JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

segunda-feira, 13 de março de 2023

Detran estende até o fim de março atendimento sem agendamento em 20 postos de habilitação

 


Para facilitar a vida dos usuários, o Detran.RJ estendeu por mais um mês, até o fim de março, o atendimento sem necessidade de agendamento prévio em 20 postos de habilitação do departamento. Os atendimentos ocorrerão por ordem de chegada, respeitando a capacidade de cada unidade.


Nesses 20 postos, os usuários poderão comparecer diretamente às unidades para realizar os serviços de primeira habilitação, renovação de CNH, segunda via de documento, adição ou mudança de categoria, troca da permissão para dirigir pela CNH definitiva e alteração de dados. Nos demais postos de habilitação, permanece a necessidade de agendamento prévio.

Durante o mês de janeiro, o Detran.RJ atendeu a população sem necessidade de agendamento prévio em 68 postos do departamento, oferecendo serviços de habilitação, identificação civil e veículos. Devido à grande procura dos serviços de habilitação sem agendamento, o departamento decidiu estender a medida, inicialmente até o fim de fevereiro e, agora, até o fim de março. Os serviços de identificação civil e veículos já voltaram a ser realizados mediante agendamento prévio no site do departamento (www.detran.rj.gov.br) ou pelo Teleatendimento (21 3460-4040, 3460-4041 e 3460-4032).
Aqui os 20 postos de habilitação sem agendamento:

- SEROPÉDICA ENDEREÇO: BR 465, BAIRRO CAMPO LINDO, RUA RITA BATISTA, Nº 11B

- AREAL AV. AMARAL PEIXOTO, 816 – LOJAS 4, 5 E 6, CENTRO - SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RUA VALDIR GONÇALVES DELMIRO, S/N - SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO RUA CORONEL FRANCISCO LIMONGI, 353, CENTRO - MENDES RUA PAULO SÉRGIO NADER PEREIRA, 300, RODOVIÁRIA - PIRAÍ RUA SANTOS DUMONT, 156, LOJA 01 - CANTAGALO RUA LUIZ CARLOS FALCÃO, S/N, LOJA 1, CONDOMINIO SILVIO B. LIMA - ITAOCARA RUA GAMALIEL BORGES PINHEIRO, 58 , BNH - NATIVIDADE AV. DR. TANCREDO LOPES, MORADA DO ENGENHO, CENTRO COMERCIAL DA COMVACA, LOJA 6 - MACUCO PARQUE DE EXPOSIÇÕES EDGAR RODRIGUES LUTENBARCK, S/Nº - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA ROD. PREF. RENATO DE ALVIN PADILHA, 3.034 - ALTO DAS SETE MOÇAS - JAPERI PRAÇA MANOEL MARQUES, S/Nº (OBS: Posto temporariamente fechado para conserto na instalação elétrica) - MIRACEMA AV. DEPUTADO LUÍS FERNANDO LINHARES, Nº 1.010 - CENTRO, PARQUE DE EXPOSIÇÕES JAMIL CARDOSO (OBS: Ficará fechado nos dias 2 e 3 de março para evento no Parque de Exposições) - DUAS BARRAS AV. GETÚLIO VARGAS, Nº 265 – CENTRO - PARACAMBI AVENIDA MARIA AMÁLIA, S/Nº, JARDIM NOVA ERA - CARMO AVENIDA MARIO MESQUITA, Nº 42, LOJA 02, CENTRO - TRAJANO DE MORAES AVENIDA CASTELO BRANCO, 41, CENTRO - PATY DO ALFERES AVENIDA BRASIL, Nº 161, LOJAS 6 E 7, ARCOZELO - VASSOURAS AV. OTÁVIO GOMES, 395, SALAS 02 E 03 - CARDOSO MOREIRA RUA SÃO JOSÉ, 81, CENTRO

2024: Alvos da LAVA-JATO ensaiam retorno

 Cabral puxa reabilitação política de alvos da Lava-Jato, que miram eleições de 2024 no Rio

Imagem da Internet


Menos de uma década após serem alvos de prisões e condenações com base na Operação Lava-Jato, ex-integrantes do primeiro escalão da política fluminense buscam a reabilitação política, na esteira de vitórias judiciais que anularam sentenças. O ex-governador Sérgio Cabral, solto em fevereiro após seis anos em prisão preventiva e dois meses em regime domiciliar, tenta se reposicionar como “consultor” eleitoral e ensaia uma aproximação com aliados do governador Cláudio Castro (PL) em 2024. Outros caciques do antigo PMDB no Rio, como o ex-governador Luiz Fernando Pezão e os ex-deputado Paulo Melo, miram antigos redutos.

Embora esteja inelegível e tenha restrições, como o uso de tornozeleira e proibição de fazer festas em casa, Cabral obteve margem de atuação política após decisões favoráveis da Justiça. No início de março, ele se encontrou em um restaurante na Zona Sul do Rio com o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz (PSD), lançado na política pelo prefeito da capital, Eduardo Paes, ex-aliado e hoje desafeto de Cabral.


