De 20 a 31 de julho, servidores, estudantes e a sociedade em geral poderão participar e acompanhar os debates em torno da retomada das atividades de ensino no Instituto.
O processo de discussão sobre a reabertura do calendário letivo no IFF e de que forma isto irá acontecer avança mais uma etapa a partir do dia 20 de julho, quando começam as audiências temáticas com servidores, estudantes e comunidade em geral, seguindo até o dia 31 de julho.
Ao todo, serão 12 audiências, cada uma com uma temática diferente, mas em função de um objetivo: avaliar se é possível reabrir o calendário letivo no Instituto e como isso poderia acontecer tendo em vista a adoção do ensino remoto emergencial e todas as suas complexidades, além das diversidades e particularidades de alunos, servidores, cursos e disciplinas.
Inicialmente, foram formados 12 grupos temáticos (GTs) com a participação de 56 servidores da Reitoria e dos campi com a função de coordenadores das audiências. Os grupos vêm se reunindo para organizar reflexões e proposições iniciais que darão base para os debates (Relembre AQUI).
As audiências terão a participação de 74 servidores previamente inscritos, com cota definida para cada campus, além de um estudante por campus, que poderão fazer sugestões e apontamentos, em um trabalho de construção coletiva. Eles receberão o link para acessar a sala de reunião em seu e-mail institucional, no caso dos servidores, e pessoal, no caso dos alunos. O número de participantes foi aprovado pelo Colégio Dirigentes e os campi farão seus processos internos de indicação das pessoas.
Realizadas pelo sistema de webconferência da RNP, as audiências serão transmitidas pelo Portal do IFF para que todos os interessados possam acompanhar os debates. Para esse grupo, será possível comentar e encaminhar questões que eventualmente poderão subsidiar os entendimentos, mas que não serão respondidas no momento da audiência.
O calendário começa nesta segunda-feira, 20 de julho, às 14h com o tema “Atividades de Pesquisa”. As audiências do turno da manhã serão realizadas das 09h às 12h, e as da tarde, das 14h às 17h.
O professor do Campus Itaperuna, Bruno Jardim, integra o GT que trata do tema “Limites de número de disciplinas e cargas horárias para as atividades remotas emergenciais; Tipos de atividades, Plano de atividades e de reposição de conteúdos” e conta que o grupo tem trocado experiências de suas vivências na diversidade dos campi e suas respectivas comunidades. “Penso que, com a escuta da comunidade e o trabalho coletivo dos membros das audiências temáticas, poderemos apresentar um caminho seguro e inclusivo para a retomada do calendário letivo”, acredita.
Raísa Moreira de Lemos, servidora do Campus Quissamã, integra a discussão do tema “Ampliação e melhoria do acesso digital dos estudantes” e acredita que as audiências serão necessárias para discutir uma forma de retornar as atividades e atender os alunos. “São muitas questões a serem analisadas, então será um momento em que a comunidade poderá apresentar soluções, além de trocar informações com os demais campi para, assim, chegarmos no melhor resultado para os nossos alunos que estão ansiosos e preocupados em perder o ano letivo. Esperamos poder traçar um bom plano de retorno das atividades letivas prezando em primeiro lugar pela saúde de todos”.
Os resultados das audiências serão transformados em uma relatoria que subsidiará a construção de uma diretriz para nortear os campi na construção de seus Planos de Atividades.
“Todos os nossos esforços neste momento, com as audiências temáticas, são para garantir que cada um de nossos estudantes, de todos os cursos e em quaisquer condições possam ter as melhores condições possíveis para assegurar a aprendizagem diante do contexto”, explica o professor José Augusto Ferreira membro da comissão de acompanhamento do trabalho. “Da mesma forma, a construção das ações deve respeitar as dificuldades/desafios impostos aos nossos servidores, em todas suas possibilidades de atuação, e particularidades de suas comunidades. Nesse espaço de diálogo, tem-se como objetivo formular diretrizes que garantam o entendimento do que são atividades remotas e quais princípios básicos devem ser adotados para a viabilização dessas atividades”, acrescenta.