JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

sábado, 31 de julho de 2021

BENEFÍCIOSApp do WhatsApp permite que você oculte o status online e digitando de todos seus contatos

 


App do WhatsApp permite que você oculte o status online e digitando de todos seus contatos O WhatsApp possui configurações para definir quem pode ver sua foto de perfil, adicionar você a um grupo ou ver o recado associado ao seu perfil.

Porém, sempre que você abrir o aplicativo, qualquer pessoa – mesmo que não seja seu contato – poderá ver que você está ativo no app de uma forma bem simples: o texto “online” aparece logo abaixo do seu nome.

Atualmente, nenhuma das configurações do WhatsApp modifica a exibição do “online”.

Contatos bloqueados não podem ver o “online”, mas esses contatos também não podem enviar nenhuma mensagem a você – o que normalmente não é o objetivo de quem tenta esconder essa informação.

CUIDADO AO EVITAR O ‘ONLINE’

Antes de tentar esconder o aviso de “online”, é importante lembrar que essa prática pode ter consequências inesperadas.

O “online” do WhatsApp é confiável justamente porque não pode ser desativado.

Quando alguém perceber que está recebendo mensagens de você sem ver o “online” ou o “digitando” antes, é provável que seu contato suspeite que há algo de errado, porque não é algo próprio do aplicativo.

Em outras palavras, a ideia de esconder sua presença pode facilmente acabar gerando mais dúvidas e suspeitas.

Se há alguém incomodado por não receber respostas depois de ver você online, essa pessoa pode acabar perdendo toda a confiança no “online” do seu contato, levando à conclusão – possivelmente correta – de que você está evitando e se escondendo dela.




Configurações de privacidade do WhatsApp permitem controlar apenas o ‘visto por último’, o ‘recado’ associado ao perfil e o ‘status’ que funciona como o stories do WhatsApp. Não há ajuste para o aviso de ‘online’. — Foto: Reprodução

COMO LER O WHATSAPP SEM FICAR ‘ONLINE’

A leitura de mensagens pelas notificações do smartphone (estando a tela bloqueada ou não) é o meio mais simples para visualizar o conteúdo recebido sem abrir o WhatsApp e “denunciar” que você está conectado.

Mas essa prática nem sempre tem utilidade: as notificações mostram poucas conversas e apenas trechos do que foi recebido.

Fora isso, existe um truque bastante simples para não ser “dedurado” pelo aviso de “online” do WhatsApp. Parece óbvio, mas basta abrir o WhatsApp sem estar “online” (conectado à internet).

Ativar o “modo avião” no seu smartphone para desligar a rede Wi-Fi e a conexão com a rede móvel é um dos métodos mais intuitivos para fazer isso.

Sem acesso à internet, o WhatsApp não poderá “avisar” que você abriu o aplicativo e você não aparecerá “online”.

É possível digitar e até “enviar” mensagens sem uma conexão, mas elas só serão entregues quando você desligar o modo avião ou conectar manualmente a uma rede Wi-Fi.

Seus contatos também não serão notificados enquanto você estiver digitando no modo avião. Ou seja, o truque funciona para esconder tanto o “online” como o “digitando”.

MÉTODOS ALTERNATIVOS SÃO ARRISCADOS

Alguns aplicativos e extensões para navegadores prometem “melhorar” o WhatsApp, inclusive com opções para esconder o “online” e o “digitando”.

O problema dessas “soluções” é que elas precisam interferir na sua conexão com o WhatsApp para oferecer esses recursos.

Se você se preocupa com sua privacidade e não quer divulgar quando está online ou digitando, faz pouco sentido colocar toda a sua intimidade em risco usando aplicações não oficiais para se conectar ao WhatsApp.

Caso esses apps ou serviços sofram ataques de hackers, é possível que a segurança das suas conversas fique em risco.

Também há aplicativos que permitem ler o “histórico” de notificações do celular. Esse truque permite visualizar (ao menos parcialmente) as mensagens recebidas através do WhatsApp sem abrir o aplicativo.

Ao contrário da notificação normal – que condensa informações e deixa apenas o que for mais recente -, a consulta ao histórico tende a permitir a leitura de várias conversas e mensagens que foram recebidas em notificações individuais.

Para que um app possa exibir o histórico de notificações, ele precisa receber permissão para acessar e registrar todas as notificações recebidas. Isso é arriscado, pois a leitura de notificações não dá acesso apenas ao WhatsApp, mas também aos seus SMSs e outros recursos.

A leitura de notificação é uma das permissões consideradas “especiais” no Android, porque apps de espionagem se aproveitam dela para acessar códigos de autorização recebidos por torpedos ou monitorar suas comunicações.

Se o aplicativo usado para essa finalidade não for de absoluta confiança, existe uma chance de problemas graves.

Como no caso das extensões de navegador, o uso desses mecanismos para contornar o funcionamento regular do WhatsApp não é recomendado.

MIXVALE


Ala do governo quer mudar teto de gastos para ampliar Bolsa Família

 

O Ministério da Economia, contudo, trabalha para reformular o programa social mantendo as despesas sob o teto atual



Com um espaço enxuto no teto de gastos em 2022, a possibilidade de bancar o novo Bolsa Família com recursos fora do limite de despesas, ou alterá-lo para acomodar o gasto extra, voltou ao radar de integrantes da ala política do governo. Duas fontes desse grupo admitem de forma reservada que as opções são consideradas e têm defensores.

O Ministério da Economia, por sua vez, não conta com nenhuma dessas alternativas e trabalha para reformular o programa mantendo as despesas sob o teto atual, segundo quatro fontes consultadas.

A discussão entrou no radar da Casa Civil, que agora está sob o comando do senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos caciques do Centrão, bloco que dá sustentação política ao presidente Jair Bolsonaro. O tema também é de conhecimento de integrantes do Ministério da Cidadania. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes tem afirmado que a reformulação do programa será feita dentro das regras fiscais e que há espaço no teto para ir adiante com a medida.

Apoio do Centrão

Na segunda-feira (26), Bolsonaro citou em entrevista à rádio Arapuan, na Paraíba, o envio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tratar do Bolsa Família. "Devemos, não está definido ainda, mandar uma PEC para acertarmos a questão do Bolsa Família. Se eu não tiver apoio dos partidos de centro, o Bolsa Família não tem como ser reajustado agora para novembro, dezembro", disse na ocasião, justificando a troca ministerial para fortalecer sua aliança com o bloco. Segundo uma dessas fontes da ala política, a PEC citada por Bolsonaro seria para resolver o impasse do teto, regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

Bolsonaro tem acenado com um valor médio de ao menos R$ 300 para o novo Bolsa Família. Dentro da equipe de formulação do novo programa, há quem avalie que esse benefício precisa ser até maior para evitar sensação de perda na população, que no ano passado começou recebendo um auxílio emergencial de R$ 600. A política social do governo é considerada uma peça-chave para o presidente melhorar sua popularidade e disputar a reeleição em 2022.

Reajuste

Anteontem, o ministro da Cidadania, João Roma, disse que o governo pretende dar um reajuste de ao menos 50% no valor médio do Bolsa, hoje em cerca de R$ 190 mensais. "Pretendemos isso ou até mais", disse.

Na ala contrária a qualquer movimento envolvendo mudanças no teto de gastos, a mensagem é que o Palácio do Planalto "não deve gostar de inflação a 10% e juros a 15%", em referência aos impactos negativos que uma medida desse tipo teria na confiança de investidores e nos indicadores do País.

Ambições

O espaço no teto está enxuto porque Bolsonaro tem outras ambições além do Bolsa Família. O presidente quer tirar do papel programas para turbinar a geração de empregos e conceder reajuste aos servidores. Um aumento de 5% ao funcionalismo teria impacto de R$ 15 bilhões. Há ainda incertezas sobre quanto ficará a fatura das chamadas emendas de relator, usadas por parlamentares para direcionar recursos às bases eleitorais e que consomem espaço de outras despesas.

A equipe econômica estima que o espaço livre no teto seja de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2022. O sócio e economista-chefe da RPS Capital, Gabriel Leal de Barros, calcula que só a reformulação do Bolsa Família resultará em despesa extra de R$ 26,2 bilhões, considerando um benefício médio de R$ 300 a 17 milhões de beneficiários.

Despesas com pessoal

O valor da "folga" no teto foi revisto recentemente pela equipe econômica devido a uma redução na projeção de despesas com pessoal e Previdência, que se estenderá a 2022. Nesta quinta-feira (29), o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, assegurou que o espaço é "compatível" com um Bolsa Família para 17 milhões e valor médio de R$ 300.