Santa Cruz postou, e depois apagou, uma foto do encontro citando “anos de injustiças” contra Cabral. Na mesma semana, o ex-deputado Marco Antônio Cabral, seu filho, foi nomeado em cargo na Assembleia Legislativa (Alerj) pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (PL), e pelo 1º secretário da Mesa Diretora, Rosenverg Reis (MDB), aliados de Castro. A mãe de Cabral, Magaly de Oliveira, está desde fevereiro de 2019 como assessora da deputada estadual Franciane Mota (União), mulher de Paulo Melo.

Preso em 2017, o ex-presidente da Alerj teve sua condenação na Lava-Jato anulada em 2022 e deve disputar a prefeitura de Saquarema no ano que vem. Melo reconhece ter havido caixa dois em campanhas, mas nega as práticas de corrupção que lhe foram imputadas pela Lava-Jato, em argumentação similar à de Cabral. O ex-governador chegou a confessar recebimento de propina, mas agora diz que foi coagido a delatar.


— O Sérgio é uma das maiores lideranças do estado, é imprescindível no processo político. Os antigos líderes foram massacrados por pessoas com moralidade pífia, e não se formaram novas lideranças — diz Melo.

Pela deferência que ainda recebe de diferentes grupos políticos e pela chance de gerar munição contra antigos correligionários, interlocutores avaliam que Cabral poderá ser um “influenciador” em campanhas. Um de seus alvos já sinalizados é Eduardo Paes, a quem apoiou em suas duas primeiras eleições na capital, em 2008 e 2012, e de quem se ressente pela falta de suporte após sua prisão. Uma das hipóteses consideradas por Cabral é ajudar na costura da chapa de Dr. Luizinho (PP), atual secretário estadual de Saúde, que deve ter o apoio de Castro.

Outro tido como persona non grata é Pezão, seu sucessor e antigo vice, devido a entreveros entre eles no período em que a ex-mulher de Cabral, a advogada Adriana Ancelmo, esteve presa. Segundo interlocutores, Cabral e Ancelmo têm mantido contato.


Também de volta à cena, Pezão atuou no ano passado para angariar apoios à campanha de André Ceciliano (PT-RJ) ao Senado em municípios do interior fluminense. O ex-governador ficou quase um ano preso, em 2019, antes de ser condenado em primeira instância pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável também pela maioria das sentenças contra Cabral.

No último mês, após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastar Bretas para apurar irregularidades em sua atuação na Lava-Jato fluminense, a defesa de Pezão voltou a se movimentar para reverter sua sentença e permitir que ele concorra à prefeitura de Piraí. Uma alternativa vislumbrada é lançar seu filho e vereador da cidade, Roberto Betão.

— Muitos me procuram pela minha experiência — afirma Pezão.

A situação dos caciques do antigo PMDB do Rio:

Sérgio Cabral

O ex-governador foi solto em fevereiro após seis anos em prisão preventiva e dois meses em regime domiciliar, e ainda usa tornozeleira eletrônica. Cabral tem 24 condenações por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, parte delas confirmadas em segunda instância, o que o deixa inelegível. Sua defesa pretende pedir anulação de processos na Lava-Jato do Rio alegando irregularidades na conduta do juiz Marcelo Bretas.

Luiz Fernando Pezão

Sucessor de Cabral, Pezão estava inelegível até 2022 por uma condenação da Justiça Eleitoral por abuso do poder econômico, devido a benefícios concedidos a empresas doadoras de campanha. Preso no fim de 2018 e solto após um ano, ele foi condenado em primeira instância na Lava-Jato, e procura reverter uma medida cautelar que o proíbe de ocupar cargo público enquanto o processo estiver em andamento.

Paulo Melo

Ex-presidente da Alerj no governo Cabral, Melo foi preso em 2017 na Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava-Jato, mas teve a condenação anulada pelo STF. Há ainda uma sentença na Justiça Eleitoral por abuso do poder econômico em 2016, que o tornou inelegível por oito anos. A defesa entende que a inelegibilidade se encerrará dias antes da eleição de 2024, e que Melo poderá concorrer a prefeito de Saquarema.

Fonte: Jornal EXTRA / IMAGENS DA INTERNE

Especialistas pedem revogação do novo ensino médio. MEC abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da política

 


Entidades e pesquisadores da área da educação afirmam a necessidade de revogação da lei de 2017 que estabeleceu o novo ensino médio e sugerem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio publicadas em 2012. Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio, mas, para os especialistas, antes do diálogo, é urgente a revogação da medida.

“E, ao ser revogado, é necessário que o governo receba estudantes, professores e profissionais da educação pra poder formular e concretizar um modelo de ensino que faça sentido pra nossa geração”, disse à Agência Brasil a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz.

Para o professor e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara, a abertura de diálogo é sempre positiva, mas a consulta do MEC não deixa a agenda completamente aberta para discussão.

