JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quarta-feira, 24 de junho de 2015

3 mil pessoas terão que ser realocadas nos municípios que serão afetados pela construção da UHE Itaocara

As múltiplas funções ecológicas e ambientais fornecidas naturalmente pelo Rio Paraíba do Sul são inúmeras e extremamente valiosas. Um rio não é simplesmente um canal de água ou uma mercadoria, é um rico ecossistema moldado ao longo de milhões de anos, com ritmos próprios de composição e decomposição. Verdadeiros corredores de biodiversidade que fornecem água, ar puro, alimentos, terras férteis, equilíbrio climático, fármacos animais e vegetais, recreação e turismo ecológico. 

Mexer com essa diversidade ecossistêmica única, que propicia tantos serviços aos privilegiados que usufruem dessas benesses, provoca discórdias de difícil consenso, tais que vem acontecendo novamente quando se toca no assunto da construção da Usina Hidrelétrica de Itaocara, que inundará completamente várias comunidades fazendo com que cerca de três mil famílias residam em locais distintos.

No dia 25 de maio 2015, Luiz Carlos Amarilho, diretor do Consórcio UHE Itaocara, informou que o consórcio - integrado pelas empresas Cemig Geração e Transmissão e Itaocara Energia (Grupo Light) - venceu o leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado no dia 30 de abril, e retomará a concessão para construção e operação da Usina Hidrelétrica Itaocara I. Trazendo novamente o pesadelo para as comunidades ribeirinhas, uma verdadeira afronta ambiciosa que envolve retornos bilionários, levando por anos uma longa e cruel limitação do acesso a serviços públicos de melhor qualidade e ao respeito para os pequenos agricultores e comerciantes.

Iago Guimarães Couto - Pensando em aprofundar-me no assunto que envolve também o município de Cantagalo, participei na tarde desta segunda-feira, 22 de junho, de uma reunião com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) juntamente com vereadores cantagalenses, advogados de diversos segmentos e agricultores para debatermos os impactos profundos que aglomerará no município e o que pode ser feito a respeito deste impasse para região.

Os responsáveis pelo movimento alertaram para diversos assuntos, dentre eles cerca de dezesseis artigos que fere a ordem dos Direitos Humanos, violação e crimes ambientais. Vale ressalvar que a UHE Itaocara possui todos os documentos legais para a realização das obras, firmando que cumprirá com todos os contratos assinados. Em determinados momentos indaguei sobre alguns fatores, por exemplo a violação de dezesseis artigos dos Direitos Humanos e expus a possibilidade de os cidadãos entrarem pela justiça comum contra a empresa, podendo alterar significativamente a data de início da construção.

Foi concluído que necessariamente precisamos da união massiva também das cidades vizinhas que terão áreas afetadas. O presidente da Câmara Municipal de Cantagalo, Homero Ecard, disse pesquisar a melhor forma de ao menos transparecer as informações fundamentais aos moradores das localidades, já que o empreendimento divide opiniões. 

Do ponto de vista técnico, fica explícito que o obscurantismo ainda é a tônica da postura da UHE Itaocara com a comunidade. Os questionamentos advindos da população centraram-se na completa ausência de confiança no projeto, uma vez que as poucas informações apresentadas foram eivadas de contradições além de explicações esparsas e incompletas.

Em minha singela opinião, o governo deveria dar alternativas para os investimentos em energia eólica, solar e de marés. Há um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC­RJ) mostrando o grande potencial não explorado especialmente do Norte Fluminense, região ensolarada, com muitos ventos por se tratar de planície e com a força marítima. Não se deve insistir em nenhuma intervenção no rio, seja para geração de energia ou regularização. 

Advirto que esta não é uma competência apenas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e sim do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Agência Nacional de Águas (Ana) e do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).

Em conversa simbólica com o renomado advogado Fabrício Gaspar, procurador-geral da Câmara Municipal de Magé, perguntei se não havia uma possibilidade de entrar com recursos legais contra a empresa pelos motivos de violação ambiental. O advogado respondeu que irá agilizar os papeis necessários para que ao menos a empresa cumpra com o que foi acordado em contrato.

O envolvimento das comunidades que serão afetadas nas questões que envolvem a instalação hidrelétrica é limitado, quando não inexistente. Mesmo quando há participação popular em processos decisórios, como no caso de comitês de bacias, a posição majoritária está normalmente em mãos dos empreendedores ou do governo, ligados a ganância desesperada dos bilhões de reais que serão retornados à empresa em quatro anos, o que compromete o caráter independente das decisões.

O agricultor e morador da localidade de Porto Marinho, Davi Onório, afirma que a empresa não está prestando a atenção necessária e devida aos moradores das zonas que serão afetadas. “Nossa região possui um núcleo de produção rural muito forte que será massacrado por essa usina. Peço as autoridades aqui presentes que se prontifiquem em defender essa causa que envolve o nosso município.” Expressou preocupado.

IMPACTOS POSITIVOS

Visões reducionistas e radicais são incapazes de analisar novos projetos hidrelétricos, principalmente quando se deve levar em conta a melhoria da qualidade de vida das maiorias. Quanto às minorias prejudicadas, faz-se necessário, dentro do possível, dar-lhes todas as condições de reconstituírem suas condições de vida originais. O mesmo vale para as questões ambientais, que têm tido normalmente um tratamento superficial em relação aos impactos que provocam. 

1 - A hidreletricidade é uma fonte renovável de energia. Utiliza a energia de água corrente para produzir eletricidade, sem contudo reduzir sua quantidade. Portanto, todos os empreendimentos hidrelétricos, de pequeno ou grande porte, a fio d’água ou de armazenamento, enquadram-se no conceito de fonte de energia renovável.

2 - Usinas hidrelétricas acarretam aumento da densidade populacional. Uma grande quantidade de trabalhadores chega ao local para participar da sua construção e, depois, para mantê-la em funcionamento. Há necessidade de se criar toda uma infraestrutura incremental para fornecer à nova população residências, escolas, hospitais, telecomunicação, luz elétrica e áreas de lazer. Esses eventos provocam um efeito multiplicador de crescimento da economia local.

