JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 5 de novembro de 2013

SOS Piscinas em Santo Antônio de Pádua - RJ









NÓS CUIDAMOS DA SUA PISCINA !




Produtos para manutenção da sua piscina 








segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Palestra gratuita acontecerá em Itaperuna no dia 13 de novembro. Especialistas mostrarão que adotar práticas ambientais também pode gerar lucro

O Sistema FIRJAN retorna, este mês, um ciclo de palestras sobre gestão ambiental focado em micro e pequenas empresas. O objetivo é tirar dúvidas sobre temas como licenciamento ambiental e explicar como a implantação da gestão ambiental pode impactar, diretamente, na lucratividade da empresa. Em Itaperuna, a apresentação será no dia 13 de novembro, na sede da Representação Regional FIRJAN no Noroeste Fluminense, no bairro Cidade Nova. As inscrições estão abertas e são gratuitas.

O evento de Itaperuna trará o depoimento de Pérsio Terra, diretor industrial da Xamego Bom, além da palestra de especialistas do Sistema FIRJAN. Pérsio falará sobre os principais desafios e soluções encontrados durante o processo de licenciamento ambiental da empresa, que fabrica doce de leite e sobremesas lácteas. Os especialistas vão mostrar como bons exemplos de sustentabilidade em grandes empresas podem ser disseminados para a cadeia de fornecedores. Essas práticas podem ajudar os fornecedores, por exemplo, a reduzir o desperdício, e alertar os micro e pequenos empresários que quem não faz gestão ambiental pode perder boas oportunidades de negócio.

“As maiores empresas do País estão disseminando a cultura da gestão ambiental em sua cadeia de valor e dão preferência a fornecedores atentos às questões ambientais”, explica Luis Augusto Azevedo, gerente de Meio Ambiente do Sistema FIRJAN.

Política Nacional de Resíduos Sólidos, gestão da água e efluentes e Produção Mais Limpa, são outros temas abordados pelos palestrantes. Quem assistir ao evento receberá, gratuitamente, o Manual de Gestão Ambiental para Micro e Pequenas Empresas, produzido pela Gerência de Meio Ambiente do Sistema FIRJAN.

Mais informações e inscrições para a palestra podem ser obtidas pelos telefones 0800 0231 231 e 4002-0231 e pelo e-mail faleconosco@firjan.org.br. As inscrições também podem ser feitas diretamente na Representação Regional FIRJAN no Noroeste Fluminense, com Monique Vinhosa Theodoro, através do telefone do telefone (22) 3824-6500 ou do e-mail mtheodoro@firjan.org.br.

ÔNIBUS DO CONSUMIDOR ATENDE POPULAÇÃO DE NATIVIDADE, NOROESTE DO RIO


O próximo destino do ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) será Natividade, no Noroeste Fluminense. O veículo estará nesta segunda-feira (04/11), das 9h às 17h, na Praça Ferreira Rabelo, próximo à Prefeitura. O presidente da Codecon, deputadoLuiz Martins (PDT), destaca a importância de um canal da Casa com a população. “Não podemos achar que todas as pessoas podem vir até o Centro da capital para serem atendidas pela comissão. Por isso, o serviço móvel é muito importante”, diz Martins.
Os casos que não puderem ser resolvidos no local serão enviados online para a sede da comissão, no Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, 8, Centro, Rio de Janeiro. Os consumidores podem, ainda, se dirigir ao térreo deste endereço, onde estão disponíveis guichês de atendimento à população. O serviço funciona nos dias úteis, das 10h às 16h. Os interessados em entrar em contato com a comissão para tirar dúvidas ou fazer reclamações de serviços e produtos podem também fazê-lo através do atendimento telefônico, o Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060), ou pelo site http://www.alerj.rj.gov.br/cdc/.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

Papa estaria na mira de espionagem norte-americana












Até o papa estaria na mira da espionagem norte-americana, informa a edição publicada nesta quinta-feira da revista semanal italiana Panorama. De acordo com a publicação, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos teria grampeado 46 milhões de chamadas telefônicas na Itália - entre elas, aquelas do Vaticano.

Gina Marques, correspondente da RFI em Roma

A revista fala do período de 10 de dezembro de 2012 até 8 de janeiro de 2013, durante o pontificado de Bento XVI, mas afirma que o então cardeal Jorge Maria Bergoglio era alvo dos espiões desde 2005. A agência americana desmentiu a notícia.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, declarou que não tem informações nem está preocupado com o assunto. Mas se o menor Estado do mundo não está preocupado com a espionagem da grande potência mundial, o mesmo não acontece com o governo italiano. O primeiro ministro Enrico Letta convocou para hoje uma reunião do Comitê Interministerial para a Segurança da República para tratar do assunto com os ministros das Relações Exteriores, do Interior, da Justiça e da Economia.



Segundo a imprensa alemã, das 19 bases americanas de espionagem na Europa, uma estaria na Embaixada dos Estados Unidos em Roma. O secretário de Estado encarregado dos serviços secretos italianos Marco Minniti declarou que o problema de espionagem americana na Europa existe, mas que os meios não podem justificar os fins.

Fonte: RFI

A festança dos mortos


A imagem da morte associada ao medo e à tristeza não se aplica ao Dia de Finados no México. Os mexicanos desafiam o pesar da data com alegria e irreverência: montam altares coloridos em casa com flores e comida dedicados aos mortos, reúnem-se para limpar os túmulos de entes queridos, até levam grupos de mariachis aos cemitérios. Não que não haja choro ou luto. Mas os mexicanos acreditam que, nessa época, os mortos voltam para casa para reencontrar suas famílias. E é uma oportunidade de recriar — simbolicamente, por supuesto — os momentos felizes de convivência com os parentes que já não estão ali. A prática, no mínimo inusitada em comparação com a maioria dos costumes ocidentais, é uma tradição antiga incorporada à cultura mexicana, e por isso mesmo, muito natural no país.

— Ao longo de várias gerações, esse hábito criou um sentimento de união entre os que se foram e os que ficaram, o que também explica por que a atitude diante da perda costuma ser encarada como uma mudança, e não como o final de algo — disse ao GLOBO o arqueólogo Orlando Casares, do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (Inah), em Mérida. — Não é algo a ser receado, e sim esperado, por isso se celebra com banquetes, risos e tudo aquilo que faça recordar os entes queridos.

O costume vem dos povos pré-hispânicos, que já traziam a concepção de que a morte é parte do ciclo da vida, e que deve ser respeitada, não temida. Astecas, maias e toda a imensa diversidade de grupos indígenas mesoamericanos dedicavam vários rituais a divindades relacionadas à morte, tidas por eles como responsáveis por influenciar o que acontecia com os vivos. Em celebrações de nascimentos, sacrifícios, plantações ou colheitas, a morte era um elemento sempre presente.

— Desde tempos pré-hispânicos, os mortos assumiram uma condição sagrada por sua relação com uma série de divindades. Acredita-se que eles estão ligados à atividade agrária, que ajudam a provocar a chuva, amenizam tempestades, evitam inundações e favorecem o crescimento de plantações. Em alguns lugares do Pacífico mexicano, crê-se que os mortos trabalham para os vivos, e eles são recompensados com uma grande festa — conta ao GLOBO o antropólogo Arturo Gómez Martínez, do Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México.

Influência do catolicismo

Com a chegada dos espanhóis e a repressão da Conquista, vieram as mudanças. Elementos coloniais associados ao catolicismo, como imagens de santos e velas, invadiram as oferendas. E as homenagens antes realizadas em vários dias acabaram concentradas nesta época do ano, em consonância com o calendário religioso católico.

Nas áreas rurais mexicanas, porém, onde povos indígenas ainda resistem às influências dos centros urbanos e do Halloween do país vizinho, as festividades não se restringem a uma só data ou estilo. Entre os mazatecos, no estado de Oaxaca, por exemplo, a celebração começa desde 29 de outubro, com banquetes dedicados aos defuntos e oferendas nos cemitérios. As cores vibrantes amarela e alaranjada das flores de cempaxóchitl — também chamada de “flor dos mortos” — atrairiam e guiariam os defuntos no caminho ao reencontro com a família. Já os nahuas, otomís e outros grupos indígenas do centro do país costumam até jantar nos cemitérios nesta época para “desfrutar” da comida com os entes queridos falecidos. No Sudeste do México, a prática vai além:

— Antes da festividade, os maias exumam, limpam e levam os ossos dos mortos para casa, para que eles presidam as festas nos altares, envolvidos em tecidos bordados. Quando acaba a comemoração, eles são devolvidos aos túmulos — conta Gómez Martínez.

Os simbolismos do culto pré-hispânico à morte — e aos mortos — são menos visíveis nos centros urbanos, mas também estão ali: as festas com música nos cemitérios, as rezas e as oferendas de comidas e flores preparadas com antecedência e esmero.