“Ela restringe a participação a um cronograma muito apertado e, simplesmente, a questões de implementação da reforma, sendo que a demanda dos estudantes e dos professores é a revogação”, disse. “O que a reforma tem gerado de desorganização das redes, de desestruturação curricular e de baixíssima formação dos estudantes é algo que precisa ser, de fato, denunciado”, completou.

A consulta tem prazo de 90 dias para as manifestações, com possibilidade de prorrogação. Ela será implementada por meio de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio nos 26 estados e Distrito Federal.

Para a professora e coordenadora do Observatório do Ensino Médio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mônica Ribeiro da Silva, a estratégia da consulta pública, pelo prazo apresentado, pode desmobilizar o debate nacional que já está em andamento. Ela sinaliza que não há a disposição do governo para uma mudança mais estrutural, de revogação, mas sim de fazer ajustes naquilo que já existe na reforma do ensino médio.

“Esperávamos um ministério que, de fato, pusesse um fim àquela lei que nasceu do golpe de 2016, pelo governo [Michel] Temer, por medida provisória, no debate apressado no Congresso Nacional e que acabou sendo regulamentada em cada rede estadual de um jeito. Nós temos, hoje, 27 ensinos médios pelo Brasil. Nós temos currículos com 200 páginas e currículos com 900 páginas, todos eles com assessoria privada. Este novo ensino médio é um enorme mercado que existe apenas para atender as fundações empresariais”, apontou a professora da UFPR.

Sala de aula
Sala de aula - REUTERS / Amanda Perobelli / Direitos reservados

Procurado pela reportagem, o MEC encaminhou declaração pública do ministro da Educação, Camilo Santana, em que esclarece que a consulta é exatamente para orientar e subsidiar as decisões que serão tomadas.

“Já identificamos que há necessidade de correções, necessidade de um bom debate. Porém, acho que é do processo democrático, até porque o ensino médio já está em andamento na sua implementação, [acho que] é importante ouvir as entidades, os especialistas da área, os estudantes, professores, para que a gente possa, com muita responsabilidade, tomar decisões. Nosso grande objetivo é garantir qualidade, um bom ensino médio para os estudantes jovens do Brasil”, disse.

Segundo o ministro, as decisões precisam ser tomadas brevemente, pois as diretrizes da política servirão de base para a elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024.

No entanto, uma pesquisa recente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi) sobre as mudanças que estão sendo realizadas apontam o desconhecimento da população sobre a reforma. “Infelizmente, não houve uma articulação estruturada sobre as mudanças trazidas entre a aprovação da nova legislação, em 2017, e o início da obrigatoriedade de sua implementação, no início de 2022”, disse o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

O novo ensino médio

A atual política do ensino médio, Lei 13.415/2017, foi aprovada em 2017 com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa, implantar o ensino integral e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

Com o modelo, parte das aulas deverá ser comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para, pelo menos, cinco horas diárias. Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos.

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), mesmo em meio à pandemia de covid-19, as secretarias estaduais mantiveram o cronograma e todos os estados já estão com os referenciais curriculares do novo ensino médio homologados. Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo termina, com os três anos do ensino médio.

Além das atribuições no Observatório da UFPR, Mônica coordena uma rede de 23 grupos de pesquisa pelo país que acompanha, desde 2017, a regulamentação e implementação do novo ensino médio nas escolas. Segundo ela, o movimento estudantil, as entidades de classe e as sociedades científicas já entregaram ao MEC o resultado desses anos de pesquisa que aponta os problemas da política atual do ensino médio, material que poderia ser utilizado para embasar a revogação e acelerar as mudanças necessárias.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, as entidades de classe querem o retorno do Fórum Nacional da Educação, na composição que existia em 2016, antes de ser alterado pelo governo Michel Temer. O fórum é um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o governo, estabelecido pela lei do Plano Nacional da Educação (PNE), de 2014.

“Ele é composto de 50 entidades e movimentos da educação e tem a tarefa de avaliar políticas públicas e fazer propostas ao MEC sobre os melhores encaminhamentos. Entendemos que esse espaço, restituído sua composição de 2016, seria o espaço adequado para fazer esse debate do ensino médio”, disse ele, também defendendo a revogação da atual lei.

Diretrizes adequadas

Para Araújo, uma das alternativas é a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio definidas em 2012 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) após extenso debate, mas que acabaram paradas com a desorganização política do país a partir de 2013. “Elas apontam a perspectiva de projeto entre as disciplinas, para integrar esse processo de formação e encontrar uma forma de deixar o ambiente mais adequado no processo de ensino e aprendizagem”, explicou o presidente da CNTE.

O texto traz avanços quanto à concepção do ensino médio como um direito social de cada pessoa e dever do Estado em sua oferta pública e gratuita a todos. A resolução do CNE articulou os eixos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura para formação integral do estudante, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

Para a professora da UFPR, “nenhuma lei é eterna e, assim como foi mudada em 2017, pode ser alterada novamente”. “Nós tínhamos no Brasil experiências muito interessantes dos governos do PT antes dessa reforma, por exemplo, as diretrizes curriculares nacionais de 2012, que sequer foram implementadas, que trazem uma outra concepção do ensino médio e de juventude”, ressaltou.

