JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

sábado, 6 de outubro de 2018

Brancos e nulos favorecem o primeiro colocado!!!!!

A difícil (mas possível) matemática que poderia levar Bolsonaro a vence no primeiro turno

                  
Após o crescimento do candidato a presidente Jair Bolsonaro  (PSL) nas pesquisas eleitorais da última semana, a pergunta de ouro da reta final das eleições 2018 é: o ex-militar pode vencer no primeiro turno? 
A resposta simples é "sim, pode". Mas qual é a chance de isso ocorrer? Nesse aspecto, políticos e analistas não têm uma resposta única.
O mais recente levantamento do Datafolha, divulgado na ultima quinta-feira, apontou que Bolsonaro tem 39% dos votos válidos - e que há uma distância considerável até o resultado necessário para uma definição em primeiro turno, 50% dos votos válidos mais 1.
Assim, uma vitória de Bolsonaro amanha domingo depende de uma mistura de fatores, como a intensificação do voto útil antipetista em favor do ex-capitão do Exército e altos índices de votos nulos, brancos e abstenções - matemática que a BBC News Brasil explica nessa reportagem. É difícil, mas possível.
Para a cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que há anos vem estudando a ascensão da direita conservadora no país, há uma clara onda a favor de Bolsonaro às véspera da votação deste domingo que pode, sim, levá-lo a vencer já no primeiro turno.Na sua avaliação, vários fatores explicam a recente disparada do candidato nas pesquisas, em uma composição de voto antipetista, antifeminista e evangélico.
Já o cientista político Cláudio Couto, professor do Departamento de Gestão Pública Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), considera que seria necessário uma confluência muito forte para a eleição presidencial já se definir neste domingo.
"É improvável que Bolsonaro seja eleito em primeiro turno. O candidato tem menos de 40% de votos válidos. Seria preciso uma transferência massiva de votos para o Bolsonaro, de todos os candidatos de centro, indecisos, gente que vai anular, tudo para ele. Acho muito difícil isso acontecer", afirma.
Crescimento entre indecisos
Os 39% de votos válidos de Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha  são um patamar baixo para o primeiro colocado de uma disputa presidencial, em comparação com as últimas eleições. Em 2014, também nos dias anteriores ao primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) tinha 46% de votos válidos. Em 2002, Dilma chegava a 50%. Nas vésperas de 2006 e 2002, Luiz Inácio Lula da Silva tinha cerca de 48%.
Por outro lado, a intenção de voto em Bolsonaro apresenta uma tendência de alta. Segundo especialistas, Bolsonaro pode ter crescido principalmente entre quem estava indeciso e não declarava voto nas pesquisas anteriores.
"A eleição está muito polarizada. Isso faz com que haja muitos indecisos, até mais tarde do que o normal. Mas, na última hora, as pessoas começam a decidir. A migração de votos para Bolsonaro, que teria que acontecer em algum momento, está ocorrendo agora porque esse é o momento da decisão", diz Couto.
Uma das faixas em que Bolsonaro mais cresceu nessa última semana foi a das mulheres. Para Couto, isso também pode ser explicado pela migração dos votos de indecisos, já que historicamente as mulheres são as eleitoras que mais demoram para tomar uma decisão.
Para Rosana Pinheiro-Machado, "muitas mulheres que estavam indecisas estão na última hora repetindo o movimento tradicional de seguir votos de pais e maridos". Bolsonaro tem usado as redes sociais para se colocar como o verdadeiro candidato preocupado com a segurança das mulheres.
O candidato também tem visado aos indecisos no Nordeste e suavizou o discurso antipetista na região. Disse que Lula "tinha tudo para ser um grande presidente", que "lamenta" que ele esteja "nessa situação", mas que "ele está colhendo o que plantou".

