JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Risco de epidemias de pólio e sarampo reforça a importância das vacinas

domingo, 7 de outubro de 2018

Risco de epidemias de pólio e sarampo reforça a importância das vacinas

A ameaça do retorno de doenças erradicadas no Brasil preocupa autoridades de saúde e motiva ações governamentais para frear a disseminação.
O temor da volta de doenças como sarampo e poliomielite suscitou novas campanhas nacionais de vacinação e reforçou a importância da imunização.
Causa de preocupação para as autoridades, a taxa de cobertura vacinal no país atingiu o nível mais baixo em 16 anos entre bebês e crianças, variando entre 71% e 84% - o patamar ideal é de pelo menos 95%. Para Alfredo Gilio, coordenador médico da Clínica de Imunizações da Medicina Diagnóstica Einstein, a queda pode ter relação, por exemplo, com o horário de funcionamento das unidades de saúde, já que muitas delas não oferecem o serviço à noite, dificultando a vida de pais e mães que trabalham:
“O funcionamento das unidades de saúde apenas nos horários comerciais dificulta a adesão aos calendários vacinais. Ampliar horários de vacinação e levar a vacina mais próxima aos pacientes me parece serem boas ideias.
As informações ajudam o paciente a se manter imunizado contra diversas doenças. A eficácia das vacinas é cientificamente comprovada, mesmo que recentes movimentos “antivacina” a contestem. Para Gilio, esses grupos são, paradoxalmente, um resultado da própria eficiência da imunização. Novas gerações não tiveram contato com doenças que foram erradicadas e, por isso, não percebem a gravidade da ameaça. Acreditam, assim, que a vacina é desnecessária.
Há, porém, ampla literatura científica que comprova sua eficácia e mostra que investir nelas têm excelente relação custo-benefício.

Vacina não é só para criança

Mesmo que as campanhas recentes tenham colocado foco sobre a imunização contra sarampo e pólio, que é voltada para crianças, os adultos e idosos também têm de estar atentos a um calendário de vacinação. Há uma série de vacinas importantes para esses grupos, como, por exemplo, a da gripe.


CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL

  • A partir do nascimento- BCG-id e Hepatite B
  • 2 meses - Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo, Rotavírus
  • 3 meses - Meningococo ACWY, Meningococo B
  • 4 meses - Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo, Rotavírus
  • 5 meses - Meningococo ACWY, Meningococo B
  • 6 meses - Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Hepatite B, Pneumococo, Influenza, Rotavírus
  • 7 meses - Influenza², Meningococo ACWY, Meningococo B
  • 12 meses - Tríplice Viral³, Hepatite A, Varicela, Meningococo ACWY4, Meningococo B
  • 15 meses - Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo
  • 18 meses - Hepatite A
  • 4 a 6 anos - Pólio, Tríplice¹, Tríplice Viral³, Varicela, Meningococo ACWY4
  • 11 a 12 anos - HPV (3 doses), Meningococo ACWY
  • 14 a 16 anos - Tríplice Acelular Tipo Adulto
1-Difteria, tétano e coqueluche.
2-Sarampo, caxumba e rubéola.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO ADULTO

  • 19 a 49 anos - Dupla (dT)¹ (uma dose a cada 10 anos), HPV² (3 doses), Tríplice Viral³ (2 doses), Varicela (2 doses), Hepatite A (2 doses), Hepatite B (3 doses), Meningocócica (1 dose).
  • 50 a 60 anos - Herpes Zoster (1 dose), Influenza (dose anual)
  • 60 a 64 anos - Pneumocócica₄ (1 dose)
  • Mais de 64 anos - Pneumocócica5* (1 dose)
1.Difteria e tétano e/ou difteria, tétano e coqueluche.
2.Papiloma vírus humano.
3.Sarampo, caxumba e rubéola.
4.PC 13V: Pneumocócica Conjugada 13V – PPS 23V: Pneumocócica Polissacarídica 23V.
5.Meningocócica ACWY.


Nenhum comentário:

Postar um comentário