Comissão de Servidores Públicos se reunirá na segunda-feira (dia 5), às 13h
Em fevereiro deste ano, os servidores ativos e os inativos receberam uma correção de 5,9% em seus vencimentos, referente às perdas inflacionárias acumuladas ao longo de 2022, mas as pensionistas com paridade não foram contempladas.
A categoria, desde então, têm reivindicado o pagamento, mas o Rioprevidência, responsável por gerir os benefícios, alegou que o lançamento das informações deveria ser feito de forma manual. Somente assim o pagamento poderia ser efetuado. Por conta disso, as pensionistas teriam que entrar em contato com os órgãos de origem para atualizar as rubricas.
Em março deste ano, o Rioprevidência afirmou ao EXTRA que a situação "não era a ideal", mas que estava empenhado em automatizar ao máximo o processo. O instituto reforçou que nenhuma pensionista ficaria sem o reajuste e que o pagamento seria feito com os valores retroativos. Mas o problema continua.
Sem muita alternativa diante do impasse, que já dura meses, muitas beneficiárias têm recorrido à Justiça para conseguir a correção, enfrentando uma longa espera e sobrecarregando o Judiciário.
“É um desrespeito o que está acontecendo. A audiência é para cobrar do governo e do Rioprevidência uma solução para esse problema”, disse Martha Rocha (PDT), presidente da Comissão de Servidores Públicos.
Não bastasse o não pagamento da correção das perdas sofridas no ano passado, as pensionistas — assim como outros servidores — ainda aguardam as segunda e terceira parcelas da recomposição salarial de 2017 a 2021. O governo do estado pagou a primeira parcela no ano passado (de 13,05%), mas ignorou o compromisso assumido de quitar outras duas cotas: em 2023 e 2024 (de 6,5% cada uma).
Jornal EXTRA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário