A festa a comemorações a são Thiago em Santa Cruz, trouxe um
grande presente para os fies que participaram da procissão e celebração da missa,
o show evangelizador do Padre Julio, muita humildade e amor demonstra a fé e
força do Padre Julio, em viajar tantas horas de carro após uma cirurgia com sua
equipe de anjos, crianças que fazem parte desta evangelização. O padre fala
sobre sua estadia em Santo Antonio de Pádua:
“A acolhida foi fantástica, fiquei na casa do Sr. Eroni
Camacho e D. Celeste, casal de uma simplicidade e muito amor, senti na casa de Jesus
e sendo amparado por Maria, eu e as crianças fomos muito bem tratados,só tenho
a agradecer.Procuro levar um pouco de amor,alegria,evangelização aos lugares
que passo.”
O padre Julio é
Gaúcho,compositor, cantor, escritor, radialista, executa vários instrumentos
musicais, realiza shows musicais no país e no estrangeiro, é mestre em Ética
Teológica, viveu uma vida missionária muito intensa e realizadora com fatos e
obras marcantes que fizeram história e inspiraram suas canções e seus escritos.
O Show é gratuito. Solicita às comunidades que podem, para que organizem alguma
contribuição ou atividade espontânea para ajudar a manter o nosso trabalho.
O padre Julio Trabalhou na Serralheria começou o jornal
interno do Seminário, colhia frutas nos vizinhos, etc.
Em 76 começou a Filosofia em Viamão, a ensaiar o Coral
Infantil Canarinhos da Restinga, organizar e participar nas primeiras greves
contra a ditadura de então, o grupo Disritmia Show, a treinar a seleção
infantil do Calábria, as pescarias na Lagoa dos Patos, os grupos de Rua Na Vila
Nova e cuidava de oitenta alunos de Marcenaria no Calábria.
Nas férias ensaiava a missa na festa da Capela Santa
Catarina (onde nasceu) criando um coral a três vozes e com seu amigo Altair
Silva, seu irmão João e o apoio de toda comunidade, começou a Ronda Crioula, no
Fim de semana que antecede a Semana Farroupilha, com missa Crioula e atrações
típicas do folclore gaúcho.
Em 78 fez o noviciado em Farroupilha e acompanhou o Grupo de
Jovens Stella Alpina, aprendeu a tocar acordeão, Produziu e apresentou, junto
com o Jaime Bernardi, o programa Seminário em Família pela rádio Miriam, fazia
sapecada de pinhão e ia comer uva na casa do João Silvestrin.
Em 79 foi para A Restinga (PoA) onde além de freqüentar o
curso de Teologia na PUCRS, Coordenou o Centro de Promoção do menor, Creche,
Lares vicinais, Orientação Juvenil (com o irmão Brunelli), fundou a “Escolinha
da Alegria” para crianças especiais, dava catequese, coordenava a pastoral da
Juventude, deu rumo ao coral infantil Canarinhos da Restinga, Lutou com o povo,
junto aos órgãos públicos por escolas, calçamento, esgotos, etc., reconstruiu
várias casas de famílias empobrecidas (com os catequisandos), organizou e
animou comunidades de base, festivais infantis, torneios de Futsal, chegadas do
Papai Noel, animou missas e vários programas de televisão (Carrossel do Tio
Tony), proferiu cursos de violão, aprendeu teclado e cavaquinho, pescou na
Lagoa dos Patos…
Em 1983 e 84 foi nomeado diretor do Centro Social Pe João
Calábria (1º e 2º Graus e 5 oficinas profissionalizantes), continuou com os
Canarinhos, nos finais de semana, concluiu a Teologia, construiu o primeiro
barco (“o esquemão”) gravou o Primeiro LP (Sonho de Criança) com os Canarinhos
da Restinga.
Em 1985, após uma delicada intervenção cirúrgica nos rins
que quase lhe valeu a vida, foi ordenado Sacerdote, no dia 21 de abril e
designado para Anaurilândia – MS onde rezou a primeira Missa do Boiadeiro
(montado num cavalo), introduziu catequese em todas as fazendas, criou 5 grupos
de jovens, o Jornal ALERTA, Regularizou os casamentos de peões nos lugares mais
distantes, fundou o Coral Infantil Voz da Esperança, ajudava o irmão José
Brunelli, no hospital, atuou na creche e nas escolas (Tudo isso em 8 meses).