3 - Usinas hidrelétricas usam tecnologia conhecida e segura há mais de um século, e sempre incorporam novas tecnologias para ter sobrevida e diminuir custos de operação e manutenção. Os seus impactos são bem compreendidos e administráveis, mediante medidas de mitigação e compensação de danos, previstos em EIA e RIMA. Contribuem para o desenvolvimento sustentável, caso esses estudos de impactos ambientais sejam elaborados em bases científicas, obedeçam a rígidas posturas legais e tenham gestão constante do concessionário.

4 - A operação dos sistemas elétricos depende de fontes de geração rápidas e flexíveis para atender às demandas de pico, manter os níveis de tensão do sistema e restabelecer prontamente o fornecimento após um blecaute, condições essas atendidas pelas hidrelétricas.

5 - Os reservatórios de acumulação oferecem flexibilidade operacional incomparável, já que podem responder imediatamente às flutuações de oferta e demanda de eletricidade. A estabilidade, a flexibilidade e a capacidade de armazenamento dessas usinas possibilitam o emprego paralelo de fontes intermitentes de energia renovável, como energia solar e eólica.

6 - A água dos rios é um recurso doméstico e, ao contrário de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), não está sujeita a flutuações de mercado, o que assegura segurança energética e estabilidade de preços.

7 - Os reservatórios das usinas hidrelétricas armazenam água da chuva, que pode ser usada para consumo ou para irrigação. Ao armazenar e reter a água, eles protegem os aquíferos contra o esgotamento e reduzem a vulnerabilidade a inundações e secas.

8 - O ciclo de vida da hidreletricidade produz quantidades muito pequenas de gases do efeito estufa (GEE). Ao emitir menos GEE que usinas movidas a gás, carvão ou petróleo, a hidreletricidade pode ajudar no combate às mudanças climáticas.

9 - As usinas hidrelétricas não produzem poluentes do ar, pelo contrário, melhoram o ar que se respira. Muito frequentemente, elas substituem a geração a partir de combustíveis fosseis, reduzindo assim a chuva ácida e a fumaça. Além disso, os empreendimentos hidrelétricos não geram subprodutos tóxicos.

10 - Uma usina hidrelétrica possibilita usos múltiplos para o reservatório e, via de regra, cria possibilidade de recreação, turismo e melhora o bem-estar da população.

11 - Com um tempo médio de vida útil de 50 a 100 anos, os empreendimentos hidrelétricos são investimentos de longo prazo que podem beneficiar com energia limpa, segura e barata diversas gerações.

12 - Usinas são estratégicas para a segurança energética de uma região. Os locais que têm o privilégio de poder construí-las possuem esse diferencial fundamental para seu desenvolvimento. As grandes usinas recebem compensações financeiras para sanar possíveis danos ambientais provocados pela formação do reservatório da barragem.

13 - Os locais onde se instalam hidrelétricas podem transformar-se em centros de referências: em desenvolvimento de tecnologia de ponta para o setor; na formação de mão-de-obra qualificada; em desenvolvimento de estudos e projetos de preservação da flora e fauna locais; implantar programas de educação ambiental para a comunidade; e no fomento do turismo de lazer e ambiental, a exemplo do que ocorre com a usina de Itaipu.

IMPACTOS NEGATIVOS

Os impactos causados por usinas hidrelétricas são sempre motivos de acirrados debates e difícil consenso. Como praticamente qualquer atividade econômica, as hidrelétricas causam impactos negativos, principalmente ao meio ambiente. A grande questão dos cientistas é saber qual a real dimensão desses impactos e como eles podem ser amenizados, já que dentro das fontes energéticas atuais, a energia das águas é considerada fonte renovável e limpa. 

1 - Os primeiros impactos ambientais acontecem já na chegada da empresa construtora. A montagem do canteiro de obras transforma a economia local, com uso intensivo de materiais e energia, que provoca carestia nos preços dos materiais de construção e outros, prejudicando os moradores locais.

2 - O aumento súbito da população que incorpora trabalhadores vindos de fora acarreta vários problemas como acréscimo na produção de lixo e esgoto sanitário, e aumento na circulação de máquinas pesadas que danificam as vias públicas e modificam as características do trânsito local. Os operários, na maioria das obras, são vítimas de condições de trabalho perigosas e insalubres, e os acidentes e mortes são durante a construção são significativos. Os barrageiros provocam o crescimento da violência urbana, com o incremento no consumo de álcool e drogas. A chegada em massa de trabalhadores de outras praças para exercer suas atividades em terras estranhas provoca aumento de gravidez em adolescentes, atraem a prostituição e com ela as doenças sexualmente transmissíveis. os trabalhadores da obra

3 - Antes do funcionamento de uma usina é necessário desviar o curso do rio para formar um grande reservatório. A formação da represa afeta fortemente a fauna e flora locais, pois, de uma hora para outra, a floresta formada durante centenas de anos vira lago. Muitas espécies acabam submersas e, consequentemente, morrem, criando uma espécie de limbo, que compromete o funcionamento das turbinas.

Entre os cientistas há um consenso de que as áreas marginais a corpos d’água, sejam várzeas ou florestas ripárias (ciliares), são áreas insubstituíveis em razão da rica biodiversidade que ostentam e de seu alto grau de especialização e endemismo. Além disso, proporcionam serviços ecossistêmicos essenciais como a regularização hidrológica na atenuação de cheias e vazantes, a estabilização de encostas contra erosões, a manutenção da população de polinizadores e de ictiofauna, o controle natural de pragas, de doenças e das espécies exóticas invasoras.

4 - A implantação de hidrelétricas interfere de forma irreversível no micro clima local, provocando alterações na temperatura, na umidade relativa do ar, na evaporação e afeta o ciclo pluvial. Um muro de contenção segura água outrora corrente e sua regulação passa a ser feita pelo ser humano. O ecossistema in natura com toda sua rica biodiversidade jamais será recomposto. As médias das temperaturas mais altas tendem a ter pequenas baixas enquanto as médias das temperaturas mais baixas tendem a ter ligeiras altas. A quantificação desses impactos ainda é incipiente dada a complexidade que envolve os estudos de mudanças climáticas e de ecossistemas.

