JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

domingo, 20 de dezembro de 2015

Festa das Famílias,mais uma vez faz sucesso em São Fidélis.‏




A tradicional festa das famílias realizada pela Prefeitura Municipal de São Fidélis através da Secretaria Municipal de Assistência Social, aconteceu nesta última terça dia (15),para as famílias assistidas no CRAS Filotéia Bragança ,que fica situado no bairro São Vicente de Paula.
  O evento desta vez chamou mais ainda a atenção de quem passou por perto, pois um enorme boneco inflável do Papai Noel, foi colocado logo na entrada do CIEP Joaquim Maia Brandão.
  Havia brinquedos infláveis, pula-pula e lanche para as famílias que compareceram. Aproximadamente três mil pessoas passaram por lá e prestigiaram a festa.
  O Secretário de Assistência Social Higor Porto fez o uso da palavra, e falou do carinho, e da admiração para com as famílias ali representadas,desejou um feliz natal a todos, e fez questão de enfatizar, que mesmo em meio as dificuldades financeiras que passa o país,esforços foram feitos e valeu a pena, afinal,muitas famílias esperam por este dia. Higor Porto falou ainda que cada família levaria para casa uma cesta básica e uma ave cheff temperada, para tornar ainda mais bela a ceia de natal.
    O Prefeito Luiz Fenemê esteve presente com sua família, e  deixou uma mensagem de carinho e felicitações de natal para todos.
     A festa foi recheada de brincadeiras,várias apresentações de Igrejas locais com coreografias, e também a apresentação do Grupo Danç'art do Barão de Macaúbas. 
      Niltinho Santos da Igreja Batista Jardim do Senhor cantou e a população abrilhantou a noite com a presença em massa.

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           Anny Fernandes/ PMSF
Secretaria de Comunicação Social.

















Associação de aquicultores de Búzios tem até o dia 21 para arrecadar o valor total de seu projeto de crowdfunding













Desenvolvida com o auxílio da Fiperj, proposta pretende juntar mais de R$ 14 mil por meio de site de financiamento coletivo

Vai até o próximo dia 21 o projeto de crowdfunding – financiamento coletivo – que a Associação dos Trabalhadores na Aquicultura (ATA) de Armação dos Búzios, na região das Baixadas Litorâneas, está participando. Com a finalidade de arrecadar recursos a serem investidos na fazenda marinha de ostras, mexilhões e vieiras da associação, a proposta foi desenvolvida com o auxílio da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e selecionada em ação de incentivo ao empreendedor local promovida pela distribuidora de energia elétrica Ampla e pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), por meio do programa Cidade Inteligente Búzios. A cada R$ 1,00 doado por meio do site Benfeitoria (também parceiro na ação), a ATA ganha mais R$ 1,00 da Ampla, dobrando assim o dinheiro arrecadado. O site promove campanhas com a política do “é tudo ou nada”, por isso, se o valor total não for alcançado até a data prevista, a proposta é cancelada.

O objetivo da associação é arrecadar R$ 14.400,00 para a compra de um motor de popa com potência de 15HP e um lava a jato de alta pressão à gasolina, visando o desenvolvimento da maricultura (produção de organismos aquáticos em ambiente marinho) local, aumento da produtividade, e geração de emprego e renda para a comunidade. A aquisição do motor deve contribuir ainda para a melhoria da qualidade de vida dos produtores associados, que atualmente precisam remar em caiaques e pranchas por aproximadamente 1,5 quilômetro para chegar à fazenda, tendo um excesso de esforço físico e correndo risco de acidentes em dias com ventos e ondas fortes. Já o lava a jato vai facilitar o manejo diário, acelerando todo o processo, uma vez que hoje a lavagem das estruturas de cultivo (como lanternas, redes, cabos, caixa, etc.) é feita manualmente, demandando mais tempo. Além disso, a embarcação motorizada poderá inovar o turismo de base, oferecendo um atendimento mais adequado aos turistas e visitantes interessados na atividade.

Para o presidente da ATA, o maricultor Manuel Azevedo dos Santos, de 48 anos, a ajuda da Fiperj, por meio do Escritório Regional das Baixadas Litorâneas, foi fundamental. A instituição auxiliou na elaboração da proposta apresentada à Ampla.

