JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Com restrições, novo decreto autoriza a reabertura do comércio de Itaperuna. Feira livre aos sábados também está autorizada a funcionar

 Uso de máscara pela população passa a ser obrigatório.

Funcionamento do comércio na cidade será de segunda a sexta das 10h ás 19h, e aos sábados das 09h ás 13h – Foto: Rua Assis Ribeiro

O comércio de Itaperuna volta a funcionar nesta quarta-feira, 29, com algumas restrições. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira pelo prefeito Marcus Vinícius de Oliveira Pinto, acompanhado do procurador do município, Víctor Meirelles. Com restrições e redução de horário, o uso de máscaras em todos os cidadãos no trabalho ou em circulação passa a ser obrigatório.
Estão proibidas promoções, aglomerações e cada estabelecimento terá que ter disponível material de higienização. O funcionamento será de segunda a sexta será das 10h ás 19h, e aos sábados das 09h ás 13h. Decreto também autoriza a reabertura das igrejas no município.

Rádio Itaperuna 96.9 FM

Motorista tem caminhão roubado por homens armados em São José de Ubá

Iveco Cursor 450e33t de cor branca, ano 2011, placa MTZ-7230, foi levado na noite desta segunda-feira, 27, próximo a Santo Antônio de Pádua.

Imagem Ilustrativa 

Um motorista de 35 anos registrou o roubo do caminhão Iveco Cursor 450e33t de cor branca, ano 2011, placa MTZ-7230. De acordo a vítima, que seguia viagem sozinha, dois homens armados aproximaram e anunciaram assalto, no final da noite desta segunda-feira (27), no limite de Santo Antônio de Pádua. Ele acredita ter ficado cerca de duas horas no veículo trafegando com uma arma apontada para sua cabeça.
O homem foi deixado em Monte Alegre, distrito de Pádua. Apenas na manhã desta terça-feira (28), o motorista conseguiu fazer contato com a polícia no posto de combustíveis localizado no km 15 da Rodovia RJ-186, em São José de Ubá. O roubo de veículo seguiu para a 143ª Delegacia Legal de Itaperuna e deve ser finalizado na 136ª DP de Pádua.

Material online ensina como fazer uma horta em casa

Projeto Hortas Urbanas possibilita acesso as dicas pela internet

Gratuitamente, a Secretaria de Agricultura Estadual do Rio de Janeiro mantém o projeto Hortas Urbanas, com o objetivo de ensinar a montagem de pequenas hortas dentro de casa. As aulas presenciais estão suspensas em função da pandemia do coronavírus, mas os vídeos e o material informativo continuam sendo disponibilizados pela web. No conteúdo também é possível tirar dúvidas com técnicos.

Para o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz, o projeto é uma oportunidade de promover o cultivo caseiro e a boa alimentação.

"Nosso objetivo é oferecer as informações necessárias para que todos possam cultivar alguns alimentos em casa. Com a pandemia estamos pedindo que as pessoas fiquem em casa, essa é uma medida de proteção. Mas queremos mostrar que mesmo em casa é possível cultivar essas mudas e ter uma alimentação saudável", explicou Marcelo.

Vale destacar que o projeto é gratuito e aberto a qualquer pessoa que queira aprender mais sobre como criar uma pequena horta. Nele, são ensinadas noções sobre manejo do solo, plantio de sementes, cuidados com as mudas, técnicas de combate às pragas e insetos de maneira natural, sem agredir o meio ambiente, preservando a natureza.

As pessoas também podem aprender sobre reaproveitamento de alimentos e como fazer uma composteira caseira, que é a transformação dos resíduos orgânicos em adubo.

"O objetivo é promover o cultivo de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos promovendo a segurança alimentar, além de envolver a família e incentivar esse tipo de ação em casa", afirmou Lilian Parreira, pedagoga e assessora técnica da Secretaria de Agricultura.

A iniciativa já passou por diversas regiões do Estado do Rio de Janeiro, como São Gonçalo, Nova Iguaçu, Santo Antônio de Pádua, Honório Gurgel, Maria da Graça, Glória, entre outros. Ao todo, cerca de 500 alunos foram atendidos. Para saber mais sobre o :Hortas Urbanas", acesse o site
www.rj.gov.br/secretaria/agricultura
ou envie um e-mail para

hortaurbana@agricultura.rj.gov.br.

TSE lança site para regularização de título de eleitor


Prazo vale para quem tem título e para jovens de 16 anos


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou hoje (28) uma campanha para regularização eletrônica do título de eleitor. Diante da pandemia do novo coronavírus e o fechamento dos cartórios eleitorais, o TSE pede que os eleitores resolvam as pendências no documento de forma eletrônica, no site criado pelo tribunal.

O prazo vale para quem tem o título e para jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem solicitar o documento. Os eleitores que estiverem com pendências no documento não poderão votar nas eleições de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.

Com o fim do prazo, o cadastro eleitoral será fechado e nenhuma alteração será permitida, somente a impressão da segunda via do título será autorizada. A medida é necessária para que a Justiça Eleitoral possa saber a quantidade de eleitores que estão em dia com o documento e poderão votar.

No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.

Além de ficar impedido de votar, o cidadão que teve o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições.
Edição: Valéria Aguiar

Estado do Rio tem 7.111 casos confirmados e 645 mortes por covid-19

Nas últimas 24 horas foram confirmados 283 casos e 30 óbitos


O estado do Rio de Janeiro tem hoje (26) 7.111 casos confirmados da covid-19 e 645 óbitos. Nas últimas 24 horas, foram 283 casos confirmados e 30 óbitos, segundo dados divulgados pela secretaria estadual de Saúde. Outros 278 óbitos seguem em investigação.
A capital registra o maior número de casos confirmados: 4.498. Seguido dos municípios de Nova Iguaçu (310), Duque de Caxias (300), Niterói (260) e Volta Redonda (189). Setenta e seis dos 92 municípios do estado apresentaram casos do novo coronavírus.

