JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Pádua já tem data e confrontos definidos, para o mais aguardado Campeonato Municipal de Futebol. Confira a programação!

 




Campeonato que leva o nome Copa Marcos Antônio de Almeida de Futebol, estreia no dia 30 de junho

A Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua através da Secretaria Municipal de Esportes divulgou nesta terça-feira, 11 de junho, os grupos e a data de estreia do Campeonato Municipal de Futebol.

O Campeonato leva o nome de Copa Marcos Antônio de Almeida de Futebol (Marcão Zagueiro), estreia no dia 30 de junho.

O confronto de estreia do Campeonato será entre Imparcial F.C e F.C. Santa Cruz, com jogos do 2° Quadro às 13h e do 1° Quadro às 15h.

O jogo será no Estádio Municipal Waldo Carneiro Xavier (Campo do Paduano E.C), os portões serão abertos às 12h.

De acordo com a Secretaria Municipal de Esportes, os grupos A e B ficaram definidos da seguinte forma:



Grupo A:


F.C SANTA CRUZ


UNIÃO PÁDUA F.C


IMPARCIAL F.C


MARANGATU F.C


IMPARCIAL MONTEALEGRESNE



Grupo B:


FAROL


IBITIGUAÇU F.C


AMERICANO E.C


A.A. CAMPELO














terça-feira, 11 de junho de 2024

Veja as áreas que mais empregam pessoas a partir dos 60 anos de idade



Cerca de 3,04 milhões de brasileiros se mantêm em atividade após atingir essa faixa etária

Como reflexo do envelhecimento da população, o Brasil tem hoje cerca de 3,04 milhões de trabalhadores formais com mais de 60 anos — patamar que é quase o dobro do registrado na década passada e que representa 5,8% do total. Em 2012, a proporção era de 3,29%. Os sexagenários são maioria, mas os que já passam das sete ou oito décadas de vida somam mais de 330 mil brasileiros. Esses trabalhadores, porém, estão concentrados em atividades de baixa qualificação e menor remuneração, com predomínio de ocupações como motorista de caminhão ou de ônibus, cozinheiro, vigia e vendedor do comércio varejista.

Os números são de um levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2022. Funções que exigem qualificação de nível superior, como médico e professor, também aparecem entre as mais frequentes entre trabalhadores com mais de 60 anos, mas com menos destaque.

Coordenador-geral de Estudos e Estatísticas do Trabalho, o economista Felipe Vella Pateo analisa que os dados traçam um retrato do mercado para essas faixas etárias.

— Embora esses profissionais demonstrem resiliência e dedicação ao permanecerem ativos no mercado de trabalho em fases avançadas da vida, é imprescindível abordar os desafios que enfrentam, como baixos salários, falta de oportunidades de progressão na carreira e discriminação etária — diz o especialista.

Economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano analisa que o aumento do número de idosos na força de trabalho reflete mudanças demográficas e de mercado, mas também que as regras trazidas pela reforma da Previdência acabam mantendo as pessoas em atividade.

Há demanda no setor de varejo

A demanda das empresas por profissionais mais experientes tem aumentado, principalmente em setores como varejo, consultoria, saúde e serviços financeiros. A percepção é da Maturi, consultoria especializada em conectar companhias e profissionais com mais de 50 anos.

— As empresas estão cada vez mais conscientes da importância da diversidade etária e dos benefícios que traz. Buscam a experiência, a sabedoria e a estabilidade que esses profissionais oferecem — diz o fundador Mórris Litvak.

A gigante de alimentos Nestlé lançou, no ano passado, o programa “Experiência que faz bem”, voltado para os profissionais com mais de 50 anos. Vera Muniz, de 60, foi uma das contratadas. Ela é coffee especialista numa loja da Nespresso no Morumbi, em São Paulo. Já aposentada, ela diz que segue em atividade porque a aposentadoria não é suficiente, mas também porque se sente melhor.

Profissões mais comuns de acordo com a faixa etária

Faixa de 60 anos

As ocupações mais comuns são: assistente administrativo, motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), auxiliar de escritório, agente de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, porteiro, professor de nível médio no ensino fundamental, dirigente do serviço público estadual e distrital, cozinheiro, vigia e vendedor do comércio.

Faixa de 70 anos

As ocupações mais comuns são: assistente administrativo, dirigente do serviço público estadual e distrital, porteiro de edifício, motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, vigia, médico clínico, dirigente do serviço público municipal, motorista de ônibus urbano e professor de ensino superior na área didática.

