Santo Antônio é padroeiro de Santo Antônio de Pádua
Os dias são de festividades em dobro para os católicos. Eles já homenageiam o padroeiro Santo Antônio, comemorado na segunda-feira (13) e de acordo com integrantes da comunidade, passam pelo local todos os anos muitos fiéis e turistas, já que a festa faz parte do calendário do município.
Os devotos já estão participando de missas e da trezena, que termina neste domingo (12), em honra a Santo Antônio. Durante as celebrações, há reflexões sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais.
Em 2016, a comunidade celebra
294 anos de devoção ao santo português. Existem documentos de um compromisso de
irmandade dedicada ao presbítero datada de 1722.
"Santo
Antônio de Pádua, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1.195, recebeu
o nome de batismo de Fernando de Bulhões, descendente da família de Godofredo
de Bulhões, chefe da primeira cruzada do século XI. Era primogênito de uma
família nobre, poderosa e rica. Os pais o encaminharam aos estudos, desejando
que ele se tornam - se um magistrado ou um bispo.
Aos
15 anos, deixa seu rico palácio, seus familiares, que são contrários, e vai
trancar na abadia de São Vicente, na periferia de Lisboa, pertencente aos Cônegos
Regulares de Santo Agostinho. A estes religiosos é que Fernando deve
toda a sua formação intelectual, que o faz um dos homens mais cultos da Igreja,
na Europa, nos princípios do Século XII.
Pouco
tempo depois, foi transferido para uma outra abadia, o Mosteiro de Santa Cruz,
em Coimbra, que era a capital do reino de Portugal.
Com
25 Anos, ainda agostiniano é ordenado sacerdote. Neste ano Santo Antônio
teve a grande virada no eixo de sua história: É de comum acordo que
no mesmo ano em que passa de Cônego Regular Agostiniano para seguir as pegadas
de um novo fundador: Francisco de Assis. Três são as razões que influíram na
mudança de ordem: a) a estagnação de sua congregação e a falta do espírito
apostólico e de idealismo da mesma; b) a nova ordem que estava nascendo estava
na sua "lua-de-mel"; cheios de vigor e idealismo, esses frades
adotavam os elementos essenciais da vida religiosa tradicional, mas dela se
afastavam em vários aspectos: não tinham mosteiros, nem residências fixas, nem
segurança econômica, pois professavam pobreza absoluta em comum e em
particular, dedicavam-se à atividade missionária com pretensões de
conquistar o mundo para Jesus Cristo; c) os cincos mártires franciscano assassinados em
Marrocos cujos corpos trazidos para Coimbra e, por coincidência, ao mesmo
mosteiro de Santa Cruz, onde vivia Santo Antônio. Narram as antigas biografias
que, na ocasião, Fernando, levando pelo desejo de imitar o heroísmo dos frades,
pediu ingresso na nova ordem.
Ao
receber o burel franciscano, Fernando deixa atrás também o seu antigo nome
acolhendo um outro: Antônio, ou seja Frei Antônio. Recebeu este nome oriundo do
padroeiro do conventinho do frades menores em Coimbra naqueles tempos dar um
nome novo a todos os que ingressavam na Ordem. A palavra Antônio quer
significar “altitonante” (que
troveja nas alturas, retumbante, estrondoso, estrepitoso: que soa alto,
altissonante) “ como pressagiando, conforme escreve o
primeiro biografo da legenda de Santo Antônio – ou
assídua, quão grande arauto da palavra de Deus haveria de ser. De fato, quando
falava entre os perfeitos da sabedoria de Deus escondida no mistério, tais e tão
profundas coisa da Escrituras, como um trombeta altissonante, que “soou” a sua voz, mesmo aquele
que estivesse acostumado à interpretação da Escrituras, raramente
podia compreender o que sua língua explanava” (Assídua,12).
No
final deste mesmo ano (1.220) vai a Marrocos, onde pretende realizar o sonho
missionário. Mas fica doente e precisa voltar. Já um tanto recuperado,
viajou para Assis, a fim de tomar parte no Capítulo das Esteiras (Pentecostes
de 1.221) e aí teve seu primeiro encontro com São Francisco. Após o
Capítulo Geral, o frade português foi morar no eremitério de Monte-paolo, perto
de Forli, na província de Romanha. Como luz debaixo de uma vasilha, por ocasião
de uma ordenação sacerdotal, se pós às claras o dote oratório de Frei Antônio,
que até então cuidava somente da cozinha e da horta. Tomaria rumo assim sua
atividade futura, preponderantemente devotada à pregação popular, ao
lado do magistério teológico e da direção de comunidades de frades."
Em Pádua as
trezenas foram celebradas por Padres e Bispos.
No dia 01 de
junho o celebrante foi Dom Roberto Francisco Ferreira Paz, nos dias seguintes,
Padres Alcir de Andrade, Liomar dos Santos, Amarildo Queiroz, Jose Mauricio, Olavo
Trindade, Fagner da Silva Ribeiro, Gervásio Gobato Edmo Eiras, Crimário Tavares
Verdan, Silvano Salvatte Zanon em todas as missas o Padre Anfitrião Maxwell
Santos de Almeida. O Bispo Dom Rifan celebrou no dia 09 de junho.
Nas
festividades a parte espiritual é a mais importante a religiosidade
representada pela trezena, o que marca o catolicismo.
E na parte
social muitas atividades foram apresentadas, esporte, lazer, educação muitos
show com cantores e bandas.
Na segunda
(13), acontecerão três missas presididas pelos Padres Edmo Eiras de Oliveira as 8 da manha,as 15.00hs com o padre Liomar dos Santos e encerando a noite as 19.00hs o padre Crimário Tavares Verdan,
A procissão sairá as 18.00 hs em frente a igreja matriz.
Nas missa celebradas com presença do pároco da Paroquia ,Padre Maxwell Santos.
Márcia Mendes
Jornalista
Registro: 0033854 - RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário