JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Fazenda Esperança em Santo Antonio de Pádua - RJ

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fazenda Esperança em Santo Antonio de Pádua - RJ




   Nestas fotos podemos ver pessoas procurando ajuda dentro de um presidio e fora,o que voçe prefere?Se tratar com o apoio de sua famila em uma entidade,onde voçe nao tem prazo para sair,só depende da sua entrega em se curar das drogas.
   Deixe alguém te ajudar, nao procure ajuda  naquele falso amigo,mas em alguém de sua famila e o seu  melhor amigo é DEUS,peça a ele tenha fé,para voçe vencer e sair dessa batalha vitorioso,mas sem ajuda é dificíl,é só voçe dizer SIM,eu quero!procure a Fazenda Esperança em Santo Antonio de Padúa,lá voçe terá uma equipe para lhe ajudar.

















A comunidade terapêutica, projeto esperança, tem como meta principal promover vidas e transformar HOMENS!


Vida o maior dom que possuímos, é nosso dever preservá-la, ajudem a dar esperança a quem não tem!Fazendo doações, ligue para o projeto e colaborem. Precisando de orientação,ajuda,ligue, sempre existe esperança, para quem procura! Tel. 22 3853-0009/22 81152354.



A fazenda esperança é um dos endereços para um inicio para quem precisa e quer ajuda.

Abaixo um texto de Eliel de Castro, que pode ajudar em algumas duvida em relação à dependência química.



A Dependência Química é uma doença devastadora, alcançando todas as classes sociais e raciais. Estima-se que o efeito da Dependência Química além de afetar o usuário, atinge ao menos cinco familiares, diretamente.

Costumamos a dizer que as cinco fases são barreiras invisíveis, pelo qual o Dependente Químico passa de uma fase para outra sem perceber.

Veremos abaixo as cinco fases da Dependência Química:

1. Experimental

É quando a pessoa usa droga pela primeira vez. Nesta fase, o usuário não tem nenhum compromisso com a droga. Existem vários fatores que contribuem para uma pessoa usar drogas, algumas delas são:

Influência de amizades. O envolvimento com as drogas, geralmente começa no início da adolescência. É neste período, que os adolescentes se identificam com certo grupo de pessoas (mais ou menos de sua idade), com perfis e personalidades semelhantes ao seu. Ocorrem essas amizades em: colégio, clubes, cursinhos, amigos do bairro, etc. Certamente, se um desses grupos de convívio tiver o hábito de consumir drogas, de fato à probabilidade de usar drogas é enorme.

O Exemplo dos pais. O que há de errado em fazer uma festa e servir cerveja, vinho, caipirinha... O que há de errado pedir meu filho (menor de idade), para comprar cerveja e cigarro de tabaco? Nós vemos pais pedindo o filho para acender um cigarro, pai que ensina o filho a beber (cerveja), “ensinado ele a ser homem”.

Estatisticamente, os usuários de drogas como: maconha, crack, cocaína, etc. iniciaram sua caminhada com essas drogas, através da bebida alcoólica e cigarro de tabaco (que também são drogas). Esses são alguns dos muitos motivos, que num todo leva uma pessoa a experimentar a droga pela primeira vez.

2. Ocasional

É quando a pessoa passa a consumir a droga de vez em quando e em pequenas



Como faço para identificar em que fase da Dependência, meu filho (pai, mãe, esposo, etc.) se encontra?

A Dependência Química é uma doença devastadora, alcançando todas as classes sociais e raciais. Estima-se que o efeito da Dependência Química além de afetar o usuário, atinge ao menos cinco familiares, diretamente.

Costumamos a dizer que as cinco fases são barreiras invisíveis, pelo qual o Dependente Químico passa de uma fase para outra sem perceber.



Veremos abaixo as cinco fases da Dependência Química:

2. Ocasional

É quando a pessoa passa a consumir a droga de vez em quando e em pequenas

quantidades.

O usuário ainda não está doente. Nesta fase o consumo não é contínuo. Pequena quantidade de drogas ainda o satisfaz por algum tempo. Ele ainda consegue ter o controle sobre as drogas. Ele talvez use no final de semana, pode passar duas ou três semanas sem consumir drogas, isso é relativo. Por ele ser usuário recente, o seu organismo ainda não está dependente da droga, ele usará em pequenas quantidades. A pouca quantidade de drogas lhe traz um prazer enorme, por isso ele não usa quantidades elevadas. Nesta fase, a família não tem a noção e nem desconfiança de que usa drogas. Ele consegue trabalhar, estudar, chegar no horário determinado e tudo em perfeita ordem.

3. Abuso

É quando a pessoa consome droga frequentemente e em quantidades cada vez maiores. Ela já está doente e os prejuízos começam a aparecer. Aqui o usuário já está comprometido com a droga. Aquela pouca quantidade de drogas, já não o satisfaz mais.

