Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim!
Quem dá o aval é o Sargento Elias e a Cabo Gerlaine, policiais preparados para
enfrentar casos de violência contra a mulher e que volta e meia circulam pela
cidade.
É que Porciúncula
e os demais municípios do 29° Batalhão da Policia Militar agora contam com uma
força a mais no combate à violência contra a mulher. Há 3 meses na região, a Patrulha Maria Da Penha – Guardiões da
Vida, um programa estratégico da Secretaria de Estado da Polícia Militar do
Rio de Janeiro em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, vem
prestando atendimento estruturado e especializado aos casos de violência
doméstica.
O crescente número de ameaças contra
mulheres foi um alerta para a criação do programa. A patrulha recebe as medidas protetivas às mulheres
agredidas (quando já existe processo), e começa a agir junto à mulher agredida
para aumentar a proteção e evitar que ela venha a ser violentada novamente.
Para apoiar a mulher vítima de
violência doméstica, a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida
disponibiliza um telefone com whatsapp (22) 99267-0646, com atendimento de
segunda a sábado, de 8 às 18 horas. Fora deste horário, o atendimento é feito
através do 190.
A Patrulha veio mudar a visão de
injustiça e trazer segurança à mulher. “O objetivo é evitar novas agressões,
que podem chegar ao extremo, que é o feminicídio. Fazemos valer a medida
protetiva para que o agressor não volte a
importunar a mulher”, explica a Cabo Gerlaine. Ela ainda esclarece que o
programa oferece uma rede de atendimento à mulher, com assistência social,
psicológica e jurídica.
Esta rede de combate à violência doméstica funciona
através de uma parceria da Secretaria de Estado da Polícia Militar com o Tribunal
de Justiça, o Ministério Público e a Prefeitura Municipal, que possibilita
retirar a mulher da situação de risco e oferecer proteção e apoio.
Tudo feito por policiais
preparados para atuarem e compreenderem os problemas de mulheres agredidas.
“Sabemos que a violência existe e estamos aqui para apoiar e dar todo o suporte
de segurança à mulher agredida. Vamos meter a colher, sim”, garante o sargento
Elias, do alto de seus quase dois metros.
Os policiais especializados pedem
que as mulheres não se calem “porque quem agride uma vez, vai agredir outras
vezes e mais”. “Hoje, as mulheres sabem que tem proteção, tem apoio. A primeira
coisa que ela deve fazer é o registro na Delegacia de Polícia. Se ela estiver
correndo risco, deve ligar 190, que será atendida por um PM, que são nossos
parceiros neste trabalho”, aconselha o sargento.
O registro policial já solicita a
medida protetiva ao Ministério Público e segue os trâmites legais. “É super
importante a vítima fazer o registro policial para que ela receba o amparo do
Estado.”
Testemunhas também podem
denunciar através de registro policial ou ligar para o 190. “Na hora da
agressão, quem estiver perto escutando ou vendo, deve ligar para a polícia e
denunciar mesmo, para evitar problemas maiores para a mulher agredida”,
sentencia a Cabo Gerlaine. A policial garante que o programa chegou para fazer
valer a lei e proteger a mulher. “Fazemos com que a lei seja cumprida contra os
agressores. O processo tem sido rápido e temos conseguido sucesso nas ações”.
Cabo Gerlane e Sargento Elias são
subordinados ao CAES (Centro de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar) e,
juntamente com outra equipe, estão preparados para combater a violência contra
a mulher e dar todo o suporte de proteção às vítimas da região do 29° Batalhão
da Polícia Militar.
Rosimere Ferreira
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Porciúncula
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