Mas ainda há fatores de risco que podem reduzir esse espaço, como a crise hídrica e a possibilidade de novos reajustes na tarifa de energia elétrica, batendo na inflação que corrige benefícios pagos pelo governo. Os técnicos precisam fechar os detalhes antes do envio do Orçamento de 2022, que precisa ocorrer em 31 de agosto.

R7

ANP: preço médio do etanol sobe em 13 estados e no DF na semana

 

Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio do etanol recuou 0,41% na semana ante a anterior, de R$ 4,344 para R$ 4,326 o litro



Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 estados e no Distrito Federal nesta semana, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em outros 13 estados, as cotações recuaram.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 0,41% na semana ante a anterior, de R$ 4,344 para R$ 4,326 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,009 o litro, queda de 0,63% ante a semana anterior.

Preço mínimo

O preço mínimo registrado nesta semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,649 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,007, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,999 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 5,844.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,64%. O Estado com maior alta no período foi Amazonas, onde o litro subiu 6,19% no mês; e o maior recuo foi de 1,82%, no Rio de Janeiro. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada no Amapá, com avanço de 2,97%; enquanto o maior recuo foi em Roraima, de 2,27%.

Etanol X gasolina

Durante a semana, o etanol só foi mais competitivo em relação à gasolina no estado de Mato Grosso, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A paridade ficou em 68,33% no Estado. Nas demais Unidades da Federação, a gasolina tinha preços mais vantajosos - só não foi feito levantamento no Amapá.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,30% ante a gasolina.

Recentemente, executivos afirmaram que, dependendo do veículo, uma paridade maior ainda pode dar vantagem ao biocombustível. Além de Mato Grosso, três Estados têm paridade de menos de 75%: Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com 72,97%, 72,37% e 74,70%, respectivamente.

R7

'As provas eram mesmo o zap das tias?' diz pocuradora ao ironizar live de Bolsonaro'As provas eram mesmo o zap das tias?' diz pocuradora ao ironizar live de Bolsonaro

 

As informações divulgadas pelo presidente Jair Bolsonaro, durante uma live na noite da última quinta-feira, 29, foram desmentidas pelo TSE



A procuradora regional da República em São Paulo e integrante da extinta força-tarefa da Lava Jato, Janice Ascari, usou as redes sociais para ironizar a live feita na quinta-feira, 29, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em que o chefe do Executivo apresentou vídeos antigos e fake news como indícios de fraude no sistema eleitoral brasileiro. "Então as provas eram mesmo o zap das tias, como eu disse outro dia?", escreveu a procuradora no Twitter.
As informações divulgadas por Bolsonaro foram desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão atacado pelo presidente durante a live. Ao longo da transmissão ao vivo pelas redes sociais, o chefe do Executivo admitiu não ter provas, mas, sim, "indícios" de irregularidades no sistema eleitoral brasileiro "Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas. São indícios. Um crime se desvenda com vários indícios", afirmou. "E digo mais: não temos prova, (quero) deixar bem claro, mas indícios de que nas eleições para senadores, deputados, pode ocorrer a mesma coisa. Por que não?"
Com a repercussão da publicação, a procuradora continuou se divertindo com os memes publicados no Twitter enquanto respondia aos seus seguidores. "As provas estão nas fitas com áudios do comando militar, só que infelizmente ninguém consegue ouvir", disse um internauta que foi respondido por Janice em seguida. "Os sons eram produzidos com um dispositivo anti gravação, por isso não saíam nas fitas", zombou a ex-chefe da Lava Jato no Estado de São Paulo.
Quem também foi às redes para comentar a transmissão presidencial foi o procurador regional da República, Wellington Saraiva. "Fim da transmissão. Após duas horas e seis minutos: especulações, críticas ao Judiciário, ao PT, à esquerda, notícias falsas, autoelogios, suspeitas já descartadas e ZERO prova de fraude. O presidente admitiu que tem só indícios, mas nem isso ele tem. Perdi duas horas", publicou Saraiva no microblog.
O integrante do Ministério Público destacou os ataques feitos por Bolsonaro à Corte Eleitoral, ao presidente do órgão, o ministro Luís Roberto Barroso, e a países vizinhos. "Na transmissão do presidente em que prometeu provas de fraude no sistema eleitoral (o que seria gravíssimo se fosse verdade), até aqui, há muita preocupação em bater no TSE e em falar da Venezuela e zero das provas prometidas", escreveu o procurador.
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) foi procurada pela reportagem para se manifestar sobre as insinuações de fraude feitas pelo presidente da república durante a transmissão ao vivo, contudo, o órgão não respondeu aos questionamentos.
O DIA

