há décadas no convênio. Os contratos atingidos são de planos individuais que não possuem, segundo advogados, a cláusula de exclusão.
A notificação da SulAmérica solicita aos clientes o envio da declaração do Imposto de Renda, para a comprovação de dependência legal e financeira entre o titular do plano e o dependente do convênio. O documento endereçado aos clientes cita uma cláusula contratual que, supostamente, requer essa verificação ao atingirem a maioridade.
As regras de dependentes em contratos de planos de saúde variam de acordo com cada operadora e o tipo de plano contratado, mas existem algumas diretrizes gerais comuns à maioria das apólices.
De acordo com a advogada Estela Tolezani, do escritório Vilhena Silva Advogados, especializado em direito à saúde, tanto a Lei 9656/98 -- que rege os contratos de planos de saúde --, quanto a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mencionam quem podem ser considerados dependentes o cônjuge ou companheiro, filho ou enteado.
Além disso, nos contratos mais novos a questão da idade e da exclusão está descrita no acordo celebrado entre o cliente e as operadoras. Normalmente, os planos levam em conta a idade de 21 anos, ou 24 anos se os filhos são estudantes (faculdade ou curso técnico). Para o filho com algum tipo de incapacidade, não há essa limitação de idade.
No entanto, explicam os advogados, há exceções onde esse limite pode se estender por período indeterminado quando o contrato não apresenta cláusulas de exclusão, ou em caso de pessoas com deficiência física, mental que impõe financeira, desde que comprovem essa condição perante a operadora do plano
Titular de um plano de saúde adquirido em 1998, já com a Lei dos Planos em vigor, a arquiteta Rita Gonçalves, de 65 anos, tem dois filhos, de 23 e 21 anos, que foram automaticamente incluídos no contrato após seu nascimento. Ela paga R$ 4.395,23 mensalmente para ela e os filhos. Rita recebeu a notificação do plano e está apreensiva. A usuária reclama que o contrato original recebeu seus filhos sem cláusula de exclusão.
-- Recebi uma carta condicionando a continuidade do atendimento dos meus dois filhos à comprovação de dependência financeira. Não há no contrato uma cláusula de exclusão por dependência financeira. Se fosse o caso de cessão do benefício quando da maioridade deles, eu deveria ter sido notificada quando minha filha mais velha completou 18 anos ou 21 anos, ao menos -- afirma ela.
Sem regra no contrato
A advogada Estela Tolezani explica que há uma discrepância entre a cláusula de entrada, que exige a comprovação inicial da relação de parentesco e dependência, e a cláusula de cancelamento ou exclusão, que não menciona esse requisito.
-- Nos contratos individuais de alguns planos mais antigos não existe cláusula expressa de exclusão. Portanto, o segurado dependente tem direito de permanecer, independentemente da sua idade. Os contratos mais novos já têm essa previsão expressa -- explica a advogada.
Ela acrescenta que a validade da notificação ou a possível exclusão dos dependentes pode ir parar na Justiça.
-- Não há disposição contratual que preveja a exclusão automática de dependentes ao atingirem a maioridade, nem a obrigação de comprovação anual dessa condição. É possível questionar judicialmente a validade desta notificação, especialmente dado que o contrato estabelece a necessidade de comprovação apenas no momento da entrada do dependente no plano -- afirma Estela Tolezani.
Estela Tolezani lembra que essa prática já foi adotada por outras operadoras de planos de saúde, que tentaram excluir dependentes de planos individuais. Alguns consumidores têm buscado na Justiça a permanência dos beneficiários como dependentes nos planos de saúde ou a possibilidade de migrar para um novo plano na modalidade familiar.
IR pode não comprovar dependentes
No caso de Rita, a exigência de comprovação de dependentes através da declaração de Imposto de Renda sequer demonstra a configuração da família:
-- Efetivamente, eles dependem de mim, mas como recebiam pensão do pai falecido até outubro deste ano, não costumava incluí-los em minha declaração de renda, para que seus rendimentos -- abaixo do patamar tributável -- ao serem somados aos meus não ficassem sujeitos à alíquota de tributação de 27% -- explica Rita Gonçalves.
Na avaliação de Antônio Gil Franco, sócio de consultoria em gestão de pessoas da Ernest & Young, a declaração de Imposto de Renda não é o melhor instrumento para verificar a dependência, especialmente financeira, e a relação de parentesco com titular de plano de saúde.
-- O IR não é um instrumento para determinar se uma pessoa é dependente ou não financeiramente. O Imposto de Renda é uma declaração de dependência para fins ficais. Isso não guarda relação com dependência financeira. Pode ter falhas. Se um filho está na declaração de IR do pai, mas a mãe é a titular do plano de saúde; ou se por uma questão fiscal, o responsável faz uma declaração simplificada para ter direito a uma restituição e não inclui dependentes. Ou ainda se a pessoa coloca alguém como dependente, está na declaração, mas a Receita não aceita e a declaração cai na malha fina, o plano de saúde não vai saber disso -- ressalta Antônio Gil.