- A Fundação tem apoiado a gente sempre que precisamos fazer um projeto para participar de programas de incentivo à atividade. Essa foi a segunda vez este ano que nos inscrevemos em iniciativas como essa e ficamos muito felizes em passar nesse processo seletivo. Agora esperamos conseguir arrecadar o total pedido para comprar os equipamentos que precisamos para melhorar nossa estrutura e fortalecer a produção - disse.

Se o valor total não for alcançado até a data prevista, os benfeitores (como são chamados os que colaboram) receberão o seu dinheiro de volta. Mas se a meta for alcançada, as pessoas que ajudarem poderão ganhar recompensas que variam de acordo com o valor doado: indo de uma foto com agradecimento; ostras e mexilhões; passeios de barco pela fazenda, com e sem degustação; até um espaço para divulgação no folder informativo da ATA. Para contribuir ou obter mais informações acesse: www.benfeitoria.com/fazendamarinha.

A Associação - Criada em 2010 por pescadores artesanais e representantes de comunidades quilombolas da região da Rasa, em Búzios, a ATA tem sede na praia Rasa, e conta com o trabalho de 13 famílias.

Fiperj representará o setor da pesca e aquicultura em conferência estadual de assistência e extensão rural

Técnicos da Fundação estão entre os delegados do poder público das regiões Costa Verde, Norte e Noroeste
















A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro será um dos órgãos públicos a representarem regiões do estado na Conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que deve acontecer até abril do próximo ano. Os delegados da Costa Verde, do Norte e do Noroeste foram definidos durante duas etapas territoriais, nos últimos dias 15 e 16.

Com o objetivo de selecionar os representantes da sociedade civil e do poder público e discutir propostas que serão levadas ao encontro de 2016, os eventos contaram com mais de 50 pessoas cada. Na etapa estadual, serão escolhidos os delegados que representarão o Rio de Janeiro na 2ª Conferência Nacional de Ater (CNATER) e os principais debates e demandas acerca do assunto.

Norte e Noroeste – O Norte e Noroeste do estado se reuniram e promoveram uma única Conferência Territorial de Ater, que selecionou 18 delegados para representar cada território, sendo 12 da sociedade civil e 6 de instituições públicas. Na primeira região, a Fiperj foi escolhida para representar o setor da pesca e aquicultura por meio do chefe do Escritório Regional (ER) Norte I (com sede em Campos dos Goytacazes), Luis Bernabe Castillo; e na segunda, por meio da chefe do ER Noroeste I (localizado em Santo Antônio de Pádua), Caroline Lisboa, e da extensionista Aline Thomasi. O evento aconteceu na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), em Campos, no último dia 15, e contou também com a presença do chefe interino do ER Noroeste II (sediado em Itaperuna), Diogo Fonseca, e do analista de recursos pesqueiros do ER Norte I, Sergio Luiz.

Costa Verde – No encontro do Território Rural da Baía de Ilha Grande foram selecionados 14 delegados (9 da sociedade civil e 5 do poder público) e o extensionista Fausto Silvestri do ER Costa Verde da Fundação (com sede em Angra dos Reis) foi o escolhido para representar o setor na região. Além dele, o extensionista Genaro Barbosa participou da conferência, que aconteceu no Espaço de Eventos Hilux, em Itaguaí, no último dia 16. A Fundação disponibilizou ainda uma van para o transporte de representantes de órgãos públicos, prefeituras e comunidades tradicionais e pescadores, dos municípios de Paraty, Angra e Mangaratiba.

Conferência Nacional – A 2ª CNATER está prevista para acontecer entre os dias 31 de maio e 3 de junho de 2016, com o tema “Ater, agroecologia e alimentos saudáveis”. O objetivo é estabelecer estratégias e ações prioritárias para promover a universalização da Ater pública e de qualidade aos agricultores familiares e produtores rurais do Brasil, visando ampliar a produção de alimentos para todos. Realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a etapa nacional é precedida de conferências territoriais, municipais, intermunicipais e estaduais.

Sobretudo de fibra de vidro e top que vira vestido são destaques em desfile no SENAI Espaço da Moda


As criações dos alunos foram inspiradas na década de 1960 e somaram tecnologia ao retrô com materiais inusitados e funcionais






Um sobretudo feito de tecido de fibra de vidro, por cima de uma peça praia no melhor do estilo “bond girl” abriu um desfile na última quarta-feira (16), no SENAI Espaço da Moda. O evento foi trabalho de conclusão de curso da turma de qualificação profissional em modelagem. Os alunos foram desafiados a criar peças inspiradas na década de 1960, adicionando a tecnologia dos tecidos funcionais ao retrô em referências do cinema e figuras icônicas da época.