Voto útil antipetista em Bolsonaro

Mas como uma possível transferência de votos para Bolsonaro na reta final poderia alterar o quadro das eleições? 
A BBC News Brasil fez algumas simulações.
Se até domingo Bolsonaro conseguir obter 1 de cada 10 votos de todos os demais concorrentes, além do apoio de 1 de cada 10 pessoas que hoje dizem votar branco ou nulo ou estarem indecisas, ele passaria a ter 41% dos votos totais. Mantendo-se o patamar de votos brancos e nulos mostrados pelo Datafolha, seriam 47% de votos válidos.
Já se a transferência de votos de Alckmin, Amoêdo, Meirelles e Álvaro for maior, de 3 entre cada 10 votos, Bolsonaro ficaria com 44% dos votos totais e estaria muito próximo de vencer no primeiro turno.Essa migração de votos já vem ocorrendo nas últimas semanas - o que não está claro é se ainda há espaço para mais mudanças de grande magnitude. "Diante da fraqueza de outros candidatos que se contrapõem ao PT, muitos eleitores já migraram para o Bolsonaro no primeiro turno. Alckmin, por exemplo, é um candidato morto", analisa Pinheiro-Machado.
Brancos e nulos favorecem o primeiro colocado
                                                            Os votos válidos são todos os votos que são destinados a algum candidato. Ou seja, eles não incluem brancos e nulos.
Vamos usar uma analogia. Imagine uma votação em uma sala de aula com 20 alunos. Desses, 5 resolvem não votar em ninguém e outros 15 escolhem um candidato. Os votos válidos são apenas os votos desses 15. Assim, para vencer em primeiro turno, seria necessário ter a maioria de 15 - no caso, 8.
Mas, se nessa mesma votação 10 alunos resolvessem não votar em ninguém, o total de votos válidos passaria a ser os outros 10. Assim, para vencer em primeiro turno, bastaria a maioria de 10 - ou seja, 6.
O mesmo ocorre nas eleições. Quanto mais votos brancos e nulos, menos votos válidos. E menor o total de votos que o candidato mais bem posicionado precisa ter para vencer no primeiro turno.
Resultados passados mostram como um alto patamar de votos sem validade pode ser determinante. Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito presidente em primeiro turno, os votos brancos e nulos alcançaram patamares mais elevados, 18,7%. Isso fez com que os 43,1% dos votos totais recebidos pelo tucano se transformassem em 53,1% dos votos válidos.
Por outro lado, em 2006, Lula, recebeu um percentual maior dos votos totais (44,5%) no enfrentamento contra Alckmin. Porém, como houve menos votos brancos e nulos (8,4%), o petista não obteve a maioria dos válidos (48,6%) e a disputa foi para o segundo turno.
 Abstenções em áreas petistas
As abstenções (número de eleitores que não comparecem para votar) também podem afetar o resultado das eleições.
Assim como os votos nulos e brancos, elas reduzem o universo total de votos válidos, explica Lucio Rennó, professor-associado do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Isso acaba diminuindo o número absoluto de votos necessários para se alcançar a maioria no primeiro turno.
Na eleição à prefeitura de São Paulo em 2016, por exemplo, João Doria (hoje candidato ao governo do Estado) conquistou 35% dos votos do eleitorado paulistano. Como o número de votos brancos e nulos (quase 17%) e abstenções (22%) foi muito alto, o total de votos válidos foi menor.
Assim, os 35% de votos totais viraram 53,2% de válidos e Doria venceu no primeiro turno. Sua votação (3,085 milhões de votos) foi menos expressiva do que a soma de eleitores que anulou ou se absteve (3,096 milhões).Há ainda outro fator ocorrido na eleição municipal de 2016 que, caso se repita, poderia favorecer Bolsonaro. Em São Paulo, a abstenção foi maior na periferia, que costumava concentrar votos petistas.
Já no país como um todo, Rennó cruzou os índices de abstenção em 2014 e a renda média dos Estados e verificou que o comparecimento costuma ser mais alto conforme aumentam os rendimentos da população.
É justamente entre os segmentos de maior renda que o candidato do PSL apresenta seu melhor desempenho nas pesquisas. Já com Haddad, do PT, ocorre o inverso. "O PT vai bem em Estados mais pobres, onde a abstenção pode ser maior. É preciso ficar atento a esse elemento para entender possíveis discrepâncias (entre o resultado da eleição e as pesquisas)", observa Rennó.Há quatro anos, 27 milhões de eleitores se abstiveram (19,4% do total). Já este ano, é possível que o percentual caia devido à expansão do cadastro biométrico para cerca de metade do país. Nesse sistema, o eleitor é identificado por sua digital, além de documento com foto.
Na eleição de 2016, as cidades que já estavam com cadastramento biométrico tiveram 12% de abstenção, contra 19% da média nacional. Uma possível explicação para essa queda é que a atualização do cadastro tenha eliminado casos de eleitores já falecidos, além de ter estimulado outros que haviam mudado de cidade, mas não haviam transferido seu título, a atualizar sua situação.




