Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Itaperuna foi acionada, nesta segunda-feira (08), às 11h09min, para apurar acidente de trânsito ocorrido na Avenida Cardoso Moreira, Centro, em frente à Drogaria Modelo. Um sargento da PM da Moto Patrulha se envolveu em acidente com um veículo. Sem ferimentos graves, o policial de 40 anos foi encaminhado ao Hospital São José do Avaí para uma melhor avaliação.
terça-feira, 9 de março de 2021
Banda larga fixa é o serviço de telecomunicações com pior avaliação
A banda larga fixa foi o serviço de telecomunicações mais mal avaliado por usuários em 2020. De acordo com a pesquisa de percepção da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em uma escala de satisfação de 0 a 10 a conexão fixa à Internet ficou com 6,51.
Entre os serviços, a telefonia pós-paga foi a mais bem avaliada pelo quarto ano consecutivo, com nota de 7,49. A telefonia pré-paga foi a 2ª mais bem analisada, com 7,45, seguida da telefonia fixa, com 7,36, e TV por assinatura, com 7,17.
Desde que o estudo começou a ser realizado, em 2015, apenas a banda larga fixa teve queda nas avaliações. Naquele ano a nota havia sido 6,58. Todos os demais tiveram desempenhos melhores nos últimos anos.
A pesquisa da Anatel avaliou a satisfação geral dos cidadãos e outros indicadores, como canais de atendimento, oferta e contratação, o funcionamento do serviço e os sistemas de atendimento telefônico para demandas e queixas.
Quanto aos indicadores específicos da banda larga fixa, os de maiores notas foram cobrança e recarga (7,23), reparo e instalação (7,10) e oferta e canais de atendimento (6,82). Já os piores aspectos dos serviços foram capacidade de resolução (6,06), atendimento telefônico (6,16) e funcionamento (6,45).
Em cinco dos indicadores, houve queda em relação a 2019: atendimento telefônico, canais de atendimento, capacidade de resolução, funcionamento e reparo e instalação. Segundo os responsáveis pelo estudo, o contexto da pandemia foi sentido pelos usuários.
Entre as operadoras que oferecem serviço de banda larga, as com melhores notas foram a Algar (Goiás e Minas Gerais), a Brisanet (com atuação em estados do Nordeste como Ceará e Paraíba), e Claro/NET (operação nacional). As com pior resultado foram Vivo (atuação nacional), Unifique (operação em Santa Catarina) e TIM (atuação nacional).
O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Gustavo Santana Borges, aponta que este contexto ampliou a exigência das pessoas em relação aos serviços, o que se refletiu tanto na avaliação quanto nas reclamações.
“A partir de março tivemos pandemia, onde todas as pessoas passam a trabalhar de casa, estudar. Os picos antes eram noturnos, associados aos vídeos sob demanda. E o que se percebeu foi que aumentaram os picos 50% acima do volume de tráfego de antes, mas de manhã, à tarde e à noite. Muitas vezes você tem duas, três conexões simultâneas em casa”, disse
O gerente de interações institucionais, satisfação e educação para o consumo da Anatel, Fábio Koleski, declarou que o funcionamento do serviço em si não foi um problema, mesmo com este incremento de demanda durante a pandemia. Contudo, ele destacou que ainda há deficiência na forma como as operadoras de telecomunicações fornecem informações aos clientes.
“Ainda não existe pelas prestadoras uma clareza de o que o consumidor consegue com a aquela velocidade que ele contrata, como que ele deve ser orientado a usar uma conexão doméstica. Toda uma parte de transparência na oferta da banda larga, nos aspectos técnicos que a gente sente que precisa melhorar muito”, acrescentou Koleski.
Celular e TV por assinatura
No celular pós-pago, as melhores avaliações foram cobrança e recarga (7,69), funcionamento (7,61) e oferta e contratação (7,44). Já os itens mais questionados foram capacidade de resolução (6,28), canais de atendimento (6,31) e atendimento telefônico (6,37).
Já na TV por assinatura, as atividades mais valorizadas pelos consumidores foram funcionamento (8,39), reparo e instalação (7,71) e cobrança e recarga (7,37). Os alvos das maiores queixas foram atendimento telefônico (6,39), capacidade de resolução (6,50) e canais de atendimento (7,04).
Método
A pesquisa foi realizada a partir de 92,2 mil entrevistas nas 27 Unidades da Federação entre julho e novembro de 2020.
Mais um aumento: Preços de gasolina e diesel sobem hoje nas refinarias
Os preços da gasolina e do óleo diesel ficam mais caros a partir de hoje (9) para as distribuidoras que forem comprar os combustíveis nas refinarias da Petrobras. A gasolina ficou 8,8% mais cara, ou seja, o preço do litro subiu R$ 0,23 e passou a custar R$ 2,84.