Foram criadas peças de moda praia, fitness e algo mais casual classificado como “modinha”. A ideia foi fazer sugestões para o Verão 2016 com tecidos tecnológicos que utilizam proteção UV e propriedades antibacterianas.

Quem idealizou o sobretudo foi a aluna Natália Ballot, de 28 anos, que nunca tinha mexido com costura na vida antes de começar a qualificação. Ela conta que foi um desafio costurar a mão a fibra de vidro sobre uma base de algodão cru e que as falhas que iam aparecendo acabaram incorporadas a peça dando um aspecto rústico ao resultado final. A matéria prima pouco usual faz parte da vida da aluna. O pai de Natália trabalha montando paredes de escalada e usa o material no processo. “Nós tínhamos a proposta da inovação e da preservação ambiental, então acabei descobrindo um novo uso para a fibra de vidro que também faz parte da minha história”, ela relata.

Já Bruno Nova, responsável pelo vestido que vira top, tem 26 anos e estuda muda desde 2011. Bruno vem de família de confeccionistas e era tatuador, trocou a tinta pelos tecidos. Ele conta que a proposta era criar uma peça funcional que pudesse ser utilizada em mais de um tipo de ambiente durante um mesmo dia. Priorizou a praticidade de precisa sair do trabalho direto para a academia, por exemplo. “Usei referências da década, como recortes retos e básicos, bem definidos, botões que sustentam o compartimento onde fica alojada a saia do vestido quando não está sendo usado, e uma transparência sutil no recorte da frente e nas costas feita em tecido Mesh Light”, explica Bruno. 

A professora do SENAI, Livia Moreno, conta que os alunos modelaram as peças baseados nas medidas das modelos. “Eles foram incentivados a ousar pondo em prática o que aprenderam durante o curso e acompanhando tendências e orientações específicas como o retrato de uma época”, explica a professora.
Uma das metodologias utilizadas no processo de ensino do SENAI são os Projetos Integradores. A proposta é unir alunos de diferentes cursos e desafiá-los a criar soluções inovadoras para provocações da vida real. No caso dessa turma, o trabalho final se traduziu em um desfile completo com direito a DJ e fotografia. O curso de qualificação em modelagem tem 240 horas distribuídas em cerca de seis meses de duração.

Referências

O sobretudo de tecido de fibra de vidro, que vai por cima de uma peça praia, remete a atmosfera dos filmes do James Bond. Outra inspiração foi um dos cem nomes mais influentes da história da moda, eleita pela revista TIME, Brigitte Bardot, atriz francesa que foi sexy simbol da década de 1960. O clássico do cinema, Bonequinha de Luxo, também foi uma das referências. Estrelado por Audrey Hepburn em 1961, foi divisor de águas no universo da moda com o famoso vestidinho preto Givenchy, sapatilhas e pérolas que fizeram da personagem Holly Golightly um ícone de estilo.

Versatilidade também foi uma das apostas dos alunos, como o exemplo vestido que vira top. A minissaia e os vestidos trapézios que foram febre na época também ganharam menção dos alunos. Junto com roupas de malha ajustadas e meias coloridas o estilo ganhou espaço pela figura da modelo, atriz e cantora britânica Lesley Lawson, a Twiggy, considerada uma das primeiras super modelos do mundo.

_______________________Contato de imprensa
Fabrício Rocha
Assessor de Imprensa
Centro Norte Fluminense

NATAL: Papai Noel em Cambuci- 36º BPM‏













NATAL:
Um momento doce e cheio de significado para nossas vidas. Tempo de repensar valores , de ponderar sobre a vida e tudo o que a cerca. É momento de nos entregarmos à verdadeira essência do Natal, o nascimento de Jesus. Que não nos falte o amor, a Fé e a Esperança.
Neste espírito natalino, no município de Cambuci, Papai Noel trouxe alegria às crianças assistidas pela APAE- Associação de Pais e Amigos de Crianças Especiais, apoiados pela Polícia Militar numa bela e emocionante carruagem. Ele veio trazer uma mensagem de Paz e Esperança para os corações neste Natal e Ano Novo que esta por vir.
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Setor de Relações Públicas – P/5 do 36º BPM

