JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 19 de abril de 2016

TIRO DE GUERRA DE PORCIÚNCULA PARTICIPA DE TREINAMENTO SOBRE DESASTRES NATURAIS E PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO


Anualmente 40 jovens dos municípios de Porciúncula e Natividade integram o efetivo do Tiro de Guerra (TG 01-014) em Porciúncula. O Órgão de Formação de Soldados e Cabos reservistas (2ª categoria) do Exército Brasileiro tem como, dentre outros objetivos, preparar munícipes conhecedores dos problemas locais para o desempenho de Ações Comunitárias e de Defesa Civil.

Para Gláucio Mansur, Secretário de Defesa Civil de Porciúncula, é importante aproveitar esse capital humano para criar uma cultura de segurança, interiorizando procedimentos e comportamentos com o objetivo de aumentar a resiliência do município aos desastres naturais e tecnológicos. “A percepção das pessoas aos riscos inerentes a sua residência, ao seu local de trabalho, lazer, dentre outros, é fundamental para evitar e/ou minimizar os efeitos danosos de um desastre”, disse o secretário.










O treinamento dos Atiradores é uma combinação de dois Programas de Capacitação desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Defesa Civil de Porciúncula: Programa “Grupo de Apoio a Desastres Naturais” – criado para habilitar Servidores Públicos Municipais de nível técnico e superior, de qualquer área, para compor a equipe técnica multidisciplinar do município, mobilizável a qualquer tempo para atuar em situações críticas de desastres naturais e/ou ações de prevenção; e o Programa de “Prevenção, Treinamento e Segurança Contra Incêndio e Controle de Pânico” – criado para treinar e habilitar grupo organizado de pessoas (hospitais, entidades privadas, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e associações de classe e comunitárias) para atuar na prevenção, no abandono da edificação, no combate a princípio de incêndio e para prestar primeiros socorros.

“Com a consolidação dos Programas de Capacitação no município, acreditamos ser possível promover a prevenção do cenário em que as pessoas vivem e trabalham; prever e organizar antecipadamente a segurança das pessoas; evitar o pânico (confusões, erros e atropelos); e adotar procedimentos, os quais poderão ser testados através de exercícios de simulação. A Casa da Criança e o Lions Clube de Porciúncula já participaram do treinamento”, concluiu Gláucio Mansur.

As organizações interessadas em participar, devem comparecer à sede da Secretaria Municipal de Defesa Civil, Rua Pedro Lopes de Oliveira, nº 750 – Bairro Vale do Sol – Porciúncula – RJ, e solicitar o agendamento. 

Veja algumas orientações da Defesa Civil de como se proteger de acidentes como a explosão provocada pelo vazamento de gás que matou cinco pessoas, feriu outras nove e desalojou 39 famílias, no início do mês, terça-feira (5), em Fazenda Botafogo, no subúrbio do Rio:

1. O cheiro de gás é o principal alarme de que algo esta errado. Por isso é fundamental resolver os vazamentos o mais rápido possível; 
2. Eles ocorrem por descuidos no manuseio do botijão de gás e do fogão, e podem provocar explosões, incêndios, queimaduras ou asfixia;
3. O gás de cozinha é mais pesado do que o ar e, quando há vazamentos, vai se acumulando a partir do chão, expulsando o oxigênio e preenchendo o ambiente. Ele não é tóxico, mas tem efeito anestésico. Dependendo da quantidade e do local onde ocorrer o vazamento, pode levar à asfixia;
4. Em casos de suspeita de vazamento ou cheiro de gás, não risque fósforos, fume ou ligue aparelhos elétricos. Abra portas e janelas para que o ar circule e o gás se dissipe. Depois, verifique a origem do problema;
5. Já existem detectores de gás comercializados. Os aparelhos são constituídos por sensores e alarme que são ativados quando o acumulo que gás passa dos limites toleráveis;
6. Como medida de segurança, troque sempre os registros e os dutos de gás de seus equipamentos.