Em relação aos óbitos, 41 municípios já registraram mortes em decorrência da doença. A cidade do Rio de Janeiro segue com o maior número de óbitos (383). Em seguida, está o município de Duque de Caxias, um dos últimos a fazer o isolamento social, com 63 mortes. Nova Iguaçu (24), Niterói (19) e São Gonçalo (19) completam a lista dos cinco municípios com mais óbitos no estado.
Veja que cidades têm casos de covid-19 no estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (4.498), Nova Iguaçu (310), Duque de Caxias (300), Niterói (260), Volta Redonda (189), São Gonçalo (183), Belford Roxo (146), São João de Meriti (136), Mesquita (132), Petrópolis (80), Itaboraí (79), Magé (66), Maricá (52), Nilópolis (50), Queimados (44), Nova Friburgo (43), Macaé (41), Teresópolis (36), Araruama (30), Rio das Ostras (28), Cabo Frio (27), Barra Mansa (25), Itaguaí (24), Japeri (23), Casimiro de Abreu (21), Rio Bonito (19), Barra do Piraí (17), Paracambi (17), São Pedro da Aldeia (17), Resende (16), Iguaba Grande (15), Angra dos Reis (11), Tanguá (11), Cachoeiras de Macacu (10), Seropédica (nove), Campos dos Goytacazes (oito), Sapucaia (oito), Três Rios (oito), Armação de Búzios (sete), Bom Jesus de Itabapoana (sete), Miguel Pereira (sete), Saquarema (sete), Mangaratiba (seis), Arraial do Cabo (cinco), Bom Jardim (cinco), Guapimirim (cinco), Paraíba do Sul (cinco), Paraty (cinco), Pinheiral (cinco), Valença (cinco), São Fidélis (quatro), Silva Jardim (cinco), Itaperuna (três), Itatiaia (três), Piraí (três), Porto Real (três), Quatis (três), Quissamã (três), Vassouras (três), Aperibé (dois), Areal (dois), Conceição de Macabu (dois), Paty do Alferes (dois), Rio das Flores (dois), São Francisco de Itabapoana (dois), Sumidouro (dois), Cantagalo (um), Carapebus (um), Cordeiro (um), Mendes (um), Porciúncula (um), Santa Maria Madalena (um), Santo Antônio de Pádua (um), São João da Barra (um), São José de Ubá (um) e São Sebastião do Alto (um).
A lista dos óbitos no estado: Rio de Janeiro (382), Duque de Caxias (63), Nova Iguaçu (24), Niterói (19), São Gonçalo (19), São João de Meriti (13), Volta Redonda (11), Mesquita (10), Belford Roxo (oito), Macaé (oito), Maricá (oito), Petrópolis (oito), Itaboraí (sete), Rio das Ostras (seis), Tanguá (seis), Magé (cinco), Iguaba Grande (quatro), Resende (quatro), Barra do Piraí (três), Cabo Frio (três), Itaguaí (três), Nilópolis (três), Nova Friburgo (três), Queimados (três), Rio Bonito (três), Mangaratiba (dois), São Pedro da Aldeia (dois), Sapucaia (dois), Araruama (um), Arraial do Cabo (um), Barra Mansa (um), Bom Jardim (um), Bom Jesus de Itabapoana (um), Cachoeira de Macacu (um), Campos dos Goytacazes (um), Japeri (um), Miguel Pereira (um), Paracambi (um), Paraty (um), São Francisco de Itabapoana (um) e Teresópolis (um).
Edição: Denise Griesinger

CNE autoriza atividades não presenciais em todas as etapas de ensino

arecer foi aprovado nesta terça e precisa ser homologado pelo MEC


O Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizou, em parecer, a oferta de atividades não presenciais em todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. A partir do ensino fundamental, tais atividades podem contar para cumprir a carga horária obrigatória. O parecer foi elaborado para orientar a educação do país em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), que levou à suspensão de aulas presenciais em todos os estados. 

O parecer, aprovado hoje (28) em reunião virtual, ainda precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Conselhos estaduais e municipais de Educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais sobre como ficará o calendário escolar deste ano caberão a estados, municípios, às instituições de ensino superior e às escolas privadas.  
As atividades não presenciais podem ser ofertadas por meio digitais, ou não. Podem ser ministradas, por exemplo, por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem e pelas redes sociais, entre outros. Podem ainda ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de materiais didáticos impressos e distribuídos aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados em materiais didáticos. 
“A comunicação é essencial neste processo, assim como a elaboração de guias de orientação das rotinas de atividades educacionais não presenciais para orientar famílias e estudantes, sob a supervisão de professores e dirigentes escolares”, diz o texto. 

Carga horária 

Devido à pandemia, o MEC autorizou que o ano letivo tenha, em 2020, menos de 200 dias, mas manteve a obrigatoriedade de 800 horas no ano para as escolas de todo o país. 
Na educação infantil, etapa que compreende creche e pré-escola e atende crianças de até 5 anos de idade, devido à limitação legal, as atividades não presenciais não poderão contar no calendário letivo, e as aulas terão que ser repostas presencialmente. Apesar disso, o CNE diz que as escolas podem desenvolver atividades para serem realizadas pelos pais junto com as crianças. O mesmo pode ser feito nos anos iniciais do ensino fundamental, quando as crianças são alfabetizadas. 
O CNE recomenda que, no retorno às aulas presenciais, as escolas façam uma avaliação diagnóstica de cada estudante para verificar o que foi de fato aprendido no período de isolamento. 
“Muito além da carga horária, o principal que a gente coloca ali é que se consigam cumprir os objetivos de aprendizagem previstos no currículo e na Base Nacional Comum Curricular. A ideia é que se possa garantir atividades para os alunos nesse período e, ao mesmo tempo, para os alunos que não conseguirem realizar as atividades, que a rede tenha planos [de reposição] no retorno das atividades presenciais”, diz o relator do parecer, o conselheiro Eduardo Deschamps. 