Já o preço do litro do óleo diesel subiu 5,2%, ou R$ 0,15, e passou a custar R$ 2,86, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (8) pela Petrobras.
A estatal lembra que o preço da gasolina e do diesel vendidos nos postos para o consumidor final é diferente daquele cobrado nas refinarias. O preço final inclui tributos, custos para aquisição, mistura obrigatória de biocombustíveis e margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustível.
Os valores cobrados nas refinarias dependem dos preços e oferta no mercado internacional e da taxa de câmbio.
Câmara aprova MP que aumenta limite de crédito consignado
A Câmara aprovou a MP que aumenta de 35% para 40% o limite para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contratarem crédito consignado com base no valor do benefício. Servidores públicos federais e estaduais e trabalhadores com carteira assinada (CLT) também poderão usufruir do novo limite.
O texto segue para o Senado. A MP perde a vigência na quinta-feira (11).
Dos 40% previstos no novo texto, cinco pontos percentuais devem ser destinados para saque ou pagamento da fatura do cartão de crédito, mas trata-se de um percentual que já existia antes da edição da MP.
O percentual de 40% também será aplicado para as operações de crédito tomadas por militares das Forças Armadas; policiais militares dos estados e do Distrito Federal; militares e policiais reformados; servidores públicos estaduais e municipais; servidores públicos inativos; empregados públicos da administração direta, autárquica e fundacional de qualquer ente da Federação; e pensionistas de servidores e de militares.
Pelo texto aprovado, o novo limite, que tinha terminado em dezembro de 2020, passará a valer até 31 de dezembro de 2021. Após esse prazo, as dívidas de consignado voltarão aos patamares anteriores, mantidas aquelas contratadas com o aumento temporário de margem e vedadas novas contratações até que o total do desconto volte ao máximo de 35%.
* Com informações da Agência Câmara
segunda-feira, 8 de março de 2021
Santo Antônio de Pádua: Motorista atropela idoso, foge do local, mas é preso pela PM
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - Um motorista de 45 anos foi preso em flagrante após atropelar um idoso de 64 anos, no Centro, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. O condutor do carro não prestou socorro; a vítima que ainda teria sido arrastada pelo veículo por alguns metros foi socorrida pela equipe do Corpo de Bombeiros em estado grave ao Hospital Hélio Montezano no município. Policiais do 36º BPM (Santo Antônio de Pádua-RJ) que atuam na 1ª Cia foram verificar um acidente de trânsito na Av. Temistócles de Almeida quando os agentes foram informados que o motorista do automóvel Vectra, com placa de Minas Gerais, após o atropelamento fugiu do local. Durante patrulhamento o suspeito foi localizado e apresentava sinais de embriaguez.
Santo Antônio de Pádua: Homem tenta se desfazer de droga, mas é preso por tráfico
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - Um homem de 50 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas, no bairro Tavares, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. Policiais do 36º BPM (Santo Antônio de Pádua-RJ) que atuam na 1ª Cia foram verificar informações sobre a venda de drogas na Rua São João Batista. Durante ação, o suspeito ao perceber a aproximação dos agentes se desfez de 14 pinos de cocaína (32 g) e um pequeno tablete de maconha (19 g). Com ele foi encontrado R$ 18,00. O caso foi registrado na 136ª DP e o envolvido foi autuado com base no art. 33 da Lei 11.343/06 permanecendo preso aguardando ser apresentado na audiência de custódia e depois possivelmente ser encaminhado ao sistema prisional onde ficará à disposição da justiça.
Brasileiras empreendedoras contam suas trajetórias de sucesso
Débora Garofalo é professora, a primeira mulher brasileira e primeira sul-americana a ser finalista no Global Teacher Prize, considerado o Nobel da educação. Anna Luisa Beserra criou uma empresa para levar água potável a populações vulneráveis. Silvia Lins trabalhou no lançamento do primeiro drone 5G da América Latina e ajudou a projetar a primeira rede 5G privativa em campus universitário no Brasil. Em meio à pandemia do novo coronavírus, Ludmyla Oliveira reinventou os negócios, produziu mais de 13 mil máscaras e gerou renda para outras mulheres, que abraçaram juntas o projeto.
Neste Dia Internacional da Mulher, a Agência Brasil conversou com as quatro mulheres. Elas têm trajetórias diferentes, mas com alguns pontos em comum: todas trabalharam muito para chegar aonde chegaram, orgulham-se do que fazem e incentivam outras mulheres a perseguir os próprios sonhos.
Anna Luisa tinha 15 anos quando começou a desenvolver o Aqualuz, equipamento que purifica a água da chuva coletada por cisternas de áreas rurais, por meio de raios solares, e tem um indicador que muda de cor quando o consumo é seguro. A água é desinfetada sem o uso de substâncias nocivas como o cloro, por exemplo. O projeto rendeu à empreendedora baiana o prêmio Jovens Campeões da Terra, da Organização das Nações Unidas (ONU) Meio Ambiente.
