JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

sábado, 21 de setembro de 2013

A questão da PREVENÇÃO ao uso de drogas não deve ser somente atribuída ao governo.

Sabemos que prevenir é melhor que remediar, mas não existe muito interesse daqueles que poderiam fazer esse trabalho.

A questão da PREVENÇÃO ao uso de drogas não deve ser somente atribuída ao governo.

Se as empresas privadas e as instituições religiosas se unissem nessa causa, a ação seria também muito grande e os resultados seriam bastante satisfatórios.

Mas as empresas não fazem PREVENÇÃO, pois comprometeria a produção. Imagina ter que mandar o funcionário parar de produzir para participar de palestras de prevenção, o prejuízo seria enorme. Mas o empregador não considera o “quanto” ele perde por ter um funcionário dependente químico, não considera os riscos de acidentes de trabalho, as brigas e discussões, o mau atendimento do empregado, as faltas, atrasos, indenizações, etc.

Também fica difícil do empregador fazer PREVENÇÃO ao uso de drogas, se ele mesmo faz o uso.
As instituições religiosas também não dão muita atenção, pois fazem em suas festas o comércio de bebidas. Se fizerem um trabalho de PREVENÇÃO ao uso de álcool e outras drogas, como venderão bebidas alcoólicas em suas festas e quermesses?
Percebem como sempre a um jogo de interesses e o ser humano vai ficando vulnerável ao álcool e outras drogas.

Não sei se posso dizer que há um descaso da sociedade com o dependente, mas esse é meu ponto de vista e gostaria muito que não fosse assim.

As pessoas comuns da sociedade olham de maneira marginalizada para o dependente químico e alcoólico, e se esquecem de que é um problema de saúde reconhecido pela OMS Organização Mundial da Saúde, além de ser um problema social e educacional.

Se pararmos para pensar os diversos motivos que levaram uma determinada pessoa a chegar ao ponto de se tornar um dependente, admitimos então, que não se trata de um simples caso de falta de vergonha na cara como na maioria das vezes é associada.

Pobreza:
Na grande maioria dos casos o dependente é de família pobre, é muito mais fácil e rentável para o jovem trabalhar no tráfico de drogas e assim também fazer o uso, do que conseguir arrumar um emprego.

Existe um grande número de crianças abandonadas por todo o mundo e uma vez que a parte boa da sociedade não as abriga, automaticamente são engolidas pela parte ruim onde fazem parte já um grande número de dependentes.

Os locais de moradia das pessoas menos favorecidas (pobres) não recebem a devida segurança ao qual é o direito de todo cidadão, facilitando o acesso de traficantes e dependentes.

As pessoas menos favorecidas (pobres) infelizmente sofrem com discriminação por parte da sociedade, não tendo acesso a determinados locais de lazer, educação e cultura.

Em alguns casos é mais fácil conseguir droga ou álcool do que alimento, muitas crianças iniciam-se nas drogas por passarem fome.

Por não terem estrutura familiar, educacional e social o individuo muitas vezes inicia-se na droga ou álcool por se sentir rejeitado, discriminado e humilhado.
Más companhias:
Por falta de acompanhamento familiar, por estar vulnerável devido ao local em que reside, por não haver o devido controle dentro e fora das escolas, por discriminação social ou racial, o indivíduo encontra em grupos ou tribos, pessoas que o acolhem oferecendo aquilo que ele não obteve aonde mais precisava.

Falta de incentivo aos estudos:
Até hoje eu não consegui entender porque o pobre começa estudar em uma escola pública e tem que terminar em uma universidade paga (quando consegue), enquanto o mais privilegiado financeiramente inicia em uma escola paga e termina em uma universidade pública.

Devido muitas vezes os pais terem que trabalhar fora, não acompanharem devidamente seus filhos, pelo fato de as crianças pobres não terem livre acesso a locais de cultura e lazer, por não terem condições de lazer e diversão, eles deixam de estudar para buscar essas coisas nos momentos em que os pais não estão próximos.

Contato direto com álcool, drogas, traficantes e usuários dentro e nas proximidades dos colégios: é muito comum dentro e nas proximidades dos colégios a droga transitar livremente e com fácil acesso por todos.

Interessante é saber que mesmo todo mundo sabendo disso, ninguém faz nada.