— O estilo dos altares pode variar, mas os mais comuns são montados com objetos que pertenciam aos defuntos e fotografias deles, além de suas comidas e bebidas preferidas. Também há velas e, no caso de crianças, o altar ganha mais cores e seus brinquedos favoritos — enumera Casares.

Também é popular no país a Santa Morte, representada com a imagem de um esqueleto com vestes de santa. Apesar da temática em comum, ela não vem das cerimônias ligadas ao Dia de Finados.

— A Santa Morte surge da própria visão mexicana sobre a morte, desde tempos pré-hispânicos, em contraste com o catolicismo taxativo que a encara como um inimigo, sob o argumento bíblico de que Jesus a venceu — explica Casares. — E ela aparece com uma variação à concepção mexicana da morte, vista como uma santa, quase uma ‘outra personalidade’ da Virgem de Guadalupe.

Os devotos da Santa Morte costumam ser pessoas com profissões de risco, que então rezam para ela em busca de proteção — ou rogam por uma morte sem dor. Nos últimos anos, com o aumento da violência e o combate aos cartéis de drogas no México, a veneração acabou mais associada aos traficantes. Mas, apesar de polêmicas e desvirtuações, não se restringe a eles. A Santa Morte tem muitos santuários espalhados país afora.

Caveiras de açúcar e papelão

Longe de controvérsias estão as caveiras coloridas feitas de papelão ou açúcar, que surgem numa tentativa de estender a “presença” dos entes queridos. Na Cidade do México e em boa parte do centro do país, é comum representar o falecido com uma caveira artesanal caracterizada com elementos que remetem à profissão que ele teve em vida. Também é de praxe dedicar a amigos e familiares versinhos gaiatos e bem-humorados nos quais a morte é o tema — chamados de calaveras, caveiras, em espanhol.

Antigas ou mais recentes, são mostras simples de apreço, aliadas à característica de um povo — nisso semelhante ao brasileiro — de rir e fazer troça dos desafios e percalços da vida. Uma marca, com o perdão do trocadilho, aparentemente imortal nos mexicanos.



FONTE: JORNAL O GLOBO


Desigualdade cai no Brasil e pode chegar à taxa dos EUA





O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Sergei Soares disse ontem que a desigualdade econômica no Brasil cairá para um patamar semelhante ao dos Estados Unidos, em oito anos, e ao do Canadá, em 20 anos, caso o país mantenha o ritmo de desconcentração de renda registrado na última década. Ele apresentou os dados durante seminário de comemoração pelos dez anos do Bolsa Família, que contou também com o lançamento do livro “Programa Bolsa Família — Uma década de inclusão e cidadania”.

Segundo Sergei, a diminuição da desigualdade até o patamar dos EUA, caso ocorra, não será o mesmo que desfrutar do padrão de vida dos norte-americanos, já que a desigualdade diz respeito à distribuição da riqueza e não à renda per capita.

O presidente do IPEA, Marcelo Neri, lembrou que os EUA têm experimentado movimento inverso ao do Brasil, com aumento da desigualdade. Neri lembrou ainda que os 10% mais pobres da população brasileira tiveram ganho real de 120% na renda, entre 2001 e 2012:

— É uma estatística para chinês ficar com inveja. Não de nós, mas dos pobres brasileiros — disse Neri, que é também ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.





FONTE: O GLOBO

Congresso Nacional corta mais de 2 mil supersalários





A determinação de corte dos supersalários de milhares de funcionários no Congresso Nacional já pegou dois deputados e resultou numa economia de pelo menos R$ 7,23 milhões aos cofres públicos. O valor corresponde somente aos descontos feitos das remunerações acima do teto constitucional de dois mil servidores da Câmara. No Senado, a medida deve atingir ao menos 500 pessoas. O corte na folha de outubro é o primeiro desde que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que os valores eram irregulares.

O GLOBO constatou que os deputados federais Nice Lobão (PSD-MA) e Carlos Bezerra (PMDB-MT) estão entre os que tiveram os maiores cortes de salário em razão da decisão do TCU. Um deputado tem como remuneração apenas o salário fixo de R$ 26,7 mil — todos os pagamentos inerentes ao cargo, como a cota parlamentar, não são incluídos no cálculo remuneratório.

