FUNDAÇÃO JOSÉ KEZEN
Não é bonito de ver o pronto atendimento dos hospitais
públicos brasileiros. Pelo contrário, é chocante.
Mas ontem presenciei no hospital municipal, que lá dentro,
há medicina, sim. O diretor Dr. CARLOS ROBERTO PEREIRA ALVES FILHO,DR: GUILHERME,e equipe fizeram uma belíssimo atendimento ontem, ao socorrer dois
jovens baleados.
Infelizmente os recursos não são os mesmo que
um hospital particular. Mas um nível que pode compensar a falta de “hotelaria” nessas instituições.
Todos no município sabem que a secretaria de saúde no
decorrer do tempo deixou muito a desejar, altos salários de médicos que se acomodaram em
ganhar altíssimos salários, alguns chegavam a ganhar até 60.mil reais
por mês,a tradicional troca de favores e influencias negociada pela
a vida humana.
Hoje diversos médicos se recusam a dar
atendimento no hospital, devido a esses cortes, pagamentos atrasados nos salários,
diversas dividas algumas instituições particulares no qual
alguns deles se beneficiaram bastante no decorrer de anos por
serem administradores.
Como a direção anterior
do hospital uma péssima diretoria desumanizada, que hoje é investigada
por diversas licitações fraudulentas pelo MP. Respondida hoje pelo atual gestão que é obrigada
toda semana a dar esclarecimentos dos fatos. Esperamos que os verdadeiros responsáveis respondam pelas
fraudes ou no mínimo devolva aos cidadãos o que foi tirado de seus
direitos que é o direito a tratamentos médicos o básico e
possa ser agora aplicada em novos pacientes.
Até o SUS foi descredenciado de hospitais particulares,
o que ajudava bastante os pobres, a vantagem do SUS sobre a medicina privada
dos planos de saúde é a questão dos exames. Como facilitava a vida da população que
agora sofre com essa crise caótica na saúde em todo o Brasil,
tudo reflexos de mas administração que só visam o seus interesses financeiros e politico.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Helio
Montezzano, na qual foi socorrido dois jovens baleados não perde em
nada para as dos tais “hospitais de excelência” da rede privada.
Ao menos em recursos clínicos, estrutura, atendimento dos
médicos etc.
Só não tem luxo – televisão,
frigobar, refeições em bandejas elegantes etc
Vagando pelos corredores do hospital, surpreendi-me com a
limpeza, com o foco dos profissionais, enfim, com uma qualidade da instituição
que o atendimento emergencial esconde.
Está ruim? É verdade, mas ontem observei de perto o
que é mais importante que todas as crises a preocupação verdadeira em salvar
vidas, e foi isso que esses médicos fizeram ontem, mesmo com os poucos recursos
financeiros que tem.
Endereço e contato do hospital:
Tel.: (22) 38534089 - FAX 3853-6013
Avenida João Jazbick, s/n - Bairro Aeroporto - Santo Antônio
de Pádua/RJ - CEP: 28470-000
"A Secretaria Municipal de Saúde tem como atribuições
planejar, desenvolver, orientar, coordenar e executar a política de saúde do
município, compreendendo tanto o cuidado ambulatorial quanto o hospitalar; é de
sua responsabilidade também planejar, desenvolver e executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica afetas à sua competência."
Hoje
o novo secretário de saúde luta para que esse significado da Secretaria Municipal de Saúde
se torne uma realidade, torcemos que sim, pois todos um dia vai precisar, pois
ninguém é de ferro, nascemos, vivemos e morrermos.
Podemos ter uma morte tranquila ou em cima de um leito de hospital abandonados
pela saúde pública ou até pela próprias
famílias.
O
amor hoje já não
é o mesmo, os valores mudarão como o ser humano.
O valor é : " você vale pelo que você tem,isto é muito dinheiro no bolso."
Então temos que lutar sim
por uma saúde digna para todos, vale a pena, eu não sei o dia de amanhã mesmo tendo plano de
saúde, posso precisar como vocês também. Então
vale a pena lutar por essa causa, dignidade é um direito de todos.
Vale a pena vocês não acham?
O ex secretario de saúde pediu que fosse esclarecida a matéria acima e enviou essa nota:
" O hospital sempre foram instituição gestão diferentes,Se existia no hospital altos salários,equipamentos ruins,salario atrasados,e sem medicamentos básicos,a gestão do hospital deveria responder. a secretaria fazia era pagar a produção deles,assim como pagava a Clinefron, Santa Mônica, Apae entre outros prestadores de serviços. em relação a saúde,toquei do jeito que dava,com a verba que tinha. quanto sai a unica coisa que estavam ruim era os carros, a secretaria nunca deveu tao pouco quando sai de lá. fui o único que repassou as verbas para o hospital,pois muitos antes de mim glosavam os valores. e quanto ao descredenciamento partiu da casa de saúde e não secretaria de saúde. foi opção deles devido a crise no Brasil,onde as incertezas de repasses de verbas, Como não poderiam correr risco,romperam por um tempo. hoje a mesma diretoria do hospital é da casa de Saúde Santa Monica. se fosse interessante a eles já não teriam recredenciado o hospital? Pois já estão lá há 3 meses.
Eu não respondo a processo algum no MP."
Enéas Chaves