Em 1986, por ter agitado demais em Anaurilândia, foi calado
pelos superiores e designado para um período sem presidir missas e submisso ao
Pe. Adélio. Assim mesmo driblou o Pe. Adélio e fundou o Coral Infantil
“Sinuelos da Paz” (dirigido até hoje pelo Dr. Diogo Coden que é seu amigo
pessoal), ajudou a equipe da CÁRITAS paroquial socorrendo os doentes mais
desvalidos do bairro, rezou missas Crioulas e, em junho, contraiu tuberculose
que quase lhe tirou a vida por um descuido médico.
Em 87 foi designado para Buenos Aires e ficou apenas 40
dias, pois sua saúde o fez retornar para tratamento. Em setembro foi para o
Paraguay. Organizou logo 22 grupos de jovens, assumiu a pastoral de duas
paróquias (22 e 15 comunidades respectivamente). Começou a assistir e acompanhar
dois conflitos de terra, organizou e acompanhou uma das primeiras greves de
fome coletivas contra a ditadura na capela N. S. de Fátima chamando-a de jejum
e oração. Foi perseguido pela ditadura com muitas ameaças e emboscadas, fundou
o Coral infantil “Mensaje de Amor” (com o qual gravou um trabalho em fita K7:
El niño Jesus de la calle). Transferido para Ciudad del Este, ele organizou o
trabalho com meninos e meninas de rua, coordenou a construção do Hogar Santa
Teresa, assumiu a coordenação da pastoral social, pastoral carcerária e
pastoral da terra, lecionou ética e doutrina social na universidade católica,
participava de programas televisivos e radiofônicos em rede nacional, foi
comissário da infância e juventude voluntário e desmantelou várias casas de
prostituição infanto-juvenil, uniu grupos de árabes, chineses, paraguaios,
brasileiros, universitários, profissionais liberais, agricultores e operários
em torno de lutas e conquistas sócio-transformadoras.
Nos finais de semana atendia a paróquia de Santa Teresa à 80
km onde organizou os agricultores para enfrentarem um grileiro grego que já
havia roubado mais de treze mil hectares de terras colonizadas. Esta luta lhe
valeu dois anos e meio de perseguição com uns 40 pistoleiros no seu encalço,
com ameaças, perseguições, várias emboscadas e um atentado, no qual foi alvo de
três tiros que quase o alvejaram. Ele seguiu, empurrou o caminho legal e após
dois anos conseguiu recuperar, com os colonos, cinco mil quinhentos e oito
hectares que voltaram a ser cultivados pelos seus proprietários.
Em 1991 foi transferido para São Luis do Maranhão, na Cidade
Operária, onde assumiu a paróquia em formação e organizou junto com o irmão
Nestor as lutas por escolas, água asfalto, esgoto, urbanização etc. Fundou o
coral infantil “Amor e vida”, construiu a Igreja Matriz (então a maior do
Maranhão), várias comunidades nas vilas adjacentes e 17 grupos de jovens. Com a
ajuda da secretária paroquial Lúcia Diniz, que lhe propiciou dados da cultura
maranhense, compôs e criou a missa e a festa Folclórica maranhense, “Arraia
Cristão”. Dois anos após assumiu a Febem, mudou a lei e o estatuto criando a
Fundação da criança e do adolescente do Maranhão (FUNAC-MA), implantou e
implementou todos os programas de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Capacitou toda a equipe educativa, reformou e adaptou todas
as unidades da mesma.
Desenvolveu, como comissário voluntário, um excelente
trabalho contra a exploração sexual infanto-juvenil com incursões nas casas de
tolerância noturna, acompanhamento e reintegração das adolescente encontradas
nas mesmas, assim como a autuação dos responsáveis por estas casas.
Nos quatro anos de Maranhão também gravou o LP A escola Do
coração com o coral Amor e Vida, seu primeiro LP solo “Fé e Vida”, participava
quase que semanalmente de programas em rádio e televisão, produziu um
vídeo-clip com todas as músicas de seu LP e criou o seu primeiro Show Musical
solo com cantos e coreografias. Deixou organizado e pronto para gravar o
primeiro CD do coral infantil Amor e Vida.