Faixa de 80 anos

As ocupações mais frequentes são: assistente administrativo, auxiliar de escritório, dirigente do serviço público estadual e distrital, porteiro de edifício, vigia, dirigente do serviço público municipal, trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, trabalhador agropecuário, zelador de edifício e supervisor administrativo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

PL lança Nel como pré-candidato a prefeito de Itaperuna, com presença do deputado estadual Jair Bittencourt e do senador Carlos Portinho



Na última sexta-feira, dia 07/06, o Itaperuna Tênis Clube foi palco de um evento significativo para a política local: o lançamento da pré-candidatura de Nel a prefeito de Itaperuna pelo Partido Liberal (PL). O encontro, que lotou as instalações do clube, contou com a presença de figuras destacadas da política regional e nacional, incluindo o deputado estadual Jair Bittencourt e o senador Carlos Portinho, além de várias lideranças locais e pré-candidatos a vereadores.

Este evento foi uma robusta demonstração de apoio à pré-candidatura de Nel, cuja trajetória é profundamente conectada com a comunidade de Itaperuna. Amigos, familiares e convidados compartilharam da visão de um futuro promissor para a cidade.

Em seu discurso, o deputado Jair Bittencourt ressaltou a importância desta pré-candidatura para o desenvolvimento local. "É com enorme prazer que apoiamos a pré-candidatura de Nel, cuja humildade e proximidade com o povo de Itaperuna são amplamente reconhecidas. Nel é recebido com amor e carinho por onde passa, o que reflete o profundo vínculo que tem com nossa comunidade”. Afirmou Bittencourt.

O senador Carlos Portinho também expressou seu apoio, enfatizando a importância de fortalecer a governança local com líderes comprometidos e inovadores como Nel.

A pré-candidatura de Nel pelo PL representa um passo significativo para o partido e para Itaperuna, com uma visão de inovação e uma gestão dedicada e responsável.


Credito Foto: Rafael Pires/ Agência Kaya













segunda-feira, 10 de junho de 2024

Estuprou o namorado, filmou e postou nas redes

 


Caso ficou registrado na 141ª DP de Muriaé-MG

Zona da Mata Mineira- A cidade de Muriaé-MG foi o palco de uma denúncia que ultrapassou as divisas do estado: aos 37 anos de idade, depois de terminar um namoro de dois anos por crises de ciúme, agressões e instabilidade da parceira, achou que estava tudo bem, mas não.

A namorada de 27 anos não aceitou o final do romance, estragou o automóvel dele em episódio também registrado em delegacia, mas a sequência de vinganças continuaria, agora em forma de vídeo.

Na sexta-feira (7), o moço procurou mais uma vez a polícia, e relatou que foi estuprado pela ex-namorada depois de ter sido dopado pelos próprios remédios controlados que ele toma via receita médica, em um coquetel alcoólico preparado pela garota.

Ele não se lembrava de nada até se deparar na quarta-feira (5) com o vídeo nas redes sociais, e ver que a ex-amada introduziu nele sem consenso um vibrador.

Todo o caso documentado se registrou na 141ª DP da Polícia Civil em Muriaé.

NinoBellieny com informações de O Tempo










Pesquisa mostra que 36% dos recrutadores de empresas mentem para os candidatos a emprego


 Há muitas 'pegadinhas', como suavizar as responsabilidades do cargo ou exagerar no salário oferecido

Luiz Fernando Ribeiro, de 27 anos, candidatou-se a uma vaga de estágio como desenvolvedor em 2018. Para avançar no processo seletivo, recebeu a tarefa de construir um site seguindo instruções enviadas pela empresa, que eram estranhamente complexas e detalhadas em comparação aos pedidos de outros recrutadores. Sem o conhecimento necessário para entregar o teste, ele avisou que não poderia seguir na disputa. Depois, conversando com outros candidatos, descobriu que o esboço exigido era, na verdade, um serviço que a empresa pretendia entregar a um de seus clientes.



Casos como o de Luiz mostram que não são apenas os candidatos que exageram suas habilidades e suas qualificações nos currículos para conquistar um emprego, como mostrou reportagem do EXTRA há duas semanas. Muitos leitores reagiram dizendo que, nos processos seletivos também há muitas “pegadinhas” e mentiras das empresas, como suavizar as responsabilidades do cargo ou exagerar no salário oferecido, misturando pagamento fixo com comissões, bônus e outras remunerações variáveis. Há ainda as que publicam vagas que não existem para chamar a atenção em redes sociais.

Sondagem

Em agosto de 2023, a plataforma de currículos Resume Builder entrevistou 1.060 gerentes e líderes empresariais envolvidos em recrutamentos. A sondagem revelou que 36% admitiram mentir para candidatos sobre o cargo ou a empresa no processo de contratação para seduzir talentos. Destes, 75% costumam faltar com a verdade na entrevista. Outros são imprecisos no comunicado sobre a vaga (52%) e no documento em que encaminham a proposta ao escolhido (24%). Na pesquisa, as mentiras mais comuns envolvem responsabilidades do cargo e oportunidades de crescimento e de desenvolvimento na empresa.

