No dia 2 de novembro celebrou o Dia de Finados, momento de fazer memória
aos parentes e amigos já falecidos, em uma manifestação pública de afeto. Para
os cristãos, este é também o momento de olhar para o futuro e ter o conforto de
saber que o destino está em Deus e que a morte nada mais é do que o nascimento
para a vida eterna. O Salvador ilumina o mistério da dor, quer pessoal, quer
social. Cristo ensina a olhar a morte além da angústia e do medo. Ele venceu o
lado angustiante da morte, através da sua Ressurreição. E, através da
Ressurreição, foi possível abrir a porta da esperança para a eternidade. Cristo
transformou a morte, que anteriormente era vista como um túnel escuro e sem
saída, em uma passagem luminosa, um caminho para a Páscoa de cada um
O dia de Finados é sempre uma
oportunidade para alargar o conceito de vida, reforçando a esperança de um dia
estar diante do Pai. A Igreja Católica também se faz presente nos cemitérios
através de seus presbíteros, diáconos permanentes, agentes da Pastoral das
Exéquias e leigos consagrados, celebrando missas, realizando ações pastorais e
oferecendo assistência às famílias de pessoas falecidas.
Na liturgia do Dia de Finados, a Igreja quer, portanto, celebrar a vida.
Lembramos a derrota do último inimigo (1Cor 15, 26). Viveremos no amor
incomparável, no amor sem egoísmo, onde acontecerá a verdadeira partilha numa
comunidade sem fronteiras e barreiras humanas, que tanto insistimos em levantar
nesse nosso mundo. Nossa oração deve ser, sim, de agradecimento pela vida que
nossos irmãos e irmãs têm agora em abundância. Em santo Antonio de Pádua as paróquias da cidade,
realizaram missas nos cemitério do Centro e no Bairro Dezessete, com
celebrações dos padres Maxwell Santos, João Genes, Diácono Claudio.
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