“Nós tínhamos a experiência do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, a experiência do Ensino Médio Integrado. Então não dá para dizer também que não tem o que por no lugar. E, obviamente, a partir daí outras contribuições seriam necessárias”, acrescentou.

Segundo Daniel Cara, a aplicação das diretrizes de 2012 fariam com que o Brasil construísse “um caminho de fortalecimento da etapa do ensino médio”. Além disso, para ele, uma alternativa seria colocar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que a implementação dos itinerários fosse facultativa para as redes e escolas.

“E eu tenho certeza que se ela for facultativa, em pouquíssimo tempo, a maior parte das redes públicas não vai seguir com a reforma, o que significa concretamente que a reforma não é boa, elas estão sendo forçadas à implementação”, argumentou.

Disciplinas: brigadeiro e sabonete

A professora Mônica Ribeiro afirma que o novo ensino médio fragiliza a formação dos estudantes e aumenta a evasão e abandono escolar. Ela cita a redução de carga horária de disciplinas como sociologia, filosofia e biologia, “que os estudantes precisam, inclusive se quiserem cursar a universidade”, e critica a substituição dessas por “coisas” como: “fazer brigadeiro, como cuidar dos pets, como fazer sabonete”.

“O que significa para um jovem de escola pública, que é 85% das matrículas no Brasil do ensino médio, cursar essas quinquilharias? Será que nós já não temos elementos suficientes para uma intervenção mais séria? Enquanto se realiza essa famigerada consulta pública, os estudantes continuarão a ter essas ‘coisas’ que eu me recuso a chamar de disciplinas. Isso é que eu chamo de uma violência”, disse.

Já para a presidenta da Ubes, Jade Beatriz, além da grade curricular ruim, o novo ensino médio desconsidera as diversas realidades estruturais do país e agrava as desigualdades sociais. “Enquanto estudantes de escolas particulares estão nos laboratórios de robótica, química e física, temos aula de como fazer brigadeiro na grade curricular da escola pública. Isso é muito injusto! Nesse modelo não há um incentivo e capacitação para querer adentrar a universidade”, argumentou.

Alunos da Escola Sesc de Ensino Médio durante aula, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Alunos da Escola Sesc de Ensino Médio durante aula, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. - Tomaz Silva/Agência Brasil

“Nossas escolas não têm estrutura. É só fazer um recorte e ver a fotografia da escola pública hoje: teto desabando, salas alagadas quando chove, banheiro sem pia, escola sem banheiro, muitos sem saneamento e sem merenda. [...] Como aumentamos tanto a grade curricular para escolas que não tem o mínimo de estrutura pra executar?”, questionou.

“Muitos estudantes precisam frequentar mais de uma escola pra poder conseguir cumprir toda grade. Isso envolve muito, envolve passagem de ônibus, envolve alimentação, envolve um pequeno recurso que pode vir a ser muito para os estudantes, que por consequência, acabam desistindo”, finalizou.

Estrutura insuficiente

Além disso, para Mônica, é falsa a possibilidade de escolhas dos estudantes, já que muitas escolas, justamente pela falta de estrutura citada por Jade, oferecem apenas um itinerário formativo, sobretudo aquelas dos municípios menores ou das periferias das grandes cidades, “gerando uma desigualdade imensa do acesso a conhecimento entre os estudantes”.

Nesse mesmo sentido, o presidente da CNTE lembra que em Pernambuco, onde um modelo semelhante ao novo ensino médio já vinha sendo aplicado há 17 anos, mais de 800 mil jovens entre 15 e 29 anos não concluíram o ensino médio, enquanto aqueles que concluíram ou estão matriculados somam 341 mil. Segundo ele, o modelo passou a ser aplicado quando Mendonça Filho era vice-governador de Pernambuco, o mesmo que foi ministro da Educação do governo Temer, na ocasião da reforma nacional.

“Quando você fecha três turnos da escola e coloca ela em tempo integral, você tira a juventude da escola, principalmente os mais pobres que precisam ajudar a família a ter o sustento do dia a dia”, disse Araújo, também destacando negativamente o esvaziamento do conteúdo disciplinar.

Para o professor Daniel Cara, apesar de algumas poucas escolas conseguirem ofertar a educação integral e o aprofundamento curricular dos itinerários, a reforma do ensino médio fracassou.

“Temos sempre que pensar a política educacional na escala, são 180 mil escolas no Brasil e boa parte oferta o ensino médio. E pensando no conjunto das escolas, a reforma hoje tem gerado mais problemas do que trazido soluções. […] O novo ensino médio está sendo implementado e não está acontecendo, porque ele é tão caótico, é tão desorganizado que ele sequer se estruturou”, explicou. “O problema não é de implementação e organização, o problema é que a reforma não é adequada”, completou.

Segundo ele, pelo que se tem visto nas escolas e nos trabalhos relacionados a projeto de vida e empreendedorismo, o Brasil será “uma fábrica de coachings de Instagram” se houver insistência na atual reforma. “É um conteúdo completamente absurdo nas escolas, é tratar questões sérias como filosofia, sociologia, história e geografia como autoajuda. Isso não pode prevalecer”, disse.

Para o diretor do Sesi/Senai, Rafael Lucchesi, a reforma vai na direção certa ao superar o modelo de ensino passivo-reprodutivo e incentivar o protagonismo do estudante na construção de um projeto de vida e de carreira por meio de uma abordagem interdisciplinar.

“Acreditamos, portanto, que os debates devem ser direcionados para identificar os gargalos e possibilitar uma implementação efetiva do modelo”, disse. “Para isso, são indispensáveis investimentos, não só em estruturas físicas e equipamentos, como também na formação de professores, cujo papel é determinante para as transformações do sistema de ensino e manutenção da qualidade da prática pedagógica e dos resultados da aprendizagem”, destacou.

Edição: Marcelo Brandão / Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Julgamento sobre abordagem policial é oportunidade de discutir racismo. Avaliação é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil

 


O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito das abordagens baseadas na cor da pele é uma possibilidade de enfrentar o racismo praticado pelas instituições brasileiras, na avaliação dos especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

“Enfrentar a discussão sobre a ilegalidade de provas produzidas por perfilamento racial é fundamental para enfrentar um dos principais mecanismos que reproduzem o racismo institucional no Brasil”, destaca o diretor de Litigância e Incidência da Conectas Direitos Humanos, Gabriel Sampaio. A organização não governamental participa do julgamento como parte interessada.

Está sendo julgado no STF o caso de um homem preso com 1,53 grama de cocaína em Bauru, no interior paulista. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo pede que as provas do caso sejam anuladas porque os policiais teriam abordado o homem com base, principalmente, na cor da sua pele. No depoimento, os policiais citam explicitamente que o suspeito era uma pessoa negra que estaria “em cena típica do tráfico de drogas”, em pé, junto ao meio-fio, em via pública”, próximo ao um veículo parado.

O julgamento foi suspenso na última quarta-feira (8) e deve ser retomado no próximo dia 15. Até o momento votaram cinco ministros. O relator, ministro Edson Fachin, defendeu em seu voto que não havia elementos que justificassem a abordagem e que os policiais agiram a partir da cor da pele do suspeito, fazendo com que as provas obtidas sejam ilegais. Os outros quatro ministros divergiram no caso concreto de que a busca pessoal foi motivada por racismo, mas concordaram que é inaceitável que a polícia aja a partir do perfil racial.

Abordagens racistas

Para Sampaio, é necessário que os agentes do Estado apresentem provas concretas que justifiquem a necessidade de abordagem de uma pessoa. No entanto, de acordo com ele, é rotineiro que o racismo internalizado nas instituições direcione ação policial contra população negra. “Essa forma de classificar, discriminar as pessoas nas abordagens a partir da cor da pele e gerar, a partir disso, toda a atuação e constrangimentos do sistema de justiça criminal é algo bastante recorrente no Brasil, em especial, contra as pessoas negras”, enfatiza.

Pesquisa divulgada pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), em julho do ano passado, a partir de mais de mil entrevistas feitas em São Paulo e no Rio de Janeiro, mostrou que uma pessoa negra tem risco 4,5 vezes maior de ser abordado pela polícia. Entre os que foram abordados, 46% das pessoas negras disseram ter ouvido menções a cor ou raça, percentual que ficou em 7% para pessoas brancas.

Caso seja aceita pelo STF a tese de que abordagens feitas com base na cor da pele são ilegais, as polícias terão que, segundo o advogado, apresentar os elementos que motivaram as suspeitas. “O que significa que elementos probatórios, elementos que conduzem a qualquer tipo de suspeita precisam ser trazidos de forma concreta para que o sistema de Justiça e a sociedade possam exercer controle sobre a atividade estatal e ter a segurança de que o racismo institucional não está sendo reproduzido”, explica.

Atualmente, de acordo com o especialista, fica a cargo da vítima de uma abordagem abusiva provar que a ação foi ilegal ou desnecessária. “Quando você é vítima de uma abordagem ilegal, o cidadão não tem meios de fazer prova da ilegalidade da abordagem”, assinala. Por isso, segundo ele, a necessidade de que haja uma nova visão sobre esse ponto.

Da polícia à Justiça

O racismo institucional aparece, de acordo com Sampaio, em todas as etapas que envolvem o caso concreto que está sendo julgado, desde a abordagem até as condenações decorrentes dela. “Não há qualquer dúvida na leitura do caso do que o que mobilizou a atuação dos policiais para abordarem o paciente foi a cor da pele”, ressalta.