5 - Na hidrologia, a priorização para produzir energia cria dificuldades para permitir o uso múltiplo das águas como irrigação, piscicultura e lazer. A barragem altera o fluxo de corrente e a vazão do rio a jusante (abaixo), que causa alargamento do leito original, aumento de profundidade e elevação do nível do lençol freático, criando pântanos. A pressão do peso da água represada pode provocar fortes deslocamentos de terra, prejudicar aquíferos e provocar sismos induzidos, principalmente em terrenos cársticos. Forma-se a montante (acima) uma nova margem que não tem a mesma resistência à água, o que causa erosão e perda de solo e árvores, gerando o assoreamento que afeta a capacidade do reservatório. As barragens impedem o fluxo natural de sedimentos ricos em nutrientes, que auxiliam na fertilização dos solos para produzir alimentos.

A interrupção brusca do fluxo normal do curso do rio provoca diversas mudanças na temperatura e na composição química da água, com consequências diretas na sua qualidade. A água do fundo de um reservatório de uma grande barragem normalmente é mais fria no verão e mais quente no inverno do que a água corrente do rio. Já a água da superfície do reservatório é mais quente do que a do rio praticamente em todas as estações. Essas mudanças de temperatura mudam os ciclos da vida aquática, tais como procriação e metamorfose.

6 - Há emissões de gases de efeito estufa principalmente em hidrelétricas localizadas em áreas tropicais, por meio da decomposição de árvores acima da água (em áreas não desmatadas adequadamente antes de se encher os reservatórios), as quais emitem gás carbônico (CO2).

7 - Há também a liberação de gás metano (CH4) na zona de deplecionamento (área do fundo do reservatório). Os reservatórios apresentam estratificação térmica, que causa formação da termoclina, localizada entre dois e três metros de profundidade. Abaixo da termoclina, a temperatura diminui e a água abaixo desta camada (hipolímnio) não se mistura com a água da superfície. A água do hipolímnio é ausente de oxigênio e por isso a vegetação da zona de deplecionamento não produz CO2 e sim CH4, que provoca 21 vezes mais impacto sobre o efeito estufa do que o gás carbônico. Conforme a vegetação do fundo do reservatório cresce a cada redução do nível de água, o gás carbônico da superfície é removido da atmosfera através da fotossíntese e o carbono é liberado pela vegetação em forma de metano, quando ocorre novamente a inundação.

8 - O excesso de nutrientes na água, principalmente fosfato e nitrato, ocasiona um aumento significativo na população de algas e de microorganismos decompositores na água, levando a uma brusca redução do teor de oxigênio dissolvido. Esse processo é denominado eutrofização, ocorre de forma natural, mas é potencializado na medida em que se incrementa substancialmente a quantia de efluentes despejados nos rios, oriundos do comércio, indústria e residências. A eutrofização provoca a mortalidade de organismos aeróbios maiores como os peixes, podendo causar também epidemias.

9 - O represamento de águas pode provocar diversas enfermidades endêmicas que assolam as comunidades vizinhas às usinas, dentre as quais doenças parasitárias como a esquistossomose e a malária e em menor escala a febre amarela e a dengue. Isto ocorre porque as barragens e os sistemas de irrigação formam remansos e propiciam um ambiente favorável para a criação e proliferação de insetos, caramujos e outros animais que servem como vetores para o desenvolvimento de parasitas.

10 - A formação de um reservatório provoca mudanças na estrutura dos ambientes aquáticos ao transformar um rio de águas rápidas (lóticas) em um sistema de águas paradas (lêntico) e também ao inundar ambientes terrestres e/ou várzeas e lagoas marginais. Estas mudanças causam alterações nas estruturas da fauna aquática (ictiofauna), principalmente por meio da substituição ou extinção local de espécies. Espécies de peixes reofílicos (aqueles que necessitam de águas rápidas para sua sobrevivência) se tornam mais raras, enquanto espécies de águas lênticas se tornam mais abundantes.

Espécies acostumadas à água corrente têm dificuldades em se adaptar à água quase parada de um lago, onde o nível de oxigenação diminui acentuadamente. A consequência é a proliferação de determinadas espécies em relação a outras. Há uma notável diminuição na quantidade e na qualidade dos peixes, o que causa prejuízos às populações ribeirinhas que têm na pesca a principal fonte de alimentação e atividade econômica. Para tentar amenizar o problema são construídas escadas nas barragens para que os peixes migratórios possam circular na piracema (ciclo migratório). A concepção de degraus é para evitar que algumas espécies morram de exaustão ao tentar repetir o seu fluxo natural de migração.

As escadas, no entanto, podem aumentar os riscos de extinção se funcionarem como uma armadilha ecológica, na medida em que atraem cardumes para ambientes mais pobres e prejudicam sua reprodução. A quantidade de peixes que sobe é significativa e causam um colapso na pesca a jusante dos reservatórios. A piracema também entra em colapso caso os peixes que sobem não desçam depois. Isso ocorre porque os adultos que sobrevivem ao desgastante processo de subida das escadas não encontram locais adequados para a desova ou o desenvolvimento dos alevinos nos ambientes a montante, já que esses locais são ecologicamente mais pobres.

A plasticidade (capacidade de se adaptar a novos ambientes e/ou condições ambientais) dos peixes migradores ainda é pouco conhecida, mas alguns casos de escolha de rotas alternativas de migração já foram identificados. O padrão geral de migração de peixes após a construção de usinas inclui o deslocamento das espécies entre diferentes áreas do ciclo de vida (desova, alimentação, crescimento). Esse deslocamento pode variar desde alguns quilômetros a até 3.500 quilômetros (sistema amazônico). Deslocamentos de espécies migradoras como o dourado superiores a 1.000 quilômetros já foram registrados. Com a interrupção desta rota por uma hidrelétrica, os peixes passam a não ter acesso ou ter acesso limitado às diferentes áreas do ciclo de vida. A repovoação da represa é indispensável.