Nice, mulher do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e mãe do senador Lobão Filho (PMDB-MA), acumulava a remuneração como servidora aposentada da Câmara, de R$ 18,4 mil, e o salário de deputada, R$ 26,7 mil, o que totalizava R$ 45,1 mil brutos até a folha de setembro. Não havia qualquer aplicação de abate-teto. Com a determinação do TCU, o desconto obrigatório nos contracheques da parlamentar foi de R$ 17 mil.

O salário de Bezerra teve um desconto de R$ 10,1 mil em outubro, em razão de uma aposentadoria recebida pelo deputado, segundo a diretoria geral da Câmara. Uma decisão judicial já mandava cortar a remuneração do parlamentar. Em setembro, o abate-teto foi de R$ 12,2 mil. Os dois deputados não retornaram às ligações do GLOBO.

Antes de a Casa começar a cumprir a decisão do TCU, o abate-teto aplicado levava a uma economia de R$ 3,27 milhões. Agora, com os novos critérios determinados pelo TCU, R$ 10,5 milhões deixaram de ser depositados nas contas de servidores que, até há bem pouco tempo, recebiam mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo salário — R$ 28.059,29 — é o teto do funcionalismo público no país.

Novo cálculo incluiu funções comissionadas

Em agosto, o plenário do TCU decidiu que todos os servidores da Câmara com salários acima do teto constitucional deveriam receber no máximo R$ 28 mil. Uma auditoria inicial identificou 1,1 mil servidores nessa condição. Depois, um novo pente-fino do tribunal encontrou 2,2 mil funcionários recebendo acima do teto. Naquela ocasião, os ministros do TCU concordaram com a tese de que não havia necessidade de devolução do dinheiro recebido além do permitido por lei. No mês seguinte, o mesmo tribunal determinou o corte dos supersalários no Senado e a devolução dos valores pagos a mais para quase 500 servidores.

A interpretação que prevaleceu no TCU é de que funções comissionadas devem ser incluídas no cálculo para a adaptação ao teto. A Câmara excluía esses pagamentos do cálculo. Até a folha de setembro, 1.277 servidores da Casa tinham os salários descontados por um abate-teto. O maior desconto até então era de R$ 12,3 mil. A partir de outubro, primeiro mês de aplicação da decisão do TCU, 2 mil funcionários foram enquadrados e tiveram as remunerações limitadas a R$ 28 mil brutos cada um. As novas regras levaram a descontos maiores nos salários, ou seja, a uma maior economia aos cofres públicos.

Secretário-geral teve corte superior a R$ 23 mil

A remuneração bruta do secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Vianna, foi reduzida de R$ 51,1 mil para R$ 28 mil, o teto constitucional. O abate totalizou R$ 23,1 mil, considerado um dos mais altos em decorrência da decisão do TCU. Como servidor aposentado, Mozart tinha uma remuneração bruta de R$ 36,2 mil, já descontados R$ 4,5 mil para uma primeira adequação ao teto. O cargo de natureza especial rendia outros R$ 14,8 mil. Agora, o valor total não excede a R$ 28 mil. O secretário-geral vai decidir durante as férias se continuará no cargo, uma vez que, salarialmente, já não há diferença em relação à aposentadoria.

— O STF precisa estabelecer uma regra geral para todos os poderes. Falta uma norma geral, uma regulamentação, e o momento é bom e didático para se resolver isso de uma vez por todas. Toda a minha carreira foi construída por meio de concursos públicos. E sempre fui convidado, nunca pedi cargos — disse Mozart.

O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, passou a receber um salário bruto R$ 8,2 mil menor. Antes, com um abate-teto de apenas R$ 1,3 mil, o diretor recebia R$ 36,2 mil brutos. Agora, é o teto de R$ 28 mil.

— Foi descontado basicamente o valor da minha função comissionada. Se for para todo mundo, eu acho muito justo. Mas não é para todo mundo no funcionalismo público. Na Câmara, quem está no fim da carreira não pode mais virar diretor-geral, por exemplo — afirmou Sérgio.

FONTE: OGLOBO


ASSASSINATOS SUBIRAM 38% NO ESTADO E 19% NA CAPITAL




Depois de três meses em queda, enquanto a situação do estado já preocupava as autoridades de segurança, os casos de homicídios aumentaram na cidade do Rio. Os últimos indicadores de criminalidade, divulgados ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), revelam que, em agosto deste ano, houve 113 assassinatos na capital contra 95 no mesmo mês de 2012. Isso significa um crescimento de 18,94%. O relatório do ISP também não traz boas notícias para o estado, onde não houve mudança na tendência de alta: pelo sexto mês seguido, comparado ao mesmo período de 2012, o número de homicídios cresceu, chegando a 406 em agosto deste ano, contra 294 em 2012 (mais 38,04%). Outros crimes também seguem a tendência. A PM atribui o deslocamento de policiais para as manifestações como a causa do fenômeno. Em agosto, ocorreram mais de 30 protestos.