Inmetro irá instalar certificação em bombas de combustível

 

A intenção é combater a fraude digital na placa mãe das bombas, prática comum em alguns postos pelo Brasil



O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) pretende instalar, em breve, certificação digital em bombas de combustível, disse no dia 30 de julho presidente do Inmetro, Marcos Oliveira Júnior, durante entrevista no programa A Voz do Brasil. Desde junho, o instituto está habilitado a emitir certificados digitais.
“Infelizmente tem alguns postos de gasolina no país que adulteram a bomba de combustível na placa-mãe, o que nós chamamos uma fraude digital, que insere alguns pulsos elétricos e quando você vai ver no display, a bomba vai marcar mais do que está abastecendo o seu carro. Com a certificação digital, o posto vai assinar digitalmente. Isso vai alimentar uma base de dados e nós vamos poder verificar se está tendo fraude ou não”, disse Oliveira Junior.
Segundo o presidente, o consumidor, por meio de um aplicativo de celular, vai poder verificar o que está sendo abastecido e o que está sendo assinado digitalmente.
Oliveira Junior disse que a grande inovação dos certificados digitais é que o Inmetro passa a poder certificar objetos, como é o caso das bombas de combustível. “Com isso a gente pode certificar não só a existência desse objeto, que esse objeto está legal, está ok, como também as medidas que esse objeto faz, as características dele”, disse.
O presidente do Inmetro também falou sobre cuidados com a compra de materiais escolares. Ele disse que o instituto tem cerca de 25 produtos regulamentados porque oferece algum tipo de risco para crianças. “A grande dica para o consumidor é verificar se esse produto está regulamentado pelo Inmetro, se ele tem o selo do Inmetro. Se ele não tiver, reporta, procura o Inmetro para comunicar para que a gente possa atuar”, orientou.
O  DIA

Contas públicas têm déficit de R$ 65,5 bilhões em junho, aponta Banco Central

 