11 - As populações humanas que habitam as regiões onde a usina será implantada em geral são famílias de agricultores, pescadores ou tribos indígenas, que perdem áreas utilizadas para caça e pesca. Deve-se reassentar essas populações em outras regiões, sem alterar muito suas condições originais de vida ou mesmo melhorá-las, o que raramente ocorre. O deslocamento forçado dessas populações, acompanhado por compensações financeiras irrisórias ou inexistentes coloca-as em confronto com empreendedores que almejam esconder ou minimizar os conflitos para viabilizar suas obras, e têm em vista critérios fundamentalmente econômicos. As populações atingidas, juntamente com os ambientalistas, procuram evidenciar os conflitos, mostrando que há direitos que não estão sendo considerados, e têm em vista critérios ambientais, sociais e humanitários.

No caso da população indígena, essas comunidades dificilmente possuem os documentos referentes à posse de terras. Em sua maioria, eles são reassentados em novas áreas, passam por um longo processo de adaptações culturais e sociais e podem perder sua identidade, pois possuem uma ligação espiritual estreita com a terra natal.

12 - Os impactos causados pelas PCHs em relação às grandes usinas são menores, pois possuem barragens proporcionalmente menores, mas ao se instalar diversas PCHs em um mesmo rio, em sistemas de cascatas, os impactos podem ser proporcionalmente maiores dos causados por grandes obras, principalmente no que diz respeito ao assoreamento. O licenciamento ambiental de PCHs é bem mais simples e, em alguns estados, sequer são necessários o EIA e o RIMA. Obtidos isoladamente, sem levar em conta outras usinas hidrelétricas no mesmo rio ou bacia, os licenciamentos ignoram o conjunto dos impactos socioambientais dos empreendimentos.

Uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) diz que usinas com mais de 10 MW de potência devem ter EIA/RIMA. Esse caso é emblemático e dá mostras da confusão que se disseminou no país sobre regras e competências de licenciamento ambiental.

As grandes hidrelétricas podem causar mais estragos ambientais, mas acabam sendo analisadas pelo Instituto Brasileiro do Meio ambiente (IBAMA), e submetidas ao licenciamento mais rigoroso. Já as PCHs costumam ser licenciadas pelos estados, que aplicam suas próprias regras. Muitas vezes, essas regras são mais brandas.

13 - Sítios arqueológicos de rara beleza natural e de importância científica são elementos do patrimônio cultural da humanidade. A perda desses recursos culturais históricos, que variam desde santuários, artefatos e construções antigas, templos, além de recursos arqueológicos tais como fósseis, animais e cemitérios ocorre em decorrência de submersão da área de influência da barragem. Ocorre também devido ao processo de erosão dos solos e das encostas ora frágeis, que expõe essa riqueza à superfície, deixando-a vulnerável a saques e contrabando - um crime de lesa humanidade.

Por Iago Guimarães

Duas pessoas são eletrocutadas em obra na cidade de Santo Antônio de Pádua-RJ


Duas pessoas ficaram feridas após receberem uma descarga elétrica em Santo Antônio de Pádua por volta das 04 horas e 20 minutos da tarde desta terça-feira (23). Segundo populares, as vítimas são um pedreiro e um servente de pedreiro e trabalhavam em uma obra em uma rua conhecida como Rua dos Crentes, no Morro da Borracha.

   Ainda segundo populares, o pedreiro teria recebido inicialmente a descarga elétrica e o servente de pedreiro, de apenas 13 anos, teria tentado ajudar e teria sido eletrocutado. Por conta do acidente, pelo menos três bairros ficaram sem energia elétrica.
Imagem ilustrativa da Internet

   O Destacamento do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio de Pádua foi acionado para o resgate e os bombeiros encaminharam os feridos para o Hospital Hélio Montezano.

   O Destacamento do Copro de Bombeiros de Pádua informou que não poderia passar detalhes do caso. O Hospital Hélio Montezano, não divulgou o estado de saúde dos feridos, mas comentou que um deles se encontra no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade e precisará ser transferido. A 136ª Delegacia Legal de Pádua informou que nenhuma ocorrência por conta do acidente havia sido registrada.


*Outras informações breve.

Fonte: folhaitaocarense

terça-feira, 23 de junho de 2015

Junior e Gustavo no Raul Gil orgulho paduano!!!!!!!!!!!!

O Brasil precisava conhecer essa Dupla, excelentes cantores, gente finíssima,cantores que valorizam sua terra natal. Parabéns e que venham mais convites,mais apresentação na TV, mais sucesso!!!!!!!!!!!!!!!!!!! As musicas mais acessadas confira! Festaneja A Dona do Meu Coração Dererê Mete Cerveja Tchau Amor Vai Ter Que Voltar Pra Mim Jardineiro Caipira Miragem Eu Amo Vôce Apaixonado Por Você Parabéns Junior&Gustavo! !