    Então eleitores não deixem de ir as urnas amanha!!




Eleitor qual deve ser a primeira medida do novo presidente para melhorar a economia?

A economia do Brasil parece uma sinuca de bico. O desemprego atinge 13 milhões de brasileiros, famílias estão endividadas e não consomem, empresários estão receosos e deixam de investir, e o governo tampouco pode desenvolver novos projetos se suas despesas crescem a cada dia.
Seja quem for o escolhido nestas eleições, a partir de janeiro ele terá que enfrentar esse cenário. Mas por onde começar?
Qual deveria ser a primeira medida do novo presidente para tirar o país da estagnação?

Para os entrevistados, a solução é uma só: mexer no orçamento.
Eles dizem que não adianta prometer obras, programas e a recuperação do mercado de trabalho se o governo não tem dinheiro. O passo inicial deveria ser, portanto, reequilibrar as contas públicas. Os economistas divergem, contudo, em relação aos caminhos para se atingir esse objetivo. Alguns, por exemplo, avaliam que a primeira medida deveria ser retomar a discussão sobre reforma da Previdência. Outros, por sua vez, apontam a reforma tributária como alvo prioritário.

E ai você eleitor o que pensa sobre o assunto?


terça-feira, 2 de outubro de 2018

“CANTINHO DO DIREITO”:



PERGUNTA:



Eu era procuradora de um tio junto ao INSS.
Acontece que ele faleceu recentemente, antes de receber o beneficio.
Ele deixou uma conta alta na farmácia e necessitamos do dinheiro do beneficio para pagar o débito.
Tem como resolver o problema?


RESPOSTA:
Sim.
Basta que a senhora procure um advogado, ou, sendo pessoa carente, a defensoria pública, e requerer, à luz da lei 6858/80, Alvara Judicial.
É um procedimento simples, mas será indispensável assistência técnica de um advogado, ou sendo pessoa carente, da Defensoria Pública.





COLABORAÇÃO:
Escritório de Advocacia Vidipó, Oseias, Cassio e Dayana.
Rua Conselheiro Paulino, 95,
Centro Pádua
Telefone: 3.851. 0195.

Conheça os 6 principais pontos da delação de Antonio Palocci e Lula se irrita com declaração


                  
O juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba (PR), decidiu na tarde desta segunda-feira retirar o sigilo de parte do acordo de delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci. Ele fechou o acordo com a Polícia Federal no Paraná em abril deste ano.

                      