Ensino presencial 

As atividades remotas não são obrigatórias. As redes podem optar pela reposição da carga horária de forma presencial ao fim do período de emergência. Para isso, podem aproveitar, por exemplo, os sábados e o recesso escolar do meio do ano. Podem ainda optar por um modelo misto, com a ampliação da carga horária diária e a realização de atividades pedagógicas não presenciais, quando as aulas forem retomadas.  
O CNE ressalta que a possibilidade de a longa duração da suspensão das atividades escolares presenciais dificultar a reposição das aulas de forma presencial e de comprometer o calendário escolar de 2021 e até mesmo de 2022. 
"A realização de atividades pedagógicas não presenciais visa, em primeiro lugar, a evitar retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a escola, o que pode levar à evasão e ao abandono", diz o CNE. 

Avaliações nacionais

O CNE também sugere que as avaliações e exames nacionais e estaduais - como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) - considerem as ações de reorganização do calendário de cada sistema de ensino para o estabelecimento de seus cronogramas. 
“É importante garantir uma avaliação equilibrada dos estudantes em função das diferentes situações que serão enfrentadas em cada sistema de ensino, assegurando as mesmas oportunidades a todos que participam das avaliações em âmbitos municipal, estadual e nacional”, diz o documento. 

Realidades locais

O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de estados, municípios e escolas que queriam saber se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. Uma das dúvidas mais frequentes é como ficará o calendário escolar de 2020. Também é dúvida se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas. 
O conselho faz a ressalva de que, na hora de definir o calendário, é preciso observar a realidade das redes de ensino e os limites de acesso dos estabelecimentos de ensino e dos estudantes às diversas tecnologias disponíveis. É necessário ainda "considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais”, diz o texto. 
No Brasil, em todos os estados, houve suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não foi adotada apenas no Brasil. De acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 186 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta cerca de 1,3 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 73,8% de todos os estudantes no mundo.
Edição: Nádia Franco

Medo de contágio esvazia setores de hospitais e laboratórios privados

Pacientes com outras doenças deixam de buscar atendimento


Enquanto os números de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus não param de aumentar, hospitais particulares, laboratórios e clínicas de diagnóstico por imagem enfrentam um paradoxo: pacientes com outras doenças estão deixando de buscar atendimento por medo da covid-19. A situação, segundo entidades que representam os estabelecimentos, ameaça o equilíbrio financeiro do setor de saúde suplementar.

Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o número de exames realizados caiu cerca de 80% desde que o novo coronavírus começou a se espalhar pelo país, entre o fim de fevereiro e o início de março. As cirurgias caíram pela metade. De acordo com o diretor executivo da entidade, Marco Aurélio Ferreira, a realização de procedimentos cirúrgicos corresponde a quase 50% do faturamento dos hospitais particulares.
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) informou que as clínicas de diagnóstico por imagem registraram queda na procura de 70%, em média. Nos laboratórios clínicos, o atendimento caiu, em média, 60% se comparado ao movimento do mesmo período de 2019.
“É uma queda expressiva e generalizada. Há laboratórios operando com apenas 20% de sua capacidade”, disse à Agência Brasil a diretora executiva da Abramed, Priscilla Franklin Martins. “A associação vem conversando com o Ministério da Economia, buscando alternativas como uma linha de crédito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], que possa aliviar os empresários que precisam encontrar meios para manter seu quadro de funcionários e arcar com os custos fixos. Até porque, na hora em que esta pandemia passar, a demanda represada virá e precisaremos de capacidade para atendê-la”, disse a executiva.
Além do apoio financeiro do banco público, a Anahp e a Abramed defendem que a população seja informada sobre a importância de não interromper tratamentos continuados, bem como da “segurança” de se submeter aos chamados procedimentos eletivos (considerados menos urgentes) e a exames clínicos. De acordo com Ferreira e com Priscilla, o objetivo é garantir não só a saúde financeira dos estabelecimentos particulares, mas também evitar que os pacientes interrompam ou adiem o início de tratamentos.
“Pedimos muito à ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] que flexibilizasse um pouco sua orientação inicial sobre as cirurgias eletivas porque os hospitais estavam se esvaziando. Na última semana, a agência divulgou nota estimulando as pessoas a cuidarem da saúde, recomendando que os pacientes não interrompam os tratamentos. Desde então, já pudemos sentir certo aquecimento no movimento”, comentou Ferreira, referindo-se a um comunicado que a autarquia divulgou.
Na nota, a ANS alerta sobre o risco da interrupção de tratamentos continuados e sobre a obrigatoriedade do pronto atendimento em casos urgentes. A agência também esclarece que, apesar da pandemia e das orientações de distanciamento social, jamais recomendou a suspensão ou proibiu a realização de internações e cirurgias eletivas.
“Acreditamos que chegamos a um bom ponto”, disse Ferreira. “Agora, estamos trabalhando nestas três frentes: a retomada dos procedimentos eletivos, a continuidade do diálogo com as operadoras de planos de saúde - às quais pedimos que mantenham seus pagamentos em dia - e a busca da abertura de linhas de crédito do BNDES”.

MEDO

O diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), José Bonamigo, disse que muitos pacientes adiaram não só os atendimentos mais simples, mas também os de maior complexidade – o que, segundo ele, deixou ociosos alguns serviços médicos não voltados ao atendimento de pessoas com síndromes respiratórias – inclusive em algumas unidades públicas.
“Há muitos hospitais e clínicas de medicina diagnóstica particulares querendo desesperadamente retomar suas atividades porque estão enfrentando dificuldades financeiras devido à redução expressiva do número de atendimentos. Temos notícias de que, em São Paulo, alguns hospitais reduziram a carga horária de alguns profissionais. E até mesmo de alguns casos de demissões – o que parece surpreendente considerando o momento”, afirmou Bonamigo.
Marco Aurélio Ferreira, da Anahp, diz não ter conhecimento de demissões em hospitais particulares. “Estamos vendo muitos hospitais privados contratando profissionais para o lugar daqueles que foram atingidos pelo novo coronavírus. Hoje, cerca de 3% dos nossos profissionais [que atendem a pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou suspeitas de terem contraído a covid-19] estão afastados por causa da doença ou da suspeita de estarem doentes. A respeito de demissões em outros setores [cujos médicos não atendem aos infectados], não tenho informação”.
O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, confirma as demissões, embora afirme que a entidade não tem números. De acordo com Salvador, os maiores prejudicados foram os profissionais que atuam com procedimentos eletivos, entre eles anestesistas – informação mencionada também por Bonamigo, da AMB. “Um absurdo, pois ninguém tem tanta habilidade ao entubar um paciente quanto esses médicos, que podem vir a ser fundamentais na linha de frente do tratamento de pessoas com a covid-19”, diz Salvador.