Yago e Juliano - A dupla Pai e Filho do Brasil

Uma fã nos pediu que fizesse uma homenagem a essa dupla,pedido feito e atendido Regiane! A música sertaneja não para de se reinventar e ganha expansão pelo mundo afora. Antes, as melodias contavam histórias do campo e “causos” da cidade, mas atualmente a viola deu lugar a instrumentos elétricos e letras que falam das dores de amor e festas que levantam o astral de qualquer pessoa. São com essas características e com o amor pela música que a dupla Yago & Juliano, pai e filho respectivamente, conquista o mercado fonográfico. Ex-garimpeiro, Carlos de Castro, que hoje adota o nome artístico de Yago, nasceu na cidade do Alto do Piqueri, interior do Paraná. Ainda garoto, mudou-se para Pontes de Lacerda (MT), e foi lá que começou a cantar, fazendo shows intimistas nos bares da cidade. Em 1991, o músico se mudou para São Paulo e começou a jornada em busca do sucesso, ao formar uma dupla e gravar o primeiro álbum “Sabor do Amor”. Mas foi no ano de 1995, quando conheceu Gugu Liberato, apresentador de TV e proprietário da Promoart, empresa de promoções e eventos, que o trabalho decolou e resultou na gravação de três CD’s. No início de 2000, Yago decide lançar carreira solo e, a partir daí, passou a ser conhecido como Yago Castro, homônimo ao seu primeiro e único CD independente. Nessa mesma época, seu filho Juliano passou a acompanhá-lo nas apresentações, como backing vocal. Não demorou muito para Yago perceber que dentro de casa havia um grande talento. Em 2005 nasce Yago & Juliano, ‘A dupla pai e filho do Brasil’! No ano seguinte gravaram “Minha Vida”, o primeiro álbum independente, com produção de Gabriel Jacob. Em 2009, a dupla lança o segundo álbum intitulado “Em Um Só Coração”, agora com selo próprio: Nektar Music. Esse CD também contou a produção de Gabriel Jacob e Caixote, ambos integrantes da banda do programa Domingão do Faustão. Em 2011, a dupla lança a canção “Toma Lá da Cá”, um hit universitário que ficou entre as mais tocadas em todas as rádios do Brasil. Foi em 2012 que Yago & Juliano deram um passo muito importante na carreira com a gravação do primeiro DVD, com sucessos da trajetória da dupla e algumas regravações, com nova roupagem. Já a repercussão nacional veio com o sucesso da canção que leva o nome do álbum: “Que isso Novinha”. A música conquistou o primeiro lugar nas rádios e o videoclipe já ultrapassa a marca de um milhão e quatrocentas mil visualizações. Compondo músicas com contexto atual, Juliano começa a trilhar uma linha mais pop para a dupla, que acabou caindo no gosto do grande público universitário. Em 2014, intitulado “O Que Me Atrai em Você”, Yago & Juliano lançam o quarto CD. O romantismo dá o tom ao novo álbum da ‘dupla pai e filho do Brasil’, agora produzido porCésar Augusto e colaboração do renomado radialista e empresário artístico, Wagner Mendes. Entre as faixas escolhidas estão “Uma Lágrima” e “Oração em Minha Boca”, que ganharam destaques ficando entre as mais pedidas em rádios do interior de São Paulo, além de algumas regravações, entre elas “Esse Cara Não Existe Mais”, sucesso na voz dos irmãos Zezé di Camargo & Luciano e “O Que Me Atrai em Você”, originalmente gravada pelo cantor Leonardo. Com a música de trabalho “Bobeou Virou Ex”, canção pedestal para uma das maiores apresentações dos artistas no carnaval 2015 de Salvador, Bahia, num trio elétrico para um público de mais de 2 milhões de pessoas, lentes e flashs de câmeras de todas as partes do mundo, o que projeta cada vez mais a dupla para todo o Brasil. Além disso, Yago & Juliano levam o CD para os quatro cantos do país e trazem muitas novidades para este ano, prometendo marcar o cenário sertanejo da nova geração e ser um divisor de águas na carreira da dupla.

FIRJAN: três municípios do Norte e Noroeste Fluminense são avaliados com boa gestão fiscal