Laís Vasconcelos, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, diz que acontece de empresas divulgarem vagas que não existem. Algumas usam os anúncios para alavancar o engajamento em redes sociais ou construir um banco de talentos. Os candidatos que se inscrevem nessas vagas ficam desanimados, já que nunca conseguem retorno, mas o maior problema é quando os funcionários da empresa veem o anúncio e passam a especular que algum colega será desligado. Outras firmas divulgam vagas inexistentes apenas para pesquisar a remuneração média dos concorrentes, com base nas entrevistas dos candidatos.

— O RH pode usar o salário médio de outras empresas como argumento para defender uma remuneração interna mais adequada, por exemplo — diz Laís.

A armadilha do acúmulo de responsabilidades

Luiz, o candidato enganado na seleção de estágio, diz que já notou anúncios de vagas que ficam abertos por meses, sem que alguém seja chamado, na área de tecnologia:

— É vaga fantasma. Você envia dados, e nada acontece.

A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio (ABRH/RJ), Lúcia Madeira, explica que outra motivação das vagas falsas é a tentativa de empresas encontrarem clientes:

— Uma empresa vende um produto financeiro, por exemplo, que tem como alvo executivos de finanças. Então, publica uma vaga para diretor financeiro, consegue um banco de nomes e depois tenta vender o produto a eles.

Lista de contatos pessoais

Como exemplo, se as empresas pedem listas de contatos pessoais — ou até indicações de clientes — na entrevista, a vaga tem risco de ser “pegadinha”, alerta Lúcia. Quando exige que o candidato venda produtos em alguma fase do recrutamento, pode ser que a empresa só esteja buscando alguém que trabalhe gratuitamente.



Outro ponto que merece atenção especial dos candidatos na hora de buscar uma oportunidade no mercado de trabalho, alerta Laís, da Robert Half, é que durante a contratação os ineressados na vaga não costumam ser informados se a empresa está reduzindo o quadro de funcionários, por exemplo, o que potencialmente resultará em um acúmulo de responsabilidades. Por isso, é muito importante pesquisar exaustivamente sobre a situação da companhia para a qual se está aplicando, diz a especialista.

 Imagine que uma empresa trocou um funcionário sênior por três iniciantes. O candidato se inscreve para determinada vaga, mas acabará desempenhando funções de nível mais avançado — completa Laís.

Enganado pode obter a ‘justa causa do patrão’

Na pandemia, o desenvolvedor Felipe Carvalho, de 26 anos, se inscreveu para uma vaga e passou em todas as fases do processo. Na hora de assinar o contrato, descobriu que precisaria trabalhar horas a mais todos os dias para cobrir a escala, sem ser remunerado pelo tempo extra.

Em outra seleção, Felipe chegou a ser contratado por uma empresa que dizia ter “plano de carreira”. A promessa era de que, em seis meses, haveria uma reunião sobre o seu desenvolvimento como funcionário. O tempo passou, e o encontro nunca aconteceu.



Outro problema comum é a empresa incluir no salário anunciado valores que variam, como comissão e bônus, diz Larissa Maschio Escuder, advogada trabalhista do escritório Jorge Advogados:

— O candidato descobre que o salário é bem baixo e que a remuneração do anúncio esconde comissões, sem regras claras. Para receber o que foi prometido na entrevista, precisaria de horas extras.

Sem cobrança de taxas

Empresas também não devem cobrar taxas dos candidatos, ela lembra, e eles não podem se sentir pressionados a aceitar ofertas de trabalho. Além disso, os anúncios de emprego devem sempre descrever claramente as responsabilidades da vaga.

Cheque também se o salário está dentro do praticado no mercado, comparando com anúncios de outras empresas. Valores muito acima da média podem esconder golpes ou comissões — conclui a advogada.



A advogada trabalhista Stephane Rocha lembra que empresas que publicam vagas falsas podem ser denunciadas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e penalizadas com multas. O contratado enganado pode apelar à rescisão indireta, instrumento conhecido como “justa causa do patrão”, e ainda processar o empregador, exigindo indenização por danos morais. Se comprovar que a empresa fere leis trabalhistas ou descumpre o contrato de trabalho, o empregado ainda recebe a multa rescisória de 40% do FGTS na saída e fica elegível ao seguro-desemprego.

Por Ana Flávia Pilar — JORNAL EXTRA / Rio de Janeiro