Tudo por causa de um caderno e falta de comunicação
No dia 27 de junho a policlínica ficou superlotada devido à mudança de horário, através de diversas reclamações, feita pelos pacientes constantemente do horário da noite e da venda de senhas para atendimento médico.
Wanderléia, a responsável pelo setor, atendeu as sugestões, afirmando que isso tem ajudado no atendimento aos pacientes.
Ela não contava com o sucesso do programa. A demanda foi grande, pois para os que procuram atendimento médico, é difícil levantar de madrugada para pegar senha, principalmente porque a maioria dos interessados é de idosos ou de mães com crianças pequenas ou de colo.
Durante o dia é necessária à presença do próprio paciente, que deve portar seus documentos, evitando assim pessoas de má fé, que cobram para ficar a espera de senhas. E com esta mudança no horário, se espera a melhoria na qualidade do serviço, só aumentam com a quantidade de doenças, que na demora do tratamento só vem a piorar a saúde do paciente e do município.
Muitos reclamam com a Wanderléia no momento da confusão, que no PFS não se dá à atenção que o paciente necessita. Em contrapartida, funcionários reclamam que a policlínica “empurra” todo tipo de atendimento para eles.
Wanderléia, já querendo desistir, foi cercada por um grupo que apóia tal iniciativa reforçando, para ela não desistir, pois o horário está condizente, e com o tempo, organização, tudo será resolvido.
Neste momento é preciso ter paciência para organizar mudanças, tudo no inicio é assim mesmo, logo as consultas serão todas agendadas e a superlotação que hoje se nota, será amenizada. Infelizmente foi necessário o auxilio da policia, pois alguns pacientes que foram embora e retornaram depois, ficaram de fora, uma paciente querendo ajudar anotou os nomes em um caderno, que tumultuou o agendamento.
Texto e fotos: Márcia Mendes.
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