À PF, Palocci narrou supostas irregularidades envolvendo os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (hoje coordenador de campanha do presidenciável petista Fernando Haddad). Em entrevistas anteriores sobre o assunto, eles negaram irregularidades. 
Nos trechos divulgados por ordem de Moro, Palocci também acusa políticos de outros partidos, como os ex-deputados do MDB Henrique Eduardo Alves (RN) e Eduardo Cunha (RJ). O presidente da República, Michel Temer (MDB), também é mencionado. Os três sempre negaram qualquer participação em irregularidades envolvendo a Petrobras.
Palocci está preso desde setembro de 2016 na Superintendência da PF em Curitiba - mesmo local onde está detido o ex-presidente Lula. Palocci já foi condenado na Lava Jato a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num caso envolvendo a empreiteira Odebrecht.
Ao longo de 2017, Palocci disse em vários depoimentos públicos a Moro que estava disposto a colaborar com a Lava Jato. Em setembro passado, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos Lula e Dilma afirmou a Moro que as palestras do ex-presidente, contratadas pela Odebrecht, eram parte de um 'pacto de sangue' entre Lula e a empreiteira.Palocci tentou negociar um acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF), que recusou a oferta dele no começo de 2018. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que integrava a força-tarefa da Lava Jato à época, chegou a dizer que a proposta de delação de Palocci era mais um "acordo do fim da picada" do que uma "delação do fim do mundo".Apesar das críticas dos procuradores, Palocci fechou a negociação com a PF, e o acordo foi aceito pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre (RS), em junho deste ano.
Ao aceitar o acordo de Palocci, o desembargador federal João Pedro Gebran Neto escreveu que a homologação não é o momento "adequado para aferir a idoneidade dos depoimentos dos colaboradores". Os supostos crimes narrados por Palocci "deverão ser reforçados por prova", disse Gebran. Ele lembra ainda que Palocci pode, inclusive, perder os benefícios conseguidos caso suas declarações não sejam provadas depois.Os depoimentos revelados na segunda-feira por Moro foram concedidos por Palocci ao delegado da PF paranaense Filipe Hille Pace, em março deste ano.
Em resposta à divulgação da delação, a defesa de Lula negou as irregularidades citadas por Palocci e acusou Moro de "agir politicamente". Divulgar a delação agora é tentar criar uma 'bala de prata' às vésperas do pleito deste domingo, disse a defesa.
Em nota, a ex-presidente Dilma rechaçou as acusações de Palocci e disse que ele fez uma "delação implorada". "Dadas em abril deste ano, as declarações do senhor Palocci tentam incriminar Lula, Dilma e outros dirigentes do PT, para obter o prêmio da liberdade, da redução da pena e da posse de recursos os quais é acusado de ter acumulado ilegalmente", diz um trecho. 


                         
Conheça abaixo alguns dos principais pontos da delação de Palocci divulga nesta segunda-feira:

1. '90% das medidas provisórias editadas nos governos Lula e Dilma tinham propina'

Em seu termo de delação, Palocci enumera algumas das formas que seriam usadas pelos partidos e políticos para receber propina. Entre elas, estaria a adição de emendas a medidas provisórias, feitas sob encomenda para atender a interesses de empresas e setores econômicos - que depois pagam os políticos. Segundo Palocci, 90% das emendas parlamentares editadas nos anos Lula e Dilma envolveram propina: ou foram editadas pelo governo com este objetivo, ou receberam emendas fraudulentas no Congresso.
O delator "estima que das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas exóticas em propina", diz o texto.
Palocci, porém, errou o número: durante os anos do PT no poder, foram editadas 624 medidas provisórias, segundo relatório da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, gerado a pedido da BBC News Brasil. 

2. 'A maior parte das doações oficiais de empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina'

Discorrendo sobre as doações de empreiteiras, Palocci diz que uma parte das grandes obras contratadas pela Petrobras fora do período eleitoral eram depois pagas com propinas na hora da eleição. "Grandes obras contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período das eleições, combinassem com os diretores (da Petrobras) que o compromisso político da obra firmada anteriormente seria quitado com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações, etc", disse.
Segundo Palocci, o dinheiro dado "por dentro", isto é, de forma oficial, pode também ser ilícito, "bastando que sua origem seja ilícita".
"A doação oficial pode ser lícita e ilícita, bastante verificar sua origem, sendo criminosa quando originadas em acertos de corrupção", disse. "a maior parte das doações registradas no TSE é acometida de origem ilícita", diz um trecho do depoimento.