MUNICÍPIO DE CARDOSO MOREIRA – RJ DÁ EXEMPLO DE BOA ADMINISTRAÇÃO EM MOMENTO DE CRISE













Nesta crise que o Brasil atravessa de ética, moral e financeira, o Município de Cardoso Moreira me chamou atenção pela boa administração aos olhos da população, nunca se realizou e concluiu tantas obras em tão pouco tempo.
Clinica da família, hospital todo reformado e equipado com frota de carros novos e um bom atendimento, quadra poliesportiva na sede e no interior, campo com grama sintética, galpão no parque exposição, asfalto com acesso ao cristo redentor, reforma da ponte, obras para todos os cantos do município, implementou uma dinâmica moderna na assistência social e educação e passagem a 1 real dentro do Município. Para fechar com uma administração moderna e arrojada não demitiu nenhum funcionário, mostrando quando se tem um governo serio e comprometido com a sociedade quem ganha é o povo. Pois só não vê quem não quer, Cardoso Moreira dá exemplo de administração, enquanto outro município não tem o mesmo desempenho administrativo. Este Município é exemplo. Parabenizo o seu governante pela grande administração e que sirva de exemplo a outro Município que nada se concluiu até hoje.
































AÇÃO SOLIDÁRIA NO NATAL - ATO DE SOLIDARIEDADE E AMOR








  No dia 18/12/2105 foi realizada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no município de Santo Antônio de Pádua, a entrega de cestas básicas às comunidades carentes da Cehad e Cidade Nova. 











Estes alimentos foram arrecadados justamente com esta finalidade pelo 36º BPM com as inscrições do evento denominado 1º DESAFIO HOMEM DE PEDRA. "Missão Cumprida".
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Setor de Relações Públicas – P/5 do 36º BPM
Tel.: (22) 3853-3186

Sai linha de financiamento para o 13º salário


A partir desta segunda-feira, os servidores ativos, inativos e pensionistas do Poder Executivo do estado que quiserem receber os 80% restantes da segunda parcela do 13º salário terão a alternativa de fazer uma linha de crédito consignada especial, operacionalizada pelo governo sem ônus para o funcionalismo. Os interessados terão que procurar qualquer agência do Bradesco, apresentar identidade, CPF e ID funcional, e pedir especificamente crédito referente à quitação da segunda parte do 13º. A operação será aberta a outros bancos que quiserem oferecer o financiamento.
O empréstimo será parcelado em quatro vezes, acrescido de Custo Efetivo Total (CET) de 1,93% ao mês. Quem não quiser contratar empréstimo para receber o restante do 13º, terá creditado os valores do abono no prazo divulgado semana passada, dias 18 de janeiro, 17 de fevereiro, 17 de março e 18 de abril. Cada parcela será corrigida pela mesma taxa de juros. Exemplo: quem tem R$ 1 mil de segunda parcela já recebeu R$200. As demais serão pagas pelo estado no valor de R$ 209,74. Ou seja, haverá indenização pelo fato de o servidor não ter recebido o abono no prazo.
O estado se compromete a honrar o pagamento das parcelas. Poderá contratar empréstimo quem tiver com nome restrito e também sem margem consignável. O governo ainda negocia operação para antecipar o pagamento das pensionistas.

Rioprevidência vai fechar o cerco às viúvas: Faltou a jornalista Alessandra Horto perguntar pelos atrasados das viúvas!