O sinal de alerta disparou entre especialistas de segurança. E não só por conta dos homicídios, mas principalmente pelo recrudescimento das estatísticas de modo geral em todo o estado, na comparação entre agosto deste ano e o mesmo mês de 2012. Os roubos a estabelecimentos comerciais aumentaram 44,54%; a residências, 26%; de veículos, 44,31%; a transeuntes, 32,46%; e em coletivos, 82,31%.

SOCIÓLOGO: "ESSAS POLÍTICAS SE ESGOTARAM"

Para o sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, a alta dos crimes deixa claro que as políticas de segurança bem-sucedidas estão se esgotando. Ele ressalta que medidas como a implantação das UPPs, o estabelecimento de metas para a redução de crimes e a criação da Divisão de Homicídios ajudaram a promover uma queda histórica dos índices de violência em 2011 e em grande parte de 2012.

— Essas políticas se esgotaram. Já deram o que tinham que dar. Agora está tudo estagnado. O estado não tem um projeto para continuar esse processo de redução, principalmente na Baixada e na Zona Oeste do Rio — diz o sociólogo, destacando que as manifestações vêm mobilizando parte do efetivo da PM, que acaba sendo deslocado do policiamento nas ruas.

A opinião é compartilhada por Paulo Storani, antropólogo e ex-capitão do Bope, que vê na falta de policiais nas ruas um dos fatores para o incremento da violência:

— Esse crescimento se deve a um conjunto de fatores. A PM está se desdobrando para deslocar efetivo para as manifestações. O policiamento ostensivo previne o crime.

Storani observa que a falta de contingente é um problema antigo, agravado com as UPPs, que têm recebido a maioria dos policiais recém-formados. Segundo ele, outro fator é a adaptação dos criminosos às medidas de segurança.

NA BAIXADA, O MAIOR NÚMERO DE MORTES

Sem fazer análise do que estaria por trás desses números, o presidente do ISP, tenente-coronel Marcus Ferreira, através de sua assessoria, reconheceu um crescimento no estado da chamada letalidade violenta (soma do número de homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, roubos seguidos de morte e autos de resistência). Houve, em toi do o estado, 453 mortes em agosto que podem ser enquadradas no conceito de letalidade violenta. Em julho, tinham sido 357 casos, uma variação de 26,9%, ou 96 mortes a mais. O percentual ainda é maior quando se compara com o mesmo mês de j 2012, quando foram registradas 350 mortes: 29,4%, ou 103 mortes a mais. A Baixada Fluminense foi o cenário da maior parte das mortes, 34,2% do total do estado aconteceram lá. Quando se leva em consideração a circunscrição, a Zona Oeste (com região de Santa Cruz e adjacências) também se destaca como uma área problemática, com a maior incidência de mortes no mês: 30.

A hipótese levantada pelos especialistas é uma certeza para a Polícia Militar. Segundo a corporação, o número de crimes subiu em áreas onde PMs passaram a ser deslocados para atuar em manifestações que terminaram em violência. Com isso, o patrulhamento ostensivo foi prejudicado. Mas a corporação adianta que, até o final do ano, mais 689 novos policiais serão formados e trabalharão em unidades convencionais e também em UPPs.

Por nota, a PM informa ainda que outras medidas estão sendo adotadas, como o remanejamento de 18 policiais atualmente da Banda de Músicos do 12^ BPM (Niterói), que irão para unidades operacionais, e também de cerca de 60 PMs do 1® Batalhão de Polícia Burocrática (BPB), que já estão fazendo rondas a pé das 16h às 22h, de segunda a sexta-feira, em Botafogo, onde houve aumento em alguns índices de criminalidade. Outros cem PMs do Batalhão de Grandes Eventos fazem agora o patrulhamento em Santa Teresa e na região da Saara, no Centro, aos sábados.

Ao mesmo tempo, a PM contabiliza, em levantamento interno, resultados que considera positivos: um aumento, de janeiro a setembro deste ano, de mais de 23% na apreensão de pistolas e de 11,38% na de fuzis, em relação ao 2012.0 número de prisões também cresceu: 26%.




FONTE: OGLOBO

Desigualdade cai no Brasil e pode chegar à taxa dos EUA



O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Sergei Soares disse ontem que a desigualdade econômica no Brasil cairá para um patamar semelhante ao dos Estados Unidos, em oito anos, e ao do Canadá, em 20 anos, caso o país mantenha o ritmo de desconcentração de renda registrado na última década. Ele apresentou os dados durante seminário de comemoração pelos dez anos do Bolsa Família, que contou também com o lançamento do livro “Programa Bolsa Família — Uma década de inclusão e cidadania”.

Segundo Sergei, a diminuição da desigualdade até o patamar dos EUA, caso ocorra, não será o mesmo que desfrutar do padrão de vida dos norte-americanos, já que a desigualdade diz respeito à distribuição da riqueza e não à renda per capita.

O presidente do IPEA, Marcelo Neri, lembrou que os EUA têm experimentado movimento inverso ao do Brasil, com aumento da desigualdade. Neri lembrou ainda que os 10% mais pobres da população brasileira tiveram ganho real de 120% na renda, entre 2001 e 2012:

— É uma estatística para chinês ficar com inveja. Não de nós, mas dos pobres brasileiros — disse Neri, que é também ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.





FONTE: O GLOBO

A festança dos mortos



A imagem da morte associada ao medo e à tristeza não se aplica ao Dia de Finados no México. Os mexicanos desafiam o pesar da data com alegria e irreverência: montam altares coloridos em casa com flores e comida dedicados aos mortos, reúnem-se para limpar os túmulos de entes queridos, até levam grupos de mariachis aos cemitérios. Não que não haja choro ou luto. Mas os mexicanos acreditam que, nessa época, os mortos voltam para casa para reencontrar suas famílias. E é uma oportunidade de recriar — simbolicamente, por supuesto — os momentos felizes de convivência com os parentes que já não estão ali. A prática, no mínimo inusitada em comparação com a maioria dos costumes ocidentais, é uma tradição antiga incorporada à cultura mexicana, e por isso mesmo, muito natural no país.

— Ao longo de várias gerações, esse hábito criou um sentimento de união entre os que se foram e os que ficaram, o que também explica por que a atitude diante da perda costuma ser encarada como uma mudança, e não como o final de algo — disse ao GLOBO o arqueólogo Orlando Casares, do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (Inah), em Mérida. — Não é algo a ser receado, e sim esperado, por isso se celebra com banquetes, risos e tudo aquilo que faça recordar os entes queridos.

O costume vem dos povos pré-hispânicos, que já traziam a concepção de que a morte é parte do ciclo da vida, e que deve ser respeitada, não temida. Astecas, maias e toda a imensa diversidade de grupos indígenas mesoamericanos dedicavam vários rituais a divindades relacionadas à morte, tidas por eles como responsáveis por influenciar o que acontecia com os vivos. Em celebrações de nascimentos, sacrifícios, plantações ou colheitas, a morte era um elemento sempre presente.

— Desde tempos pré-hispânicos, os mortos assumiram uma condição sagrada por sua relação com uma série de divindades. Acredita-se que eles estão ligados à atividade agrária, que ajudam a provocar a chuva, amenizam tempestades, evitam inundações e favorecem o crescimento de plantações. Em alguns lugares do Pacífico mexicano, crê-se que os mortos trabalham para os vivos, e eles são recompensados com uma grande festa — conta ao GLOBO o antropólogo Arturo Gómez Martínez, do Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México.

Influência do catolicismo

Com a chegada dos espanhóis e a repressão da Conquista, vieram as mudanças. Elementos coloniais associados ao catolicismo, como imagens de santos e velas, invadiram as oferendas. E as homenagens antes realizadas em vários dias acabaram concentradas nesta época do ano, em consonância com o calendário religioso católico.

Nas áreas rurais mexicanas, porém, onde povos indígenas ainda resistem às influências dos centros urbanos e do Halloween do país vizinho, as festividades não se restringem a uma só data ou estilo. Entre os mazatecos, no estado de Oaxaca, por exemplo, a celebração começa desde 29 de outubro, com banquetes dedicados aos defuntos e oferendas nos cemitérios. As cores vibrantes amarela e alaranjada das flores de cempaxóchitl — também chamada de “flor dos mortos” — atrairiam e guiariam os defuntos no caminho ao reencontro com a família. Já os nahuas, otomís e outros grupos indígenas do centro do país costumam até jantar nos cemitérios nesta época para “desfrutar” da comida com os entes queridos falecidos. No Sudeste do México, a prática vai além:

— Antes da festividade, os maias exumam, limpam e levam os ossos dos mortos para casa, para que eles presidam as festas nos altares, envolvidos em tecidos bordados. Quando acaba a comemoração, eles são devolvidos aos túmulos — conta Gómez Martínez.