Importante:
A dependência química deveria ser matéria obrigatória dentro das escolas, explicando os males que ela traz para o indivíduo, á família e á sociedade.
Os responsáveis pela educação deveriam contratar pessoas dependentes e que se recuperaram para fazerem palestras de prevenção contra álcool e drogas, em todas ás escolas do país, com certeza o número de pessoas que iniciam na droga ou no álcool seria bem menor, bem como os usuários também.

Discriminações e preconceitos:
Jovens, adolescentes e crianças, são discriminadas a todo momento devido a sua condição social, cor, raça, estado de origem, credo religioso, defeitos físicos, etc., não são aceitas na sociedade como um ser humano, e o pior de tudo é que a discriminação e o preconceito hoje é lição de casa dentro de grande parte das famílias brasileiras, principalmente por aquelas que não sabem o que é passar fome ou não ter aonde dormir.

Falta de emprego: Faltam projetos sociais aonde incentive o jovem e o adolescente a estudar em um período do dia e no outro estagiar em alguma empresa aonde possa receber um salário e aprender uma profissão.

Essas condições infelizmente são oferecidas á uma parte da sociedade mais bem sucedida.

Como o jovem pode começar a trabalhar se não existe nenhum programa de profissionalização e muito menos de incentivo?

O país caminha para um futuro caos em mão de obra, pois as empresas não oferecem oportunidades aos jovens e discriminam quem tem um pouco mais de 40 anos.

Porque uma criança, adolescente e jovem inicia o uso desta ou daquela substância?
Infelizmente vemos que normalmente as pessoas iniciam o uso por:
A falta de atenção e amor dos pais para com o indivíduo, as constantes discussões entre os pais, a agressão familiar, a falta de compreensão, as regras e normas impostas (muitas vezes de forma excessiva), o excesso de liberdade, os locais e pessoas com aos quais os pais se relacionam o excesso de cobrança de resultados nos estudos e no trabalho, o excesso de mimo, o uso de álcool e drogas dos próprios pais, são fatores que normalmente fazem com que haja fuga do indivíduo para grupos sociais onde a droga e o álcool são as “soluções dos problemas”.

Muitos pais dão ao jovem ou adolescente a condição de tomar as suas próprias decisões e se comportarem da maneira que pensam com relação ás pessoas e a tudo o que o mundo oferece. Porém se esquecem, que o adolescente ou jovem é imaturo, ainda não conseguiu formar opinião própria e se deixam facilmente serem influenciados por opiniões e atitudes de outras pessoas, espelhando-se em indivíduos que aparentemente são felizes agindo de forma de que, tudo pode, tudo convém e nada lhes é proibido.

Os pais devem tomar muito cuidado com relação á liberdade atribuída aos filhos, ela não pode ser demais, porém também não pode ser de menos, A conversa franca, honesta e muito diálogo, são fundamentais no desenvolvimento dos adolescentes e jovens. Os pais devem formar as opiniões dos filhos, caso contrário, outras pessoas a formarão, e pode ser que seja um traficante ou usuário de drogas, ladrão, pedófilo, prostituta, estuprador, desocupado, delinqüente, alcoólatra, etc.

Hoje infelizmente dentro de nossas casas é comum ter bebida alcoólica, é comum os filhos verem os pais se divertindo bebendo em festas, viagens, churrascos, encontro familiar ou com amigos. A cabeça de uma criança diante dessa situação associa que o álcool é bom, pois os pais estão sempre alegres e felizes quando bebem, daí a curiosidade de experimentar e quando vai se dar conta já é um alcoólatra.

Outros pais totalmente desinformados têm o habito de levar seus filhos á bares, acostumando-os desde pequenos ao ambiente do bar, e o que se aprende de pequeno se põem em prática quando adulto.

Alguns pais até chegam a molhar o bico da chupeta de crianças em cervejas, aguardente ou vinhos, em champanhe em festas de fim de ano, despertando desde a infância a disposição do indivíduo a fazer o uso do álcool.

Muitos pais quando descobrem que seus filhos estão fazendo o uso de drogas ou bebendo demais, normalmente condenam os filhos, chegando até a agredi-los verbalmente e fisicamente, mas se esquecem, que tudo isso começou do incentivo que eles ”os próprios pais” deram á seus filhos durante a sua infância.
É também comum, jovens iniciarem o uso de álcool e drogas após separações de seus pais, o jovem não entende a separação, assimila um sentimento de perca, do pai ou da mãe, se sente solitário, desprotegido, triste, infeliz, angustiado, depressivo, rejeitado, e assim fica vulnerável, buscando consolo e apoio na sociedade externa, amigos de escola, trabalho, lazer, porém na sua condição deplorável não é aceito no grupo de pessoas alegres e felizes, mas é aceito no grupo dos derrotados, e uma vez no grupo dos derrotados, se torna também um.

No mundo em que vivemos onde o individualismo prevalece, ás pessoas perderam a intenção de viver em pró do bem comum, tornando-se egoístas, orgulhosos, materialistas, amantes do dinheiro e do poder. E, é essa a educação que em muitos casos o jovem/adolescente recebe de seus pais. Nessa educação os valores da família não são preservados, os valores do bem comum muito menos, a educação religiosa é esquecida e os jovens/adolescentes se frustram com o ser humano, pois devido à imaturidade não compreendem os verdadeiros valores da existência.

Os jovens/adolescentes, desde cedo, dentro mesmo de sua própria casa percebem que, a paz, a harmonia e o amor não são tão primordiais como o sucesso financeiro e materialista, ficando assim devido a sua fragilidade expostos a tudo o que o mundo lhes oferece.
É importante ressaltar que uma educação religiosa ajuda e muito a compor uma personalidade positiva para cada indivíduo, pois tudo que é ensinado dentro de uma igreja é de grande proveito pessoal, familiar e social, pois os verdadeiros valores de amor, humildade, caridade, perdão e paz são revelados pelos ensinamentos religiosos.

Partimos agora para outra questão importantíssima relacionada ao motivo pelos quais as pessoas fazem o uso de drogas:

PROBLEMAS SENTIMENTAIS E EMOCIONAIS
O ser humano é muito vulnerável as questões emocionais e sentimentais, e muitas vezes não consegue lidar com esses problemas, fazendo então o uso de álcool e outras drogas, mascarando de alguma forma suas emoções e sentimentos.

As drogas então se tornam uma verdadeira válvula de escape para o ser humano, que no momento em que faz o uso, de alguma forma se sente aliviado, pois o álcool e as drogas a partir das substâncias que são liberadas no cérebro como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina geram sensação de alívio e prazer.

Porém, os efeitos dessas substâncias passam e o problema não, a partir daí o ser humano começa a fazer o uso repetitivo das substâncias a fim de voltar a sentir novamente as sensações de alívio e prazer.

Com o uso repetitivo o organismo humano começa então criar tolerância á droga utilizada, exigindo que a pessoa aumente a quantidade a ser ingerida.
Após o organismo criar a tolerância e com o aumento no consumo desenvolve-se então no indivíduo a DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

As questões emocionais e sentimentais que induzem o ser humano a fazer o uso de drogas são das mais variadas possíveis, portanto damos aqui alguns exemplos de sentimentos e emoções que normalmente fazem com que a pessoa comece a fazer o uso de drogas.

Depressão, tristeza, desanimo, negação própria, negação por parte de terceiros, ficar ansioso, estressado, angustiado, ter solidão, preocupação, frustração, desilusão, decepção, traição, timidez, rejeição, ser humilhado ou criticado, auto piedade, ter lembranças ruins, ciúmes, inveja, raiva ou ressentimento, ódio, nervosismo, tédio da vida, sentir-se incapaz de realizar algo, sentimento de perca, falta de aceitação, falta de perdão próprio, dificuldade em perdoar a terceiros, desilusão amorosa, euforia, alegria, paixão em excesso, etc.

Também temos as pessoas que iniciam o suo de drogas devido as mais diversas situações difíceis que a vida oferece, ou situações difíceis do dia a dia de qualquer ser humano, como:
Compromissos, reuniões sociais, reunião de trabalho, negócios, falar em público, falar com estranhos, falar com o chefe, desentendimentos ou discussões, desentendimento familiar, iniciar relacionamento amoroso, terminar relacionamento amoroso, ficar em companhia de pessoas que usam drogas ou álcool, doença ou morte, acidentes, notícias ruins, problemas financeiros, etc.

Em outros casos pessoas fazem o uso de álcool e/ou drogas por situações de diversão e prazer:
Festas, euforia, alegria, ficar exaltado, estar em momentos de alegria com amigos que bebem e usam drogas, receberem boas notícias, dinheiro, estar apaixonado, sexo, prática de esportes, viagens, fins de semana e feriados, férias, etc.

Outros começam o uso por:
Problemas físicos ou psicológicos, insônia, problemas sexuais, dores físicas, doenças próprias, doenças de familiares, sono, cansaço, solidão, pensamentos desagradáveis, medo de sair á rua, ociosidade, etc.

Uma das questões principais para a pessoa iniciar o uso de drogas deve-se também aos traumas de infância, como:

Ter sofrido descriminação da sociedade, da família ou no colégio, por o seu nascimento ter sido indesejado pelos pais, morte de alguém que amava muito, ter sido espancado pelos pais, ter sido espancado por terceiros, ter pais usuários de álcool e drogas, abuso sexual, ofensa moral, desilusão amorosa, por ter se sentido inferior ou mais pobre que os demais, por ter sido abandonado pelo pai ou pela mãe, por não ter se sentido amado, por ter se sentido excluído, por ter vivido na miséria, por ter pais que foram presos, por ter pais contraventores da lei, etc.

Temos que admitir também que existem questões PSIQUIÁTRICAS que podem levar uma pessoa ao uso de álcool e drogas, e somente com um bom profissional fazendo o devido acompanhamento clínico é que se obtêm resultados satisfatórios na recuperação.

Vale lembrar que pessoas também fazem o uso de drogas com a intenção de permanecer mais tempo acordado e outras fazem até para emagrecer.

Enfim, temos uma infinidade de motivos ao qual leva uma pessoa a fazer o uso de álcool e drogas, apenas identificamos alguns casos, porém, muitos outros motivos existem e baseado nessa questão é que afirmamos que a dependência química deve ser tratada de forma individual, pois somente assim poderemos verificar realmente os motivos que levaram a pessoa a começar a fazer o uso de alguma substância entorpecente e conseqüentemente torná-la um dependente químico.

Vale lembrar que a dependência química não tem cura, mas, tem controle, e quanto antes a pessoa iniciar um tratamento mais fácil será dela se libertar do vício.


O Conselho Comunitário de Pádua convida para “Um Domingo Contra as Drogas





 O Conselho Comunitário de Pádua convida para “Um Domingo Contra as Drogas”, que será realizada amanhã, 22 de setembro, das 08h00min às 16h00min, na Praça Caribé da Rocha, em frente ao Clube Social de Pádua. Compareça e prestigie. Precisamos do apoio da população. 
É fundamental a participação de todos os segmentos da Sociedade Paduana. Sozinho, o Conselho não consegue nada.
Vá e leve um parente, amigo ou conhecido. Faça a sua parte! Você também é responsável







Empresas para colaboração da campanha contra as drogas-2013
                                                                    Doações
1-Churrasquinho do Lim e restaurante

2-Farmácia do Marcio

3-  Nando Padilha

4-Auto Center Museu- Glauco 

5-Art-cor  Disk Recargas

6-Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
Presidente, Alexandre de Castro

7-  Restaurante social

8-Clube Social de Pádua
Diretor, Paulo Chaves 

9-Construleite 

10-Copal Contabilidade

11-Du norte Distribuidora de Veículos Ltda. 
Gerente: Kakalo
12-Sr. Ary distribuidor de águas
13-Gráfica Dois Amigos
Av. Chaim Elias, 167 - B. Tavares 


14-Irmãos Frauches Ltda.

Diretor: Manoel Luiz Frauches 

15-Jurandir Fotografias
Trav. Joventino Navega, 42 s 5 - Santo Antônio de Pádua RJ - Tel. (22) 3853-1544
16-Macap – Materiais de Construção

17-  Som do Jorge

18-Mercado Trevo

Gerente, Sra. Laureci Mattos
Estr. Pádua - Pirapetinga, km 24 – Arraialzinho
20-Mister Boom
 
21-Multi Peças 

22-Padaria Aeroporto de Pádua

25-Semiana Papelaria e Livraria

Tel: (22) 3851-0752
Rua Leites,
26-Prefeitura municipal de Pádua e secretarias
27-Jornal Sem Limites 















Como falar aos jovens sobre drogas - O Conselho Comunitário de Pádua contra as drogas!


Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação
de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum.

Como saber se um jovem usa drogas
1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.

O que dizer quando seu filho pergunta: "Você já usou drogas?"
Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou?" A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que seus filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes.
Assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança.
Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.

A Droga pode ser fornecida por Pipoqueiros que ficam na porta das Escolas
As formas de traficar as drogas são tão variadas, quanto pode variar a imaginação humana. O tráfico e o transporte são variados, pois a droga pode ser levada em um simples bombom recheado, como no salto do sapato, no interior de livros com folhas escavadas, dentro de um pacote de bolachas ou, até, em tubos, que são introduzidos no ânus ou na vagina.
Próximo às escolas, os traficantes encontram um bom lugar para se colocarem, e isto é feito mais dissimuladamente possível. A comunicação é por gestos, gírias ou frases monossilábicas, perfeitamente entendidas entre traficante e viciado.
O jovem que quer iniciar-se na droga vai buscá-la com suas próprias pernas e a coloca em sua boca ou veias com suas próprias mãos, porque não está imunizado ou conscientizado pela família ou pela escola. Não é o fato de estar em um lugar e aspirar a fumaça de maconha que está no ar, que a pessoa vai viciar-se. É preciso que o jovem tenha a vontade de conhecer a droga, ou por curiosidade, ou por modismo, para fuga de problemas, imitação ou outro motivo.
Muita gente pergunta por que se vende maconha próximo das escolas. E a resposta mais lógica é que não faltam compradores, e o mecanismo policial, por mais aprimorado que seja, jamais conseguirá impedir todas as transações.
A solução do problema está na família e na educação preventiva.

Fatores relacionados ao sexo
A informação quanto a história natural, apresentação clínica, fisiologia e tratamento do transtorno decorrente do uso de drogas em mulheres é limitada. Embora seja estimado que as mulheres compreendem 34% de todas as pessoas com transtorno decorrente do uso de drogas nos Estados Unidos, as barreiras psicossociais e financeiras (como inexistência de locais para cuidar de crianças) impedem muitas mulheres dc procurar tratamento. Uma vez em tratamento, as mulheres, comparadas aos homens, apresentam prevalência mais elevada de transtornos depressivos e ansiosos, como condições comórbidas, muitas vezes necessitando de tratamento específico.
Idade
Crianças e adolescentes apresentam mais comumente transtorno de abuso que dependência e menos provavelmente necessitarão iniciar e permanecer em tratamento. A avaliação e o tratamento devem levar em consideração os níveis de desenvolvimento cognitivo. social e psicológico do paciente e o possível papel do transtorno decorrente do uso de drogas em impedir os estágios adequados de desenvolvimento, incluindo autonomia, habilidade de estabelecer relações interpessoais e integração geral na sociedade. A avaliação deve enfatizar particularmente as áreas de funcionamento adaptativo do adolescente, como progresso acadêmico, comportamento e comparecimento escolar e funcionamento social com companheiros e familiares.
Alguns adolescentes com transtornos decorrentes do uso de drogas também apresentam condições psiquiátricas comórbidas, como distúrbios de conduta, transtorno da hiperatividade com déficit de atenção, transtornos ansiosos (incluindo fobia social e distúrbio de estresse pós-traumático), transtornos afetivos, dificuldades de aprendizado e distúrbios alimentares. Além disso, as crianças convivem em ambientes familiares nos quais outros membros da família abusam ou são dependentes de álcool e de outras substâncias, e também apresentam risco elevado de abuso sexual e físico e podem apresentar como conseqüências sequelas psicológicas e comportamentais (incluindo o abuso de drogas).
Em geral a faixa de modalidades terapêuticas usadas com adultos pode ser usada também em adolescentes. Essas modalidades incluem abordagens comportamentais cognitivas, psicodinâmicas/interpessoais (individuais, em grupo e familiares), grupos de auto-ajuda e medicamentos.