INTERRUPÇÃO

Vários dos entrevistados pela Agência Brasil mencionaram o receio de que, ao evitar hospitais e laboratórios clínicos, muitas pessoas interrompam tratamentos ou adiem o diagnósticos de doenças, retardando, desnecessariamente, o início da terapia.
“As pessoas estão com medo de ir aos laboratórios. O que é preocupante”, disse Priscilla. “Os pacientes estão receosos de buscar atendimento para outras doenças, o que pode resultar em agravos à saúde. Temos observado pessoas com quadros preocupantes, como dor torácica ou sintomas neurológicos, retardando a ida ao hospital por medo de se contaminar”, reforçou Bonamigo.
Para Daniel Knupp, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a situação é preocupante. “As pessoas não podem deixar de fazer algumas consultas e procedimentos, caso contrário as consequências podem ser piores. Mas é bom lembrar que em momento algum houve orientação para que esses atendimentos fossem interrompidos. A recomendação foi para que fossem adiadas as cirurgias eletivas, como, por exemplo, uma cirurgia plástica.
Quem tem uma insuficiência renal, disse Knupp, não pode ficar sem controlá-la. "Quem tem um câncer não pode deixar o tratamento de lado. Há pacientes com transtornos de ansiedade que vão precisar aumentar a dose de medicamentos por causa de toda esta situação; pacientes com hipertensão...enfim, a dificuldade, muitas vezes, está nos serviços conseguirem se organizar para atender às pessoas com síndromes respiratórias ou com suspeita de coronavírus, ao mesmo tempo em que oferecem assistência às demais”.
Para Salvador, do Simesp, compete ao Estado estabelecer diretrizes e “organizar” a oferta, levando em conta a demanda pelos serviços de saúde.
“Estamos vendo uma parte do sistema de saúde sobrecarregada e outra parte ociosa, o país precisando de leitos hospitalares e de mão de obra qualificada. Então, cabe ao Estado assumir a gestão e distribuir esses recursos de maneira igualitária para que um paciente que precise de um leito, por qualquer motivo, seja atendido, independentemente se no sistema público ou no privado. O que não podemos é ter gente morrendo por falta de leitos enquanto há setores ociosos em hospitais e médicos sendo demitidos”, disse Salvador, manifestando o receio de que, a título de socorrer hospitais e laboratórios privados, pessoas sejam incentivadas a procurar ajuda, mesmo em casos que podem ser adiados sem maiores riscos.
“É preciso cuidado para que um estímulo à retomada de procedimentos eletivos não represente apenas a preocupação com os lucros imediatos. Por isso, a meu ver, o melhor, por ora, é que os recursos privados estejam à disposição do SUS [Sistema Único de Saúde], com os estabelecimentos privados sendo devidamente remunerados por isso”, propôs Salvador.
A Anahp minimiza os riscos. “Há, nos hospitais, estruturas diferenciadas, preparadas para atender os casos da covid-19 e outras estruturas separadas, nas quais são tomados todos os cuidados necessários ao atendimento dos outros pacientes. Os hospitais estão preparados e têm dado provas disso. É preciso levar em conta a realidade local. Se houver mais casos da covid-19, é óbvio que todos os demais serviços devem ser paralisados. Caso contrário, vamos atender aos outros pacientes”.

Ministério da Saúde

Consultado, o Ministério da Saúde informou que, “devido ao momento de emergência em saúde pública, tem orientado os gestores, por meio de notas técnicas, a manter os atendimentos essenciais, suspendendo ou adiando aqueles procedimentos eletivos que não necessitam de urgência para realização”. O objetivo, segundo a pasta, “é desafogar os leitos para casos graves da covid-19 e as demais situações emergenciais do sistema de saúde”.
“Além disso, o acompanhamento de pacientes de outras doenças pode ser mantido por meio de outras alternativas”, sustenta o ministério, sem fazer distinção entre serviços públicos e privados. “Os gestores locais podem optar por iniciativas como a telemedicina, visitas domiciliares, fazer busca ativa de pacientes que necessitam ter suas doenças controladas, atendimento em áreas separadas dos casos da covid-19, entre outras, de acordo com a realidade local e com as medidas de precaução adequadas”.
Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 28 de abril de 2020

Christino destaca a importância da Emater, Pesagro e Embrapa na produção de alimentos


O deputado ressalta, ainda, que neste momento de pandemia o trabalho destas entidades é fundamental para manter o abastecimento





