Projeto que prevê a construções a beira do Rio Pomba, hoje
dia 25 entrou na pauta da sessão da câmara, a câmara enviou do Vereador Basto e membro da
comissão ao governo do estado para saber mais detalhes de uma obra já
iniciada e autorizada pela prefeitura e câmara de vereadores.
O Vereador Bastos
falou sobre o assunto: “ Não tenho nada a falar sobre a obra,depois da reunião com o secretário do
estado,terei mais elementos para falar
sobre o assunto.
Participei de uma reunião com Associações Comerciais,OAB,APACA,grupo de engenheiros,demonstram
muita preocupação com o que vai ser
feito nesta cidade,eles tiveram acesso ao contrato e nós facilitou e
preocupou,esse é o âmbito de nossa preocupação.no contrato diz até a retirada
da ponte.Observaram-se já tem 30 arvores marcadas para serem cortadas, qual a importância
no impacto ambiental nisso?
O meu objetivo não é causar um transtorno, a cobrança é em
cima da comissão, então preparamos uma comitiva, com representantes paduanos, membros
da comissão, Dr. Mafran advogado da prefeitura, secretário do Meio Ambiente, para
irmos a buscas de respostas, e trazer uma alivio para preocupação neste momento
do município em relação a essa grande obra. “Que vem sendo realizadas as
margens do Rio pomba”. Finalizou tem. Bastos.
Para o vereador Assef Nacif é importante esclarecer o
projeto à comunidade:
“Estive com o presidente da OAB e ele pede uma reunião com
os vereadores não precisa ser em publico, para expor até sexta-feira um alerta
a câmara de vereadores que é um órgão fiscalizador, desde o principio vem dando
suporte a essa obra, iniciada na cidade.
A desinformação a todos
nós assusta, o Subsecretário de Estado de Projetos e Intervenções Especiais da
Secretaria de Meio Ambiente, Antônio da Hora, esteve na loja Maçônica para
expor e explicar, mais não esclareceu muita coisa, as dúvidas ficaram pairando
no ar, quais as implicações, com a vida, com toda estrutura, isso mexe com tudo.
A proposta esta sem informação o que implica na parte visual e de segurança da população.
O prefeito disse e certa vez,que esse projeto garante 25 anos de prevenção contra
a enchentes.Eu respondi,que não existe,isso,nos países desenvolvidos desmoronamentos e enchentes é o que mais acontece,é inevitável,pode
acontecer mesmo tomando toda providencias,é a natureza,é assim que ocorre,em
1978 ou 79,tivemos umas das maiores enchentes ,e depois de 30 anos se repetiu
em 2008,essa obra não é garantia de não
acontecer catástrofes,estamos há 30 anos sem obra nenhuma. O cidadão para tirar areia do rio no pode é uma perseguição,passa
ano e ano tentando legalizar isso não consegue e agora tudo pode ser feito, estão retirando
areia do rio e o Inea nada faz.” Encerrou Assef.
Em dia 21 de agosto, o Subsecretário de Estado de Projetos e
Intervenções Especiais da Secretaria de Meio Ambiente, Antônio da Hora.
Ele se reuniu no gabinete do prefeito Josias Quintal de Oliveira com os
vereadores Alexandre Brasil, Luis Carlos Tourinho e Assef Nacif. Estiveram presentes
ainda: Renê Justen (Superintende do Inea na região do Baixo Paraíba), Marco
Botelho (Sedrap) e Valdeci Gabri,presidente da Aspasa, Associação de Pescadores
de Santo Antônio de Pádua.Durante o encontro, o Prefeito Josias Quintal deixou
claro ao subsecretário o interesse e a importância da obra para o município,
bem como, compartilhou as preocupações da comunidade ao mesmo. Antônio da Hora
explicou que a intenção do Governo do Estado com a obra de mitigação é de
salvar vidas, amenizar prejuízos e melhorar a qualidade de vida das cidades
atingidas. Segundo ele haverá respeito às solicitações realizadas pelas
autoridades de cada cidade abrangida, de modo que a obra possa ser executada
sem temores. A obra não será paralisada, pelo contrário, inicia-se com força e
em conformidade com as Prefeituras.