Secretaria de Defesa Civil
Prefeitura de Porciúncula

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A última esperança de Dilma: Cinco perguntas sobre a batalha do impeachment no Senado







Depois da derrota na longa e tumultuada votação na Câmara, onde o impeachment foi aprovado neste domingo, a presidente Dilma Rousseff tem no Senado – tradicionalmente mais favorável ao governo – a última esperança de manter seu mandato.
Algo que, porém, já não parece tão simples: antes vista como "dilmista", a Casa teve o perfil severamente alterado com o avanço da crise e a saída do PMDB da base aliada – partido que seria o maior beneficiado do afastamento da petista, já que Michel Temer, um de seus principais quadros, assumiria o controle do país.

























Entenda, a seguir, como fica o processo daqui para a frente




1. Qual é o papel da Câmara a partir de agora?



Na prática, quase nenhum. Constitucionalmente, a função da Casa é autorizar o início do processo de impeachment.
Ao definir o rito da tramitação, em dezembro passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu ainda ao Senado a alternativa de acatar ou não a decisão dos deputados, ou seja, o processo pode nem chegar a ser instaurado caso os senadores assim decidam.
A autorização da Câmara para o processo contra a presidente será enviada ao Senado. Além disso, a Casa, segundo a Constituição, elegerá uma comissão de três deputados para acompanhar a tramitação.


2. O que os senadores vão decidir?



Em um primeiro momento, os parlamentares irão definir se instauram ou não o processo autorizado pela Câmara.
Para que o impeachment avance, serão necessários os votos de ao menos 41 dos 81 senadores.
Caso isso ocorra, haverá um segundo e definitivo momento mais adiante: o julgamento no qual eles decidirão se Dilma é culpada ou inocente das acusações de crime de responsabilidade.



3. Quando o Senado deve tomar essas decisões?


Diferentemente da tramitação na Câmara, a Constituição não estabelece prazos para o Senado na apreciação do impeachment.
Segundo o regimento interno da Casa, após a Câmara enviar a autorização, o documento será lido na sessão seguinte. Nesse mesmo dia, os senadores elegerão uma Comissão Especial, assim como a da Câmara, composta por um quarto dos parlamentares.
A lei 1.079, de 1950, que rege o impeachment, determina que essa comissão deverá se reunir em até 48 horas, eleger presidente relator e emitir, em um prazo de dez dias, um parecer recomendando levar ou não a denúncia contra a presidente a julgamento.
Esse parecer, determina a legislação, deverá ser lido em sessão da Casa, publicado e levado a votação na sessão seguinte, na qual precisará ser aprovado por mais da metade dos senadores para que o processo seja instaurado.
Segundo relatos da imprensa, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já manifestou a intenção de fazer com que essa votação ocorra no dia 11 de maio.
Depois disso, não há prazos determinados – embora haja um tempo máximo para que a presidente fique afastada à espera do julgamento.



4. O que acontece com Dilma a partir da decisão da Câmara?



Inicialmente, nada. A presidente só terá de sair do cargo se o Senado der seu aval à decisão dos deputados de abrir o processo contra ela.
A princípio, essa saída seria temporária. Dilma ficaria afastada e teria os rendimentos cortados pela metade por até 180 dias, enquanto o julgamento no Senado não fosse realizado. Temer assumiria seu lugar.
Caso ele não ocorresse nesse período, a petista retomaria a cadeira presidencial e aguardaria a decisão dos senadores no exercício do cargo.



5. Como seria o julgamento no Senado?


O procedimento não é chamado de julgamento à toa: a Constituição estabelece que o presidente do Supremo Tribunal Federal deve comandar a sessão no Senado. Além disso, há protocolos como discursos da acusação e da defesa, assim como ocorre em um júri comum.
Segundo a Carta Magna, o presidente do STF deve fazer um relatório resumido da denúncia, das provas apresentadas pela acusação e da defesa antes que os senadores votem nominalmente – com direito a discurso, assim como ocorreu na Câmara.
Seriam necessários os votos de no mínimo dois terços da Casa, ou 54 senadores, para que Dilma perdesse definitivamente o mandato.
Como resultado disso, o vice ocuparia o cargo até o fim do mandato e ela ficaria inelegível por oito anos.