Déficit primário chega aos R$ 305,456 bilhões, o que corresponde a 3,81% do PIB


                     Déficit primário chega aos R$ 305,456 bilhões, o que corresponde a 3,81% do PIB

As contas públicas registraram saldo negativo em junho, com piora em relação ao mês anterior devido ao aumento de despesas com precatórios e antecipação do 13º salário dos aposentados. O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, apresentou déficit primário de R$ 65,508 bilhões no mês passado. Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Banco Central (BC).
Houve aumento do déficit em relação a maio, quando foi registrado resultado negativo de R$ 15,541 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passou de R$ 27,416 bilhões em maio para R$ 55,141 bilhões em junho, devido à antecipação a aposentados e pensionistas. Além do aumento de R$ 16 bilhões na comparação mensal de gastos do governo federal com despesas judiciais e precatórios.
“Esses dois fatores exclusivamente explicam 87% dessa piora no resultado do déficit primário no setor público na passagem de maio para junho. São dois fatores pontuais que explicam a mudança e a trajetória fiscal do país segue a mesma”, disse, durante coletiva virtual para apresentar os dados.
Por outro lado, o resultado de junho é melhor em relação ao déficit primário de R$ 188,682 bilhões de junho de 2020. Rocha destacou que junho de 2020 foi, provavelmente, o ponto mais alto dos gastos fiscais de combate aos impactos econômicos, sociais sanitários da pandemia de covid-19. “Naquele mês tivemos déficit primário recorde em termos mensais. E esses impactos são menores agora”, disse, para explicar a redução significativa na comparação interanual.
Em 12 meses, encerrados em junho, as contas acumulam déficit primário de R$ 305,456 bilhões, o que corresponde a 3,81% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Para o chefe do departamento do BC, a situação fiscal ainda precisa de bastante melhora e é o esperado que aconteça.
O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas) desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. No ano, de janeiro a junho, há déficit de R$ 5,208 bilhões, ante resultado negativo de R$ 402,703 em junho do ano passado. Segundo Rocha, os números positivos precisam ser contextualizados com a situação econômica de época (pico da pandemia) e com a recuperação que se observa atualmente.
A meta para as contas públicas deste ano, definida no Orçamento Geral da União, é de déficit primário de R$ 251,1 bilhões para o setor público consolidado. Em 2020, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário recorde de R$ 702,950 bilhões, 9,49% do PIB. Foi o sétimo ano consecutivo de resultados negativos nas contas do setor público.
No mês passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 75,083 bilhões ante o déficit de R$ 195,180 bilhões de junho de 2020. Além da diminuição de 35% nas despesas, antes os gastos com a pandemia no resultado de 2020, no mês passado, a União registrou aumento da receita líquida em 57% em comparação a junho de 2020. “Em junho do ano passado estávamos no momento mais agudo, com a recessão que diminuiu a atividade econômica e também a arrecadação”, disse Rocha, destacando ainda que o pagamento de muitos impostos foram adiados para auxiliar o setor produtivo naquele momento.
O montante difere do resultado divulgado ontem (29) pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 73,553 bilhões em junho, porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa uma metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.
Por outro lado, os governos estaduais contribuíram para melhora do resultado no mês passado registrando superávit de R$ 7,547 bilhões, ante superávit de R$ 5,592 bilhões em junho de 2020. Os governos municipais também anotaram superávit de R$ 850 milhões em junho deste ano. No mesmo mês de 2020, o superávit foi de R$ 187 milhões para esses entes.
Da mesma forma, houve melhora na arrecadação desses entes, principalmente do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além do aumento nas transferências regulares do governo federal no âmbito do compartilhamento de impostos e outras normas federativas, fruto natural do aumento da arrecadação.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, também tiveram superávit primário de R$ 1,183 bilhão no mês passado.
Os gastos com juros ficaram em R$ 10,086 bilhões em junho, contra R$ 21,897 bilhões no mês anterior e R$ 21,480 bilhões em junho de 2020. De acordo com Rocha, essa despesa tende a ser estável e diversos fatores contribuíram para melhorar o resultado no mês.
Houve crescimento nas despesas influenciado pela elevação dos índices de preços, em especial a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, houve aumento do estoque nominal da dívida, montante sobre o qual incidem os juros.
No sentido contrário, houve uma contribuição positiva na conta pela influência das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro). Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas. Segundo Rocha, em junho deste ano, os ganhos com swap foram de R$ 21,7 bilhões. Já em maio, os ganhos foram menores, de R$ 11 bilhões, e em junho de 2020 houve perdas de 4,9 bilhões com swap.
Em junho, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e os gastos com juros ficou em R$ 75,595 bilhões, contra o resultado negativo de R$ 210,161 bilhões em igual mês de 2020.
Em 12 meses, acumula R$ 589,695 bilhões, ou 7,36% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,878 trilhões em junho, o que corresponde a 60,9% do PIB. Em maio, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 59,8%.
O aumento tem como principais fatores, primeiro, o próprio resultado deficitário do mês, e segundo, a desvalorização cambial de 4,4% que ocorreu no período. A dívida pública sobe quando há alta do dólar, porque o Brasil também é credor em moeda estrangeira. Ainda assim, o resultado é menor do que o registrado em dezembro de 2020, quando a dívida líquida chegou a 62,7% do PIB, o recorde histórico.
Em junho de 2021, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 6,729 trilhões ou 84% do PIB, contra 84,6% (R$ 6,696 trilhões) no mês anterior, quando a dívida bruta chegou no maior percentual da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006. Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.
Um dos fatores para a redução da dívida bruta do governo geral é o crescimento do PIB nominal do país nos últimos meses. Além disso, no caso da DBGG, só se contabiliza os passivos no país, sem impacto das reservas internacionais, e a desvalorização cambial contribui para reduzir as dívidas dos governos.
O DIA


Brasil vence a Sérvia e assume primeiro lugar do grupo no vôlei feminino

 