O que é importante saber sobre a obra de Mitigação do Rio
Pomba e Muriaé:
O que é mitigação: Ato, desenvolvimento ou conseqüência
de mitigar e/ou atenuar; aliviamento, diminuição do mal; alívio; consolação.
As intervenções, que receberão investimentos de
aproximadamente R$ 653 milhões, com recursos do Governo do Estado do Rio de
Janeiro, abrangem a construção de duas barragens e dois extravasores, além de
obras de derrocamento (retirada de pedras) e de desassoreamento (retirada de
areia, lama), drenagem e urbanização.
Serão construídas duas barragens para o controle de cheias e
dois extravasores no Rio Muriaé, antes das cidades de Laje do Muriaé e de
Itaperuna. Também serão executadas obras de derrocamento e desassoreamento,
drenagem e urbanização ao longo do leito dos rios Muriaé e Pomba dentro dos
limites urbanos.
As barragens e os extravasores têm por finalidade desviar,
em momentos de fortes chuvas, as águas excedentes do Rio Muriaé - que corta as
cidades de Laje do Muriaé, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna - para fora dos
seus limites urbanos. As águas excedentes serão desviadas para um canal,
retornando para o leito do rio em trecho após as cidades.
Explosões: sim, elas serão realizadas, mas nada que
cause pânico, fogos, estrondos no perímetro urbano. Segundo Antônio da Hora
será utilizado o plasma, introjetado dentro das rochas, de modo que haja um
processo de expansão no interior da mesma, sem causar os efeitos conhecidos de
uma explosão clássica. Peixes e flora não serão afetados, garantiu.
Realização: A obra será realizada por uma empresa
Portuguesa, especializada em águas, de renome internacional.
Intervenções: Todas as dúvidas, críticas e sugestões devem
ser enviadas as Prefeituras. Elas terão a responsabilidade de intermediar
demandas entre os interessados e a empresa realizadora.
Diques: O projeto prevê a construção de diques de barragens
em grandes áreas do perímetro urbano. Esses diques terão a função de evitar
estrambordo de água. Rede de esgoto e valões que deságuam nos rios seguirão
paralelamente do lado externo do dique por canais cobertos, de modo que não se acumule
resíduos e cheiro, explicou o subsecretário.
As cheias do rio Muriaé atingem as cidades de Laje do
Muriaé, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna e as do rio Pomba a cidade de Santo
Antônio de Pádua.
As chuvas de 2012 deixaram 19 mortos, mais de 12 mil
desalojados e 3.340 desabrigados. Além do impacto social, as enchentes causam
grandes prejuízos à economia da região. Segundo dados de pesquisa realizada
pela Firjan, só em janeiro de 2012, as chuvas causaram um prejuízo de R$ 30
milhões às empresas que atuam na região. Pádua não pode esperar o próximo
verão para resolver um assunto que vêm de muitos anos.
Realmente nisto a população
concorda Santo Antonio de Pádua não pode esperar o próximo verão para perder
tudo com uma possível enchente. E principalmente saber da verdade que envolve esses assuntos.
Primeiro Porque só agora a Câmara de vereador vem
demonstrando preocupação?
Porque não leu o contrato ou pediu uma copia como os
engenheiros fizeram?E não observaram a possibilidade da retirada da ponte?
Porque essa omissão, em uma obra que pode trazer alegrias, mais
também muitas tristezas para população principalmente ribeirinha, será que tem
alguém realmente preocupados com essas famílias, que já não dormem preocupadas
com uma possível enchente. São perguntas que precisam rápido de respostas, pois
conforme foi alardeado nas rádios locais esse ano a enchente promete vir. A obra
preocupa a população se foi feita de forma ilegal, com, no mínimo, a omissão e
a negligência do poder executivo, a quem cabe fiscalizar e não enriquecer suas
contas bancária como ocorre infelizmente em nosso Brasil, a prova esta ai com o
escândalo da Petrobras.
