quinta-feira, 11 de outubro de 2012
ENTREVISTA COM O PREFEITO ELEITO DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA
ENTREVISTA COM O PREFEITO ELEITO DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA (RJ) JOSIAS QUINTAL-ENTREVISTADORES :J B FONSECA & VIANA JUNIOR -DIREÇAO DE IMAGENS :ALUISIO ZAMBRANO
TV Pádua
Veja o Vídeo no Link abaixo !
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gY5yxOQ2eX0#!
http://www.tvpadua.com.br/modules/mytube/singlevideo.php?lid=518
DISQUE DENÚNCIA NOROESTE RESULTADO POSITIVO
Através de informações passadas ao DISQUE DENÚNCIA NOROESTE
que atende toda a região noroeste através do telefone (22) 3822-1177, Policiais Militares da
Polícia Reservada (P/2) do 29º BPM juntamente com fiscais do TRE/Itaperuna/RJ,
procederam ao Bairro Niterói, em Itaperuna/RJ, com a finalidade de apurar
possível compra de votos. Ao chegarem a
residência, para cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão, lograram êxito em
apreender 01 revólver calibre 21, 09 munições calibre 32 intactas, 26 munições
calibre 38 intactas e alguns cheques em branco. O
fato foi apresentado na 143ª DP, onde o fato foi registrado, os materiais
apreendidos e o acusado autuado e liberado após pagamento de fiança. O DISQUE DENÚNCIA NOROESTE agradece a cada informação prestada
pela população de forma anônima e segura, como forma de manter a paz e a
tranqüilidade na comunidade. Informe qualquer
ato criminoso que possa comprometer a segurança da sociedade através do
telefone (22 – 3822-1177).
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Gelsimar Gonzaga é o primeiro prefeito eleito pelo PSOL no País
Ex-cortador de cana e presidente há 18 anos do Sindicato dos Servidores Públicos de Itaocara, Gelsimar Gonzaga é o primeiro prefeito eleito pelo PSOL no País. O sindicalista derrotou a hegemonia do PMDB no município de 23 mil habitantes no noroeste do Estado do Rio com uma campanha feita em um fusca amarelo 73 e marcada pela promessa de um governo “ético, honesto e transparente”.
Gonzaga, de 48 anos, recebeu 6.796 votos sem coligação com outro partido e foi eleito com 44,26% dos votos válidos, superando candidatos do PMDB (31,94%), do PR (11,53%), do PP (9,82%) e do PT (2,45%). Nem a direção nacional do PSOL acreditava em uma vitória na pequena cidade do interior.
O 1.º tesoureiro do partido, Francisvaldo de Souza, reconheceu que o resultado foi “uma surpresa”. “Agora vamos acompanhar de perto para que seja feita uma boa administração sob a ótica do trabalhador. Senão, pode acabar manchando a história do partido”, disse o dirigente. O prefeito eleito disse que o apoio é bem-vindo. “Eu agradeço, quero que venha mesmo, para me ajudar a fazer o melhor”, declarou. “Nenhum centavo pode ser desviado.” Gonzaga prometeu participação popular, por meio de conselhos. “A comunidade será sempre ouvida. Os conselhos é que vão decidir o que tem de ser feito.”
Quiabo
O socialista também anunciou que fará uma auditoria nas contas do antecessor e disse acreditar que o combate ao desemprego será o seu principal desafio. Itaocara tem uma economia essencialmente agrícola – o município é o principal produtor de quiabo do Estado. Na campanha, Gonzaga usava o fusca equipado com caixa de som, microfone e bandeira do PSOL. Ele não é um novato na política. Um dos fundadores do PT, já havia perdido seis eleições. Na primeira, para vereador, em 1992, obteve 48 votos. Depois foi candidato a vereador mais duas vezes, a deputado outras duas, e já tinha sido derrotado para a prefeitura. Afirmou ter gasto R$ 20 mil para se eleger. “Foi doação de amigos, não aceitamos um centavo de pessoa jurídica.”
O socialista também anunciou que fará uma auditoria nas contas do antecessor e disse acreditar que o combate ao desemprego será o seu principal desafio. Itaocara tem uma economia essencialmente agrícola – o município é o principal produtor de quiabo do Estado. Na campanha, Gonzaga usava o fusca equipado com caixa de som, microfone e bandeira do PSOL. Ele não é um novato na política. Um dos fundadores do PT, já havia perdido seis eleições. Na primeira, para vereador, em 1992, obteve 48 votos. Depois foi candidato a vereador mais duas vezes, a deputado outras duas, e já tinha sido derrotado para a prefeitura. Afirmou ter gasto R$ 20 mil para se eleger. “Foi doação de amigos, não aceitamos um centavo de pessoa jurídica.”