O projeto cresceu e ela hoje é fundadora e CEO (sigla em inglês para diretora executiva) da Safe Drinking Water (SDW) for All que, em tradução livre, significa água potável para todos. Além de continuar produzindo o Aqualuz, a empresa também tem produtos de saneamento básico, alguns deles inclusive desenvolvidos em meio à pandemia, como o Aquapluvi, que é uma pia híbrida que permite tanto o uso da água de chuva quanto do sistema de abastecimento local para funcionar. É voltada para espaços públicos de alta rotatividade de pessoas. “Um lavatório urbano de alta durabilidade, que veio com essa proposta de permitir que as pessoas que estão em trânsito possam ter um ponto de higienização”, explica. “A gente conseguiu, em tempo recorde, desenvolver essa tecnologia e implantar aqui em Salvador”.
A ideia do projeto, chamado Aqualuz, surgiu quando Anna Luisa ainda cursava o ensino médio, e viu um cartaz do Prêmio Jovem Cientista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
A ideia do projeto, chamado Aqualuz, surgiu quando Anna Luisa ainda cursava o ensino médio, e viu um cartaz do Prêmio Jovem Cientista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), - Divulgação/ONU
Anna Luisa conta que trabalhou muito para conquistar credibilidade e que, infelizmente, ser mulher ainda faz com que sofra preconceitos. “Eu passei por algumas experiências de premiações e editais nos quais eu era a única mulher a participar e a única a chegar à final e estar entre os melhores daquele ambiente. Isso sempre me levou a esse questionamento: Por que isso está acontecendo? Até falando por experiência própria, na SDW a maioria da equipe é formada por mulheres e isso nunca foi um critério de seleção, isso sempre aconteceu muito naturalmente. Nas seleções que a gente fazia, as mulheres sempre se destacavam mais”, diz.
Ela acrescenta: “Acho que ainda exista esse preconceito de que homens podem ter resultados melhores que mulheres e que talvez isso cause impacto não só nessas seleções de editais, mas nas próprias mulheres se sentirem confiantes em empreender. Acho que é algo que está tão impregnado na sociedade que as próprias mulheres acreditam que elas não são capazes de empreender tão bem quanto homens”.
Professora top
A falta de confiança no próprio potencial pode ter levado mulheres a não se inscreverem no principal prêmio de educação do mundo, o Global Teacher Prize, segundo Débora Garofalo. No Brasil, do total de 2,2 milhões de professores que lecionam na educação básica, etapa que vai da educação infantil ao ensino médio, a maioria, 1,7 milhão, é mulher, de acordo com o Censo Escolar 2020. “As professoras são a maioria do nosso país. E se a gente olhar o histórico do prêmio, levou cinco edições para que eu fosse a primeira mulher brasileira a chegar entre os finalistas. Isso mostra também que as próprias mulheres não têm muita confiança nelas para se inscrever”, diz.
Foi o projeto Robótica com Sucata, que agrega tecnologia a utensílios reciclados do lixo, que a professora desenvolveu com estudantes da periferia de São Paulo, que levou Débora ao posto de top dez professores do mundo. Atualmente, Débora atua na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como coordenadora do Centro de Inovação. O Robótica com Sucata tornou-se política pública e foi levado para 3,5 milhões de estudantes da rede. “Isso me dá um grande orgulho, porque sabemos que a condição do professor muitas vezes é desrespeitada e desvalorizada. Hoje, me vejo na situação inversa, de ter sido reconhecida por esse trabalho e desse trabalho realmente ter se tornado uma política pública”.
Assim como milhares de professores no país, ela foi pega de surpresa pela pandemia, pela suspensão das aulas presenciais e pela migração das atividades desenvolvidas na sala de aula para meios remotos. “Eu, que trabalho com tecnologia, me vi diante de uma situação em que foi necessário me reinventar, do começo ao fim”.
A maior preocupação de Débora é com os alunos. “Os meus estudantes não são estudantes que conseguem respeitar um isolamento social, devido às condições de moradia. Essas crianças residem no meio de uma favela, as casas são de madeira, muitas vezes são de um cômodo que abriga dez pessoas em uma residência. Não existe saneamento básico, então também não existe água para que essas crianças possam seguir com esses protocolos de segurança e distanciamento social. Isso me faz pensar muito nesse papel que a escola tem hoje, que é essencial. Por isso digo que não é só um espaço de aprendizagem, é um espaço também de proteção”.
Apesar de todo o reconhecimento, a professora conta que ser mulher e trabalhar com tecnologia nem sempre foi fácil. “A primeira vez que meu nome apareceu na mídia, as pessoas diziam ‘olha, a gente tem que entender que ela fez um trabalho de robótica. Ah, é mulher, então, deve ser trabalho de artesanato’. Parece que o tempo todo a gente tem que ficar provando alguma coisa para alguém”, afirma. “Luto para mostrar a importância da inserção das tecnologias e da inovação nesse cenário, mostrar que as mulheres podem seguir isso desde a educação básica e que elas têm total direito de levar essa carreira adiante dentro de grandes indústrias”, acrescenta.