A auditoria na folha de pagamento das viúvas é o próximo passo do Rioprevidência para cortar aproximadamente R$ 104 milhões de possíveis pensões irregulares. As auditorias anteriores já promoveram economia de R$ 370 milhões aos cofres do Fundo. É um importante volume em épocas de grave crise de receita. O Rioprevidência sofreu perdas de R$ 2 bilhões este ano, em virtude da queda do preço do barril do petróleo. Em 2016 será necessário que o Tesouro aporte R$ 5 bilhões para que pensionistas e aposentados não fiquem sem receber. Ainda para o próximo ano a meta é conseguir aprovar na Alerj o projeto de lei que muda o pagamento de pensão. Em 25 anos, quando todas as pensionistas tiverem dentro da nova regra, serão R$ 400 milhões por ano de redução de despesa.
O Rioprevidência enfrentou um 2015 totalmente diferente do que foi planejado no orçamento elaborado ainda em 2014. Como o senhor avalia o impacto da queda do preço do barril do petróleo para o estado?
Nós tivemos uma redução brutal no preço do barril de petróleo. Para se ter uma ideia, hoje está em torno de U$ 36. Quando a gente fez a primeira operação em junho de 2014, estava U$ 115. Nós tivemos uma redução de US$ 80. É uma perda brutal. É claro que reflete na nossa perda de receita. O Riopreviência tinha até então como a maior receita os royalties de petróleo e das participações especiais. Era maior inclusive que as contribuições previdenciárias. Hoje, as contribuições previdenciárias superam as receitas de petróleo e participações especiais. Desde que chegamos em 2008 foi a primeira vez que isso aconteceu. Tivemos perdas de quase R$ 2 bilhões de receitas no ano. Ninguém, em junho de 2014, imaginava esse cenário, que impactou diretamente o Rioprevidência.
E como ficaram as receitas vindas dos royalties?
O Rioprevidência tinha como fonte de receita, historicamente, em média 55% das receitas dos royalties e das participações especiais. Vai fechar perto dos 30% esse ano. O Tesouro Estadual está entrando com recurso. É algo que não acontecia desde 2007. É uma bola de neve.
E será necessária ajuda do Tesouro para honrar os pagamentos dos aposentados e dos pensionistas em 2016?
Isso está previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2016. Vamos ter uma dependência de quase R$ 5 bilhões de recursos do Tesouro. Está consignado na LOA. A lei determina isso, insuficiência financeira no Rioprevidência tem que ser suprida pelo estado. A LOA prevê que vamos ter uma folha de pagamento de R$ 17,8 bilhões em 2016. Receitas de royalties e participações especiais serão de R$ 4,2 bilhões. Contribuição previdenciária de R$ 4,9 bilhões. Operações de mercado de capitais de R$ 2,5 bilhões. Imóveis de R$ 1,1 bilhão. E outras receitas, R$ 260 milhões. São R$ 13,035 bilhões de receitas para uma despesa de R$ 17,8 bilhões. O Tesouro tem que entrar com R$ 4,8 bilhões.
O Rioprevidência já promoveu diversas auditorias em busca de irregularidades. Qual a programação para 2016?
Iniciamos a auditoria com as viúvas este ano. Como é um volume muito grande, estamos testando tudo, não terá papel, será por meio digital, estou testando o melhor modelo. Já chamei 500 viúvas para que a gente possa fazer uma sequência e testar se dá para fazer da forma que planejamos. Será definitivo agora em 2016. Mesmo sendo digital, eu tenho que chamar um a um, são 40 mil, em um trabalho de recadastramento e auditoria. Temos uma expectativa ao fim do ano de 2016 de chegar a uma redução de R$ 100 milhões a R$ 104 milhões nessa ação. Se somar com os R$370 milhões que já conseguimos nas ações anteriores, vamos chegar a quase meio bilhão de redução de despesa consolidada no ano. Todas as viúvas e todos os viúvos terão que apresentar declaração, apresentar documentação e todo o processo será investigado.
Quais serão as regras para cortar as pensões das viúvas?
Nós colocamos que a dependência econômica se rompe a partir do novo casamento ou da nova união estável. É claro que os advogados que vão defender os pensionistas não vão enxergar dessa forma. Mas a gente entende que isso é matéria de análise e talvez dependendo do caso, vamos suspender o pagamento. No caso da união estável, tem que ter muito clara essa situação.Tem que ter prova robusta que configure união estável. Tem o contrário, vive em união estável e diz que não vive. Isso eu consigo comprovar, já vai para falsidade ideológica e aí terá a atuação do Ministério Público. A pessoa tem que falar o correto. Esse dinheiro é público.
Como identificar esses casos de união estável e de casamento? Vocês vão nas casas das pessoas?
Está previsto sim. A gente tem um quadro de Assistente Social. Claro que não vou nas casas de 40 mil pessoas. Nosso grupo tem experiência com situações inusitadas. Tivemos alguns no recadastramento de filhas maiores. Lembrando que filha maior não pode casar. E na época do recadastramento delas, chegou uma pessoa na agência dizendo que era marido de uma segurada, que soube que tinha que fazer recadastramento. Em outro caso, a mulher na hora do atendimento tirou a aliança na frente da funcionário do Rioprevidência. Colocamos observação, são casos em que apesar da negação da pessoa, entende-se que há alguma coisa. E então, a gente parte para análise mais profunda.
Como será a convocação das viúvas?
Ainda não está definido. Mas é importante lembrar que o endereço tem que estar sempre atualizado.
Qual é a principal preocupação com pagamento de pensão por morte?
O mais grave é a média de idade de tempo de recebimento de pensão. É muito longo. A nossa média é de 16, 17 anos de pensão. A proposta do projeto de lei que vai voltar à Assembleia Legislativa em 2016 é acompanhar a dinâmica demográfica e que impõe custo à previdência. Hoje há uma tábua de mortalidade do IBGE atualizada a cada ano que você vê a evolução, que é muito grande. Socialmente falando isso é muito bom. As mulheres estão vivendo mais, com mais qualidade de vida. Isso tem um custo. O sistema previdenciário tem custo e necessita se adequar a essa situação nova. Não tem sentido a mulher se aposentar aos 43 anos e isso é possível.
Qual é o peso das aposentadorias especiais?
Há um dado que chama muita atenção. Hoje, os servidores ativos que vão se aposentar, dentre eles, só 17% da massa vão contribuir com 35 anos para aposentadoria. O resto contribuirá com menos. Porque as aposentadorias especiais são em maior número que as aposentadorias normais. Os professores, os militares, algumas carreiras da Saúde, por exemplo, têm aposentadorias cinco anos mais cedo. E tem a mulher que se aposenta cinco anos mais cedo. Você tem apenas 35 mil, dos 250 mil servidores ativos que vão contribuir por 35 anos. O custo previdenciário é muito alto. É muito caro.
Quais são os pilares do projeto de lei que prevê mudanças nas concessões de pensão?
O projeto de lei não ataca aposentadoria. Ele mexe com pensão. Os pilares principais são pagar aposentadoria de acordo com a expectativa de vida do pensionista. Se ele é uma pessoa jovem, receberá por menos tempo. Se tem 22 anos, receberá por três anos. Só em torno de 44 anos é que terá direito à vitalícia. O projeto dá uma lógica atuarial. O segundo ponto é a pessoa ter, no mínimo, dois anos de união estável ou casamento com o servidor. É para evitar que no leito de morte alguém se case com uma pessoa jovem. E outro pilar é, no mínimo, 18 meses de contribuição. Claro que há exceção. A pessoa se casou, e antes de completar dois anos de casada morreu, a gente vai pagar por quatro meses para essa viúva ou viúvo. Os militares não sofrerão qualquer mudança. Os deputados querem que policiais civis e agentes penitenciários tenham esse mesmo tratamento. Vamos discutir em 2016.

