O deputado federal Christino Áureo (PP-RJ), que preside a Frente Parlamentar para o Desenvolvimento Sustentável do Petróleo e Energias Renováveis (Freper) vai acompanhar o megaleilão do pré-sal, que acontece nesta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro, e promete “dar fôlego” aos estados e municípios brasileiros, que vivem um ajuste fiscal.
- Pela primeira vez, municípios e estados serão beneficiados com uma arrecadação importante. No caso do estado do Rio, vamos ter uma participação ainda maior no volume dos recursos. De R$ 600 milhões passamos a receber R$ 2,6 bi, graças ao nosso trabalho junto às bancadas federais do Rio, na Câmara e no Senado com o presidente Rodrigo Maia e o senador Flávio Bolsonaro, na construção de uma emenda que possibilitou ao estado do Rio, um acréscimo de R$ 2 bi, do valor previsto originalmente, e que faz jus a várias perdas ao estado do Rio, produtor de 74 por cento do petróleo nacional- afirmou o deputado.
- Pela primeira vez, municípios e estados serão beneficiados com uma arrecadação importante. No caso do estado do Rio, vamos ter uma participação ainda maior no volume dos recursos. De R$ 600 milhões passamos a receber R$ 2,6 bi, graças ao nosso trabalho junto às bancadas federais do Rio, na Câmara e no Senado com o presidente Rodrigo Maia e o senador Flávio Bolsonaro, na construção de uma emenda que possibilitou ao estado do Rio, um acréscimo de R$ 2 bi, do valor previsto originalmente, e que faz jus a várias perdas ao estado do Rio, produtor de 74 por cento do petróleo nacional- afirmou o deputado.
Christino destaca ainda, o interesse de 14 empresas de petróleo brasileiras e estrangeiras no megaleilão do pré-sal, que vai comercializar a produção de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, todos na Bacia de Santos, no litoral do estado do Rio de Janeiro, e que pode contribuir para gerar novos empregos no País.
- É o leilão mais importante desde 2017, quando foi retomada a rotina de leilões, após cinco anos de interrupção por uma série de razões, entre elas, a queda do preço do barril do petróleo; erros na condução da política econômica à época, em especial na política relacionada ao setor de petróleo; a mudança do regime de concessão para o de partilha, enfim, um somatório de erros, que prejudicou muitos estados e municípios, entre eles, Macaé, com o fechamento de empresas, perdas de contratos, quebra do comércio e um desemprego muito grande. Muita gente, no entanto, fala que o megaleilão vai gerar milhares de empregos, mas prefiro ser cauteloso. Começamos a ver um movimento de contratação de pessoas em empresas médias, de engenharia que estão na fase de prospecção, de montagem dos seus canteiros, enfim, a retomada de contratos com algumas empresas, mas o ponto alto será em 2022. E quem não estiver capacitado não vai entrar no mercado de trabalho - pontou Christino.
A expectativa do megaleilão do pré-sal é arrecadar de R$ 106,56 bi, dos quais R$ 48,8 bi ficam com a União, R$ 33,6 bi com a Petobras, em razão do acordo com a União para que as áreas sob o seu direito de exploração possam ser licitadas, cerca de R$ 2,6 bi para o estado do Rio de Janeiro e seus 92 municípios e o restante dos recursos para estados e municípios brasileiros.
Foto: Robson Oliveira