A seleção feminina de vôlei conseguiu mais uma vitória nas Olimpíadas na manhã deste sábado. Com uma boa atuação, o Brasil superou a Sérvia por 3 sets a 1, parciais 25/20, 25/16, 23/25 e 25/19 e se manteve invicta na competição. O resultado levou o time de José Roberto Guimarães à liderança do Grupo A.
O Brasil entrou mais ligado na partida e dominou os primeiros sets. A equipe de José Roberto Guimarães se mostrou superior em relação as sérvias e e não chegou a ser ameaçada pelas rivais em nenhum momento. Com isso, não teve dificuldades para fechar os dois primeiros sets em 25/20 e 25/16.Com a chance de fechar a partida, o Brasil passou a ter mais dificuldades. A Sérvia acordou para o jogo e complicou a vida das brasileiras, com as duas equipes passando todo o terceiro set coladas no placar. Porém, as servias conseguiram ser mais incisivas e fechar em 25/23.
No quarto set, o Brasil voltou a se encontrar e tomou as rédeas da partida novamente. Sem dar nenhuma chance para a Sérvia, a Seleção conseguiu fechar em 25/19 sem dificuldades para vencer a partida.
O DIA

Butantan pede autorização à Anvisa para vacinar crianças com a CoronaVac

 

Segundo a agência reguladora, para incluir novos públicos na bula, a farmacêutica deve produzir novos estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para a faixa etária





A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje, 30, o pedido do Instituto Butantan para ampliar a faixa etária de indicação da vacina CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com laboratório Sinovac. A empresa quer incluir o público de crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos de idade na bula da vacina.
De acordo com a Anvisa, para incluir novos públicos na bula, o laboratório responsável pelo imunizante precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países.
Até o momento, a única vacina para covid-19 aprovada para menores de 18 anos no Brasil é a da Pfizer. Esse imunizante tem indicação em bula para uso a partir de 12 anos de idade. Já o laboratório responsável pela Janssen recebeu autorização da agência para realizar estudos de sua vacina com menores de 18 anos. Os estudos estão em condução pelo laboratório.
O DIA

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Vacinação nesta sexta-feira em Santo Antônio de Pádua. Vacina boa é no braço!!!!!

 Quer escolher que vacina tomar? Vai para o fim da fila!!!!

                             



                      Faixa etária de 29 anos incluída, nesta sexta-feira dia 30/07/21.



                                  



A Secretaria Municipal de Saúde de Santo Antônio de Pádua convocou os munícipes com idade entre 31 e 29 anos para vacinação contra a Covid-19. O que mais me chamou atenção não foi o tamanho da fila e sim os cartazes dos alunos com mensagens, referente a vida. " A VIDA VALE OURO SIM". Parabéns aos alunos pela iniciativa e que os adultos reflitam sobre o tema. Vacina boa é no braço, se liga ,ou vá para o final da fila sem reclamar.




                                  





































Vacinação nesta sexta-feira em Santo Antônio de Pádua - RJ

INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE CIDADANIA LGBTQIA+ BIA TANCREDI, EM MIRACEMA/RJ



Miracema recebeu no dia 29 de julho, a visita do Secretário Estadual de Assistência Social, Matheus Quintal, e da Subsecretária, Luciana Calaça, para inauguração do Centro de Cidadania LGBT Bia Tancredi.
Além disso, a equipe do secretário visitou a sede da Secretaria Municipal de Assistência Social para formalizar a entrega do cartão do Programa Supera Rio, cujo objetivo é combater a pobreza no Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia.
Na oportunidade solicitamos ao secretário a criação de novos CRAS e a ampliação de projetos que contribuam para que a justiça social aconteça na prática.
Agradecemos a todos os envolvidos nesse projeto da Secretaria Estadual de Assistência Social e parabenizamos a todos que trabalharam em prol da criação desse instrumento de combate ao preconceito e a violência que atenderá as demandas de todo Noroeste Fluminense.

Prefeitura de Miracema
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TSE rebate alegações de Bolsonaro sobre urna eletrônica

 

Problemas nas teclas da urna e suposta exclusividade do Brasil no uso do sistema eletrônico foram alguns dos pontos rebatidos


                                    O presidente Jair Bolsonaro, durante live

                                                                                        REPRODUÇÃO/TV BRASIL

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rebateu o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre supostas fraudes no sistema eleitoral com as urnas eletrônicas nesta quinta-feira (29). Por meio das redes sociais, o tribunal publicou diversas checagens. Os problemas nas teclas da urna e a suposta exclusividade do Brasil no uso do sistema eletrônico foram alguns dos pontos desmentidos pelo TSE.

