JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: DENGUE! Aumento em casos de dengue no Noroeste Fluminense une municípios em capacitação

sexta-feira, 22 de abril de 2022

DENGUE! Aumento em casos de dengue no Noroeste Fluminense une municípios em capacitação

 Principal objetivo do treinamento coletivo foi melhorar a qualidade da assistência de quem atua na ponta do atendimento.



Municípios da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro se mobilizam em uma linha de frente contra o Aedes Aegypti e quanto ao tratamento de possíveis casos de dengue, chikungunya e zika vírus, doenças transmitidas pelo mosquito. A motivação é o registro de casos, principalmente de dengue.

A iniciativa de buscar alternativas teria partido da Secretaria de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana. O primeiro passo foi dado na última terça-feira (12), através de um treinamento de capacitação em manejo de pacientes com suspeitas da doença.

Além de enfermeiros e enfermeiras que atuam na Saúde da Família (ESF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Bom Jesus, Participaram profissionais de Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Lage de Muriaé, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá e Varre-Sai.



O principal objetivo foi melhorar a qualidade da assistência dos profissionais que atuam na ponta do atendimento. A capacitação foi ministrada pelos médicos Daniela Vidal e Pedro Coscarelli (Secretaria de Estado de Saúde.

A Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do Estado do Rio demonstra preocupação com o cenário atual de transmissão da dengue. “Somos sempre atentos à importância de estar preparados para prestar assistência adequada à população que venha a contrair esta doença”, afirma.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, nos três primeiros meses deste ano, a taxa de incidência no Noroeste foi uma das mais elevadas do estado, ficando em 28,8 casos a cada 100 mil habitantes; “no mesmo período de 2021, a taxa na região ficou em 6,3 casos”. No entanto, o risco de pabdemia está descartado, pelo menos no momento.

Em recente mapeamento apresentado pela secretaria, os municípios de Itaocara e Santo Antônio de Pádua são apontados com uma taxa de incidência acima de 100 casos por 100 mil habitantes. “Quando esse índice ultrapassa 300 por 100 mil habitantes considera-se um cenário de alta transmissão, ou epidemia”, resume o órgão.

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