Os simbolismos do culto pré-hispânico à morte — e aos mortos — são menos visíveis nos centros urbanos, mas também estão ali: as festas com música nos cemitérios, as rezas e as oferendas de comidas e flores preparadas com antecedência e esmero.

— O estilo dos altares pode variar, mas os mais comuns são montados com objetos que pertenciam aos defuntos e fotografias deles, além de suas comidas e bebidas preferidas. Também há velas e, no caso de crianças, o altar ganha mais cores e seus brinquedos favoritos — enumera Casares.

Também é popular no país a Santa Morte, representada com a imagem de um esqueleto com vestes de santa. Apesar da temática em comum, ela não vem das cerimônias ligadas ao Dia de Finados.

— A Santa Morte surge da própria visão mexicana sobre a morte, desde tempos pré-hispânicos, em contraste com o catolicismo taxativo que a encara como um inimigo, sob o argumento bíblico de que Jesus a venceu — explica Casares. — E ela aparece com uma variação à concepção mexicana da morte, vista como uma santa, quase uma ‘outra personalidade’ da Virgem de Guadalupe.

Os devotos da Santa Morte costumam ser pessoas com profissões de risco, que então rezam para ela em busca de proteção — ou rogam por uma morte sem dor. Nos últimos anos, com o aumento da violência e o combate aos cartéis de drogas no México, a veneração acabou mais associada aos traficantes. Mas, apesar de polêmicas e desvirtuações, não se restringe a eles. A Santa Morte tem muitos santuários espalhados país afora.

Caveiras de açúcar e papelão

Longe de controvérsias estão as caveiras coloridas feitas de papelão ou açúcar, que surgem numa tentativa de estender a “presença” dos entes queridos. Na Cidade do México e em boa parte do centro do país, é comum representar o falecido com uma caveira artesanal caracterizada com elementos que remetem à profissão que ele teve em vida. Também é de praxe dedicar a amigos e familiares versinhos gaiatos e bem-humorados nos quais a morte é o tema — chamados de calaveras, caveiras, em espanhol.

Antigas ou mais recentes, são mostras simples de apreço, aliadas à característica de um povo — nisso semelhante ao brasileiro — de rir e fazer troça dos desafios e percalços da vida. Uma marca, com o perdão do trocadilho, aparentemente imortal nos mexicanos.



FONTE: JORNAL O GLOBO



De 01/10/2013 à 31/10/2013 – 104 denúncias

*      Substâncias Entorpecentes;
*      Crimes Contra a Pessoa;
*      Crimes Contra a Administração Pública;
*      Crimes Contra o Meio Ambiente;
*      Crimes Contra a Saúde Pública;
*      Outros;
*      Armas de Fogo e Artefatos Explosivos;                              86 Em Andamento
*      Crimes Contra Criança e o Adolescente;                            09 Com Resultado
*      Crimes Praticados por Funcionários Públicos;                   09 Nada Constatado
*      Crimes de Trânsito;                                                             10 Ação Imediata     
*      Perturbação da Ordem Pública;                                                 
*      Crimes Contra o Patrimônio;    
*      Crimes Contra a Liberdade Sexual;                                                 
*      Das Falsificações e Adulterações;                                                                       
*      Defesa do Cidadão;
*      Substâncias Tóxicas e Explosivas;


Foram realizados 91atendimentos:

*      Informação/Orientação;
*      Engano;
*      Desligou após identificação do DDN;
*      Ligação Caiu;
*      Consulta a base de dados DD;
*      Pedido de Providência Sobre Denúncia Feita;
*      Pedidos/Solicitações;
*      Desabafo;
*      Reclamações;
*      Linha Muda;




O Disque-Denúncia Noroeste atende de forma anônima através do telefone (22) 3822-1177, a diversos tipos de denúncias e serviços e abrange todos os municípios do noroeste (Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre Sai).  Denuncie: (22) 3822-1177! Colabore para a segurança em sua comunidade. 