O consultor da Ernest & Young ressalta ainda que a própria Receita exige, em alguns casos, a certidão de nascimento para comprovar se o dependente tem relação de parentesco ou tutela com o contribuinte que o está declarando.
A SulAmérica foi procurada, mas não comentou o caso.
Por Pollyanna Brêtas — Rio de Janeiro
Governo do Rio de Janeiro começa a pagar piso da enfermagem a partir desta sexta-feira
Valores retroativos de maio a setembro serão depositados de uma só vez para os profissionais
A partir desta sexta-feira (dia 01), o Governo do Estado do Rio de Janeiro fará o pagamento do piso nacional da enfermagem aos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras que atuam nas unidades públicas estaduais. Os valores retroativos aos meses de maio a setembro serão depositados, de uma só vez, na conta dos 7.060 profissionais de saúde destas categorias. Nesta semana, técnicos da Secretaria estadual de Saúde (SES) se reuniram com representantes dos sindicatos dos beneficiados para explicar como serão feitos os depósitos aos trabalhadores.
Para fazer o pagamento referente ao período, o Estado do Rio recebeu um repasse do Ministério da Saúde no valor de R$ 22,3 milhões. De acordo com o cronograma estabelecido pela SES, 3.198 profissionais vinculados à Fundação Saúde e às Organizações Sociais, que ainda não recebem o piso nacional, vão ter o benefício atualizado a partir do dia 1º de dezembro em folha suplementar. Já os 3.862 terceirizados que atuam na rede estadual terão o benefício depositado até 20 de dezembro.
Este é um gesto importante na valorização e reconhecimento da atuação desses profissionais que se dedicam no dia a dia a salvar vidas, a promover a saúde pública. Muitos trabalhadores da enfermagem já recebiam o piso ou até mesmo acima dele. Agora essas distorções serão corrigidas – afirma o governador Cláudio Castro (PL).
Para garantir o pagamento do piso aos servidores, a SES e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) tiveram que buscar uma solução jurídica que não ferisse as normas do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A lei que regulamentou o piso nacional da enfermagem não definiu as regras para o pagamento dos encargos que incidem sobre a nova remuneração. Os encargos geram despesas que não estavam previstas no orçamento do Estado do Rio. Por isso, a SES recorreu à PGE para encontrar uma solução.
– O piso é o reconhecimento da dedicação desses profissionais que foram imprescindíveis sobretudo na maior pandemia em um século. Com isso, o Governo do Rio reforça seu compromisso com a saúde e o bem estar da população do nosso estado – afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
O cálculo para determinar o valor da assistência financeira complementar é de competência da União. A Secretaria de Estado de Saúde é responsável por fazer a transferência dos valores e estabelecer os prazos dos repasses a cada profissional beneficiado, desde que os recursos tenham sido efetivamente depositados no Fundo Estadual de Saúde.
Sobre o novo piso nacional
Em 12 de maio de 2023 foi sancionada a Lei 14.581/23 (PLN5), que regulamenta o repasse de recursos para o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem em todo o território nacional.
A Lei 14.581/23 abriu crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento do Fundo Nacional de Saúde para garantir o pagamento deste compromisso.
Por Gustavo Silva — Rio de Janeiro
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
Grave colisão causa uma morte na RJ-152, em Itaocara
Grave colisão causa uma morte na RJ-152, em Batatal
Carro e caminhão colidiram. Motorista do carro morreu no local.
Um grave acidente deixou uma pessoa morta na tarde desta terça-feira (28) na RJ-152, no distrito de Batatal, em Itaocara. Um carro e um caminhão colidiram violentamente por volta das 16h em frente ao cemitério do distrito.
Com o forte impacto, o carro ficou com a frente completamente destruída. O motorista do carro sofreu graves ferimentos e morreu no local antes da chegada do Corpo de Bombeiros. A vítima tinha aproximadamente 35 anos e não foi oficialmente identificada. O corpo ficou no local aguardando a remoção para o Instituto Médico Legal (IML).
Além da vítima fatal no local, a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que outros dois homens sofreram ferimentos leves e dispensaram remoção ao hospital.
Fonte: SF Notícias/Folha Itaocarense/Jornal na Boca do Povo/Aperibé Urgente
Concurso para PM do Rio está mantido, agora sem restrição de gênero, após validação do STF. Como serão os trâmites após realização de nova prova?