O idoso
Os transtornos decorrentes do uso de drogas em populações de idade avançada constituem um problema de freqüência subestimada e subtratado. O abuso e a dependência de medicações prescritas, particularmente benzodiazepínicos, sedativos hipnóticos e opióides, podem contribuir para confusão e sedação exageradas em pacientes idosos, adesão precária aos regimes terapêuticos prescritos e superdosagem involuntária, particularrnente quando essas drogas são combinadas com álcool.
Meio social e ambiente de vida
O meio social global do paciente exerce impacto importante tanto sobre o desenvolvimento como sobre a recuperação da dependência de drogas. O meio social modela atitudes com relação ao contexto apropriado para o uso de drogas (como as diferenças verificadas entre o hábito de beber socialmente quando em reuniões familiares e o recreacional até atingir intoxicação). Modelos entre a família ou companheiros influenciam o contexto social e psicológico para o uso de drogas e a escolha da droga e o grau de controle exercido sobre os comportamentos dos usuários de drogas.
Uma vez que esteja desenvolvido o padrão de dependência ou abuso, a motivação e a habilidade em aceitar o tratamento são influenciadas pelo grau de suporte no grupo de companheiros e meio social para permanecer abstinente.

Fatores culturais
Há pesquisas que sugerem pior prognóstico para as minorias éticas e raciais em programas de tratamento convencional, conquanto isso possa ser decorrente das diferenças das classes sociais. Embora existam poucas pesquisas sobre a eficácia em programas culturalmente específicos, os serviços de tratamento que sao sensíveis à cultura e abordam as preocupações especiais de grupos de minoria étnica podem melhorar a aceitação do tratamento, a adesão e, finalmente, o prognóstico terapêutico.
Características familiares
Os transtornos decorrentes do uso de drogas penalizam enorinemente os membros da família, contribuindo para isso altos níveis de conflito interpessoal, violência doméstica, inadequação parental, abuso e negligência infantil, separação e divórcio, dificuldades financeiras e legais e problemas clínicos relacionados ao uso de drogas (como AIDS, tuberculose). Além disso, as crianças criadas em famílias nas quais outros membros abusam ou são dependentes de álcool e outras substâncias também apresentam risco elevado para abuso físico e sexual.
As famílias que contam com um ou mais membros com transtorno decorrente do uso de drogas freqüentemente demonstram um padrão de múltiplas gerações de transmissão de abuso de substâncias e outros transtornos psiquiátricos freqüentemente associados (como transtorno de personalidade anti-social, vício de jogo). Além disso, o comportamento patológico "facilita" a existência de problemas psiquiátricos e clínicos cm pais e irmãos, e os níveis elevados de estresse social e/ou transcultural também exercem um papel no desenvolvimento e perpetuação do transtorno decorrente do uso de drogas.
( Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)


O cerco dos amigos

No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno. A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.

É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
(Fonte - Drogas - Prevenção, Escola - Paul Eugêne Charbonneau)

DROGAS-2013 O QUE ESTA ACONTECENDO COM O CIDADÃO PADUANO?

O que está acontecendo com o cidadão de Pádua? 

A todo o momento a Diretoria do Conselho de Segurança é abordada questionando o aumento do consumo de drogas no Município. 
Movida por este clamor, considerando justo o pleito e o anseio da população, a Diretoria resolveu lançar a campanha "UM DOMINGO CONTRA AS DROGAS".
 
O evento já está sendo anunciado desde 08/08/2013 através de vários canais e meios de comunicação. Estamos na reta final (última semana) e pouquíssimo retorno.
 
A Diretoria é composta de apenas 5 (cinco) pessoas que fazem o trabalho voluntariamente. Não tem estrutura nem sede. Não tem orçamento.
 
Aí cabem os questionamentos: Onde estão os jornais de Pádua (exceção do Sem Limites)? Onde estão os professores, religiosos, clubes de serviço, dentre outros tantos segmentos? E prá finalizar: Onde está o povo que tanto clama?
 Ano passado a participação foi baixa, para tantos problemas relacionados com as drogas, pelas famílias que sofrem com esse mal a participação foi muito pouca, esperamos esse ano uma maior presença das famílias paduanas,, principalmente por não ser período eleitoral como foi no ano passado,impedindo assim a participação da sociedade.esse ano não tem empecilho esperamos por vocês,por sua família nesse combate,precisamos unir forças,dizendo NAO AS DROGAS!
Ah! Ia me esquecendo das associações de moradores. A maioria não participa de nada. Só se interessam por festas. Cadê vocês, presidentes e ou representantes de associações? Será que em sua comunidade não rola nenhuma droga?


