JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: SHOW MUSICAL COM PADRE JULIO GOTARDO EM SANTA CRUZ NA FESTA DE SÃO THIAGO

sábado, 4 de maio de 2013

SHOW MUSICAL COM PADRE JULIO GOTARDO EM SANTA CRUZ NA FESTA DE SÃO THIAGO


A festa a comemorações a são Thiago em Santa Cruz, trouxe um grande presente para os fies que participaram da procissão e celebração da missa, o show evangelizador do Padre Julio, muita humildade e amor demonstra a fé e força do Padre Julio, em viajar tantas horas de carro após uma cirurgia com sua equipe de anjos, crianças que fazem parte desta evangelização. O padre fala sobre sua estadia em Santo Antonio de Pádua:

“A acolhida foi fantástica, fiquei na casa do Sr. Eroni Camacho e D. Celeste, casal de uma simplicidade e muito amor, senti na casa de Jesus e sendo amparado por Maria, eu e as crianças fomos muito bem tratados,só tenho a agradecer.Procuro levar um pouco de amor,alegria,evangelização aos lugares que passo.”

 O padre Julio é Gaúcho,compositor, cantor, escritor, radialista, executa vários instrumentos musicais, realiza shows musicais no país e no estrangeiro, é mestre em Ética Teológica, viveu uma vida missionária muito intensa e realizadora com fatos e obras marcantes que fizeram história e inspiraram suas canções e seus escritos. O Show é gratuito. Solicita às comunidades que podem, para que organizem alguma contribuição ou atividade espontânea para ajudar a manter o nosso trabalho.





O padre Julio Trabalhou na Serralheria começou o jornal interno do Seminário, colhia frutas nos vizinhos, etc.

Em 76 começou a Filosofia em Viamão, a ensaiar o Coral Infantil Canarinhos da Restinga, organizar e participar nas primeiras greves contra a ditadura de então, o grupo Disritmia Show, a treinar a seleção infantil do Calábria, as pescarias na Lagoa dos Patos, os grupos de Rua Na Vila Nova e cuidava de oitenta alunos de Marcenaria no Calábria.

Nas férias ensaiava a missa na festa da Capela Santa Catarina (onde nasceu) criando um coral a três vozes e com seu amigo Altair Silva, seu irmão João e o apoio de toda comunidade, começou a Ronda Crioula, no Fim de semana que antecede a Semana Farroupilha, com missa Crioula e atrações típicas do folclore gaúcho.

Em 78 fez o noviciado em Farroupilha e acompanhou o Grupo de Jovens Stella Alpina, aprendeu a tocar acordeão, Produziu e apresentou, junto com o Jaime Bernardi, o programa Seminário em Família pela rádio Miriam, fazia sapecada de pinhão e ia comer uva na casa do João Silvestrin.

Em 79 foi para A Restinga (PoA) onde além de freqüentar o curso de Teologia na PUCRS, Coordenou o Centro de Promoção do menor, Creche, Lares vicinais, Orientação Juvenil (com o irmão Brunelli), fundou a “Escolinha da Alegria” para crianças especiais, dava catequese, coordenava a pastoral da Juventude, deu rumo ao coral infantil Canarinhos da Restinga, Lutou com o povo, junto aos órgãos públicos por escolas, calçamento, esgotos, etc., reconstruiu várias casas de famílias empobrecidas (com os catequisandos), organizou e animou comunidades de base, festivais infantis, torneios de Futsal, chegadas do Papai Noel, animou missas e vários programas de televisão (Carrossel do Tio Tony), proferiu cursos de violão, aprendeu teclado e cavaquinho, pescou na Lagoa dos Patos…

Em 1983 e 84 foi nomeado diretor do Centro Social Pe João Calábria (1º e 2º Graus e 5 oficinas profissionalizantes), continuou com os Canarinhos, nos finais de semana, concluiu a Teologia, construiu o primeiro barco (“o esquemão”) gravou o Primeiro LP (Sonho de Criança) com os Canarinhos da Restinga.

Em 1985, após uma delicada intervenção cirúrgica nos rins que quase lhe valeu a vida, foi ordenado Sacerdote, no dia 21 de abril e designado para Anaurilândia – MS onde rezou a primeira Missa do Boiadeiro (montado num cavalo), introduziu catequese em todas as fazendas, criou 5 grupos de jovens, o Jornal ALERTA, Regularizou os casamentos de peões nos lugares mais distantes, fundou o Coral Infantil Voz da Esperança, ajudava o irmão José Brunelli, no hospital, atuou na creche e nas escolas (Tudo isso em 8 meses).