DISQUE DENÚNCIA NOROESTE
(22) 3822-1177

Valber Meireles lança CD ‘Desenvelhecendo’ e confirma mais um sucesso na carreira







O Multifacetado Valber Meireles lançou recentemente no Teatro SESI em Itaperuna, RJ, o CD “Desenvelhecendo”. Em noite de muita poesia, o artista apresentou dezesseis músicas inéditas, que fazem parte do sexto álbum. Músico, cantor, compositor, poeta e escritor, Valber Meireles faz jus às múltiplas faces e presenteia o público com mais um sucesso em sua carreira.

“Desenvelhecendo” é uma celebração à natureza; uma multiplicação de cores que dão sentido à vida; lembranças musicais que rendem homenagens ao amor. “Notas sopradas ao ar / Lembram-me doces cantigas / São beijos que o vento leva / São estradas tão antigas. / Aí me lembro das flores / E dos beijos dos colibris / Lembro-me das serenatas / E do canto dos bem-te-vis. Aqui no meu pensamento / Sinto o gosto da maçã / Sinto o sabor suculento / Da tua boca de hortelã”, revela a canção “Lembranças”.

Versos, lendas, ‘causos’ e trovas, revelam um trabalho pronto a semear poesias pelos quatro cantos do Brasil, de músicas que não cabem em rótulos, mas, encaixam-se perfeitamente no padrão de qualidade musical dos mais exigentes apreciadores da boa música. “Desenvelhecendo” apresenta ainda arranjos dos músicos Dalvan Amaral, Carlos Eduardo ‘Pimpolho’ e Ferdinando Pelagi, que levam os ouvintes ao encontro da perfeita harmonia. Já as baquetas de Augusto Borges, assemelham-se a pincéis nas mãos do pintor, pronto a deixar impresso na tela o momento único, imortalizado na verdadeira concepção da palavra arte. O álbum ainda conta com a participação dos músicos Alexandre Louzada (saxofone) e Weverton Nascimento, o Dico (acordeom).

Valber Meireles, que este ano se apresentou no Teatro Municipal de Niterói, conquistando público e crítica; e no 11º Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba, onde conquistou a segunda colocação do festival (Etapa Regional), pretende realizar turnê a partir de março de 2014. Vale ressaltar que o festival de Piacatuba é um dos grandes destaques do calendário cultural do Estado de Minas.

– Depois das apresentações em Niterói e Piacatuba, nós focamos todos os nossos esforços no lançamento do CD “Desenvelhecendo”. Agora, estamos programando uma turnê a partir de março do próximo ano. É provável que façamos algumas apresentações nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, bem como na região da Zona da Mata Mineira - revela o músico.

Valber Meireles - É músico, cantor, compositor, poeta e escritor. Também é graduado em Nutrição, além de ser professor, graduado em Letras e pós-graduado em: Língua Portuguesa; Educação Ambiental e Gestão Territorial. É membro-fundador da Academia Itaperunense de Letras (ACIL).

Lançou seu primeiro álbum duplo DVD/CD “Voajante” em 2012. Tem ainda em seu currículo “Caminho da Pedra Preta”, 2000; “Oásis”, 2003; “Cantos Mensageiros”, 2009; e o CD voltado ao público infantil “Nutricionista Amiguinho”, 2010. O CD “Desenvelhecendo”, 2013, é o sexto álbum do músico.

Vencedor do XV Festival da Canção de Cardoso Moreira, com a música "Oásis", em 2003. Em 2011 ficou em terceiro lugar no Estado do Rio de Janeiro no Festival de Música do SESI, com a canção "João e José". Este ano participou do 11º Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba, ficando em segundo lugar – etapa regional – com a música “Carnaubeira”.

Valber concede entrevista para o jornal O Globo

Na sexta-feira (01/11), o músico Valber Meireles recebeu em sua residência, equipe do jornal O Globo. Durante entrevista concedida à jornalista Leandra Lima, o músico falou sobre o início da carreira, lançamento do CD “Desenvelhecendo”, e muito mais. A matéria completa poderá ser conferida na edição do jornal O Globo, em 24 de novembro, no Caderno Norte Fluminense. Após entrevista, o artista foi ‘capturado’ pelas lentes do fotojornalista Felipe Hanower. Outro integrante da equipe do jornal O Globo que esteve em Itaperuna foi o motorista Edson Barreto Correia.



Informação: Agência Comuniqque | www.comuniqque.com