Se o impeachment não recebesse os votos necessários, a presidente seria absolvida e retomaria suas funções.

Essa é uma vitória do povo brasileiro e da democracia, diz Aécio Neves











A Câmara dos Deputados acaba de aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente da República. É um momento grave e um passo importante para o Brasil superar suas dificuldades. Essa vitória é, em primeiro lugar, do povo brasileiro, de todos que foram às ruas para colocar limites em um governo que perdeu todos os limites. E também é uma vitória da democracia. Porque o impeachment está previsto na nossa Constituição exatamente para que o povo possa se defender dos governos que não respeitam a lei. Teremos dias difíceis pela frente, mas ao nosso lado está a Constituição e a solidez das nossas instituições. A luta ainda não acabou. É preciso manter a mobilização nas ruas e no Congresso. O pedido de impeachment agora chega ao Senado, e, mais uma vez, a força dos brasileiros haverá de fazer a diferença. Vamos dar ao Brasil uma nova chance! Pelo impeachment constitucional da presidente da República e por um Brasil diferente, honrado e decente!
 
 
Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB
 



Nota à Imprensa - Impeachment‏

A autorização do processo de impedimento da presidente da República, formalizada ontem pela Câmara dos Deputados, reflete a solidez de nossas instituições e fortalece nossa democracia.

Também permite que o Brasil volte a mirar o futuro com esperança, saindo de um período marcado pela falta de diálogo, pela divisão do país e pelo fracasso da política econômica. 

Nos últimos anos, milhões de empregos foram ceifados e milhares de empresas fecharam ou pediram recuperação judicial.

Agora cabe ao Senado Federal a aprovação final do impeachment, o que representará a oportunidade de iniciar um processo de reconciliação nacional. Trata-se do primeiro passo para tirar o Brasil da crise. 

A capacidade de diálogo do vice-presidente Michel Temer oferece a certeza da formação de um governo de união e dos ajustes necessários para a retomada do crescimento, mantendo as conquistas sociais.

A reconstrução do país não se fará sem sacrifícios, e depende da união de todos os brasileiros. A indústria está pronta para colaborar.

O Sistema FIRJAN diz sim a um novo Brasil.


_______________________Contato de Imprensa
Fabrício Rocha
Assessor de Imprensa
Centro Norte Fluminense
Tel.: 55 (22) 2525-6230 / (22) 99877-2583
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Concluída a votação pela abertura do impeachment




Eduardo Cunha encerra a sessão


Resultado da votação!
SIM: 367
NÃO: 137
ABSTENÇÕES: 7
AUSENTE: 2























domingo, 17 de abril de 2016

Imprensa na expectativa do pronunciamento do Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, em nome do governo

No Palácio do Planalto, a imprensa está na expectativa de que o  Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo faça um pronunciamento em nome do governo para comentar o resultado da votação no Plenário de continuidade do processo do impeachment contra a Presidenta Dilma. Segundo a Agência Brasil, também há a expectativa de que o ministro chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta, Jaques Wagner se manifeste sobre a derrota do governo na Câmara dos Deputados. 







Câmara autoriza a abertura do processo de impeachment de Dilma no Senado.







Apesar da definição do resultado, a votação prossegue.



Câmara autoriza a abertura do processo de impeachment de Dilma no Senado.

 A  denúncia de crime de responsabilidade contra a presidenta.é votado e o sim vence.






SIM: 354
NÃO: 129

ABSTENÇÕES: 6
AUSENTE: 2
E o PT dança!!!!!!!!!!!!!!!!





Governo admite a derrota.







Abertura do processo de impeachment chega ao fim! E o sim vence!!!!!!!!!!!!!!!




Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...
Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...
Quem ta feliz grita...
Quem ta feliz grita...
Quem ta feliz grita ah ah ah ah ah
E os brasileiros vencem essa batalha por dias melhores!



























Chegando ao final o impeachment de Dilma!!!!!!!!!!!!