FIRJAN: três municípios do Norte e Noroeste Fluminense são avaliados com boa gestão fiscal Índice FIRJAN de Gestão Fiscal mostra que a cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte, ficou entre as dez mais bem colocadas no ranking do estado Itaperuna, 19 de junho de 2015 O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta sexta-feira, dia 19, pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), revela que Campos dos Goytacazes e Macaé, no Norte Fluminense, e São José de Ubá, no Noroeste, foram as únicas cidades das duas regiões classificadas com boa gestão fiscal. Porém, nenhum município obteve gestão fiscal de excelência, sobretudo porque a maioria apresentou baixa capacidade de arrecadação no indicador Receita Própria. O IFGF é composto ainda pelos indicadores Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. Os demais municípios foram avaliados com gestão fiscal em dificuldade, garantindo conceito C no Índice. Somente Carapebus, no Norte, e Itaocara, no Noroeste, mostraram situação fiscal crítica, por conta do baixo desempenho em quase todos os indicadores. Por outro lado, em Custo da Dívida, as duas cidades apresentaram conceito A. Com dados oficiais de 2013 – últimos disponíveis – a 3ª edição do IFGF avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios brasileiros, sendo 83 do Rio de Janeiro, onde vive 93,4% da população fluminense. O Rio de Janeiro foi a única capital brasileira a apresentar excelência na gestão fiscal, sustentada pelo bom desempenho em todos os indicadores que compõem o índice. Com isso, é a capital com a melhor gestão fiscal do país, seguida de São Paulo (SP) e Porto Velho (RO). Apenas as cidades que não apresentaram as informações ou estavam com dados inconsistentes não foram avaliadas. Entre elas, Aperibé e Varre-Sai, no Noroeste do estado. O objetivo do estudo é avaliar a qualidade da gestão fiscal dos municípios brasileiros e fornecer informações que auxiliem os gestores públicos na decisão de alocação dos recursos. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6 e 0,8 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4 e 0,6 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto). Maior cidade do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes foi a única que ficou entre as dez mais bem colocadas no ranking estadual e continua mantendo o posto de melhor gestão fiscal da região. No entanto, registrou queda de 12,4% em comparação com a última edição do IFGF, principalmente pela considerável retração no indicador Liquidez. Apesar da baixa Receita Própria, o município teve conceito A nos outros três indicadores: Gastos com Pessoal, Investimento e Custo da Dívida. A situação é um pouco diferente em Macaé, segundo colocado no ranking da região Norte. A cidade apresenta boa arrecadação, sendo a única classificada com conceito A no indicador Receita Própria. Além disso, tirou nota máxima em Liquidez, pois possui recursos em caixa suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo. Por outro lado, recebeu conceito de gestão crítica em Investimentos. São José de Ubá obteve primeiro lugar no ranking do Noroeste Fluminense. O crescimento de 12,3% em relação ao último IFGF foi devido à nota máxima em Liquidez e ótimo desempenho em Custo da Dívida. Melhor colocado na edição anterior, Laje do Muriaé caiu duas posições por conta da retração nos indicadores Investimentos e Gastos com Pessoal. Oito cidades do Noroeste Fluminense, entre elas Itaperuna, a maior da região, apresentaram níveis críticos em Receita Própria e Investimentos. Nos demais indicadores, Itaperuna apresentou conceito B em Gastos com Pessoal e Liquidez, enquanto em Custo da Dívida foi classificada como gestão de excelência. Dois municípios do Norte do estado apresentaram considerável melhora na gestão fiscal em comparação com o IFGF anterior. Com aumento de 46,6%, São Fidélis saiu do conceito D para o C, fruto da melhora no indicador Liquidez, no qual recebeu nota máxima. Já São Francisco de Itabapoana cresceu em quatro indicadores analisados e se manteve estável em Custo da Dívida, obtendo conceito máximo. Na análise estadual, apenas a capital apresenta excelência no IFGF, 19 cidades possuem gestão fiscal boa, 56 apresentam situação fiscal difícil e sete estão com situação crítica. Ainda que exiba um quadro majoritariamente negativo, o estado do Rio está em posição mais favorável que a maior parte do país: o percentual de prefeituras com conceito A e B no IFGF (24,1%) está acima da proporção nacional (15,8%) e o IFGF médio das prefeituras foi de 0,5430, o quinto maior entre as unidades da federação e 19,5% superior à nota nacional (0,4545). Com isso, entre os 500 maiores IFGFs do país, 15 são do Rio de Janeiro e quatro deles estão na lista das 100 melhores gestões do país – Rio de Janeiro (0,8169 ponto), Rio das Ostras (0,7832), Itaboraí (0,7756) e Quatis (0,7480). Na comparação com 2012, no entanto, houve redução da parcela de prefeituras com conceitos A e B e o respectivo aumento das prefeituras com conceitos C e, principalmente, D. A piora em relação ao ano anterior foi direcionada pelo IFGF Investimentos, em que a pontuação média do estado foi de 0,3345, um recuo de 22,7% em relação a 2012. Ainda que a deterioração do IFGF Investimentos tenha influenciado negativamente o desempenho do índice geral, a análise da FIRJAN mostra que o quadro fluminense caracteriza-se por baixo comprometimento do orçamento dos municípios com gasto de pessoal e encargos da dívida, boa suficiência de caixa, além de capacidade de arrecadação acima da realidade nacional. No estado, os outros municípios mais bem avaliados são Barra do Piraí (0,7243), Maricá (0,7161), Mesquita (0,7020), Campos dos Goytacazes (0,7001), Saquarema (0,7001) e Queimados (0,6835). Na parte inferior do ranking, com os dez piores resultados, estão Três Rios (0,4480), Cardoso Moreira (0,4351), Italva (0,4320), Comendador Levy Gasparian (0,3764), Trajano de Morais (0,3725), Santa Maria Madalena (0,3706), Rio Bonito (0,3652), Itaocara (0,2980), Carapebus (0,2746) e Angra dos Reis (0,2564) na última posição. Nestes municípios com baixos resultados, os principais problemas são os baixos investimentos e a falta de liquidez. No índice, o indicador “Receita Própria” mede a dependência dos municípios em relação às transferências dos estados e da União; “Gastos com Pessoal” mostra quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, em relação ao total da receita corrente líquida; o indicador “Investimentos” acompanha o total de investimentos em relação à receita corrente líquida; “Liquidez” verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, medindo a liquidez da prefeitura como proporção das receitas correntes líquidas; e “Custo da Dívida” é correspondente às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais. Quase 800 cidades brasileiras descumprem Lei de Responsabilidade Fiscal O IFGF revela ainda que 796 cidades brasileiras descumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, 2000), que determina o teto de 60% para as despesas com o funcionalismo público. Os piores índices estão no Nordeste, que possui 563 municípios nesta situação. Isso significa que 33,7% das prefeituras da região comprometem mais de 60% da receita corrente líquida com a folha de pagamento. Os estados da região com a maior proporção de