3. 'Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobras'

No começo do governo Lula, em 2003, o PMDB não tinha qualquer cargo na Petrobras. Isto mudou a partir de 2008, quando o ex-deputado Fernando Diniz (MDB) e outros emedebistas do Congresso conseguiram emplacar Jorge Zelada como diretor da área Internacional da Petrobras, segundo Palocci.
Como exemplo, Palocci diz que Zelada "tratou de promover a celebração de um contrato" na área internacional com a Odebrecht "com larga margem para propina, a qual alcançava cerca de 5% do valor total de 800 milhões de dólares, ou seja, 40 milhões". "O contrato, tamanha a ilicitude revestida nele, teve logo seu valor revisado e reduzido de 800 para 300 milhões", diz um trecho do depoimento - Palocci afirma ainda que o tema foi tratado por delatores da Odebrecht.

4. 'Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli acertaram propina por meio da construção de sondas'

Na delação, Palocci narra uma reunião "no início de 2010", da qual ele teria participado com Lula, Dilma Rousseff e o ex-presidente da Petrobras e hoje coordenador de campanha de Haddad, José Sérgio Gabrielli.
Na reunião, diz Palocci, Lula "foi expresso ao solicitar do então presidente da Petrobras (Gabrielli) que encomendasse a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do PT, com a eleição de Dilma, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava".
No encontro, Lula "afirmou que caberia ao colaborador (Palocci) gerenciar os recursos ilícitos que seriam gerados e o seu devido emprego na campanha de Dilma". Aquele foi o primeiro encontro realizado por Lula no qual tratou-se da "arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobras", segundo o delator. 

5. '3% do valor dos contratos de publicidade da Petrobras iam para o caixa do PT'

Sobre os esquemas de corrupção na Petrobras, Palocci afirma que 3% do total das verbas de publicidade da estatal petroleira eram desviados para o caixa do PT. O esquema seria operado por Wilson Santarosa, que à época chefiava a Gerência Executiva de Comunicação Institucional da estatal.
Santarosa era "conhecido líder sindical dos petroleiros e do PT de Campinas (SP), era pessoa ligada a Lula, a Luiz Marinho (hoje candidato do PT ao governo de São Paulo) e Jacob Bittar. Em sua gerência, foram praticadas ilicitudes em conjunto com as empresas de marketing e propaganda". As empresas "destinavam cerca de 3% dos valores dos contratos de publicidade ao PT através dos tesoureiros".

6. 'Lula fingiu surpresa ao descobrir irregularidades na Petrobras'

Palocci descreve um encontro reservado com Lula em fevereiro de 2007, logo depois da reeleição do petista para o segundo mandato presidencial. A reunião ocorreu "em ambiente reservado, no primeiro andar" do palácio da Alvorada.
Lula estava "bastante irritado", e disse a Palocci ter ficado sabendo que os ex-diretores da Petrobras Renato Duque (ligado ao PT) e Paulo Roberto Costa (indicado pelo PP) estavam cometendo crimes em suas diretorias. Lula, então, questionou Palocci sobre a veracidade dos relatos, e o delator teria confirmado a ele que sim, havia irregularidades. Lula, então, perguntou quem tinha nomeado os dois, e Palocci respondeu que foram nomeados pelo próprio Lula.
O delator diz acreditar que Lula "agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador (Palocci) aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa".
"Essa prática empregada por Lula era muito comum", diz o depoimento. "Era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão. A intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa", diz o texto.


Ibope: Bolsonaro sobe 4 pontos e tem 31%; Haddad tem 21%

O Ibope divulgou nesta segunda-feira, 1º, uma nova pesquisa eleitoral com números de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018. A seis dias da votação do primeiro turno, o novo levantamento mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) continua na liderança da corrida ao Palácio do Planalto, com 31% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 21%.







Fotos: Paulo Whitaker/Nacho Doce/Reuters Os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad 


Em relação à pesquisa Ibope anterior, publicada na quarta-feira 26, Bolsonaro cresceu quatro pontos. Esta é a primeira vez em que o candidato do PSL ultrapassa a marca dos 30% nas pesquisas Ibope e Datafolha. Haddad se manteve com o mesmo porcentual da semana passada. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em seguida na pesquisa de hoje vêm Ciro Gomes (PDT), com 11% da preferência, empatado na margem de erro com Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 8%. No limite da margem de erro, o tucano também empata com Marina Silva, que tem 4%.

