JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Repórter Marcos Dias do Blog Miracema em Foco News, sofreu perseguição e ameaças de morte de um motorista da prefeitura de Miracema

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Repórter Marcos Dias do Blog Miracema em Foco News, sofreu perseguição e ameaças de morte de um motorista da prefeitura de Miracema

 


O JORNAL SEM LIMITES, destaca a importância do respeito que as autoridades públicas devem ter ao livre exercício profissional, bem como à  liberdade do trabalho da imprensa para que a sociedade possa ser bem informada.

A direção do SEM LIMITES E TODA A SUA EQUIPE  solidariza-se com o repórter  Marcos Dias do Blog Miracema em Foco News, e coloca-se à disposição para acompanhar o desdobramento dos fatos na violência praticada contra o correspondente e ao jornalismo.

Ao filmar nesta quarta-feira (07) às condições precárias da Rua Joaquim Rosa da Gama, no Bairro Rodagem, em Miracema, o repórter Marcos Dias do Blog Miracema em Foco News, sofreu perseguição e ameaças de morte de um motorista da prefeitura local, que estava em um caminhão da Secretaria de Obras.




O homem parou o caminhão, desceu com um facão em punho e correu atrás do repórter, que escapou e foi à 137ª DP de Miracema, onde registrou a ocorrência ao lado de uma testemunha do acontecido.


“Eu estava apenas fazendo o meu trabalho, atendendo ao pedido de leitores no quadro VOZ DO POVO EM FOCO. Faço esse trabalho diariamente aqui em Miracema. Gravo os problemas e depois vou às secretarias solicitar em ordem de serviço. Quem me conhece sabe que não ofendo ninguém. Sempre faço os vídeos na sabedoria sem falar mal de ninguém”, disse o repórter.

A equipe do Jornal Dois Estados entrou em contato com o Secretário Municipal de Obras, Urbanismo e Transportes, Higor Matheus, que afirmou que o fato será apurado pela delegacia e, posteriormente, enviado para o jurídico do município. A secretaria está à disposição para qualquer esclarecimento.

POR: JORNAL DOIS ESTADOS

Respeito ao jornalismo: a violência contra os jornalistas não pode ser naturalizada

Erros, desacertos, problemas de apuração e da aplicação das técnicas jornalísticas. Os jornalistas podem receber críticas por uma série de ações que realizam ou deixam de realizar nas suas atividades cotidianas; no entanto, o posicionamento crítico em relação aos profissionais não pode ser confundido com ataques e desrespeito. O que estamos acompanhando há algum tempo é a naturalização da violência contra os jornalistas. As ações contra os profissionais e contra a atividade se manifestam de diferentes formas e causam inúmeros danos de ordem psicológica, moral e física.

Os casos são a materialização das ameaças recorrentes realizadas por grupos de ódio, milícias e crime organizado local. O crescimento progressivo da violência envolve casos de censura, agressões verbais, ataques virtuais, entre outros. A perseguição por grupos de ódio e a consequente devassa da vida pessoal dos profissionais é um aspecto que chama atenção no contexto atual da atividade jornalística. Convivemos diuturnamente com ataques e ameaças que buscam promover a modulação pelo medo.

Esta é uma estratégia sorrateira que se inicia no receio, no incômodo, no desconforto e pode acabar na anulação pela ausência da ação dos jornalistas. Em tempos de “lacração” os ataques são armadilhas que desestruturam a democracia de dentro para fora. Ao colocar a informação jornalística em uma posição de vulnerabilidade, grupos digitais atuam na estruturação de ambientes de informação fomentados por estratégias obscuras de convencimento. Nestas condições, a atividade jornalística é dilacerada por simulacros que promovem ignorância e desinformação.

As notas de repúdio são um expediente que demonstra desacordo e evidencia condutas nocivas. No entanto, carecemos de medidas práticas, ações que possam engajar a sociedade na defesa da atividade jornalística. O respeito pelo jornalismo deve estar no horizonte de todos os cidadãos. Os profissionais precisam reagir a esse cenário nocivo sob pena de não haver mais tempo para reação; precisamos exigir respeito ao jornalismo.

Por: MARCIUS MENDES
















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