Mulheres e tecnologia
A engenheira de computação Silvia Lins foi uma das mulheres que levou o interesse em tecnologia, que tinha desde cedo, para a vida adulta. Ela é, atualmente, pesquisadora da empresa multinacional Ericsson. É uma das responsáveis pelo lançamento da primeira rede 5G privativa em campus universitário brasileiro, na Universidade Federal do Pará. Ela também trabalhou no desenvolvimento do primeiro drone 5G da América Latina, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Agora, em conjunto com outras mulheres, desenvolve pesquisas sobre o 6G, a próxima geração de tecnologia celular que só deverá estar madura daqui a dez anos.
Dia da Mulher,Silvia Lins/Arquivo Pessoal
Dia da Mulher,Silvia Lins/Arquivo Pessoal - Silvia Lins/Arquivo Pessoal
“Eu acho que parte de eu ter conseguido - considero ter uma trajetória privilegiada de sucesso - é porque tive apoio, tive mentores. Por ser uma mulher padrão, uma mulher branca, não sofri nem vírgula do preconceito que vi mulheres negras e mulheres trans sofrendo. Mas, o que notei, principalmente frente a colegas, é ser discriminada em relação à capacidade intelectual, ou ser cobrada pela aparência. Você tem que ser bonita, senão não consegue ter oportunidade. Ou, você não consegue fazer isso porque você é mulher. Você termina a implementação e vão checar duas vezes, porque acham que está errado”.
Silvia não está sozinha. Segundo pesquisa realizada pela Yoctoo, consultoria de recrutamento e seleção especializada em Tecnologia da Informação (TI), 81% das mulheres entrevistadas dizem que já sofreram preconceito de gênero, seja na escola ou no ambiente de trabalho. Cerca de 43% afirmam sofrer preconceito na universidade, já que os cursos são majoritariamente masculinos. No mercado de trabalho, no entanto, para 63% é onde se sentem mais discriminadas. Para 82% delas, o maior desafio é ter que provar a própria competência técnica o tempo todo. Mais da metade, 51%, dizem ter dificuldade para ser respeitada por pares, superiores e subordinados do gênero masculino.
As mulheres também recebem menos investimentos. De acordo com Silvia, dados das organizações internacionais MassChallenge e Boston Consulting Group (BCG), mostram que startups - empresas que atuam em inovação - lideradas por homens recebem pouco mais do dobro de investimentos que aquelas lideradas por mulheres. Mesmo as mulheres provando que são mais lucrativas. Elas têm receitas cerca de 10% maiores.
As mulheres ocupam também espaços relevantes e lucrativos como consumidoras. Em cinco anos, até 2019, o número de mulheres conectadas diariamente à internet aumentou 11% — representando 91% do total hoje —, enquanto a porcentagem masculina cresceu 7%, de acordo com dados computados pela plataforma de telecom Melhor Plano, a partir da última pesquisa TIC Domicílios, produzida pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br).
“Se você não inclui, se não percebe as necessidades desse público, você perde, não só enquanto sociedade, mas no sentido financeiro. Têm livros inteiros sobre o quanto você ganha ou o quanto você deixa de ganhar se não olhar atentamente para esse público. Tem muita gente engajada e preocupada com isso, mostrando que a gente pode ganhar muito mais se incluir mulheres e minorias como um todo. A gente perde muito se não tem diversidade”, diz Silvia.
Impacto social
Foi por causa do desemprego da mãe, Jacira Farias, que Ludmyla juntou os conhecimentos que tinha sobre administração com a habilidade de ambas em corte e costura e criou a Crioula Criativa, marca de joias naturais e bolsas artesanais. Até então, mãe e filha, que hoje trabalham juntas na empresa que fundaram, confeccionavam bolsas apenas para uso próprio.
“A Crioula nasceu em um momento em que eu me descobri uma mulher preta, estava em um momento de transição capilar. Dentro desse primeiro passo de transição, descobri todo um universo de mulher preta em que eu precisava me reconhecer, saber da onde eu venho e quem são os meus. Isso é muito importante quando a gente faz isso dentro do ambiente da moda. A gente tem hoje meninas se identificando, sabendo quem são e reconhecendo sua beleza”, conta Ludmyla.
Com a pandemia, vieram novos desafios. “A gente teve que parar todo o funcionamento do ateliê, inclusive as aulas de capacitação na área de costura. Foi um momento de pensar e sentir a dor. A gente tem que parar de romantizar o empreendedorismo, achando que com cada desafio surge uma ideia do nada. Na verdade, a gente senta, a gente primeiro sofre, depois chora mais um pouco e, aí, vai pensando ao longo do tempo o que a gente pode fazer dentro dessa realidade”.