Em 1986, por ter agitado demais em Anaurilândia, foi calado pelos superiores e designado para um período sem presidir missas e submisso ao Pe. Adélio. Assim mesmo driblou o Pe. Adélio e fundou o Coral Infantil “Sinuelos da Paz” (dirigido até hoje pelo Dr. Diogo Coden que é seu amigo pessoal), ajudou a equipe da CÁRITAS paroquial socorrendo os doentes mais desvalidos do bairro, rezou missas Crioulas e, em junho, contraiu tuberculose que quase lhe tirou a vida por um descuido médico.

Em 87 foi designado para Buenos Aires e ficou apenas 40 dias, pois sua saúde o fez retornar para tratamento. Em setembro foi para o Paraguay. Organizou logo 22 grupos de jovens, assumiu a pastoral de duas paróquias (22 e 15 comunidades respectivamente). Começou a assistir e acompanhar dois conflitos de terra, organizou e acompanhou uma das primeiras greves de fome coletivas contra a ditadura na capela N. S. de Fátima chamando-a de jejum e oração. Foi perseguido pela ditadura com muitas ameaças e emboscadas, fundou o Coral infantil “Mensaje de Amor” (com o qual gravou um trabalho em fita K7: El niño Jesus de la calle). Transferido para Ciudad del Este, ele organizou o trabalho com meninos e meninas de rua, coordenou a construção do Hogar Santa Teresa, assumiu a coordenação da pastoral social, pastoral carcerária e pastoral da terra, lecionou ética e doutrina social na universidade católica, participava de programas televisivos e radiofônicos em rede nacional, foi comissário da infância e juventude voluntário e desmantelou várias casas de prostituição infanto-juvenil, uniu grupos de árabes, chineses, paraguaios, brasileiros, universitários, profissionais liberais, agricultores e operários em torno de lutas e conquistas sócio-transformadoras.

Nos finais de semana atendia a paróquia de Santa Teresa à 80 km onde organizou os agricultores para enfrentarem um grileiro grego que já havia roubado mais de treze mil hectares de terras colonizadas. Esta luta lhe valeu dois anos e meio de perseguição com uns 40 pistoleiros no seu encalço, com ameaças, perseguições, várias emboscadas e um atentado, no qual foi alvo de três tiros que quase o alvejaram. Ele seguiu, empurrou o caminho legal e após dois anos conseguiu recuperar, com os colonos, cinco mil quinhentos e oito hectares que voltaram a ser cultivados pelos seus proprietários.

Em 1991 foi transferido para São Luis do Maranhão, na Cidade Operária, onde assumiu a paróquia em formação e organizou junto com o irmão Nestor as lutas por escolas, água asfalto, esgoto, urbanização etc. Fundou o coral infantil “Amor e vida”, construiu a Igreja Matriz (então a maior do Maranhão), várias comunidades nas vilas adjacentes e 17 grupos de jovens. Com a ajuda da secretária paroquial Lúcia Diniz, que lhe propiciou dados da cultura maranhense, compôs e criou a missa e a festa Folclórica maranhense, “Arraia Cristão”. Dois anos após assumiu a Febem, mudou a lei e o estatuto criando a Fundação da criança e do adolescente do Maranhão (FUNAC-MA), implantou e implementou todos os programas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Capacitou toda a equipe educativa, reformou e adaptou todas as unidades da mesma.

Desenvolveu, como comissário voluntário, um excelente trabalho contra a exploração sexual infanto-juvenil com incursões nas casas de tolerância noturna, acompanhamento e reintegração das adolescente encontradas nas mesmas, assim como a autuação dos responsáveis por estas casas.

Nos quatro anos de Maranhão também gravou o LP A escola Do coração com o coral Amor e Vida, seu primeiro LP solo “Fé e Vida”, participava quase que semanalmente de programas em rádio e televisão, produziu um vídeo-clip com todas as músicas de seu LP e criou o seu primeiro Show Musical solo com cantos e coreografias. Deixou organizado e pronto para gravar o primeiro CD do coral infantil Amor e Vida.