Nascido e criado na roça, Gonzaga deixou Itaocara aos 18 anos para iniciar a militância no sindicalismo. Na capital, tornou-se diretor do Sindicato dos Bancários. Ficou dez anos no Rio, voltou para o interior, fez um concurso público e virou agente de saúde. Ficou só dois anos no batente. Licenciou-se, entrou para o sindicato dos servidores e continua militando até hoje. “A gente vai aonde tiver luta em defesa dos trabalhadores. Inclusive fui lá no Pinheirinho e apoiei a luta contra a desocupação.” Além da conquista de sua primeira cadeira no Executivo desde a criação do partido, em 2005, o PSOL ainda disputa o segundo turno em duas capitais: Macapá e Belém. Corrêia Neto Macápa
FIRJAN entrega PSQT a empresas de Santo Antônio de Pádua
Três empresas receberam homenagem por terem destaque em sua produção
Itaperuna, 09 de outubro de 2012
O Sistema FIRJAN realizou nesta terça-feira, dia 09 de outubro, a entrega do Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho 2012 (PSQT) para as empresas de Santo Antônio de Pádua que obtiveram destaque em seus campos de atuação. Nesta edição, foram contempladas três empresas da cidade: a MAP’S Pedras, que ganhou na área Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável; Barros Móveis, que foi premiada na área Cultura Organizacional; e Sollar Toldos e Eventos, na área Gestão de Pessoas.
A entrega do Prêmio foi feita por Fernando Pinheiro, presidente da empresa Copapa e conselheiro da FIRJAN Noroeste. Na entrega, Fernando destacou a importância das empresas receberem este tipo de honraria, por mostrar a importância de se ter qualidade no ambiente de trabalho e que esta realidade é possível nas pequenas empresas.
— Esta premiação não demonstra apenas a qualidade da empresa, mas também a destaca na região e no Estado. É importante termos estes exemplos no dia a dia — destacou Fernando.
O PSQT foi criado para estimular as empresas a utilizarem métodos de gestão de pessoas e criação de ambientes de trabalho cada vez melhores, criando locais mais saudáveis e estimulantes aos colaboradores. O prêmio é dado para empresas que se destacam em cinco áreas temáticas: Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável; Cultura Organizacional; Gestão de Pessoas; Inovação e Educação e Desenvolvimento. O Prêmio é oferecido a Micro e Pequenas Empresas, Médias Empresas e Grandes Empresas. A avaliação das empresas foi realizada por uma comissão que visitou cada uma delas e conheceu seus métodos de trabalho.
Sobre o SESI do Rio - O Serviço Social da Indústria do Rio de Janeiro é o braço do Sistema FIRJAN responsável por ações nas áreas de saúde, educação básica, esporte, lazer e cultura, direcionadas às empresas, trabalhadores e à sociedade em geral. Possui 28 unidades espalhadas pelo estado do Rio (15 delas integradas com o SENAI do Rio). Tem destaque principalmente nos segmentos da educação básica (100 mil matrículas por ano), saúde assistencial e ocupacional (400 mil consultas médicas e odontológicas por ano) e nos programas de promoção da cidadania. O Sistema FIRJAN é formado por cinco entidades sem fins lucrativos, que trabalham de forma integrada para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio: o próprio SESI, a FIRJAN, o SENAI, o CIRJ e o IEL.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Advogado de Delúbio Soares diz que "jornalista bom é jornalista morto"
Advogado do PT e de Delúbio Soares, Sebastião Juruna causou polêmica com uma declaração infeliz durante o domingo de eleições. O ex-tesoureiro chegava para votar em Goiânia (GO) quando foi cercado por repórteres. Pouco depois, Juruna afirmou que “fotógrafo e jornalista bom é jornalista morto”, de acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”.
Em seguida, advogado apressou-se em esclarecer que tudo se tratava de uma brincadeira. “Tem de ter espírito humorístico. Era sacanagem. Sou da comissão de direitos humanos da OAB”, se desculpou Juruna. Já Delúbio optou pelo silêncio diante das diversas abordagens feitas pelos jornalistas presentes no colégio eleitoral. O ex-tesoureiro recebeu quatro votos pela condenação no julgamento do escândalo do mensalão e deverá ser condenado ainda nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal.
Após 28 anos no poder, Família Padilha, perde o comando municipal para Josias Quintal
Eleições 2012 consagraram Josias Quintal com 14.518 votos
A noite do último dia
07 de outubro entrou para a história política do município de Santo Antônio de
Pádua, no Noroeste Fluminense.
A disputa entre José
Renato Fonseca Padilha (PMDB), por sua reeleição, contra Josias Quintal (PSB) e
Mansur Neto (PP) pelo cargo de Chefe do Executivo Paduano, teve resultado
surpreendente para um grande número de eleitores.
Josias Quintal
conquistou nas urnas 14.518 votos, 56,85% dos votos válidos contra 10.645 de
José Renato, segundo colocado. Mansur Neto, filho de Michel Mansur, antigo
opositor dos Padilhas, por décadas, ficou na terceira posição com 376 votos.
A resposta do povo nas
urnas e a eleição de Josias Quintal é um fato histórico na política local do
município, até então, governada há 28 anos pela família Padilha.
A derrota de José
Renato Fonseca Padilha pode ser explicada por uma dezena de fatos e fatores,
que somados, foram suficientes para minar o poderio dos Padilhas.
Entre os fatos e
fatores que justificam esta indigerível derrota aponta-se o fato do atual
prefeito José Renato ter realizado em princípio, a manutenção do continuísmo de
servidores do primeiro escalão, considerados “dragões” dentro da máquina
administrativa, uma equipe desgastada que não era bem vista pela comunidade. A
escolha de assessores diretos, mal quistos, também foi responsável por atiçar a
ira de grande parte da população. Somado a isso e, apontado como um dos fatores
de maior peso está o fato do empresário não possuir um perfil de político do
povão. O apoio a uma minoria de vereadores desde o início de sua gestão, também
despertou ciúme e ira nos demais edis, este fato pesou bastante na reta final da
campanha do 15. Notadamente houve uma “vingança” por este abandono do prefeito
aos demais vereadores, que mesmo estando coligados com o 15, não se esforçaram
para pedir votos no momento de decisão.
Além desta lacuna
causada pela carência do povo por não ter um líder presente e carinhoso,
soma-se o desgaste natural que o tempo imprime a grandes áreas do
relacionamento coletivo humano. O caso de amor dos Padilhas com a comunidade
paduana ficou abalado diante dos fatos e fatores descritos acima.
Então, surge de forma
discreta e simples a figura de Josias Quintal, até então, respeitado e bem
sucedido em sua vida publica, tendo ocupado com destaque os cargos de Deputado
Federal e ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Militar aposentado,
apostou em sua capacidade de trabalho e no amor pela cidade. Colocou sua equipe
na rua, com poucos gastos, mas com um plano de governo muito bem estruturado, e
então, Josias Quintal foi aos poucos conquistando o coração do eleitor, e
principalmente, contagiando a mente da comunidade para um novo tempo de
mudanças e novas perspectivas. Sua estratégia deu certo e aos poucos sua
campanha se agigantou por todos os bairros e, principalmente, nos distritos,
onde havia uma carência pertinente, por obras e investimentos.
A campanha de Josias
Quintal foi contagiante e contagiou milhares de pessoas. Estas vestiram a
camisa e deu a “cara a tapa” para o então grupo estabelecido, sem medos, sem
hipocrisia. O sentimento por mudança e uma nova forma de ver o gerenciamento do
município foi responsável por uma febre de 40 graus que culminou no último
domingo numa monstruosa vitoria sobre o grupo dominante.
Especialistas em
política e formadores de opinião admitem que a “coça” não foi maior porque do
lado de lá há um dos políticos mais respeitados e queridos de todos os tempos
no Estado e no município, Luis Fernando Padilha Leite, que segurou grande parte
dos votos alcançados.
A derrota de José
Renato Fonseca Padilha pode ser explicada por esta soma de fatos e fatores que
se sucederam ao longo de seus quatro anos de governo, mas tampouco, tira seu
mérito, destes 28 anos de comando do município, administrado outrora por
Frederico Padilha (dois mandatos incompletos), Renato Padilha, Nando Padilha
(três mandatos), José Renato mostrou-se o mais competente de todos eles, nunca
se fez tanto, em tão pouco tempo, em uma administração como a dele.
Dentre todos os Padilhas
governantes é, certamente, o mais eficiente deles.
Sua reeleição não foi
consumada pela soma de fatores negativos e algumas alianças erradas, mas, mais
importante que esta soma de fatores, é o desejo incontrolável da maioria da
população por mudança a qualquer custo ou sem custo, como foi esta. Havia na
cidade um clamor coletivo para que a comunidade pudesse sentir, respirar e
experimentar novos ares.
A derrota dos
Padilhas nesta eleição não pode ser vista de forma negativa, não mesmo, em
áreas prioritárias como a educação, o município é destaque nacional.
E é uma realidade,
eles administraram tantos anos a cidade porque foram merecedores, competentes, e
tampouco, havia um adversário com decência e capacidade para superá-los.
O trabalho contínuo
ao longo dos anos realizado pela família Padilha colocaram Santo Antônio de
Pádua como cidade destaque no interior fluminense.
Josias Quintal tem
agora a oportunidade de mostrar a população que não somente a água dos Padilhas
pode ser boa, mas que em cada quintal, nascerá uma mina, que jorrará dignidade,
prosperidade e progresso.
É nisso que acredita e
é isto que foi incutido na cabeça da maioria dos eleitores, principalmente os
mais jovens, notadamente grandes responsáveis pelos votos contrários a atual
administração. O sonho se torna realidade em 1º de janeiro com a posse de
Josias Quintal. Sua caminhada será árdua já que inicia seu mandato sem o
verídico apoio do governo estadual. As articulações deverão ser
obrigatoriamente um destaque a parte em sua administração para manter o ritmo
de crescimento experimentado até agora.
Aguardemos os novos tempos.
Sandro Olivier
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