O ex-secretário de Agricultura do estado do Rio e integrante da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), na Câmara, deputado Christino Áureo (PP-RJ) reiterou apoio ao trabalho realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, que completou 47 anos no dia 26 de abril. Na ocasião, o deputado acrescentou que as empresas de pesquisa e extensão rural, como a Emater-Rio e a Pesagro-Rio, são fundamentais para a manutenção de empregos no campo e produção de alimentos para a população.
- Precisamos reconhecer o trabalho realizado pelos funcionários da Embrapa ao longo desses anos, mas também das empresas de extensão rural, que são as executoras das políticas públicas desenvolvidas para o setor, assim como as de pesquisas estaduais. À frente da secretaria de agricultura do Estado do Rio por muitos anos, sei bem o quanto a Pesagro-Rio e Emater-Rio são responsáveis por chegar até ao produtor rural tecnologias necessárias para aumentar a produção fluminense, gerando renda no interior. Nesse momento de pandemia, é fundamental apoiarmos estas instituições para não causar desabestecimento no nosso estado.  Além de recursos para a Embrapa, também destinei verbas para estas duas empresas essenciais do nosso estado – informou Christino Áureo.
Planejar e supervisionar as atividades relacionadas à pesquisa agropecuária é uma das funções da Embrapa, que também é responsável pela formulação de políticas agrícolas no país e transformou a agropecuária em uma das mais eficientes e sustentáveis do Planeta. Para incentivar ainda mais a área de pesquisa e de tecnologia da agropecuária do Rio, Christino Áureo destinou R$ 500 mil, em recursos orçamentários, para as três unidades da Embrapa do Estado: Agrobiologia, Agroindústria de Alimentos e Solos.
- Tenho dito que o maior ativo da Embrapa, da Emater e da Pesagro não são as unidades espalhadas no País, mas os seus funcionários e pesquisadores, que trabalham em campanhas, ações, pesquisas e desenvolvimento. Portanto, destinei R$ 500 mil, em recursos orçamentários, para essas três unidades, e mais R$ 4 milhões para a agricultura estadual.  Recursos que vão incentivar a pesquisa e aprimorar ações de desenvolvimento rural sustentável em 373 microbacias hidrográficas do nosso Estado, garantindo não só o aumento de produtividade, mas também a melhoria da qualidade dos produtos consumidos - frisou Christino Áureo.
Projeto
O projeto de fortalecimento e aprimoramento das ações de desenvolvimento rural sustentável, por meio das microbacias hidrográficas do Estado do Rio, vai contar com pesquisas para a avaliação dos serviços ecossistêmicos (água, carbono, biodiversidade) fornecidos pelos sistemas sustentáveis de produção, bem como a avaliação econômico-ecológica de agroecossistemas, envolvendo a EMATER-RIO, aEmpresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), além das prefeituras municipais e associações de agricultores.
Foto: Agencia Senado
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Mensagem do Dia das Mães Vereadora Wanderléia Marques e Família!!!!!!!!


Mensagem do Dia das Mães de Maria Dib e Família!!!!!!!!


Mensagem do dia Das Mães Vereador Paulo Roberto e Família!


Mensagem do Dias Das Mães da Empresa Irmãos Frauches!


Faça sua mensagem do dia do Trabalhador e das Mães conosco!!!!







Atendimento ao público durante o plantão extraordinário no Poder Judiciário em Santo Antonio de Pádua_ RJ

                     

Em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Poder Judiciário está funcionando em regime de plantão, seja ordinário (naqueles horários em que não havia expediente), seja extraordinário (naqueles horários em que havia expediente).

                                 


Hoje o Plantão na 2 Vara só para emergências,para andamentos de processos só apos acabar a quarentena da Pandemia. A defensoria atende por telefone como informa o aviso anexado no quadro na entrada do Fórum de Pádua.
                          
