JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Vamos falar sobre as drogas?

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Vamos falar sobre as drogas?






Antigamente a cola de sapateiro e a maconha, eram drogas significativamente menos danosas do que o crack, eram o problema a ser enfrentado. Cocaína e seus assemelhados eram drogas para pessoas de elevado poder aquisitivo.
Como não houve a devida atenção por partes dos poderes constituídos, outras drogas foram surgindo, com outras drogas foram surgindo, com alto poder danoso e que rondam as nossas ruas nos dias atuais.

Nessa mesma época, floresceram interpretações equivocadas do Estatuto da Criança e do Adolescente, que esvaziaram a autoridade da família e do Estado, oferecendo à criança um patamar de adulto em miniatura que tudo podia e cuja vontade não poderia ser contrariada. Os adultos tinham a obrigação de educar sem apresentar qualquer restrição à criança. Como é possível fazer isso?

Criou-se, então, um cenário de anomia que, diante da ausência da família e da leniência e letargia do Estado crianças e adolescentes iam e vinham como bem entendiam, sem estarem totalmente preparados para enfrentarem a dureza da vida. Diante disso, o problema do consumo de drogas só foi piorando, até chegar na situação caótica que hoje enfrentamos.

Apesar do lamentável histórico do aumento do consumo de drogas no Brasil, é necessário tomar providências imediatas, pois a chegada das drogas sintéticas é certa, assim como já ocorre na Europa.

Estamos atrasados, pelo menos, 20 anos nas políticas públicas sobre drogas.
Seria bom se em todas as cidades do Brasil criasse uma secretaria específica para gerir o sistema de atenção ao usuário de drogas e suas famílias,hoje as famílias lutam para tentar tratar seus filhos,pois os usuários de drogas mentem e fogem dos tratamentos é necessário mais facilidade e empenho das autoridades e equipes medicas que tratam do dependes químicos,se depender deles buscarem ajuda sozinhos o numero de viciados só cresce a cada segundo,os jovens são os alvos mais fácil e muitas das vezes quanto a família percebe a situação já é tarde demais. è necessário um enfrentamento juntamente com a sociedade e órgãos públicos.


Em Santo Antonio de pádua o crescimento de usuários é alarmante e o tratamento fica a desejar. é necessário um esforço considerável para desdobrar essas atividades em um modelo que permita a escuta de todos os interessados no tema: usuários de drogas; seus familiares; autoridades federais, municipais e estaduais; profissionais de saúde; de assistência social; representantes de grupos de mútua-ajuda; de comunidades terapêuticas e todos aqueles que, de alguma forma, tenham a disposição para colaborar



Agora os pacientes que precisam de ajuda não podem ir direto ao Caps se não passar pelo PSF ou ter uma receita medica indicando o paciente ao tratamento,essa nova politica começou hoje dia 16.07.2018,isso só dificulta e atrasa o tratamento já é difícil convencer a um dependente que procure tratamento por iniciativa própria se a família não insistir e órgãos não acolher de imediato.

Esses entraves impedem o funcionamento das comunidades terapêuticas como deve ser,o paciente ao buscar acolhimento ser recebido de imediato e não procurar outro órgão para receber o tratamento. Estratégia Saúde da Família consiste em responder no mais alto grau de descentralização e capilaridade às demandas dos cidadãos, montando equipes multidisciplinares destinadas a realizar um acompanhamento mais próximo por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou mesmo de visitas domiciliares.

Dessa forma, cada equipe fica responsável por um determinado número de famílias, e o cuidado certamente se torna personalizado.Vacinas, atendimentos odontológicos, consultas, exames de rotina, orientações e campanhas ou ações preventivas e curativas fazem parte do rol de serviços prestados para melhorar a qualidade de vida da população e reduzir a pressão sobre os hospitais públicos do país a aplicação da Estratégia de Saúde da Família, podemos destacar:- Existência de equipe multiprofissional composta por, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
É possível, ainda, acrescentar os profissionais de saúde bucal, como cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico em saúde bucal.
Como podemos ver não se fala em tratamento de dependentes químicos.



Seria necessário uma Comissão Especial para propor medidas de enfrentamento às Drogas,mas será que esse tema é de interesse da sociedade e autoridades paduana?

O pilar mais importante de uma política sobre drogas bem sucedida é a prevenção, que inicia no compromisso que o Governo, diversos atores e a sociedade em geral assumem de forma a compartilhar responsabilidades na
educação, estabelecimento de vínculos, na atenção e melhoria das condições de vida das pessoas.

É hora de reconhecer, obrigatória a internação de usuários de drogas em dependências separadas dos demais pacientes psiquiátricos. Ademais, tendo em vista a escassez de meios para a internação, que o atendimento seja realizado com os meios disponíveis, mesmo na rede privada, caso o SUS não disponha de capacidade para atender determinada pessoa.

Essa providência é necessária, uma vez que o abuso de drogas é um problema que necessita de medidas urgentes que não podem ficar a mercê da eventualidade de uma vaga no sistema público de saúde.

Se faz necessário um tratamento e atenção sobre o tema pois as famílias aflitas desse País não podem esperar mais pelas soluções consistentes para o uso de drogas.













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