A marca se reinventou. Em parceria com o Ateliê Casa do Perdão, foi desenvolvido o projeto Entre Linhas e Costuras, que retomou as aulas na área da moda e voltou a produção para máscaras de proteção facial, na zona oeste do Rio de Janeiro. A produção foi custeada pelo aporte financeiro da Shell Iniciativa Jovem e teve o apoio do Projeto Afro Máscaras. Foram produzidas 13,5 mil máscaras, gerando mais de R$ 38 mil de renda para costureiras, profissionais locais e alunas do projeto. Ao todo, o projeto capacitou 20 mulheres, com aulas nos turnos da manhã e tarde, sendo duas delas egressas do sistema prisional.
“A gente precisa olhar mais para mulheres e mulheres periféricas. Com a falta de emprego, há cada vez mais mães e avós em casa, que antes trabalhavam em casa de família, em confecções, atuavam em algum trabalho informal. Mulheres que hoje não têm mais os seus empregos. Foi exatamente isso que a gente fez”, diz Ludmyla. “Já tínhamos a intenção de impactar pessoas, mas achávamos que precisava de muito, que precisava crescer ainda mais para conseguir causar esse impacto. Então, no meio da pandemia, a gente viu que conseguiu”.
Perseguindo sonhos
Quando perguntadas que mensagem deixariam para as próximas gerações, para as mulheres que querem seguir os passos delas, as respostas das quatro foram semelhantes, todas aconselham a não abrir mão dos sonhos e a confiar no próprio potencial. “O mais importante é acreditar no nosso potencial, sem isso a gente não chega a lugar algum. Então, acredite no seu potencial, corra atrás do seu sonho. Não deixe que ninguém diga que você não consegue. Mostre para o mundo que o que você quer fazer, você é a única pessoa que pode conseguir”, afirma Anna Luisa.
Ludmyla ressalta que a formação e o autocuidado são essenciais. No ano passado, o levantamento Tracking the Coronavirus, realizado pela Ipsos com entrevistados de 16 países, citou o Brasil como o país que mais sofre de ansiedade por causa do novo coronavírus. As mulheres são as mais afetadas: enquanto 49% se declaram ansiosas, 33% dos homens estão lidando com o sintoma no momento. Entre as mulheres, 33% dizem estar tendo problemas para dormir, contra 19% dos homens. Além disso, 14% das mulheres afirmam ter sintomas de depressão em decorrência da pandemia, enquanto entre os homens esse índice foi 7%.
“Você precisa buscar conhecimento. Conhecimento é uma coisa que guardamos e compartilhamos, porque é muito importante fazer isso. Se você tem vontade, criou seu negócio, está com dificuldade, pára, respeite, cuide-se. Não adianta um CNPJ rico e um CPF cancelado. Não adianta construir a melhor empresa do mundo se você não está em primeiro lugar. Se escutar é primordial e acreditar nos sonhos”.
Mulheres ainda são minoria em cargos de liderança e na ciência
Apesar da luta histórica das mulheres por igualdade, a presença feminina em postos de liderança e em áreas de destaque, como a ciência e a política, ainda é menor que a masculina.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualmente, elas são cerca de 54% dos estudantes de doutorado do Brasil. Mas tanto aqui como no resto do mundo, essa participação varia de acordo com a área do conhecimento. Nas ciências da saúde, por exemplo, as mulheres são maioria (mais de 60%), mas nas ciências da computação, engenharia, tecnologia e matemática elas representam menos de 25%, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Globalmente, ainda de acordo com a ONU, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas são mulheres.
Para a dermatologista Valéria Petri, primeira médica a detectar o HIV no Brasil, em 1982, as mulheres são sinônimo de coragem e força. Elas não costumam desistir, não recusam desafios e estão sempre dispostas a mostrar seu valor.
Profa. Valeria Petri
Para a dermatologista Valéria Petri, primeira médica a detectar o HIV no Brasil, em 1982, as mulheres são sinônimo de coragem e força- Divulgação/UNIFESP
"Tem o 8 de março que faz as pessoas dizerem assim: ah eu adoro as mulheres. É? Não diga. Tem o 8 de março que aparecem as mulheres que tem a coragem que eu nunca tive. Vou te dizer que coragem elas têm. Elas acordam às 4h da manhã, pegam um transporte, dois transportes, ou três e chegam no trabalho. Seja o que for que ela for fazer, ela está gostando do que ela faz, ela capricha. Ela se diverte, ela se sente bem e ela mostra o que ela é mesmo. Uma pessoa que contribui com a humanidade. É isso que é a mulher”, afirma a médica.