Em 1995-96 cursou as matérias básicas do mestrado em ética,
cuidou da saúde, Gravou seu Primeiro CD Cultura e vida. Nas férias de julho foi
para Taquarussu, no Mato Grosso do Sul, onde criou e celebrou a missa campeira
e realizou uma turnê musical. Em dezembro foi para Quixadá, no Ceará onde
atendeu as comunidades de duas paróquias e fundou o coral infantil Vida e Paz
de Quixadá. Também organizou e realizou vários shows nos municípios vizinhos e
em Fortaleza.
Em 1997 foi para Porto Alegre onde assumiu o trabalho no
Albergue João Paulo II cuidou dos meninos, dos animais, das roças do centro de
atividades e participou dos conselhos de Direitos da cidade. No final do ano
quando os superiores religiosos, a prefeitura, o Estado e o conselho de
direitos decidiu fechar o Albergue o Pe. Júlio apelou, secretamente, aos seus
amigos da imprensa e transformou o ato em escândalo nacional, no dia do Natal.
Os meninos foram dispensados às oito horas da manhã, com muito choro, a
imprensa filmou, o ato provocou comoção nacional e internacional e as ordens se
reverteram e às quatro horas da tarde o Pe. Júlio saiu emocionado com a
camioneta, passou nas sinaleiras da cidade trouxe de volta os meninos e o
Albergue continua de vento em polpa até hoje.
Em 1998-99 foi para Rio Grande – RS. Pediu um mês de férias,
em fevereiro e foi para o Maranhão, onde gravou o CD Globalização do Amor. Em
Rio Grande fundou o coral infantil Paz e Esperança, grupo de canto e
coreografias com jovens, assumiu a pastoral carcerária, acompanhou comunidades
de pescadores, lançou o Mutirão Pela Vida e contra as drogas, e construiu junto
com os pedreiros e paroquianos de santa Tereza em mutirão, aos sábados, a
Comunidade Terapêutica Prosseguir, na Ilha dos Marinheiros, para tratamento de
dependentes químicos. No segundo ano gravou o Cd Liberdade e vida. Sua ação, na
região, proferiu-lhe, pela imprensa estadual, no final de 1999, um troféu em
honra a quem ajudou a preparar um novo milênio melhor e mais humano.
No ano de 2000 foi para São Paulo na paróquia Santos
Apóstolos da Região Brasilândia. Começou o curso de Canto Popular na
Universidade Livre de Música Tom Jobim, retomou e defendeu a tese de mestrado,
fundou o coral infantil Vida e Esperança, um grupo de canto e coreografias, gravou
o CD Vida Sim. Em dois 2001 assumiu a assessoria da pastoral carcerária da
região.
Em 2002 foi para a Paróquia são Francisco De Assis onde,
além de reorganizar a paróquia e seus grupos, defendeu a tese e tornou-se
mestre em Teologia Moral, formou-se em Canto Popular fundou o coral infantil
Paz e União, Gravou o CD Vida e Amor, regravou o CD Cultura e Vida e gravou o
CD VIDA E PAZ, lançou seu primeiro livro ÉTICA E PROMOÇÃO HUMANA, a partir de
sua tese de mestrado.
Em 2005 foi atuar no bairro Jaraguá onde construiu uma
grande cruz iluminada e participou das lutas populares.
Em dois mil e sete foi para a zona leste e hoje atua no
Jardim são Francisco onde já esta em funcionamento o coral infantil Sonho
de Criança e um ótimo grupo de danças….
Seu jeito profético, franco, direto e espontâneo de ser e
falar valeu-lhe muitas incompreensões e perseguição por parte de alguns
superiores, e de algumas pessoas que não conseguiram captar esta mensagem de
vida.
Por todos os lugares por onde passou ficaram realizações e
rastros profundos que nem o tempo nem a história conseguirão apagar.
Além de tudo isto, nestes últimos quinze anos, realizou mais
de duzentos shows musicais gratuitos no Brasil todo e alguns no exterior.
DESTES FATOS DA VIDA VIVIDOS COM INTENSIDADE E DEDICAÇÃO
NASCERAM SUAS COMPOSIÇÕES QUE ESTÃO REGISTRADAS NOS SEUS OITO CDS. MUITAS AINDA
ESTÃO POR REGISTRAR.
O Pe. Júlio Gotardo Compôs também três missas para o tempo
comum, uma para o tempo do Advento, uma para o tempo Pascal, uma missa
Maranhense e uma missa Campeira (sertaneja) com cantos próprios.. Essas missas
poderão ser solicitadas, para ensaiar nas comunidades, sem custo.
Sr. Eroni Camacho e D. Celeste
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