Antes do apito inicial do primeiro jogo da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia, a festa de abertura irá reunir milhares de brasileiros. Após quatro meses de treinamento, 660 artistas anônimos, que foram escolhidos em escolas de dança e de teatro em São Paulo mostram bastante euforia para a apresentação.
E como o país está recebendo milhares de estrangeiros, o repórter da Folha de São Paulo, Paulo Ricardo Bunduky se passou por turista Croata para testar orientações aos estrangeiros que chegam a São Paulo, com simpatia desconhecidos tentaram ajudar
até sem dominar o inglês.
A dois dias da Copa do Mundo, os paulistanos passaram no teste, ao menos, no de “boa vontade” para ajudar os estrangeiros.
Para chegar ao estádio, palco da abertura, a maior parte das pessoas abordadas acertou ao indicar o trajeto de metrô ou trem até a estação Corinthians-Itaquera. Porém, na Praça da República, policiais encontraram dificuldade em apontar o trajeto de metrô, em um mapa que faz parte de uma cartilha produzida pela própria PM.
Para chegar ao estádio, palco da abertura, a maior parte das pessoas abordadas acertou ao indicar o trajeto de metrô ou trem até a estação Corinthians-Itaquera. Porém, na Praça da República, policiais encontraram dificuldade em apontar o trajeto de metrô, em um mapa que faz parte de uma cartilha produzida pela própria PM.
No guichê de informações para turistas, as recomendações incluíam não circular à noite no centro e ficar atento aos pertences durante o dia.
Na avenida Paulista, um homem se ofereceu para conduzir o “repórter-turista” até a estação de metrô mais próxima. “Pega o meu número de celular para o caso de precisar de algo”, disse.
Ainda sobre a Copa do Mundo
A presidente Dilma Rousseff usou nesta terça-feira a rede nacional de rádio e TV para defender a realização da Copa e atacar os “pessimistas” que não acreditam no evento. “Como se diz na linguagem do futebol: treino é treino, jogo é jogo. No jogo, que começa agora, os pessimistas já entram perdendo”, afirmou.
Com relação a greves e protestos, Dilma pediu “paz” e disse que “manifestações populares e reivindicações”, sem fazer nenhuma referência específica, “ajudam a aperfeiçoar, cada vez mais, nossas instituições democráticas”.
Em relação ao discurso de Dilma, a ouvinte Sueli durante o Jornal Nova Era, observou que a presidente não utilizou o recurso de intérprete de libras para deficientes auditivos.
Confira a mensagem de Sueli, via skype na edição desta quarta-feira do Jornal Nova Era:
Discurso para surdos
Mais uma vez a presidente Dilma ignora a população surda que utiliza a Língua Brasileira de Sinais para se comunicar. Por mais de uma vez já entrei em contato com a secretaria de comunicação da presidência da República, solicitando o recurso de intérprete de LIBRAS nos pronunciamentos oficiais da Presidente. Por mais de uma vez pediram desculpas e garantiram que esse erro não voltaria a se repetir. Também já acionei o Ministério Público Federal contra a presidência por esse motivo.
Novamente, Dilma fez um pronunciamento, em rede nacional, a (quase) todos os brasileiros, mas excluindo 350 mil surdos.
Para quem não sabe, a LIBRAS é uma língua oficial do Brasil. Presidente Dilma: errar uma vez é humano. Persistir nesse erro é desrespeito e preconceito.