João Amoêdo (Novo) aparece com 3%; Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2% cada um; e Cabo Daciolo (Patriota), com 1%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos somam 12% e indecisos, 5%.

Encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a TV Globo, a nova pesquisa Ibope ouviu 3010 eleitores em 208 municípios brasileiros entre os dias 29 e 30 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08650/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Rejeição
O Ibope também mediu o nível de rejeição dos candidatos à Presidência da República entre os eleitores, perguntando aos entrevistados em qual presidenciável eles não votariam de jeito nenhum.

Jair Bolsonaro, cujo índice de rejeição continuou em 44%%, é mais rejeitado. Fernando Haddad, o segundo mais rejeitado, passou de 27% para 38%; Marina Silva, de 27% para 25%; Geraldo Alckmin, continuou em 19%; e Ciro Gomes, de 16% para 18%.

Cabo Daciolo é rejeitado por 10%; Alvaro Dias, por 9%; Henrique Meirelles, por 10%; José Maria Eymael, por 10%; Guilherme Boulos, por 10%; João Amoêdo, por 8%; Vera Lúcia, por 9%; João Goulart Filho, por 7%.

Responderam que poderiam votar em todos 2%, enquanto 6% não souberam responder.




A partir de hoje eleitores só podem ser presos em casos especiais



A partir desta terça-feira (2), a cinco dias das eleições, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido exceto em casos de flagrante delito ou de sentença criminal condenatória por crime inafiançável por desrespeito a salvo-conduto. 
A orientação está na legislação e prevista no calendário eleitoral.







Também nesta terça-feira será o último dia para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral.
Essa verificação deve ser feita por representantes dos partidos políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e das pessoas autorizadas em resolução específica a formalizar pedido ao juízo eleitoral.
Hoje também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos daquele de funcionamento da junta eleitoral.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Justiça Federal de Campos dos Goytacazes leva a leilão mais de 300 bens



Entre eles imóveis localizados em Campos dos Goytacazes e outras cidades do estado do Rio de Janeiro.






A Justiça Federal de Campos dos Goytacazes em parceria com o Leiloeiro Renato Guedes realizam leilão no dia 19 de setembro de 2018, na Associação Comercial e Industrial, Auditório, 16º andar, Ed. Ninho das Águias, Pç. São Salvador, 41, Centro, Campos dos Goytacazes e com possibilidade de lances online de qualquer lugar do país, pelo site leiloesjudiciais.com.br/rj.
Serão leiloados mais de 300 lotes sendo: imóveis urbanos, rurais, comerciais e industrial localizados em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Quissamã, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Cambuci e Presidente Kennedy, além de automóveis, barco, implementos agrícolas, combustíveis e outros bens.
Destaque para um grande imóvel com 4.226.515m² localizado na Rod. BR-101. Trata-se de um imóvel rural, mas dentro do perímetro urbano da cidade, que se expandiu até Ururaí. Por se tratar de imóvel muito grande, parte de sua área está em área extremamente valorizada: setor próximo a rodoviária, área de chegada do Rio de Janeiro, e também, principalmente, a área atrás do Walmart e do Parque Industrial da Usina, área central, próxima a Avenida Nilo Peçanha, e valorizados bairros tais como o Santo Amaro, e também à Avenida 28 de Março e ao centro da cidade. O imóvel ainda é cortado pela Av. Artur Bernardes, que começa na rotatória e atravessa a beira valão, próximo a Chatuba, onde termina o imóvel. Avaliado em R$ 485.000.000,00 poderá ser arrematado pelo lance mínimo de R$ 242.500.000,00 com possibilidade de parcelamento. Consulte-nos.
Alguns bens poderão ser parcelados com desconto de 50%, consulte-nos. Para participação e oferta de lances eletrônicos os interessados deverão se cadastrar previamente no site leiloesjudiciais.com.br/rj em até 24 horas antes do leilão. Interessados podem obter mais informações pelo mesmo site.


Letícia Prado
Assessoria de Comunicação
assessoria@leiloesdajustica.com.br 
leiloesjudiciais.com.br/rj