Valéria relembra que, no surgimento dos primeiros casos de HIV no Brasil, a síndrome foi tratada, a princípio, com preconceito, principalmente entre alguns médicos homens. "Eu não recuso, nem as mulheres recusaram. As mulheres não recusaram. Agora, os homens da época ficaram até bravos comigo quando eu mandava pacientes para serem examinados em outras áreas. Alguns diziam: você não me manda estes pacientes porque eu não quero. Por que? Porque para os homens é mais difícil lidar com a transgressão”, afirma.
Mesmo atuando em ambulatórios, Valéria conta que sempre se interessou pela pesquisa científica e pela publicação de seus estudos em livros e revistas da área de saúde.
"Pesquisa é o que a gente faz o tempo todo. Quando você examina um paciente, você precisa saber tudo a respeito daquele caso, você vai procurar. Enquanto eu não resolvesse, eu não sossegava. Depois você se entusiasma para publicar os casos porque é parte do dever acadêmico. Você participa das reuniões científicas, você se relaciona com as pessoas no nível nacional e internacional. Eu fui fazendo isso como um processo natural mesmo, e eu precisava vencer. Porque eu não ia desistir no caminho”, conta.
Depois da descoberta na década de 80, a médica ganhou prestígio internacional, publicou vários livros e chegou a ocupar o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), instituição da qual ela é professora titular desde 1996.
Mulheres no esporte
A presença de mulheres em rotinas pesadas de treinos e competições é um fenômeno recente. Ao longo da história, o mito da fragilidade feminina ficou para trás e elas passaram a conquistar destaques, medalhas e pódios, tanto no nível do esporte amador quanto profissional.
É o caso da ex-ginasta Laís Sousa, que ficou internacionalmente conhecida com suas acrobacias e saltos ao fazer parte da equipe de ginástica artística brasileira.
Rio de Janeiro - A ex-ginasta Laís Souza durante a divulgação do uniforme e de seu nome como participante do revezamento da tocha olímpica, no Comitê Rio 2016, na Cidade Nova (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A ex-ginasta Laís Souza ministra palestras e fala de suas experiências no esporte e fora dele - Tomaz Silva/Arquivo Agência Brasil
O esporte chegou para a paulista de Ribeirão Preto de forma inesperada, quando ela tinha 4 anos. "Eu fui fazer uma visita onde o meu irmão fazia judô e, bem do lado, tinha um ginásio de ginástica e eu acabei me apaixonando e as meninas lá pulando, fazendo mortais, fazendo coreografia e eu me empolguei. Achei legal, me passou uma sensação de liberdade. Foi assim que a ginástica surgiu na minha vida.”
Aos 15 anos ela representava o Brasil em sua primeira Olimpíada, em Atenas, na Grécia. Depois disso veio outra participação, em Pequim, na China, em 2008. Em 2014, Laís sofreu um acidente quando se preparava para as Olimpíadas de Inverno de Sochi, na Rússia, onde competiria no esqui. A ex-ginasta ficou tetraplégica.
A nova condição mudou totalmente a vida de Laís. "A sensação que eu tenho é que eu vivia dentro de uma casquinha de ovo, feita para fazer aquele tipo de repetição dentro do ginásio, de correr atrás de um corpo perfeito, de séries, coreografias perfeitas e, de repente, eu me vejo sem os movimentos, voltando para um bairro totalmente pobre na cidade onde eu nasci”, conta.
Hoje, ela ministra palestras e fala de suas experiências - tanto no esporte como fora dele - a um público diversificado. Para Laís, ser mulher é lidar com desafios diários e vencer obstáculos sem se calar.
"A gente está conquistando [espaço] pouco a pouco. Tem bastante pra comemorar, mas ainda têm mulheres que, com essa pandemia, estão apanhando em casa. Cada minuto que passa tem uma mulher que está sofrendo algum tipo de maus tratos. Então, acho que a gente não pode relaxar em nenhum momento”, afirma.
Mulheres têm conquistas, mas caminho ainda é longo para igualdade
Ser mulher é enfrentar um desafio diferente todos os dias. É superar barreiras, muitas vezes, invisíveis. Apesar de serem a maioria da população brasileira (51,8%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE), elas ainda enfrentam cenários desiguais, seja na divisão das tarefas domésticas ou nos ganhos no mercado de trabalho. Muitas vezes, elas assumem tripla jornada. Saem para trabalhar, cuidam da casa, dos filhos. Em vários lares, elas são arrimo e sustentam sozinhas suas famílias. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), em 2018, 45% dos domicílios brasileiros eram comandados por mulheres.
Mas, apesar de liderarem casas e assumirem as contas, as mulheres ainda têm de lidar com a discriminação. Estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que 90% da população mundial ainda tem algum tipo de preconceito na questão da igualdade de gênero em áreas como política, economia, educação e violência doméstica.
