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quarta-feira, 27 de março de 2024

Pesquisa aponta redução de ataques a jornalistas em 2023. Índice é 40% menor que o de 2022


 No dia 8 de janeiro do ano passado, a jornalista Marina Dias, do The Washington Post (EUA), viveu em pesadelo. Na cobertura dos ataques antidemocráticos naquela data, em Brasília, ela foi insultada e agredida. Ela sofreu rasteira, jogada no chão e continuou sofrendo violência até que um militar a ajudasse. “As pessoas me agrediram mesmo depois de ser escoltada por um militar”, recorda.

De ofensas a violências físicas, jornalistas no Brasil foram vítimas de 330 ataques durante o ano de 2023, segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), divulgado nesta terça (26). O número é 40,7% menor do que o ano anterior, quando foram registrados 557 casos.



Segundo avalia a entidade, os principais ataques ocorridos no ano passado tiveram relação aos episódios de 8 de janeiro, como foi o caso de Marina Dias, que, inclusive, participou da divulgação do levantamento.  Segundo explicou a pesquisadora Rafaela Sinderski, da Abraji, profissionais da imprensa foram atacados durante esses atos e também sofreram agressões físicas. “Tiveram seus equipamentos destruídos, foram perseguidos e intimidados. Isso se refletiu nos nossos dados”, exemplificou.

Agressões graves

Por outro lado, a queda do número de violências em 2023, segundo avaliou a entidade, tem relação com a alteração do cenário político e fim do mandato do então presidente Jair Bolsonaro. Conforme a pesquisadora, o mapeamento contabilizou que 38,2% dos casos registrados foram considerados episódios de violência grave. “São agressões físicas, ameaças de morte, de perseguição, de violência física”, exemplifica a pesquisadora.

Outro tipo de violência, os discursos estigmatizantes, representou 47,2% dos casos. “São ofensas verbais e casos de campanhas de descredibilização de jornalistas, de meios de comunicação e da empresa com questões sociais e questões mais amplas”, apontou.



Segundo a pesquisa 55,7% dos casos registrados em 2023 tiveram como agressores agentes estatais, que são funcionários públicos ou agentes políticos em mandato. “Isso é muito preocupante e grave. Principalmente quando são agentes políticos eleitos”.

Violência de gênero

A pesquisa trouxe também que 52,1% dos ataques tiveram origem ou repercussão na internet. “É muito forte atacar a imprensa e jornalistas, principalmente quando são mulheres. As jornalistas sofrem muita violência online com discursos estigmatizantes nas redes sociais”.

O Distrito Federal foi o lugar que mais houve violência contra jornalistas em 2023. “Foram registrados 82 ataques explícitos de gênero ou agressões contra mulheres jornalistas. E o que a gente entende por ataques explícitos de gênero”, afirmou a pesquisadora. A entidade considera o número preocupante, mesmo havendo uma queda de 43,4% em relação a 2022. Esses ataques usam, por exemplo, questões ligadas à identidade de gênero, à sexualidade e à orientação sexual para atacar jornalistas.



Outras tendências, segundo a Abraji, se fortaleceram no último período analisado, como o aumento dos processos judiciais civis ou penais com o intuito de silenciar jornalistas, que chegaram a 7,9% do total de agressões, e o crescimento de agressões graves registradas na categoria de “agressões e ataques”

Recomendações

A partir do que foi coletado, a Abraji recomendou que os os poderes públicos reforcem políticas de proteção a jornalistas e comunicadores vítimas de ataques em razão do exercício da profissão.

A entidade apontou que as plataformas de redes sociais devem desenvolver mecanismos para enfrentar a violência online que afeta jornalistas.



Às empresas jornalísticas, a associação pediu que sejam adotadas medidas de formação, prevenção e proteção para seus profissionais. Aos jornalistas, ficou a recomendação que não deixem de denunciar a agressões sofridas no exercício da profissão.

Edição: Valéria Aguiar









Eleições municipais de 2024: MPRJ e TRE definem estratégias para combater a influência de organizações criminosas nas eleições municipais de 2024

 


"Nós estamos traçando uma estratégia para a atuação na eleição municipal e criar mecanismo para que as organizações criminosas não consigam se infiltrar nas Câmaras e Prefeituras", pontuou o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, após reunião com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, na tarde desta terça-feira (26/03). O objetivo do encontro foi traçar ações estratégicas para coibir a atuação do crime organizado no processo das eleições municipais de 2024, com primeiro e segundo turnos marcados para os dias 6 e 27 de outubro, respectivamente.



Luciano Mattos ressaltou que o intuito da reunião foi alinhar ações articuladas e integradas de inteligência que resultem em um protocolo efetivo de atuação repressiva às candidaturas ligadas ao crime organizado. "As instituições estão trabalhando em conjunto e com toda a dedicação nas eleições deste ano, para que tenhamos um pleito limpo, justo e eficaz, sem que condutas criminosas e intervenções ilícitas representem risco à normalidade do processo eleitoral", disse o PGJ.