          PRESIDENTE DO CONSELHO:SR.MATIELLO















Márcia Mendes vice-presidente do Conselho de Segurança fala sobre a Campanha Contra as Drogas em seu segundo ano:


A luta não pode se restringir a uma batalha diária, mas a uma “guerra permanente” a esta mazela social.
 “A droga rouba todas as aspirações atuais e futuras da nossa juventude, principalmente. O adversário já conquistou vários territórios, sendo insensível às nossas famílias. Para tanto, coloco aqui a todos os gestores uma proposta de Compromisso para o apoio total aos Conselhos Municipais de Políticas Sobre Drogas e dos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), em parceria com as Promotorias de Justiça de cada Comarca. “Diga não às drogas, diga sim à vida, diga sim à saúde e diga sim à humanidade. 
Convoco a todos pela Implementação de Políticas Públicas Antidrogas no Município de Santo Antonio de Pádua, que será abordado durante todo evento no dia 22 de setembro. É de grande importância ações prioritárias interdisciplinares e contínuas, bem como a atualização de um sistema de informações com a utilização de campanhas educacionais e preventivas com educação, atividades esportivas e culturais. “É possível viver plenamente sem drogas. Quem foi que disse que é preciso usar drogas para ser feliz?”, questionou, demonstrando sua preocupação por não ter conhecimento de um planejamento concreto por parte dos gestores públicos quanto à repressão. “Parece que os prefeitos estão dormindo. Querem que alguém acabe com as drogas, mas eles não estão se mobilizando”, observa.
Ela propôs a criação de uma Secretaria Estadual de Políticas sobre Drogas (SEPOD), com pessoas capazes de executar uma política que proporcione trabalho digno, preservação da família, lazer e recuperação de dependentes químicos. E digo, mas e afirmo que para serem construídas políticas públicas que dêem resultado é preciso o combate à politicagem dos oportunistas de plantão e realizar um trabalho em conjunto de teia com a comunidade. “Se o problema da droga só tem avançado é porque o processo está errado. Precisamos trabalhar com inteligência, com estratégia”, ao considerar que a resposta está dentro da comunidade que transforma o próprio espaço onde vive.
O PROERD trouxe muitos benefícios ao município, cursos de prevenção às drogas em escolas da rede pública de ensino. Isto resultou preparar e prevenir as crianças e ficarem “vacinadas” contra as drogas.  O relacionamento de confiança entre as crianças e os instrutores da Polícia Militar com segurança e tranqüilidade em benefício da sociedade paduana.
Os jovens precisam receber a mesma confiança e persuasão que o traficante tem a lhe oferecer com as drogas, nós temos que ser persuasivos e mostrar para esses jovens que eles podem sim ser felizes sem drogas, hoje em Pádua o que, mais tem é oportunidades, cursos gratuitos, a desculpa de falta de tempo tem que ser repensada nas famílias, o jovem não tem tempo para educação, mas tem tempo para ficar o dia inteiro andando atrás das drogas, precisamos preparar nossos jovens para mudar essa realidade, é através deles que a mudança se fará.
Chega de tanta omissão por parte de nossas autoridades, é necessário a Secretaria de Saúde juntamente com a Promoção Social, arregaçar as mangas e encarar esse problema de punhos firmes prontos para bater em muitas portas.
Presenciei um fato ontem (13.09) na Câmara de Vereadores uma mãe desesperada para visitar seu filho menor de idade internado no Espírito Santo, mesmo com decisão judicial a Secretária de Saúde, onde funcionários se negaram a assinar a ordem judicial, a ordem é não assinar. Procurou a Promoção Social que mandou ir a câmara e pedir ajuda aos vereadores.
Esse papel não é o da Câmara e sim da saúde do Município, mas a Câmara pode cobrar do Poder Público uma atenção maior nesses casos que são muitos no Município. Então isso deve ser mudado desde o momento que esse menor é internado tem que existir este apoio é importante para o seu tratamento, muitos famílias não tem como manter o tratamento, pois muitos desse jovens  já destruíram o seu lar.
Precisamos de apoio, escuto nas rádios apoio para festa com ônibus para levar nossos jovens, mas não escuto o mesmo oferecendo ônibus para trazer esses jovens a participar de uma campanha contra as drogas. “Infelizmente enquanto nossas autoridades, empresários, imprensa, clubes de serviços, associações não abraçarem essa causa, muitas tragédias ainda acontecerão, como a que aconteceu com Rafael Matias.” Finalizou Márcia Mendes