Certame foi suspenso há dois meses devido restrição de vagas para mulheres
Foi determinada a validade do acordo protocolado entre o Supremo Tribunal Federal (STF) com o Estado do Rio de Janeiro, que viabilizou o prosseguimento do concurso da Secretaria de estadual de Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ). A decisão foi unânime, tomada em sessão virtual na última semana. A restrição de gênero previstas no texto original do edital, que limitava a presença de mulheres a 10%, foi derrubada após diálogo entre os entes.
O pacto foi firmado após a abertura de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra uma lei estadual do Rio de Janeiro que fixava um percentual de inclusão de mulheres. Em outubro, o ministro Cristiano Zanin suspendeu o andamento do concurso. Na ocasião, ele constatou que a restrição das vagas para mulheres afrontava princípios constitucionais da igualdade de gênero.
Há duas semanas, quando o acordo foi firmado, o governador Cláudio Castro (PL) destacou a novidade sobre o concurso de soldado da PMERJ na rede social X. "Uma das cláusulas do edital foi modificada, eliminando o limite de 10% das vagas para mulheres e estabelecendo que a classificação obedeça o critério de notas, independente do sexo do candidato", escreveu.
Ainda que o certame tenha saído da geladeira, as coisas ainda não estão muito certas. Isso porque a PMERJ ainda não tem previsão para a aplicação de nova prova objetiva para o concurso que abriu 2 mil vagas para soldado. Segundo entendimento de fontes da PMERJ , o maior problema a rescisão de contrato com a banca do processo, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade). No entanto, o processo seletivo está mantido.
No mês passado, a PMERJ publicou, no Diário Oficial, o termo de rescisão unilateral com o instituto. O Ibade, no entanto, recorreu ao Ministério Público e o caso virou um imbróglio jurídico ainda sem resolução.
Como serão os trâmites após realização de nova prova?
O concurso para ingressar no Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar 2023 teve 119.541 candidatos inscritos, sendo 88.420 homens e 31.121 mulheres.
Após a nova prova objetiva, os candidatos aprovados estarão aptos a participar da segunda fase: a prova escrita discursiva (redação).
Segundo a PM, uma vez aprovado nas duas primeiras etapas, o candidato participará de outras sete fases, todas de caráter eliminatório: preenchimento do Formulário de Informações Confidenciais (FIC) do exame social e verificação dos requisitos para inscrição no concurso; exame antropométrico — medida das dimensões físicas de uma pessoa, considerando peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC) —; teste de aptidão física; exame psicológico; exames médicos; exame social e toxicológico; e avaliação documental.
Audiência pública tentou esclarecer denúncias
Há três meses, a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizou uma audiência pública para discutir possíveis irregularidades na aplicação da prova objetiva do concurso para admissão ao Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O grupo da Casa Legislativa cobrou explicações da banca examinadora, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade). Além disso, a comissão se prontificou a acompanhar as próximas etapas do concurso, que ainda não foram remarcadas. Contudo, a audiência foi finalizada sem grandes avanços a respeito da lisura da prova.
Em agosto, o governado do Rio Cláudio Castro decidiu anular a prova objetiva do concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), que oferece duas mil vagas para soldado. A aplicação da prova foi alvo de várias denúncias de fraudes. Segundo os participantes, havia candidatos utilizando celulares durante o exame.
Denúncias
Os exames do concurso — organizado pelo Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) — foram aplicados em mais de 120 locais da Região Metropolitana do Rio. Nas redes sociais, candidatos reclamaram da falta de estrutura nesses endereços, o que teria comprometido a segurança da seleção.
Segundo eles, em muitos locais não havia compartimento para guardar o celular, e candidatos chegaram a usá-los para fazer consultas. Vídeos e fotos dentro das salas de prova circularam na internet, assim como mensagens em grupos privados de candidatos admitindo a "cola". Os inscritos no concurso também relataram atrasos na aplicação da prova e falta de detectores de metais.
66 Prefeituras do Rio vão à Justiça cobrar normalização da energia e plano de contingência da Enel
Também foram assinadas notas de repúdio que serão enviadas para o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Prefeitos de 66 cidades do estado do Rio de Janeiro cujo fornecimento de energia é feito pela concessionária Enel se reuniram nesta segunda-feira (27), no Theatro Municipal de Niterói, na região metropolitana do Rio, para discutir a prestação de serviços da empresa e o futuro da concessão nesses municípios. Eles cobram melhor qualidade dos serviços e afirmam que o problema já é antigo, mas a situação chegou a um estopim com os temporais mais recentes no estado.
Antes de começar o encontro, o prefeito de Niterói, Axel Grael, disse que a ideia é ter uma estratégia conjunta para superar as dificuldades que esses municípios vêm enfrentando. “Cada um tem as suas preocupações, cada um de nós tomou iniciativas para tentar superar as dificuldades que a gente já tem no dia a dia, que piorou muito durante esse último temporal que várias cidades enfrentaram. A gente precisa de uma concessionária que tenha uma resposta mais rápida e uma capacidade gerencial melhor e possa atender as demandas de cada uma das cidades”, apontou.