Mais voltando a Santo Antonio de Pádua, na reunião da câmara
o vereador Bastos e futuro presidenta da Câmara em 2015, se diz preocupado, a presidente
atual Vanderlea afirmou na reunião:
“Nós enviamos quatro ofícios e não obtivemos respostas de nenhum,
para prestar esclarecimento do que ocorre com essa obra, neste momento a
presidente é interrompida pela vereadora Maria Dib,muita exaltada,diz “ que o governador garantiu que era uma obra
boa,e se a Vanderlea quiser poderia ir as duas falar com ele,ou ela iria
sozinha pois não tinha medo de nada”.Vanderlea respondeu,com
certeza o importante é unir as forças neste momento.Na terça (25) nosso
colega Bastos que faz parte da fiscalização,vai
levar mais um oficio,e entregar as pessoas competentes para prestar declaração a
população,na quarta dia 26 teremos uma resposta para os paduanos.Esse é o nosso
papel,unir nossas forças,cobrar e fiscalizar.” Encerrou a presidenta.
Bom, não sabemos se a
corregedoria da Câmara Municipal de Santo Antonio de Pádua vai investigar essa
e muitas outras, com valores altíssimos. A abertura de uma investigação interna
depende da nomeação de corregedores, que podem compor o órgão, mais isto
depende do interesse da câmara em prestar esclarecimento à população paduana. Já
que a obra foi aprovada, alguém tem o dever de responder por ela.
Agora o Ministério
Público, pode investigar se existe algum esquema de liberação irregular de
obras e cobrança deficitária de taxas envolvendo empresas contratadas para essas
obras e outras que ocorrem na cidade. É justo que a população esteja a par.
Deixo mais uma vez o jornal a disposição, nunca a imprensa é
chama para participar dessas denuncias, reuniões, é tudo por debaixo do tapete,
os órgãos que estão fazendo essas cobranças, se sentirem no dever de comunicar
o que acontece nessas reuniões a sete chaves, para a população o jornal
coloca-se a disposição. Como esse encontro no Rio de Janeiro, será que algum
jornal foi convidado a participar, registrar, esse encontro?Acessória de
comunicação não tem o mesmo critério profissional que os jornalistas têm, só é
publicado o que for aprovado pelo órgão para qual trabalha.
Transparência é muito importante para qualquer movimento em
prol da população, eles devem ser os primeiros, a saber, já que as vidas de
muitos paduanos correm risco se realmente vier uma grande enchente como estão prevendo.
Chega de esconder tanta coisa errata, acompanhamos tantas
denuncias nas paginas de outros jornais
que ocorre em todo Brasil e nas internet só aqui que nada acontece, enriquecimento
ilícitos vem ocorrendo e ninguém é preso. E não temos acessos às essas informações.
O fato é estamos cansados de ser noticiais só por crimes ou por fraudes em
nossa cidade,ao entregar o jornal em um cliente em São José de Ubá,fui questionada
,o que esta acontecendo em Pádua,se as denuncias de autoridades com compras de
fazendas,lojas,terrenos,era verdade,fiquei envergonhada e respondi não saber de
nada sobre o assunto.Pádua é uma cidade linda e merece ser reconhecida por suas
qualidades e não pelos erros cometidos por quem não ama nossa cidade joga toda
uma historia no lixo da impunidade.
Bom, qual a verdade
nisso tudo, só os engenheiros podem falar, então convido aos responsáveis esclarecer
a população em nossas paginas, até 10 de dezembro. Somos leigos no assunto só um
profissional e responsável pela obra pode tranquilizar a comunidade paduana, que
merece ser alertada. Deixo o espaço também à comissão da obra do rio, e todos
que quiserem se manifestar a respeito dessa mudança em nossa cidade.Enviar respostas
pelo e-mail do jornal: semlimitersjornal@hotmail.com
Texto: Márcia Mendes