Em 1995-96 cursou as matérias básicas do mestrado em ética, cuidou da saúde, Gravou seu Primeiro CD Cultura e vida. Nas férias de julho foi para Taquarussu, no Mato Grosso do Sul, onde criou e celebrou a missa campeira e realizou uma turnê musical. Em dezembro foi para Quixadá, no Ceará onde atendeu as comunidades de duas paróquias e fundou o coral infantil Vida e Paz de Quixadá. Também organizou e realizou vários shows nos municípios vizinhos e em Fortaleza.

Em 1997 foi para Porto Alegre onde assumiu o trabalho no Albergue João Paulo II cuidou dos meninos, dos animais, das roças do centro de atividades e participou dos conselhos de Direitos da cidade. No final do ano quando os superiores religiosos, a prefeitura, o Estado e o conselho de direitos decidiu fechar o Albergue o Pe. Júlio apelou, secretamente, aos seus amigos da imprensa e transformou o ato em escândalo nacional, no dia do Natal. Os meninos foram dispensados às oito horas da manhã, com muito choro, a imprensa filmou, o ato provocou comoção nacional e internacional e as ordens se reverteram e às quatro horas da tarde o Pe. Júlio saiu emocionado com a camioneta, passou nas sinaleiras da cidade trouxe de volta os meninos e o Albergue continua de vento em polpa até hoje.

Em 1998-99 foi para Rio Grande – RS. Pediu um mês de férias, em fevereiro e foi para o Maranhão, onde gravou o CD Globalização do Amor. Em Rio Grande fundou o coral infantil Paz e Esperança, grupo de canto e coreografias com jovens, assumiu a pastoral carcerária, acompanhou comunidades de pescadores, lançou o Mutirão Pela Vida e contra as drogas, e construiu junto com os pedreiros e paroquianos de santa Tereza em mutirão, aos sábados, a Comunidade Terapêutica Prosseguir, na Ilha dos Marinheiros, para tratamento de dependentes químicos. No segundo ano gravou o Cd Liberdade e vida. Sua ação, na região, proferiu-lhe, pela imprensa estadual, no final de 1999, um troféu em honra a quem ajudou a preparar um novo milênio melhor e mais humano.

No ano de 2000 foi para São Paulo na paróquia Santos Apóstolos da Região Brasilândia. Começou o curso de Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim, retomou e defendeu a tese de mestrado, fundou o coral infantil Vida e Esperança, um grupo de canto e coreografias, gravou o CD Vida Sim. Em dois 2001 assumiu a assessoria da pastoral carcerária da região.

Em 2002 foi para a Paróquia são Francisco De Assis onde, além de reorganizar a paróquia e seus grupos, defendeu a tese e tornou-se mestre em Teologia Moral, formou-se em Canto Popular fundou o coral infantil Paz e União, Gravou o CD Vida e Amor, regravou o CD Cultura e Vida e gravou o CD VIDA E PAZ, lançou seu primeiro livro ÉTICA E PROMOÇÃO HUMANA, a partir de sua tese de mestrado.

Em 2005 foi atuar no bairro Jaraguá onde construiu uma grande cruz iluminada e participou das lutas populares.

Em dois mil e sete foi para a zona leste e hoje atua no Jardim são Francisco onde já esta em funcionamento o coral infantil Sonho de  Criança e um ótimo grupo de danças….

Seu jeito profético, franco, direto e espontâneo de ser e falar valeu-lhe muitas incompreensões e perseguição por parte de alguns superiores, e de algumas pessoas que não conseguiram captar esta mensagem de vida.

Por todos os lugares por onde passou ficaram realizações e rastros profundos que nem o tempo nem a história conseguirão apagar.

Além de tudo isto, nestes últimos quinze anos, realizou mais de duzentos shows musicais gratuitos no Brasil todo e alguns no exterior.

DESTES FATOS DA VIDA VIVIDOS COM INTENSIDADE E DEDICAÇÃO NASCERAM SUAS COMPOSIÇÕES QUE ESTÃO REGISTRADAS NOS SEUS OITO CDS. MUITAS AINDA ESTÃO POR REGISTRAR.

O Pe. Júlio Gotardo Compôs também três missas para o tempo comum, uma para o tempo do Advento, uma para o tempo Pascal, uma missa Maranhense e uma missa Campeira (sertaneja) com cantos próprios.. Essas missas poderão ser solicitadas, para ensaiar nas comunidades, sem custo.

 

 

 
                                                             
                                                                  Sr. Eroni Camacho e D. Celeste


                                                             



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