Rio - Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cumpriram mandados de apreensão em cinco igrejas evangélicas em Duque de Caxias, que guardavam propaganda de candidatos ao legislativo estadual e federal. A operação, que teve apoio da PM, Ministério Público e Polícia Rodoviária Federal, foi deflagrada após denúncias de fiéis da Igreja Internacional da Graça de Deus de que eram coagidos a fazer campanha para dois candidatos do PR ao legislativo: Filipe Soares e Marcos Soares, filhos do fundador da igreja, o missionário R.R Soares. Segundo o TRE, os fiéis eram ameaçados de expulsão da congregação caso não fizessem campanha. Computadores também foram apreendidos.
Marcos, que é deputado estadual, está na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Seu irmão mais novo, Filipe, pleiteia uma vaga na Alerj. Segundo Alexandre Gonçalves, chefe de gabinete de Marcos, não há nenhum panfleto das candidaturas dentro de igrejas na Baixada e que ambos podem ter sido alvo de uma “armação”. “Nossa campanha não faz isso. Precisamos ter acesso a essas fotos do TRE. O que sabemos é que um pastor tinha um adesivo do Marcos colado em sua Bíblia. Só isso”, indicou.
Na Igreja Mundial do Poder de Deus, placas dos candidatos Francisco Floriano (PR) e Milton Rangel (PSD) também foram apreendidas. Nas imagens, aparece a figura do fundador e apóstolo Valdomiro Santiago, além de frases como “Esse é o meu candidato, da minha família e dos meus amigos”, em grandes painéis. A família também foi inspecionada, e os fiscais encontraram material de campanha do pastor e candidato a deputado estadual Ezequiel Teixeira (Solidariedade) e Dica (PMDB).
Procuradoria é contra candidatura de Cesar Maia
A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) se manifestou contra o registro de candidatura de Cesar Maia (DEM), postulante ao Senado. Antes impugnado pela Lei da Ficha Limpa por improbidade administrativa no TRE/RJ, Maia obteve liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que retirou a condenação do ex-prefeito.
Ele era acusado de ter usado dinheiro do município do Rio para a construção da igreja São Jorge, em Santa Cruz. Na decisão, o argumento usado pelo ministro Napoleão Nunes Maia indicou que a “sociedade brasileira é profundamente religiosa”.
No documento enviado enviado ao TSE, a Procuradoria indicou que a causa da inelegibilidade só pode ser afastada por órgão colegiado, e não pela decisão de apenas um ministro. No mesmo parecer, a PGE lembra que o fator da inelegibilidade ocorreu antes mesmo do registro. Além disso, “todos os pressupostos para uma condenação com base na Ficha Limpa foram observados na condenação, como dano ao erário e enriquecimento ilícito”, diz trecho do texto.
Marcos, que é deputado estadual, está na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Seu irmão mais novo, Filipe, pleiteia uma vaga na Alerj. Segundo Alexandre Gonçalves, chefe de gabinete de Marcos, não há nenhum panfleto das candidaturas dentro de igrejas na Baixada e que ambos podem ter sido alvo de uma “armação”. “Nossa campanha não faz isso. Precisamos ter acesso a essas fotos do TRE. O que sabemos é que um pastor tinha um adesivo do Marcos colado em sua Bíblia. Só isso”, indicou.
Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cumpriram mandados de apreensão em cinco igrejas evangélicas em Duque de Caxias, que guardavam propaganda de candidatos ao legislativo estadual e federal. A operação, que teve apoio da PM, Ministério Público e Polícia Rodoviária Federal, foi deflagrada após denúncias de fiéis da Igreja Internacional da Graça de Deus de que eram coagidos a fazer campanha para dois candidatos do PR ao legislativo: Filipe Soares e Marcos Soares, filhos do fundador da igreja, o missionário R.R Soares. Segundo o TRE, os fiéis eram ameaçados de expulsão da congregação caso não fizessem campanha. Computadores também foram apreendidos.
Marcos, que é deputado estadual, está na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Seu irmão mais novo, Filipe, pleiteia uma vaga na Alerj. Segundo Alexandre Gonçalves, chefe de gabinete de Marcos, não há nenhum panfleto das candidaturas dentro de igrejas na Baixada e que ambos podem ter sido alvo de uma “armação”. “Nossa campanha não faz isso. Precisamos ter acesso a essas fotos do TRE. O que sabemos é que um pastor tinha um adesivo do Marcos colado em sua Bíblia. Só isso”, indicou.
Segundo ele, “não houve, de jeito nenhum”, intimidação para que os fiéis votassem nos filhos de R.R Soares, mas disse que o eleitorado de ambos é composto principalmente pelo público evangélico. “A pessoa vai para igreja porque adere àquele pensamento, mas não há obrigação de voto”, disse. “É natural que o público evangélico vote nesses candidatos, como católicos votam em padres.”
O missionário R.R. Soares está envolvido na campanha dos filhos. No mês passado, o Maracanã foi tomado por membros da Igreja Internacional da Graça de Deus para um ato ecumênico. O missionário não pediu votos explicitamente, mas o entorno do estádio foi ocupado por milhares de placas de publicidade de Filipe e Marcos.Na Igreja Mundial do Poder de Deus, placas dos candidatos Francisco Floriano (PR) e Milton Rangel (PSD) também foram apreendidas. Nas imagens, aparece a figura do fundador e apóstolo Valdomiro Santiago, além de frases como “Esse é o meu candidato, da minha família e dos meus amigos”, em grandes painéis. A família também foi inspecionada, e os fiscais encontraram material de campanha do pastor e candidato a deputado estadual Ezequiel Teixeira (Solidariedade) e Dica (PMDB).
Procuradoria é contra candidatura de Cesar Maia
A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) se manifestou contra o registro de candidatura de Cesar Maia (DEM), postulante ao Senado. Antes impugnado pela Lei da Ficha Limpa por improbidade administrativa no TRE/RJ, Maia obteve liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que retirou a condenação do ex-prefeito.
Ele era acusado de ter usado dinheiro do município do Rio para a construção da igreja São Jorge, em Santa Cruz. Na decisão, o argumento usado pelo ministro Napoleão Nunes Maia indicou que a “sociedade brasileira é profundamente religiosa”.
No documento enviado enviado ao TSE, a Procuradoria indicou que a causa da inelegibilidade só pode ser afastada por órgão colegiado, e não pela decisão de apenas um ministro. No mesmo parecer, a PGE lembra que o fator da inelegibilidade ocorreu antes mesmo do registro. Além disso, “todos os pressupostos para uma condenação com base na Ficha Limpa foram observados na condenação, como dano ao erário e enriquecimento ilícito”, diz trecho do texto.
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