Eis as questões: De um lado paciente a maioria com doenças graves
outros com problemas psicológicos onde o hospital não tem uma equipe
especializada para tratar de pessoas com sintomas de drogas, álcool e depressão.
Como no caso também de gravidez de risco sem uma unidade de tratamento
intensivo ou de cuidados intensivos que se destina ao atendimento de pacientes
graves ou de risco para morte, dispondo de assistência médica e de enfermagem
ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos
especializados e acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica,
como neonatal, que se destinam os
portadores de instabilidade hemodinâmica, distúrbios metabólicos graves.Pacientes
ficam disparados,desamparados,quando não recebem a ajuda necessária.
Do outro lado o hospital com médicos e enfermeiros que
colocam a cara na reta muitas das vezes por falta de uma boa administração. O
hospital pode ser classificado como sistema organizado que cuida da saúde,
embora imponha poder normativo, estrutura funcional e hierarquia para assegurar
produção. Observamos os pontos críticos
que o enfermeiro-gestor encontra para exercer as diversas funções nas áreas
administrativas, técnicas e relacionais.
Enfermeiros que assume a função de gestor,quer seja da
equipe de enfermagem, para conseguir gerir a organização, buscando atender os
interesses do usuário, do governo, das diversas categorias profissionais de
trabalhadores e ainda, agir com senso de justiça. A questão é conseguir balizar
os aspectos políticos, econômicos e sociais. O enfermeiro que gerencia situa-se
no meio dessa teia, articulando-se com a alta administração e com a linha de
frente. Confluem para esse ponto central interesses de várias áreas, pressão da
organização, da sociedade civil por prestação de serviço e as expectativas dos
trabalhadores. São relações acirradas de tensão entre pacientes e enfermeiros
que na maioria das vezes exercem o papel de medico. Lidar com esse cenário é um
desafio, muitas das vezes gera uma violência, pela falta de estrutura no atendimento,
principalmente com atendimento de pacientes com problemas mentais ou com drogas.
O hospital é para emergências e não para tratamentos do doente mentais, são usados
com um paliativo de emergência, os familiares devem procurar ajuda com
psiquiatras.
Fato: Hoje
presenciei uma cena um tanto constrangedora, uma paciente residente em Itaocara
passou mal na rua e foi levada ao hospital, foi medicada,mais se encontrava
alterada,se recusando a ficar dentro do hospital, deitou do lado de fora,dizendo que estava passando
mal, foi mal-tratada.Do outro lado os enfermeiros tentavam acalmar a paciente,muito nervosa,agressiva,jogou
água em um dos enfermeiros,que revidou a
agressão.
Uma bomba relógio, sem a presença da guarda municipal, pois
só trabalham de segunda a sexta,PM,médicos psiquiátricos,coisa que não existe
no hospital,falta de medicamento, Infa- estrutura para recém nascido ou para própria
mãe,salários de funcionários atrasados.Junta todos esses ingredientes,e acende
o pavio,é bomba na certa.A culpa é da crise? Será?
Agora o que não pode é os funcionários ficarem sem segurança,o atendimento é de 24 horas,a segurança deveria ser também.a furda esta ai para isso.E os pacientes merecem todo respeito sendo normal ou não.
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Agora o que não pode é os funcionários ficarem sem segurança,o atendimento é de 24 horas,a segurança deveria ser também.a furda esta ai para isso.E os pacientes merecem todo respeito sendo normal ou não.
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