O usuário passa a consumir desenfreadamente a droga, para atingir o mesmo nível de prazer do início.

Funciona mais ou menos assim: temos uma parte em nosso cérebro que registra (ao longo de nossa vida) o nível de prazer que sentimos (como se fosse um gráfico, registrando os picos altos e baixos de prazeres). Quando relacionamos com a droga (o prazer que ela proporciona), uma vez registrado um “pico” elevado de prazer, o cérebro não mais registrará esse nível. Iludido, o usuário passa a aumentar a quantidade de drogas, querendo alcançar aquele nível de prazer elevado, mas nunca conseguirá.

No desejo compulsivo de querer sentir prazer, passa a consumir continuamente.

Agora, nesta fase, o usuário começa a sentir o efeito do consumo abusivo de droga. Surgem os prejuízos. Prejuízos esses, que atinge tanto o usuário quanto a família. O carro do pai que ele sempre pegou para sair para “balada” e sempre teve cuidado, mas agora aparece arranhado, batido. Ele sempre foi pontual no trabalho e não faltava por qualquer motivo, agora às vezes falta o serviço na segunda, sexta, por causa do efeito das drogas em seu organismo. O usuário perde o interesse de freqüentar aulas colegiais, cursos, porque o prazer de estudar agora, é menor que o prazer que a droga oferece.





4. Funcional

É quando a pessoa, mesmo estando muito doente, só consegue funcionar sob o efeito da droga. Ela ainda consegue trabalhar, manter uma família e ter uma vida social mais ou menos ativa, apesar de suas dificuldades e o consuma exagerado da droga.

Nesta fase, o usuário já se tornou dependente da droga. A droga agora é sua fiel companheira. Os prejuízos que antes eram poucos, agora são rotineiros, trazendo com isto um desgaste familiar profundo. É como um carro (em perfeito estado), que, para andar necessita de combustível. Assim são o Dependente Químico, que funciona perante a família, compromissos pessoais, trabalho, etc. Ainda faz tudo isso somente sobre o efeito da droga.

É o exemplo da pessoa que antes de trabalhar, tem que usar drogas para sentir,

confiante no trabalho

A família nessa fase enfrenta muitas situações problemáticas. O usuário passa a ficar (na maioria das vezes) os finais de semana ausente de casa, pois onde está a droga, está o usuário. Começam a faltar às coisas em casa, porque o seu dinheiro já tem compromisso: as drogas. São os pais que se endividam, para pagar as dívidas do filho usuário. Nesse momento, o usuário não sente mais prazer pela droga, ele consome exageradamente para não ficar deprimido. Antes era prazer, euforia, êxtase, mas agora consome para “tapar o buraco negro” em sua alma.



5. Disfuncional

É quando a pessoa não consegue mais funcionar (mesmo usando drogas) por causa de sua doença e consumo exagerado da droga: ela não consegue trabalhar e manter sua família. Nesta fase a pessoa já perdeu tudo o possui na vida. Esta é a última fase. Aqui, ele colhe tudo o que plantou durante toda sua vida de consumo de droga.

É o emprego que ele sempre teve, mas agora foi dispensado, porque consome drogas no trabalho e não consegue se concentrar (perdendo produtividade, sofrendo acidente). Faltar exageradamente o serviço.

Um grande exemplo recentemente é o ator da Rede Globo, o Fábio Assunção. Ele envolveu-se com a cocaína. Em seu depoimento no Fantástico (programa da Rede Globo), disse que não conseguia mais assumir seus compromissos de gravações. Faltando muitas vezes, pois estava sob o efeito da droga. Quando percebeu que a droga dominara sua vida e seus compromissos, internou-se em uma clínica de recuperação.

O problema da família também se agrava, ao ponto da família não suportar a convivência familiar. Vem a separação. O usuário perde o respeito para com seus filhos. Conheço uma pessoa usuário de drogas. Ele tinha uma casa de dois andares, dois carros na garagem e uma família linda (esposa e três filhos). A esposa sempre dedicada ao marido e filhos. Os filhos, todos bem educados, e vivendo em harmonia. Com o passar dos anos, a doença Dependência Química se agravou. Hoje ele está nesta fase. Separou-se da mulher, os filhos já não os considera como pai.

Para o usuário, a única coisa que lhe dá prazer e o atrai é a droga. O amor pela esposa, mãe, irmãos e filhos é substituído pelo prazer da droga. Não é porque ele não ama mais sua família, mas o prazer da droga toma o lugar de todas as sensações de prazeres do usuário. As perdas agora para o Dependente Químico são inevitáveis.

Com tudo isso, quero concluir que o objetivo desse artigo para a família e usuário é:

Conhecer as fases da Dependência Química.

Avaliação. Após o conhecimento das fases, a família e usuário conseguem avaliar em que fase o dependente se encontra.