prefeituras com este resultado são Alagoas (66%), Sergipe (62,7%), Paraíba (56,2%) e Pernambuco (41,3%). Na região Norte, o percentual de prefeituras acima do limite estabelecido também é alto: 18,8% ou 72 cidades, metade delas no Pará. Em contraste, nas demais regiões do país a proporção de municípios que deixaram de cumprir a LRF não ultrapassou 8%. A melhor situação é observada entre os municípios do Sul, onde apenas 4% (47 municípios) estão acima do limite da LRF. No Sudeste, foram 5,2% (83) e no Centro-Oeste 7,2% (31). Entre os estados, destacam-se Santa Catarina (2%), Paraná (2,4%) e Rio de Janeiro (2,4%). O estudo da FIRJAN - que avalia outros indicadores de destino de recursos, além de origem de recursos e disponibilidade de caixa para cobrir as obrigações de curto prazo - aponta ainda que 4.417 prefeituras apresentam situação fiscal difícil ou crítica, apenas 808 possuem boa gestão e 18 têm gestão de excelência. O resultado negativo deve-se ao crescimento dos gastos com pessoal bem acima das receitas, que consumiram parcela significativa dos orçamentos municipais e deixaram pouco espaço para os investimentos. A queda dos investimentos foi generalizada: 3.559 (67,9%) prefeituras investiram menos do que em 2012. Na análise, o índice Brasil atingiu 0,4545 ponto (situação fiscal difícil), o pior resultado desde o início da série, em 2006, quando o índice foi de 0,4989 ponto. Em relação a 2012 (0,5079 ponto), a piora do resultado foi da ordem de 10,5%, a maior queda anual do indicador desde a crise de 2009. Entre 2012 e 2013, 3.339 cidades pioraram sua situação fiscal. No IFGF Gastos com Pessoal (0,4924 ponto) e no IFGF Investimentos (0,4319 ponto) houve queda expressiva frente ao ano anterior (-11,4% e -31,2%, respectivamente). O IFGF Receita Própria (0,2393 ponto) recuou 0,8% na medida em que as receitas próprias desaceleraram mais do que as transferências dos estados e do governo federal. Assim, nem as melhoras no IFGF Custo da Dívida (0,8306 ponto), que subiu 4,8%, e no IFGF Liquidez (0,4871 ponto), que teve variação positiva de 1,3%, foram suficientes para evitar o pior resultado da série para o IFGF Brasil. No ranking geral do índice, os municípios mais bem avaliados são Conceição do Mato Dentro (MG), na primeira posição, seguida de Alvorada de Minas (MG), Gramado (RS), Balneário Camboriú (SC), Vitória do Xingu (PA), Abdon Batista (SC), Itatiaiuçu (MG), Maringá (PR), Indaiatuba (SP) e Hortolândia (SP). Com os piores resultados estão São José da Vitória (BA), Massaranduba (PB), Capim (PB), Santa Luzia (BA), Lagoa de Dentro (PB), Araçagi (PB), Itapororoca (PB), Porto da Folha (SE), Paramoti (CE) e Barro Preto (BA), na última posição. No estudo, a FIRJAN ressalta que a situação das contas municipais preocupa. A Federação afirma que a dependência das transferências é crônica e o comprometimento com as despesas de pessoal cada vez maior, deixando as prefeituras à mercê da conjuntura econômica e política. Assim, a postergação de despesas via restos a pagar e a redução dos investimentos consolidaram-se como típicas variáveis de ajuste, exatamente como tem ocorrido com os estados e com o governo federal. A FIRJAN acredita que mudar essa dinâmica seja o grande desafio da política fiscal brasileira, sob pena de convivermos com carga tributária e/ou a dívida pública entre as mais altas do mundo. O primeiro passo nesse sentido, segundo a Federação, seria a criação de uma regra para que, ao longo dos anos, as despesas correntes não cresçam acima das receitas. Região Sul possui 39,8% dos municípios entre os 500 melhores do país A análise comparativa entre os municípios com melhor e pior gestão fiscal mostra que as fortes desigualdades econômicas e sociais brasileiras se estendem à gestão fiscal. Os municípios com menor pontuação no IFGF estão concentrados no Nordeste, enquanto aqueles que obtiveram as notas mais altas estão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre as 500 melhores cidades, o Sul do país se destaca. A região possui 39,8% dos municípios nestas posições mais privilegiadas do ranking, e aumentou sua participação em relação ao ano anterior. Já o Sudeste reduziu sua participação entre os 500 melhores, e responde por um terço deste grupo. Com exceção do Rio de Janeiro, que manteve 15 municípios entre os 500 maiores, os outros estados perderam participação: São Paulo (98) perdeu nove municípios, mas sustentou o primeiro lugar do país nessa lista; Minas Gerais (46) perdeu seis e Espírito Santo (9) perdeu quatro. O Centro-Oeste também reduziu sua participação entre os 500 maiores, devido exclusivamente ao Mato Grosso (30), que perdeu 10 prefeituras, uma vez que Goiás manteve 24 e o Mato Grosso do Sul (12) incluiu uma nesta seleta lista. Na outra ponta do ranking, com os piores resultados, predominam as cidades do Nordeste (78%). Lideram a lista os estados da Bahia (107 municípios) e da Paraíba (79). Já no Sudeste, que detém 13,4% desses 500 piores resultados do Brasil, o estado com mais representantes foi Minas Gerais (59), terceiro estado com mais municípios nessa parte do ranking. Os únicos estados brasileiros que não tiveram nenhuma cidade entre os 500 piores resultados do país são Paraná, Roraima e Mato Grosso do Sul. Na análise da FIRJAN, as principais diferenças entre os 500 melhores e os 500 menores resultados estão nos indicadores Liquidez, Gastos com Pessoal e Investimentos. Já o baixo nível do indicador Receita Própria é realidade nos dois grupos e mostra que a dependência das transferências estaduais e federais é uma deficiência inclusive de muitos municípios que estão nas 500 melhores posições do ranking. Os juros e amortizações do indicador Custo da Dívida são problema de poucos municípios, especificamente dos grandes. Deterioração do quadro fiscal foi menos intensa nas capitais Em um quadro de menor crescimento das receitas, a deterioração do quadro fiscal foi menos intensa nas capitais. Enquanto o IFGF Brasil apresentou queda de 10,5% na comparação com 2012, o IFGF médio das capitais brasileiras recuou apenas 3,1%. Uma das explicações, de acordo com o estudo, é que as capitais melhoraram sua gestão com gasto com pessoal em 1,9%, em contraste com a piora de 11,4% desse indicador em nível nacional. O IFGF médio das capitais ficou 42,2% superior ao nacional, 0,6449 contra 0,4545 ponto. O grande diferencial das capitais é a capacidade de arrecadação própria: em média geraram 42,4% das suas receitas, quase quatro vezes a média brasileira (12%). O menor comprometimento com gastos de pessoal combinado à maior capacidade de arrecadação permitiu maior liquidez e mais investimentos. Na primeira posição deste ranking, a cidade do Rio de Janeiro se sobressaiu com a terceira maior nota no IFGF Investimentos entre as capitais, ao mesmo tempo em que obteve bom desempenho em todos os outros indicadores. Na segunda posição, São Paulo apresentou significativa melhora no IFGF Custo da Dívida, ainda que este indicador tenha permanecido como o mais baixo para a cidade. Além disso, a capital paulista foi a única a obter nota máxima no IFGF Gastos com Pessoal, com isso subindo cinco posições no ranking das capitais. Nas últimas posições deste ranking das capitais estão Goiânia (0,4927), São Luís (0,4834) e João Pessoa (0,4153). _________ O IFGF 2015 pode ser consultado através do site www.firjan.org.br/ifgf.