Para Henrique Figueira, a segurança do processo eleitoral e a desarticulação dessas organizações criminosas são os principais focos do pleito de 2024. "Estamos reunindo esforços com as forças de segurança pública para garantir ao cidadão um processo transparente e democrático", afirmou o presidente do TRE-RJ.

Por MPRJ











GAECO/MPRJ e Polícia Civil cumprem mandados contra investigados pela venda de carros clonados e roubados

 


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Polícia Civil, pela Delegacia de Roubo e Frutos de Automóveis (DRFA), cumprem, na manhã desta terça-feira (26/03), cinco mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas investigadas em inquérito que apura a venda de carros clonados e roubados. De acordo com o GAECO/MPRJ, os investigados anunciavam os carros na internet, principalmente na plataforma OLX. As investigações apontam que os alvos já teriam ultrapassado a obtenção da quantia de R$ 1 milhão com esse tipo de golpe. Durante as diligências, duas pessoas foram presas em flagrante com posse de veículos clonados, uma no Recreio dos Bandeirantes e outra em Duque de Caxias. Outros dois homens já haviam sido presos ao longo das investigações.

Os mandados, expedidos pelo Juízo da 29ª Vara Criminal, decorrem de procedimento que investiga uma associação criminosa destinada à prática de delitos envolvendo veículos automotores, incluindo roubo, furto, adulteração de sinais identificadores, falsidades documentais e estelionatos. O judiciário também determinou o bloqueio de bens dos investigados. Os mandados estão sendo cumpridos em São Gonçalo, Duque de Caxias, Vargem Grande e Petrópolis.

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De acordo com o GAECO/MPRJ, os investigados agiam sempre da mesma forma. Atraíam as vítimas por anúncios na internet, que entravam em contato com o anunciante para obter informações a respeito da compra e venda do carro, sem saberem que estavam tratando com os criminosos. 

Na sequência, eram agendados encontros para ver os automóveis. Após o acerto entre as partes, eles seguiam para o cartório e os criminosos entregavam documentos do veículo, do proprietário, manuais e notas fiscais, todos falsificados. As vítimas realizavam pagamentos em espécie, via pix, transferência bancária ou entregando outros automóveis como parte do pagamento.



Em um dos casos, o comprador passou a receber cobranças do dispositivo Sem Parar – tag de passagem rápida para pedágio –, em locais nos quais não trafegava, além de diversas multas atribuídas ao carro, também em locais que não fazem parte do seu itinerário. Durante vistoria realizada no carro, ficou constatado que o veículo adquirido, um Toyota Corolla Cross, era, na verdade, um ‘clone’.


A ação conta ainda com apoio da SEAP (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária).

Por MPRJ







Colisão entre caminhão x caminhonete deixa motorista ferido na RJ 214 – Veja a reportagem

 


Colisão entre caminhão x caminhonete deixa motorista ferido na RJ 214, Natividade – Veja a reportagem

Uma pessoa ficou ferida após acidente de trânsito na noite desta terça-feira (26), na RJ 214, no trecho que liga os municípios de Natividade e Varre-Sai.

De acordo com testemunhas, um comboio com quatro caminhões transportando madeira descia a serra sentido à Natividade, quando o que estava na frente acabou sendo atingido em um dos eixos pela caminhonete Fiat Strada, que trafegava em sentido contrário, depois de invadir a contramão da via, nas proximidades da Fazenda Sapucaia.

Com a violência do impacto, a lateral esquerda do utilitário leve, ficou completamente destruída e seu motorista, com escoriações pelo corpo, foi removido pela equipe de socorristas até a unidade de urgência de Varre-Sai, já que a pista chegou a ficar totalmente fechada nos dois sentidos, impedindo o deslocamento até o Hospital Natividade. Uma mulher que o acompanhava o condutor, não se feriu.

Bombeiros do destacamento 4/21, conseguiram desobstruir metade da via e o tráfego, até o fechamento desta reportagem funcionava no sistema pare e siga. A Polícia Militar também está no local.

Da redação da Rádio Natividade – Fotos: Antônio Garcia/Rádio Natividade















Novos Veículos e repasse de R$ 12 milhões às secretarias municipais de assistência social.

 


Governo do RJ Entrega Novos Veículos às Secretarias Municipais de Assistência Social

Nesta segunda-feira (25/03), o governador Cláudio Castro realizou a entrega de 94 viaturas no jardim de inverno do Palácio Guanabara, destinadas a todas as secretarias municipais de Assistência Social do Rio de Janeiro. 

Esses veículos têm o propósito de otimizar os serviços administrativos, aprimorar a logística de assistência aos municípios e fortalecer a atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Dentro desse conjunto de veículos, dois estarão disponíveis para os abrigos de acolhimento do Estado.



Além da entrega das viaturas, o governador anunciou um repasse de R$ 12 milhões às secretarias municipais de assistência social. Esse recurso é disponibilizado por meio da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que tem entre suas atribuições o fortalecimento da parceria com o Sistema Único da Assistência Social (SUAS).

Essas iniciativas buscam aprimorar a estrutura e os recursos disponíveis para o atendimento social, demonstrando o compromisso do governo com a melhoria dos serviços e o suporte às demandas das comunidades em todo o estado do Rio de Janeiro.