                      

plantão ordinário continua a funcionar com as mesmas regras anteriores, apenas adaptado ao atendimento remoto. O atendimento presencial se dará apenas de forma excepcional. As medidas urgentes que podem ser apreciadas neste plantão são as mesmas que já são do conhecimento de todos, mais restritas.
Para acionamento do plantão ordinário, no período de sobreaviso, devem ser usados os celulares já divulgados anteriormente na página do TJES (no menu Plantões) oportunidade em que as orientações serão prestadas.
Já no período que antigamente funcionava de forma presencial, antes de se deslocar, é necessário entrar em contato com a unidade de plantão, por meio dos canais de atendimento fornecidos pelas próprias unidades e disponíveis.

Nos dois casos, o peticionamento em regra será feito pelo e-mail da unidade plantonista.
No plantão extraordinário o atendimento também é remoto e se destina a apreciar medidas urgentes, conforme definido pelo Conselho Nacional de Justiça:
I – habeas corpus e mandado de segurança;
II – medidas liminares e de antecipação de tutela de qualquer natureza, inclusive no âmbito dos juizados especiais;
III – comunicações de prisão em flagrante, pedidos de concessão de liberdade provisória, imposição e substituição de medidas cautelares diversas da prisão, e desinternação;
IV – representação da autoridade policial ou do Ministério Público visando à decretação de prisão preventiva ou temporária;
V – pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, interceptações telefônicas e telemáticas, desde que objetivamente comprovada a urgência;
VI – pedidos de alvarás, justificada a sua necessidade, pedidos de levantamento de importância em dinheiro ou valores, substituição de garantias e liberação de bens apreendidos, pagamento de precatórios, Requisições de Pequeno Valor – RPVs e expedição de guias de depósito;
VII – pedidos de acolhimento familiar e institucional, bem como de desacolhimento;
VIII – pedidos de progressão e regressão cautelar de regime prisional, concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas e pedidos relacionados com as medidas previstas na Recomendação CNJ nº 62/2020;
IX – pedidos de cremação de cadáver, exumação e inumação; e
X – autorização de viagem de crianças e adolescentes, observado o disposto na Resolução CNJ nº 295/2019.












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IFF desenvolve ações de tecnologia, pesquisa e extensão no combate à Covid-19

Coronavírus














As iniciativas envolvem a produção de protetores faciais para profissionais da saúde, laringoscópios para intubação de pacientes, máscaras de tecido para a população, álcool a 70%, sabonete líquido, arrecadação de alimentos, entre outras. Tudo é destinado à doação.
 
 Uma importante mobilização em benefício da comunidade. O que já era natural nas ações do Instituto Federal Fluminense e das demais instituições públicas de ensino do país – o foco na população – ficou ainda mais evidente e indispensável nas últimas semanas para o enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, que causa a doença denominada Covid-19.

 O IFFluminense tem desenvolvido diversas ações, seja com a tecnologia ou com projetos de pesquisa e extensão. Uma das principais iniciativas é a produção de protetores faciais – também conhecidos como face shields – no parque de impressão 3D, instalado no IFF Campus Campos Centro. Há um mês, no dia 27 de março, teve início o trabalho de impressão e montagem e, desde então, já foram produzidos dois mil protetores faciais. 

Todos são destinados à área da saúde para utilização pelos profissionais que estão na linha de frente no combate ao novo Coronavírus.
 Confira a notícia completa com lista de ações desenvolvidas pelo Instituto Federal Fluminense para enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, no Portal do IFF.



Diretoria de Comunicação do IFFluminense
Comunicação Social da Reitoria
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Fiscalização em Pádua!

Agora embola as duas filas dos Bancos Itau e Caixa Econômica em Pádua! A...

Decreto aderido pelo comércio em Pádua-RJ.

E as filas seguem nos bancos!














Dificuldade para quem não tem conta em bancos!

As filas começam cedo na Caixa Econômica em Pádua-RJ