Segundo o estudo, que analisou dados de 75 países, cerca de metade da população considera que os homens são melhores líderes políticos do que as mulheres, e mais de 40% acham que os homens são melhores diretores de empresas. Além disso, 28% dos consultados consideram justificado que um homem bata na sua esposa. Apesar da longa jornada enfrentada por elas ao longo da história, os números mostram que ainda há muito a caminhar.
Marco histórico
Considerado marco histórico na luta das mulheres por mais oportunidades e reconhecimento, o 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975.
Muitos historiadores relacionam a data a um incêndio ocorrido, em 1911, em Nova York, no qual 125 mulheres morreram em uma fábrica têxtil. A partir daí, protestos sobre as más condições enfrentadas pelas mulheres trabalhadoras começaram a ganhar espaço.
Mais de um século depois, as mulheres seguem na luta por igualdade de direitos
UN Tribunal Judges,Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt
A juíza brasileira Martha Halfeld é a primeira mulher a ocupar a presidência do Tribunal de Apelações da ONU - UN Photo/Loey Felipe
Para a juíza Martha Halfeld, primeira mulher a ocupar a presidência do Tribunal de Apelações da Organização das Nações Unidas, não há mais espaço para a ideia de “concessão masculina”. Tudo o que as mulheres conseguiram, ao longo da história, foi com base em muito trabalho, dedicação e suor. Na visão da juíza, o 8 de março deve ir muito além de flores ou presentes.
"Oferecer a rosa, pode ser visto como: eu te concedo uma assistência. Eu, homem, te concedo aquilo. Hoje, não existe mais espaço para eu concedo. Não, nós conquistamos. E nós conquistamos com muito trabalho um espaço de perfeita igualdade em termos intelectuais, pelo menos. Temos tanta capacidade intelectual quanto qualquer homem”, afirma Halfeld que permanece na presidência da Corte até janeiro de 2022 e segue na ONU até 2023.
Livro como arma
Para conquistar um espaço na academia e na literatura, a mineira Conceição Evaristo sabe o quanto teve de lutar. Sua primeira arma foi o livro, que a acompanhou desde a infância pobre vivida em Belo Horizonte. "Eu não tinha muita coisa em termos materiais. Brinquedo era uma coisa rara, passear era uma coisa muito rara, viajar muito menos. Então, o livro vem preenchendo um vazio. A escola onde estudei os meus primeiros anos primários tinha uma biblioteca muito boa. Desde menina, eu sempre gostei de leitura.”, conta.
Segunda de nove irmãos, a escritora foi criada pela mãe e por uma tia. Conceição, que trabalhou como empregada doméstica e lavadeira, foi a primeira da família a conseguir um diploma universitário.
Depois da graduação, veio o mestrado, o doutorado e as aulas em universidades públicas. Em paralelo aos estudos, ela se dedicava a outra paixão: a escrita. Seus contos e poemas foram publicados na Série Caderno Negros, na década de 1990, e seu primeiro livro, o romance Ponciá Vicêncio, foi publicado em 2003.
Conceição Evaristo
Para escritora Conceição Evaristo, o 8 de março é um momento de reflexão e vigília constante - Marcello Casal JrAgência Brasil
Em 2019, foi a homenageada do Prêmio Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira. "Foi preciso um prêmio me legitimar. Enquanto eu não ganhei o Jabuti, as pessoas não acreditaram que estavam diante de uma escritora negra”, afirma.
Reconhecida como uma das escritoras brasileiras mais importantes da atualidade, Conceição conta que as barreiras que teve de enfrentar por toda sua vida foram o combustível para suas obras. "A minha escrita é profundamente contaminada pela minha condição de mulher negra. Quando eu me ponho a criar uma ficção, eu não me desvencilho daquilo que eu sou. As minhas experiências pessoais, as minhas subjetividades, o lugar social que eu pertenço, isso vai vazar na minha escrita de alguma forma.”
Para ela, o 8 de março é uma data para ser celebrada, mas também um momento de reflexão e de vigília constante. "Todas as mulheres precisam ficar alertas àquilo que é do nosso direito, àquilo que nós temos de reivindicar sempre porque nada, nada nos é oferecido, tudo é uma conquista”, conclui.
Edição: Lílian Beraldo
JORNAL SEM LIMITES explica seus direitos no momento da vacinação: Pedir informações e filmar a aplicação são direitos do cidadão
As vacinas contra o novo coronavírus começaram a ser aplicadas na população brasileira na segunda quinzena de janeiro. Entre os diversos imunizantes que têm sido desenvolvidos por laboratórios em todo o mundo, os primeiros autorizados no Brasil foram a vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e a vacina feita pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Para ser usada no Brasil, as vacinas precisam ter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Como quantidade de doses importadas e produzidas no país ainda não é capaz de atender a toda a população, a vacinação está sendo feita em etapas, priorizando os grupos mais expostos, como os profissionais de saúde e os de risco, como os idosos.
