Nessa última eleição nós tivemos uma mostra do que será a próxima eleição para prefeito e vereador.
Foram tantas falsidades, articulações, mentiras, ameaças... Eu mesma estou aguardando uma ameaça que sofri na porta do Barão de Teffé por um ex-conceituado médico de Pádua, que dizia gostar muito de mim, ser meu fã, que tinha um carinho muito grande por mim, me admirava e outras “balelas”, mas que eu realmente acreditava.
Fiquei surpresa ao ouvir que eu seria processada por divulgar uma pesquisa eleitoral autorizada e estou aguardando até hoje esse processo que não chega.
Outra situação e uma cobrança que eu fui fazer por uma divulgação autorizada por um deputado em meu jornal. Fui taxada por grossa, por amigos... Engraçado, essa amizade só tem que ser do lado de lá e eu acho que amizade tem ser bilateral, acho que não precisaria cobrar o “amigo”, pois ele iria na minha porta pagar pelo serviço.
Então gente, política pra mim não dá!
Ninguém é amigo de ninguém, é uma safadeza só, pilantragem, roubalheira, articulações onde amigo vira inimigo e vice versa. Dever e não pagar me causa indignação e muito mais ver o povo aceitando e acolhendo pilantras, ainda esperar quatro anos por isso. O povo gosta de porrada e cachaça, como já dizia o falecido ex prefeito Frederico Padilha mas eu acho que até para porrada tem que ter limites, pra mim não dá!
O que eu vejo da política hoje, principalmente no interior, é só interesse individual ou de pequenos grupos.
Aquele filme “tropa de elite” é o retrato fiel do nosso Brasil, de Pádua, que entra governo e sai governo e os conchavos, articulações, cada vez fica pior.
A prioridade é o bolso de cada um, o povo que se “lasque”, uma obra aqui, outra ali, a educação maquiada, onde nossos jovens estão cada vez mais se prostituindo e se drogando por falta de planejamento e apoio aos órgãos que trabalham direcionados aos jovens e adolescentes.
Uma saúde que só funciona em ano eleitoral, o hospital só funciona em regime de emergência em ano de eleição, onde até dor de dente é tratado com a presença de vários vereadores nos corredores do hospital.
Acabou a política, acabou a assistência! Agora é só realmente em regime de emergência, a pessoa tem que estar morrendo caso contrário você só ouve falar na portaria do hospital: “Aqui é só para emergência”. Se não existe outro hospital público ou municipal na cidade, infelizmente esse caráter de emergência, aqui não funciona, pois, o pobre vai correr pro hospital, sem alternativas.
Remédios, todos em falta. Tem que pedir autorização ficar se humilhando para um e para outro, ou procurar o Ministério Público, mas eles já estão tão acostumados com a justiça que onde deveria haver respeito, existe descaso. A lei garante ao cidadão direito de remédios em farmácias de hospitais, a prefeitura não necessita decisão judicial para fornecer aquilo que o cidadão tem direito e que as verbas chegam para suprir essas necessidades.
Observamos uma conivência da Câmara, onde ela deveria cobrar e vigiar, acontece ao contrário.
Então é muito difícil você lugar contra uma potencia e quando essa potencia tem o apoio daqueles que deveriam lutar para melhorar, que é o povo, o melhor é você ficar fora. É melhor ficar que nem jacaré, só observando, pois denunciar é bobagem. Não é possível que a justiça não esteja enxergando o que acontece nos Municípios.
Em alguns, o Ministério Público já vem tomando providências, esperamos que essas providências cheguem rápido em algumas cidades, pois a tendência dessa bola de neve se tornar uma tempestade arrasadora no nosso interior é lamentavelmente grande.
À jornalista, nossa solidariedade pela coragem de abrir o verbo nesse mundo de meu deus.
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