Perceber que a doença Dependência Química é progressiva. De acordo com a evolução das fases, aumentam as conseqüências e sofrimentos para o usuário e família.

Busquem ajuda. A recomendação que fazemos é que a família busque ajuda. Existem Grupos de Ajuda para família. Lá eles encontrarão outras famílias com os mesmos problemas e dificuldades. Trocarão experiências e descobrirão como lidar com o problema Dependência Química.

O Usuário deve reconhecer que precisa de ajuda, e que por si só, não consegue largar o vício das drogas. Existem clínicas de recuperação, Grupo de Mútuo Ajuda, Ambulatórios, etc.



O meu filho é usuário de drogas. A desconfiança agora é realidade. O que farei agora? Este artigo orienta os pais, que estão nessa situação.



1. Não se desespere

Atitudes precipitadas vêm sucedidas do desespero, perdendo assim uma rica oportunidade de ajudá-lo. Acalme-se, já está gerado o problema, resta-lhe agora dar solução. Somos seres humanos e é quase impossível não se desesperar nessa situação. O fator crítico não é o nosso sentimento (desespero), mas sim nossas atitudes. Não tomas nenhuma atitude quando estamos confusos; magoados, frustrados, de fato não estamos equilibrados emocionalmente para tomada de decisões.



2. Não descarregue sua ira

As palavras mal proferidas machucam muito, deixa marcas profundas em nossas vidas. O momento não é de acusações. Não são também de ofensas, sentimentos de culpas, no entanto devemos buscar forças em amor, para uma solução pacífica. Há muitos pais que os coloca para fora de casa, agridem fisicamente, satisfazendo somente sua ira e revolta.

Demonstre para ele toda sua frustração, mágoa, tristeza, em um diálogo franco e honesto. O maior objetivo nesse diálogo é ele entender que errou, e acima de tudo você o ama (não somente com palavras, mas também com atitudes). Busquem juntos pacificamente uma forma de ajudá-lo.



3. Não facilite

Talvez você me pergunte: “se eu não devo me irar (com palavras e atitudes) e também não devo facilitar, então, como agirei”? Eu respondo com apenas uma palavra: equilíbrio.

Dê limites a seu filho. Afinal, você é o pai (mãe) e ele mora em sua casa. Quando menor de idade, lá em casa meu pai costumava dizer: “o horário de chegar aqui em casa é 23h00min, enquanto você morar aqui, o horário de chegada será esse”. Meu amigo, como aprendi com isso. O filho precisa sentir que em sua casa há disciplina. Quem manda em sua é você. Você não é filho, mas sim o pai (mãe). Parecem infantis minhas palavras, no entanto é pura realidade. Determine um horário de chegada.

Dê tarefas domesticas para ele executar. (por mais que você tenha empregada) Irresponsabilidades é um dos maiores defeitos de caráter, de um Dependente Químico (D.Q). É o dever de a família tirar esse defeito. Veja algumas dicas:



A. Deixá-lo resolver seus próprios problemas.

B. Não pagar suas dívidas.

C. Não dar o que ele não estiver merecendo.



Fazendo isso, você contribuirá muito com a recuperação do seu filho. Por mais difícil que seja dizer não, essa é a única solução, que o ajudará a encontrar o caminho da recuperação. Somente quando perdemos algo, é que damos valor. O sofrimento é a estrada, que nos conduz a rever nossos conceitos e valores.



4. Ame seu filho cada vez mais

Quando orientamos a você não facilitar a vida do usuário (de drogas), não estamos

dizendo que não devas amar seu filho. Amar é também corrigir e toda correção é dolorida, tanto para quem corrige, quanto para quem recebe a correção. Essa mistura tem que ser bem homogênea, “de igual para igual”. Costumo dizer que é um jogo, em que não há vitória, tem que estar sempre empatado: 10 AMOR X CORREÇÃO 10.

Equilíbrio, a palavra chave o sucesso.



5. Procure ajuda

Quanto mais rápido melhor. A Dependência Química é uma doença, e precisa ser tratada. Procurar ajuda me refiro tanto a família quanto ao D.Q. O usuário de drogas precisa de ajuda, porque é dependente da droga. A família por sua vez, é “prisioneira” da doença do Dependente Químico. Sofre a família, pois não conhece a doença do dependente.

Chama-se Codependência, o nome do problema da família e precisa ser tratada. Sou obreiro do Projeto Vida Urgente (é uma instituição filantrópica cristã, sem fins lucrativos, totalmente voltados para a ajuda e recuperação de dependentes químicos e seus familiares.), temos presenciado o sofrimento das famílias, e vemos que eles são tão afetados quanto o usuário (por causa das drogas e seus efeitos).

Ajudando seu filho, sem receber orientação específica, estarão “dando murro em ponta de faca”. Como um cego ajudando outro cego a atravessar uma Avenida. Busque ajuda para você e seu filho.

Eliel Castro

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