Pagamentos vão sair por empréstimos


Os servidores do Estado do Rio receberão o valor restante da segunda parcela do 13º salário por meio de contratação de empréstimo com o Banco Bradesco. A operação também deverá ser efetuada pelos pensionistas para que os mesmos recebam os benefícios deste mês. Segundo revelou ontem com exclusividade o ‘Informe do Dia’, o Bradesco aprovou a concessão de empréstimo para que o governo estadual quitasse de uma vez o restante do 13º salário, até então prometido para ser finalizado em abril de 2016. A operação financeira é estimada em R$ 500 milhões e os detalhes ainda estão sendo fechados.
Passam por análise algumas possibilidades, como crédito pessoal pré-aprovado ou empréstimo consignado para o servidor. Cada operação tem características diferentes, se for consignado, entrará na folha de pagamento. Se for débito em conta, não necessita rodar o documento. Também está sendo estudado se o servidor terá que procurar uma agência bancária ou o valor será depositado na conta. Ainda não há previsão de quando o dinheiro será liberado. Detalhes do novo calendário de pagamento dos ativos, inativos e pensionistas do Executivo, Legislativo e Judiciário, que passarão a receber até o 7º dia útil de cada mês, continuam em análise.
REFORMA SÓ EM 2016
O projeto de lei que muda as regras de concessão de pensão por morte dos servidores estaduais foi retirado mais uma vez de pauta na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O texto será discutido somente em 2016. O novo recuo foi em virtude da complexidade do tema e pelo pouco tempo que os parlamentares teriam para analisar o texto.
EXTINÇÃO SAI DE PAUTA
Também saiu de pauta os projetos de lei que iriam extinguir empresas e fundações do estado. Um acordo do colégio de líderes com o governo possibilitou que a proposta seja votada somente após ser amplamente discutida com representantes dos órgãos que serão extintos. A medida foi comemorada por servidores da Suderj, FIA, Leão XIII, entre outros.

ArtCor deseja a todos um Feliz Natal!!!!!!!!!!!!!!!!