ENCONTRADA E ESTOURADA CENTRAL DE APURAÇÕES DO JOGO DO BICHO EM PÁDUA E MIRACEMA -

– ÀS 13:50 H DO DIA 18/06/15, A “G” COMANDADA PELO SGT J. VIEIRA, JUNTAMENTE COM A P/2, DESLOCOU-SE A AV: CARVALHO – Nº 431 – B: SANTA TEREZA – MIRACEMA-RJ, ONDE REVISTOU A QUITANDA DO VITINHO, QUE É ADMINISTRADA PELO NACIONAL VICTOR BARNARDINO DUARTE “VULGO VITINHO”, 26 ANOS, NASCIDO EM 13/06/89, RG: 21639155-7, RESIDENTE À RUA ANTONIO MENDES LINHARES – Nº 1187 – CASA – B: SANTA TEREZA, FILHO DE HELENA AURORA BERNADINO DUARTE – MIRACEMA-RJ, ONDE FOI ENCONTRADO OS SEGUINTES MATERIAIS PARA O JOGO DO BICHO: 08 JOGOS DE BICHO; 08 RESULTADOS DE JOGO DE BICHO E UM TALÃO COM NUMERAÇÃO DE 445856 A 445900, SENDO O FATO APRESENTADO AO INSP. HUGO MAT. 8893786, QUE REGISTROU E APREENDEU O MATERIAL, O NACIONAL FOI LIBERADO. BOPM Nº 1698062/15 RO Nº 00590/15. – ÀS 14:10 H DO DIA 18/06/15, A “G” COMANDADA PELO SRº TEN ANGRA, APÓS DENUNCIA, DESLOCOU-SE A RUA ASSAD KIK – S/Nº - CASA – B: CENTRO MIRACEMA-RJ, ONDE FOI REVISTADA UMA RESIDENCIA, SENDO ENCONTRADO OS SEGUINTES MATERIAIS PARA O JOGO DO BICHO: DIVERSOS TALÕES; DIVERSOS ENVELOPES; 02 DEPÓSITOS EM NOME DE DALILA MARIA SILVA AQUINO; 01 SEGURO DPVAT EM NOME DE JOSE ALGUSTO BENÁZIO OLIVEIRA; 01 DOCUMENTO DE VENDA DA MOTO PLACA HNX 1155. NO LOCAL NÃO HAVIA NINGUÉM, POREM A PORTA FOI ARROMBADA, SENDO O LOCAL PERICIADO, PELO PERITO ANDRE MAT. 5035386-1. O MATERIAL FOI CONDUZIDO PARA DP E APRESENTADO A INSPª. SHEILA MAT. 5111692-4, QUE REGISTROU E APREENDEU O MATERIAL. BOPM Nº 1697861/15 E RO Nº 00591/15. - ÀS 14:00H DO DIA 18/06/15, A “G” COMANDADA PELA SD SUÉLEM CORREA, DESLOCOU-SE JUNTAMENTE COM A P2, À RUA AMILCAR PERLINGEIRO – Nº 121 – APTº 04 – B: TAVARES – PÁDUA-RJ, ONDE ABORDOU O NACIONAL LUIZ ANTONIO DA SILVA CARDOSO, 28 ANOS, NASCIDO EM 12/04/87, RG: 12171002 MG, RESIDENTE À RUA WANDERSON DA SILVEIRA – Nº 280 – CASA – B: RECANTO DAS GARÇAS – B: CHALÉ – PÁDUA-RJ, FILHO DE ANA MARIA DA SILVA, QUE O NACIONAL ABRIU O APTº ACIMA CITADO, ONDE SE ENCONTRAVA OS SEGUINTES NACIONAIS: ROGÉRIO TEIXEIRA SUAID, 47 ANOS, NASCIDO EM 09/12/67, RG: 06944901-5, RESIDENTE À RUA FREI JACINTO INFANTINO – Nº 375 – CASA – B: BARRA DA TIJUCA – RIO DE JANEIRO-RJ, FILHO DE ATILISE TEIXEIRA SUAID; O NACIONAL SEBASTIÃO MARTINS, SEM D/N, SEM RG, RESIDENTE À TRAVESSA DANDI BARBIE – Nº 388 – CASA – B: VIRADOURO – PÁDUA-RJ, FILHO DE MARIA CONCEIÇÃO; A NACIONAL KATIA MIRANDA, SEM D/N, RG: 071898654, RESIDENTE A RUA DAS DALHAS - CASA – B: MONTE LIBANO – PADUA-RJ, FILHA DE ELZA SANTOS DE OLIVEIRA; A NACIONAL ALINE OLIVEIRA DA SILVEIRA, 23 ANOS, NASCIDA EM 13/10/91, RESIDENTE À RUA LADEIRA DA GARAPA – Nº 36 – CASA – B: LADEIRA DA GARAPA – PIRAPETINGA-MG, FILHA DE CINDIA DE OLIVEIRA LEITE DA SILVEIRA; A NACIONAL DAVILA SOUZA SILVA, 24 ANOS, NASCIDA EM 19/09/90, RG: 23833930-3, RESIDENTE À RUA JOÃO FRANCISCO DE OLIVEIRA – B: CAFÉ GAROTO – PADUA-RJ, FILHA DE MARIA GLORIA SOUZA NASCIMENTO; A NACIONAL TALITA VICENTE DE SOUZA, 27 ANOS, NASCIDA EM 30/10/86, RESIDENTE À RUA JARBAS DE PAULA GUEDES – Nº 73 – CASA – B: COLINA DO SOL – PADUA-RJ, FILHA DE ANATIÁ MARIA VICENTE DE OLIVIRA. SENDO APREENDIDOS NO LOCAL OS SEGUINTES MATERIAIS: R$ 11.799,65 EM ESPECIE; 1 CPU Nº 61600478, MARCA URMET, MOD. HORIZONTAL; 1 CPU Nº 6160000652, MESMA MARCA E MODELO; 1 CPU S/Nº, MARCA FLUX, MOD. VERTICAL; 1 PEN DRIVE, MARCA KINGTON, DT101; 1 HD EXTERNO WX91A846269F, MARCA WD, MOD. MY PASSAPORT; 1 HD EXTREMO Nº WX81E23VZVW4, MARCA WD, MOD. MY PASSAPORT; 6 BLOCOS NUMERADOS, COM VARIAS NUMERAÇÕES. O FATO FOI REGISTRADO PELO INSP. LEONARDO MAT. 965879-0, SENDO OS NACIONAIS LUIZ ANTONIO E ROGÉRIO TEIXEIRA, AUTUADOS NO ART 58 L.C.P. O MATERIAL FICOU APREENDIDO PARA POSTERIOR PERICIA, SENDO OS ENVOLVIDOS LIBERADOS. BOPM Nº 1829003/15 E RO Nº 00965/15. -- Setor de Relações Públicas – P/5 do 36º BPM Tel.: (22) 3853-3186

TRÁFICO DE DROGAS EM PÁDUA CRESCE ASSUSTADORAMENTE!

Mais uma prisão após denúncia equipe da P/2 procedeu à comunidade da cidade nova em Santo Antônio de Pádua onde localizou e prendeu Alexandre vulgo "cagão" (camisa cinza) e Sinval vulgo "Daniel" (cabeça baixa) de posse de 1,350.6 Kg de pasta base de cocaína. Ocorrência conduzida para a 136ª DP.