As penas impostas pela pequena quantidade de droga apreendida também são, na leitura do advogado, um indício da influência do racismo institucional no caso. “Em todos os momentos processuais formais ele se identificou como pessoa usuária. Mas o sistema de Justiça, para além dos policiais militares, para a autoridade policial [delegado], o Ministério Público, até o juízo na sentença, o Tribunal de Justiça no recurso, vão tratando essa pessoa sempre aplicando da forma mais rigorosa, contrariando os precedentes dos tribunais superiores, a lei penal, em desfavor do paciente”, diz, ao lembrar que o homem chegou a ser condenado a quase oito anos de prisão. Essa pena foi reduzida, pelo Superior Tribunal de Justiça, para dois anos e 11 meses.

O caso é emblemático em relação ao racismo institucional também na avaliação da assessora de articulação política da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, Juliana Borges. “É  difícil conseguir processos que tenham uma evidência tão contundente de perfilamento racial como motivação para uma abordagem policial. Você tem no processo os policiais verbalizando que avistaram um jovem negro. Em geral, eles colocam que avistaram um suspeito ou um jovem”, pontua.

Guerra às drogas

Há ainda, na opinião da especialista, uma amostra de como a atual política de criminalização de algumas substâncias que embasa grande parte das ações da segurança pública no país afeta especialmente as pessoas negras. “É um julgamento que possibilidade uma série de discussões que a gente vem acumulando há alguns anos de apontar que a guerra às drogas tem sido esse mecanismo de reprodução de vulnerabilidades, de hierarquias e abismos sociorraciais no nosso país”, acrescenta.

Nesse contexto, as pessoas negras e que vivem em comunidades mais pobres são, segundo Borges, colocadas como uma “figura suspeita a ser combatida”. “Isso é feito a partir da reprodução e a reafirmação de estereótipos e de imagens de controle sobre pessoas negras e periféricas.”

Por isso, ela defende que o caso provoque uma reflexão sobre a necessidade de revisão da forma de atuação das polícias e das possibilidades para que a sociedade possa averiguar e observar as ações dos agentes do Estado. “Uma decisão sobre isso pode reverberar no sentido que a gente possa estabelecer normativas de ação, tanto de controle social, mas também de ação policial.”

Edição: Juliana Andrade

domingo, 12 de março de 2023

Urgente! Bombeiros procuram por Pai e filha que desapareceram na manhã deste domingo no Rio Muriaé em Itaperuna.

 Um homem e sua filha de 6 anos desapareceram no rio Muriaé próximo a Comendador Venâncio em Itaperuna por volta das 10:00 da manhã deste Domingo (12).




Segundo informações de populares, a menina teria escorregado em uma pedra e caído no rio, o pai pulou para tentar salva-la, mas não conseguiu, os dois desapareceram nas águas.

Uma equipe do Copo de Bombeiros de Itaperuna foi acionada até o local e com um bote fazem buscas pela área tentando encontrar as vítimas.

Até o final desta matéria, nem a menina e nem o pai foram encontrados.

Credito Adilson Ribeiro.









Policiais do 36º BMP apreenderam mais um veículo clonado desta vez um Honda City

A Seção de Comunicação Social do 36 BPM informa que na manhã  do dia  11/03, Policiais Militares, após receberem denúncias de veículo clonado, procederam até o loteamento Adovane, Itaocara, onde lograram êxito em localizar o veículo, HONDA CITY. 
 Ao realizarem abordagem puderam comparar que o número de chassi não era o mesmo do documento. Diante dos fatos, guarnição procedeu para a 135DP, onde o fato foi apresentado. Acusado, 40 anos, foi autuado no ART.180, Receptação Culposa e liberado. O veículo permaneceu apreendido.

ESCOLA MUNICIPAL ESCOLA VIVA PROFª EDY BELLOTI - HÁ 21 ANOS CONSTRUINDO SONHOS E CUMPRINDO UM IDEAL. ((Texto em Atualização)

 

INAUGURADA NO DIA 11 DE MARÇO DE 2002, COM OBJETIVO DE REALÇAR O BRILHO DAS ESTRELAS DO NOSSO MANTO AZUL, ESCOLA VIVA HOJE FAZ 21 ANOS DE TRABALHOS DEDICADOS A COMUNIDADE PADUANA, SENDO SEM DÚVIDAS UM REFERENCIAL NA APRENDIZAGEM DO MUNICÍPIO CONHECIDA EM TODA REGIÃO. EM 2015 A ESCOLA VIVI TEVE SEU NOME ALTERADO PARA

ESCOLA MUNICIPAL ESCOLA VIVA PROFª EDY BELLOTI, ATRAVÉS DE UMA LEI FEITA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA. (O JORNAL SEM LIMITES ESTÁ FINALIZANDO O RESUMO DA BIOGRAFIA DA PROFª EDY BELOTTI E ESTARÁ ACRESCENTADO AO TEXTO.) 



AO LONGO DESSES ANOS FORAM INÚMERAS CONQUITAS OBTIDAS EM PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA EDUCAÇÃO EM ÂMBITO MUNICIPAL, ESTADUAL, NACIONAL E INTERNACIONAL.

SUA PRIMEIRA SEDE FOI NA RUA PREFEITO ALBERTO VAZ, COM O OBJETIVO DE ATENDER A DEMANDA DO BAIRRO CAIXA D’ÁGUA E ADJACÊNCIAS. 

ATUALMENTE EM UMA SEDE PRÓPRIA NO BAIRRO ALPHAVILLE, RUA PROJETADA S/N, ONDE ATENDEMOS ALUNOS DE TODO MUNICÍPIO QUE CHEGAM EM VANS, ÔNIBUS, TOPIKY, TRAZIDOS POR SEUS RESPECTIVOS RESPONSÁVEIS.

 A ESCOLA MUNICIPAL ESCOLA VIVA PROFª EDY BELLOTI  FUNDAMENTA-SE NA TEORIA CONSTRUTIVISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS COM A FINALIDADE DE FORMAR EDUCANDOS CRÍTICOS, PARTICIPATIVOS, ONDE PROFESSORES, ALUNOS ESTÃO SEMPRE APRENDENDO ENSINANDO ENQUANTO APRENDEM.


FOTO: REDE SOCIAIS DA ESCOLA

OBJETIVO PRINCIPAL DA NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO É INTEGRAR ESCOLA, FAMILÍA, COMUNIDADE NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM VISANDO A FORMAÇÃO DOS NOSSOS ALUNOS COMO UM TODO.

OBJETIVANDO OFERECER A COMUNIDADE A QUAL PERTENCEMOS UMA EDUCAÇÃO PAUTADA NO RESPEITO, IGUALDADE DE OPORTUNIDADE, PARA QUE TODOS OS NOSSOS ALUNOS TENHAM AS MESMAS CONDIÇÕES DE ALCANÇAR  CONEHECIMENTOS AMPLOS, GERAIS E ESPECÍFICOS QUE POSSAM TRANSFORMAR SONHOS ATUAIS DE CADA UM DE NOSSOS ALUNOS, EM FUTUROS PROFISSIONAIS, CIDADÃOS BRILHANTES E REALIZADOS, COM A CERTEZA DE QUE A SUA VITÓRIA E ÊXITO PESSOAL, INICIOU-SE NO CAMINHAR EM UM TAPETE AZUL CUJO O NOME PROJETADO E ESCOLHIDO FOI: ESCOLA MUNICIPAL ESCOLA VIVA PROFª EDY BELLOTI - UM IDEAL A SER CUMPRIDO.

 LEMA QUE NÓS COMO PROFISSIONAIS ENGAJADOS NESSA HISTÓRIA DE PERSEVERANÇA, AMOR E COMPROMETIMENTO INCANSÁVEIS, NESTE INTUITO DE BUSCAR CONHECIMENTO CONSTANTE PARA, ENCANTAR OS NOSSOS APRENDIZES FAZENDO COM QUE ELES VOEM ALTO E PARA ALÉM EM BUSCA DE SEUS OBJETIVOS, MESMO QUE ESSES SEJAM OU ESTEJAM EM OUTROS LUGARES.

 QUE NÃO DESISTAM NUNCA, POIS QUEM PASSA PELO TAPETE AZUL, QUE ESSA ESCOLA VIVA HÁ 21 ANOS, CONSTRÓI PONTES SÓLIDAS PAUTADAS   NO CONHECIMENTO ÚNICO, BEM QUE NÃO PODE SER DESTRUÍDO OU RETIRADO DE CADA UM DE NÓS, A NÃO SER POR DOAÇÃO ESPONTÂNEA.

          PARA COMEMORAR O SEU ANIVERSÁRIO, ESTAMOS TRABALHANDO O PROJETO OS TONS DE AZUL, DESENVOLVIDO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL ATÉ ENSINO FUNDAMENTAL II, COM O OBJETIVO DE RECORDAR, EXALTAR UM POUCO DESSES ANOS DE CAMINHAR,  PELO CONHECIMENTO DE OLHOS BEM ATENTOS A TODAS AS INOVAÇÕES CULTURAIS, TECNOLÓGICAS, SÓCIO-AMBIENTAIS, BEM COMO NAS REALIZAÇÕES VIVIDAS E CONSTRUÍDAS. 



                                                                                                                        

          NOSSA GESTÃO ATUAL TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL RESGATAR E FUNDAMENTAR O BRILHO DA ESCOLA VIVA, TRABALHANDO COM GARRA INCANSÁVEL PARA QUE ESTA   ALCANCE VITÓRIAS NAS  OLIMPÍADAS , CONCURSOS,  IDEB ETC.

          COLOCANDO EM EVIDÊNCIA A COMPETÊNCIA E EXCELÊNCIA QUE A MENINA DOS OLHOS EM EDUCAÇÃO, CONHECIDA E PREMIADA NO BRASIL E EXTERIOR, SOB A GESTÃO DO DIRETOR GERAL ANTÔNIO AUGUSTO LIMA, DIRETORA ADJUNTA BEATRIZ RODRIGUES VALENTIM, SECRETÁRIA LUCIANA MEIRA SOARES PARREIRA, AUXILAR DE SECRETARIA BRUNA PAULA BRAGA DE CARVALHO, COORDENADORES PEDAGÓGICOS DENÍLSON PARREIRA DOS REIS, DANIELE DA CONCEIÇÃO CAMPANÁRIO, CORPO DOCENTE  E FUNCIONÁRIOS DE APOIO.


 DIRETOR GERAL ANTÔNIO AUGUSTO LIMA, DIRETORA ADJUNTA BEATRIZ RODRIGUES VALENTIM
AO LADO DE ALUNOS. NOVA DIRETORIA A FRENTE DA ESCOLA

         ESSA EQUIPE TRABALHA DE FORMA COESA, PARA QUE TUDO SEJA FEITO COM AMOR COMPETÊNCIA E TODOS OS ENVOLVIDOS ALCEM O OBJETIVO DO APRENDER, CONHECER E ENSINAR.

 COLABORAÇÃO TEXTO: 

BEATRIZ RODRIGUES VALENTIM


FORD RANGER clonada é apreendida por policiais do 36⁰BPM

A Seção de Comunicação Social do 36 BPM informa que na tarde desta sexta-feira, 10/03, Policiais Militares, após receberem denúncias de veículo clonado, procederam até o Centro de São João do Paraíso, Cambuci, onde lograram êxito em localizar o veículo, FORD RANGER PRATA. 
Ao realizarem abordagem puderam comparar que o número de chassi não era o mesmo do documento. Diante dos fatos, guarnição procedeu para a 142DP, onde o fato foi apresentado.

 Acusado, 26 anos, foi autuado no ART.180, Receptação Culposa e liberado.
 O veículo permaneceu apreendido.

Deputado Filippe Poubel detona MC Pipokinha em defesa dos professores

 


Deputado estadual Filippe Poubel criticou ataques de MC Pipokinha à classe dos professores

O deputado estadual Filippe Poubel (PL) apresentou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) uma moção de repúdio à cantora Doroth Helena de Souza Alves, conhecida como MC Pipokinha, após falas da funkeira desmerecendo o trabalho e o salário dos professores.


A cantora criticou os professores ao responder uma caixinha de perguntas a um internauta no seu perfil oficial. Pipokinha chamou profissional da educação de coitada e jogou os valores do seu cachê na banca.

“A postura adotada por essa pseudo artista apenas reflete a sua baixa escolaridade e, portanto, a mais completa falta de conhecimento do quanto os profissionais da educação, especialmente os professores, são importantes para o desenvolvimento de uma sociedade complexa e múltipla”, justifica o deputado Filippe Poubel.

No texto da moção de repúdio, o deputado argumenta que as falas de MC Pipokinha somente comprovam o quanto vive “nas trevas da ignorância”.

“O que não sabe a pseudo artista, que ganha a vida cantando músicas de gosto extremamente duvidoso e lançando mão de explorar o próprio corpo para ter alguma projeção, que o corpo, assim como o dinheiro, acaba, mas o conhecimento e a educação perpetuam”, destaca o deputado Filippe Poubel.

Da Redação do Portal Itaperuna Notícias


Chega em Miracema exposição que conta história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

 O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta exposição itinerante que leva ao público de Miracema, município da região noroeste fluminense, importantes momentos de sua história. Através do projeto “Theatro Municipal em Turnê”, lançado em 2021 na Imprensa Oficial, em Niterói, projeto já passou por Cambuci e São João da Barra em 2022.


Neste circuito da exposição itinerante sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro são revelados momentos significativos de um dos maiores teatros do país: desde a construção e inauguração, em 1909, até os dias atuais.

“A Exposição Itinerante Theatro Municipal em Turnê permite com que o público se sinta ainda mais próximo do TMRJ. Nos painéis que compõem o circuito, temos contato com as grandes apresentações e artistas que já passaram pelo palco do Theatro, e também contamos um pouco sobre a história e como funciona o TMRJ atualmente”, ressalta a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.

“Tem sido uma grande realização do CEDOC em poder levar um pouco da história do TMRJ para todo o estado, onde vemos o interesse por todo esse conteúdo se expandindo e trazendo novos públicos para o Theatro Municipal. Compartilhar um pouco de nossa trajetória tem sido enriquecedor. Vamos agora para nossa 4ª cidade, animados em dar continuidade a este percurso!”, afirma Laura Ghelman, coordenadora do Centro de Documentação do TMRJ (CEDOC)

“É com grande satisfação que o Centro Cultural Melchíades Cardoso recebe esta exposição, visto que estreitará laços culturais e aproximará o nosso público com o mais prestigiado teatro do Brasil” – celebra Gustavo Tostes – Museólogo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Miracema. A duração do percurso da exposição leva em média 40 minutos e é um programa interessante para conhecer melhor a história do Municipal.

Theatro Municipal em Turnê

Local: Centro Cultural Melchíades Cardoso ( Praça Ary Parreira, 156 – Miracema – RJ)

Data: 10 de março a 11 de abril

Abertura da exposição: 19h

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Classificação: Livre

Entrada franca

Fonte: Rota Cult