Os contratos de renovação da concessão estão em fase de renovação, e as prefeituras querem participar das discussões, uma vez que essa questão é feita apenas pelo governo federal. “A concessão é federal. Não são os municípios que têm que autorizar isso. A União é quem estabelece a concessão. A gente quer participar da escolha da nova concessão”, comentou Grael.
Para o prefeito de Niterói, o importante agora é que seja garantida uma boa prestação de serviço. “A energia é essencial na vida do cidadão. A gente vê o transtorno que causa o fato de não ter energia. Ficamos com várias partes da cidade por muitos dias sem energia”, contou.
Grael lembrou que, em 2014, Niterói aprovou uma lei que estabelecia uma série de regras para a operação das concessionárias na cidade, entre elas, para resolver o problema de cabeamento aéreo.
“Lamentavelmente, a Enel entrou com uma ação contra essa iniciativa e até hoje a gente briga com a Enel em relação ao funcionamento dessa lei. Se tivesse a fiação enterrada, como a gente queria, a cidade não teria passado pelo que passou e nem a própria Enel teria passado pelas dificuldades também. Esse é o caminho várias cidades no mundo já resolveram isso”, questiona. “Estamos esse tempo todo com uma briga na justiça para que se faça o óbvio", acrescenta.
Continuidade da concessão
O deputado Max Lemos (PDT-RJ), membro efetivo da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que participou do encontro, disse que a discussão também está sendo feita na casa legislativa federal.. “O serviço é ruim, péssimo é um desserviço. Todo mundo já sabe. Nós iniciamos essa luta com a Enel em março com pedido de CPI. Na verdade, hoje tem dois pedidos colhendo assinaturas na Câmara Federal, porque todos os contatos e todas as intervenções nossas não adiantaram e os problemas continuaram. Agora chegou no ápice do problema com as chuvas”, relata.
Na visão do deputado, o encontro de hoje é para começar o consenso entre as prefeituras. “Tem que ouvir as prefeituras, porque quem fica perto da população é o prefeito, então a gente precisa fazer este encontro”, pontuou.
Segundo Max Lopes, na semana passada estava prevista a presença do presidente da Enel nacional, Nicola Cotugno, na Comissão de Minas e Energia, a convite dos integrantes, mas ele não compareceu, porque já estava deixando o cargo. Agora, a comissão quer que o novo presidente da Enel Nacional, Antônio Scala, comece os entendimentos na Câmara.
“A gente aguarda que o presidente nacional vá. Nós não temos mais interesse em discutir com o diretor regional. Não nos interessa. Tanto é que o diretor de São Paulo estava na audiência na semana passada e nós simplesmente não fizemos a audiência. Nós simplesmente queremos conversar em nível nacional para a questão mais urgente que é o [plano de] contingenciamento. O verão está aí, está na porta, aumentar as turmas de atendimento. Isso tudo faz parte desse novo contrato agora e também discutir a questão de como ficará o futuro da concessão ", indicou.
Segundo o parlamentar, já existe um consenso na Câmara Federal de que não haverá renovação de contrato da forma como vem sendo desenvolvido pela concessionária. “Encaminharam os pedidos para o TCU o interesse de continuar sem que haja uma ampla discussão. É isso que está sendo feito aqui hoje com os prefeitos, começando a discussão de onde está o problema. No Rio de Janeiro será assim e em outros estados será assim. Todo mundo sabe que Goiás já expulsou a Enel de lá. No Ceará o problema é sério. Em São Paulo o problema é seríssimo como nós vimos e no Rio de Janeiro não é diferente”, adiantou.
Para o deputado, não será fácil a renovação dos contratos. “É por isso que iniciamos esse grande movimento e não será uma renovação fácil. Isso que a gente quer deixar bem claro para a população. Não dá ainda para ter critérios nem rotina. Eles solicitaram essa renovação”, apontou.
O parlamentar concordou com o prefeito Axel Grael de que é preciso fazer uma negociação extensa com todos os agentes que querem uma concessionária que atenda a prestação do serviço. “Tem a questão do aterramento que é importante em cidades grandes como Niterói e São Gonçalo. Cidades que têm uma densidade populacional muito grande é importante a questão do aterramento. Tem cidade também que não é só o aterramento, aliás, o aterramento nem é a solução, precisa sim, ter um serviço imediato e melhor. É isso que a gente vai buscar. Não pode ter um novo contrato, uma nova concessão de qualquer maneira sem discussão. Não dá mais para ser assim no Rio de Janeiro”, defendeu.