No começo da transmissão ao vivo, Bolsonaro disse ter relatos de pessoas que tentaram votar em seu número na eleição presidencial de 2018 e foram impedidos pela urna, ao passo que pessoas que tentaram votar no então candidato do PT, Fernando Haddad, não enfrentaram problemas. O TSE esclarece que, neste caso, as pessoas estavam tentando votar em um candidato a governador e não a presidente, o que inviabiliza o número "17" na urna.

Em outro momento, o presidente disse que só três países no mundo usam a urna eletrônica, entre eles o Butão. Sobre isso, o TSE esclarece que 23 países usam urnas com tecnologia eletrônica em suas eleições gerais. Outras 18 nações usam a urna em pleitos regionais. "Entre os países estão o Canadá, a Índia e a França, além dos Estados Unidos, que têm urnas eletrônicas em alguns estados", diz um trecho da checagem do TSE.

Em vários momentos da live, Bolsonaro disse que a apuração dos votos será feita "pelos mesmos que tornaram o ex-presidente Lula (PT) elegível e que o tiraram da cadeia". No entanto, a apuração dos votos é feita de forma pública, como explica o TSE.



Em live, Bolsonaro não apresenta provas de fraudes eleitorais

 

Presidente volta a atacar Barroso e mostra vídeos que circularam por aplicativo e internet, já desmentidos pelo TSE



                     O presidente Jair Bolsonaro, durante transmissão em rede social

                                                                REPRODUÇÃO/TV BRASIL

presidente Jair Bolsonaro não apresentou provas de fraudes eleitorais como havia prometido. Durante live em redes sociais nesta quinta-feira (29), que durou quase duas horas, ele voltou a criticar o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso, e mostrou vídeos que circularam por WhatsApp e pela internet como indícios de fraude eleitoral nas eleições de 2014 e de 2018.

As supostas fraudes, que já haviam sido desmentidas, foram rebatidas pelo TSE por meio do Twitter durante a transmissão. O presidente estava acompanhado de, segundo ele, um analista de inteligência convidado para participar da transmissão, que iria mostrar indícios de irregularidades. Seu nome é Eduardo Gomes, assessor da Casa Civil.

Em alguns vídeos, eleitores alegaram que votaram no número 17 e o candidato não aparecia na urna eletrônica. A suposta fraude já foi desmentida em diversas oportunidades. Em outro vídeo, um suposto desenvolvedor de sistemas identificado como Jeferson mostra uma possível alteração do código-fonte da urna. Para provar a fraude, o desenvolvedor faz os testes em um simulador, não na própria urna eletrônica.

Ferocidade

O presidente disse ser uma mentira afirmar que a implantação do sistema de voto impresso é um retrocesso. "Por que a ferocidade do presidente do TSE em não querer discutir, falar sobre uma contagem pública de votos?", disse Bolsonaro. "Onde quer chegar esse homem que preside o TSE? Quer a inquietação do povo, que movimentos surjam no futuro que não condizem com a democracia?", acrescentou.

O presidente acusou também o ministro de interferir no Legislativo. Bolsonaro tem defendido fortemente que seja aprovada a adoção do voto impresso para as urnas eletrônicas com o objetivo de, segundo ele, garantir que as eleições de 2022 não sejam fraudadas.

"O que eu quero é democracia. Tantos me acusam de ser ditador, tantos me acusam de ser violento. Não somos uma república de bananas, tem alguns bananas nela. Quem quer a instabilidade de uma nação poderosa como a nossa? Somos um país forte. Não podemos aceitar na mão grande, no poder da força de alguns, alguém assumir o timão desse país e levá-lo para o caos, como assistimos na América do Sul", disse aos gritos.

Por fim, Bolsonaro admitiu que não tem provas, apenas "indícios". "Não temos provas, deixar bem claro, mas indícios que, eleições para senadores e deputados, podem acontecer a mesma coisa. Por que não?", disse. "Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas, são indícios. Um crime se desvenda com vários indícios."

Apesar das afirmações do presidente, não há relatos de fraudes envolvendo as urnas eletrônicas e o TSE garante que o sistema é seguro e tem diversas formas de auditoria.

R7