Líder do governo, José Guimarães (PT-CE), acaba de falar com a imprensa e admitir derrota do governo no Plenário, mesmo antes da votação terminar. Ele agradece aos deputados republicanos que votaram a favor do governo e avisa: a luta agora será nas ruas e no Senado para impedir a concretização do golpe.
Para que haja aprovação, são necessários 342 votos favoráveis, ou dois terços da Casa. Caso a admissibilidade seja aprovada, o processo segue para o Senado Federal
Falta 1 votos para o SIM!

Grupo de senadores propõe eleições antecipadas!




Outra opção para o Brasil.Iniciativa parte de Randolfe Rodrigues (Rede), João Capiberibe (PSB-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PPS-DF) e Walter Pinheiro (ex-PT-BA)
Um grupo de seis senadores vai propôs neste domingo (17) eleições antecipadas para presidente e vice-presidente do Brasil. A ideia é aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no Congresso para que a escolha ocorra em outubro, juntamente com o pleito para definir os novos prefeitos e vereadores.
A iniciativa parte de Randolfe Rodrigues (Rede), João Capiberibe (PSB-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PPS-DF) e Walter Pinheiro (ex-PT-BA, agora sem partido)



















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Confusão em Recife, manifestantes na votação do impeachment de Dilma






Ato no Marco Zero, contrário à saída da presidente acontece agora uma confusão na manifestação a favor da saída da chefe do Executivo e dos contra ao chamado golpe pelos petistas.
De acordo com os organizadores do ato pró-Dilma, 70 mil pessoas encontram-se no Marco Zero, Avenida Rio Branco e imediações. Em Boa Viagem, os organizadores informaram que 20 mil pessoas acompanham a votação.

CÂMARA VOTA O GOLPE. SIGA O PLACAR: SIM 272 X 97 NÃO




A Câmara dos Deputados iniciou no fim da tarde deste domingo a votação no plenário sobre o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, com a balança das expectativas pendendo para vitória dos favoráveis ao impedimento da petista.
A previsão é de que a votação, que será nominal com cada voto sendo declarado pelos deputados, dure em torno de quatro horas.
O primeiro voto, do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), foi favorável ao impeachment. Às 18h15, o placar estava com 46 votos pelo impedimento, 12 contrários e uma abstenção.
Para o pedido de impeachment ser aprovado pela Câmara, é preciso 342 votos favoráveis ao impedimento, ou dois terços dos 513 deputados.
Se aprovado pela Câmara, o pedido de abertura de processo de impeachment irá ao Senado, que poderá rejeitar e arquivar o caso ou autorizar a instalação do processo, cenário que implicaria no afastamento de Dilma do cargo por até 180 dias, período em que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria a Presidência da República interinamente. 
GOVERNISTAS DESANIMADOS
O clima entre os governistas era o pior possível pouco antes do início da votação. Apesar de o Palácio do Planalto ainda tentar passar otimismo, apostando nas ausências, parlamentares afirmavam que a situação era “muito difícil”.

Dilma é acusada de ter editado decretos de suplementação orçamentária sem autorização do Congresso e de ter seguido em 2015 com a prática das chamadas pedaladas fiscais --atraso nos repasses do Tesouro Nacional para bancos públicos para o pagamento de programas do governo--, rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
No tempo reservado aos partidos, a maior parte dos oradores se pronunciou a favor do impeachment. Mas as interrupções aconteceram tanto de um lado como de outro.
“Os brasileiros que estão lá fora querem viver num Brasil decente e livre da impunidade, que volte a ter esperança e oportunidade”, disse o líder do PSDB, principal partido de oposição ao governo, Antonio Imbassahy (BA).
Já o líder do PT, partido de Dilma, Afonso Florence (BA), procurou fazer uma associação do impeachment com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de inquéritos na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção.
“Pode até ser de oposição ao governo Dilma, mas rejeite Eduardo Cunha. A chapa Temer-Cunha não pode passar, não passará neste plenário”, disse Florence.

Com baixíssima popularidade, fraco apoio do Congresso e tendo a Lava Jato como um fator imponderável permanente, o governo Dilma está virtualmente paralisado, sem conseguir encaminhar qualquer agenda positiva no Congresso para tirar o país da recessão.