No entanto, na medida em que a vacinação avança, também foram detectadas fraudes, como o caso de uma enfermeira de Niterói (RJ) que foi indiciada pela polícia por ter simulado a aplicação da vacina em um idoso. Denúncias semelhantes foram registradas em várias partes do país. Por isso, a Agência Brasil ouviu especialistas sobre os direitos do cidadão no momento da imunização.
Direito à informação
Todas as pessoas que forem receber a vacina contra a covid-19 têm direito a pedir informações sobre o imunizante e detalhamento dos procedimentos de aplicação. “É uma questão de saúde pública. Tem direito de perguntar sobre a origem da vacina, quais foram os cuidados tomados, aquelas informações que já não foram disponibilizadas anteriormente”, diz o jurista Acacio Miranda.
Assim, a pessoa e um eventual acompanhante têm o direito de pedir esclarecimentos sobre os procedimentos e sobre a própria vacina. Também pode pedir para checar o frasco de onde foi tirado o medicamento, desde que não interfira na segurança da aplicação. “Ele não pode tocar na ampola. Pode olhar, pode exigir que seja informada cada etapa, até o descarte da seringa”, acrescenta a especialista em direito público Jocinéia Zanardini.
Filmar ou fotografar
Também é possível filmar ou fotografar a vacinação. Miranda ressalta que nesses casos o único cuidado é preservar a imagem do profissional de saúde responsável pela aplicação. “Como regra a pessoa pode filmar, desde que resguarde os diretos de imagem dos profissionais da saúde. Ela pode fazer uma autoimagem, um vídeo dela mesma”, explica.
Isso, no entanto, pode ser alterado caso as prefeituras, governos estaduais ou o governo federal editem decretos, ou caso sejam aprovadas leis que regulamentem a captação de imagem nos estabelecimentos de saúde ou durante a vacinação. Porém, os responsáveis locais, como gerentes de unidades básicas de saúde, não têm poder para proibir filmagens.
A presença de um acompanhante durante a imunização está prevista no Estatuto do Idoso.
Irregularidades
Caso suspeite de alguma irregularidade, a pessoa que está recebendo a vacina pode pedir a presença de um superior hierárquico. Se não for suficiente, podem ser acionadas a ouvidoria do município ou o Ministério Público.
Há ainda a possibilidade de registrar um boletim de ocorrência, caso a vacina não seja efetivamente aplicada com artifícios como a seringa vazia ou com outro produto que não o imunizante. “É um crime, peculato, está desviando um bem público: a vacina é um bem público”, ressalta Jocinéia.
Polícias Militar e Civil planejam combate ao crime no Noroeste Fluminense
Com o objetivo de criar um planejamento conjunto para ações voltadas a diminuição dos índices de criminalidade, foi realizada na última semana uma reunião coordenada pelo coronel PM Menezes, que está a frente do 6º Comando de Policiamento de Área (CPA) da PMERJ, e pelo chefe do 6º Departamento de Polícia de Área (DPA) da PCERJ, delegado Geraldo Rangel de Andrade Júnior.
Participaram do encontro os comandantes do 29º BPM (Itaperuna), tenente-coronel Ricardo Alexandre da Cruz Aguiar; do 36º BPM (Santo Antônio de Pádua), coronel João Carlos Alves Ribeiro e o subcomandante tenente-coronel José Maurício Alonso Pinheiro; o Chefe da P/3 e Subchefe Operacional do 6º CPA além dos delegados da 136ª DP (Santo Antônio de Pádua), Mario Cesar Monerat Viana; 137ª (Miracema), Gesner César Bruno; 140ª (Natividade), Henrique Vitor Lobato e 142ª (Cambuci), Avelino da Costa Lima Filho.
Por meio da 6ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), as Polícias Militar e Civil buscam a integração entre o policiamento ostensivo e investigativo, proporcionando maior compartilhamento de informações e eficiência em ações.
Detran-RJ abre mais dez postos para emissão de carteiras de identidade na região
O Detran-RJ abre, a partir desta segunda-feira (8), mais dez postos para a realização do serviço de identificação civil. O órgão regularizou o processo de contratação de nova empresa terceirizada que realiza esse serviço. Com isso, já são 94 postos em operação no estado.
Nos locais do Detran, é possível emitir a 1ª e 2ª vias do documento, enquanto os postos do Poupa Tempo fazem exclusivamente a 2ª via. As dez unidades que estão sendo abertas nesta segunda-feira são: Barra do Piraí, Búzios, Itaboraí, Itaperuna, Nova Friburgo, Petrópolis – Shopping Estação Itaipava; Porciúncula, Quissamã, Resende e Rio das Ostras.
O agendamento para os serviços pode ser realizado pelo site: www.detran.rj.gov.br ou pelos telefones (21) 3460-4040, 3460-4041 e 3460-4042. O horário do agendamento por telefone será das 6h às 21h.
Confira as 94 unidades que oferecem os serviços: