Ação conjunta da Polícia Civil e Militar resultou na apreensão de drogas, dinheiro e central de monitoramento nesta quinta-feira (28).
Da redação da 96,9 FM
Ação conjunta da Polícia Civil e Militar resultou na apreensão de drogas, dinheiro e central de monitoramento nesta quinta-feira (28).
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), se tornou alvo de uma nova investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo reportagem de O Globo, o Conselho Superior do MP decidiu instaurar um procedimento para apurar indícios de evolução patrimonial incompatível com a remuneração do deputado e possíveis atos de improbidade administrativa.
Entre os pontos em análise está a ligação de Bacellar com o frigorífico JGPS, localizado em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, sua base eleitoral. O parlamentar é suspeito de ser sócio oculto da empresa, que recebeu financiamento da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio). O deputado nega a acusação.
Em 2023, Bacellar já havia sido alvo de investigação do MPRJ sobre o uso de um apartamento em Botafogo, alugado por valor abaixo do mercado, e a compra de uma mansão em Teresópolis. Ambos os imóveis estavam ligados a Jansens Calil, advogado e amigo pessoal do parlamentar. Na ocasião, a apuração foi encerrada pelo Conselho do MP em abril deste ano, por sete votos a três. Contudo, a relatora Ana Cíntia Lazary Serour determinou a abertura de um novo procedimento, agora focado na evolução patrimonial e suspeitas de improbidade.
O parecer assinado pelo procurador Sérgio Bumaschny, aprovado há duas semanas, deu início à investigação que corre sob sigilo. O documento também solicita informações a órgãos públicos sobre os negócios envolvendo Bacellar e pessoas próximas.
Outro ponto levantado pelo MP envolve a reforma da casa de Bacellar em Teresópolis. A suspeita é de que ele tenha utilizado mão de obra de Antônio de Pádua Gesual dos Santos, subdiretor de Engenharia e Infraestrutura da Alerj. Em troca, o filho do servidor, Diogo Grandini dos Santos, foi nomeado para um cargo na Assembleia, com salário de cerca de R$ 2 mil entre 2021 e 2024. Já o pai recebe mensalmente R$ 18 mil.
A Promotoria também investiga se houve irregularidades na concessão de licença ambiental e na obtenção de empréstimo público para o frigorífico JGPS, em Campos. O documento foi assinado em 2022 pelo superintendente do Inea, Leonardo Barreto Almeida Filho, que já ocupou cargos em gestões de aliados de Bacellar e mantém relação próxima com o deputado.
A evolução patrimonial do presidente da Alerj também está no centro da apuração. Em 2018, Bacellar declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 85 mil em espécie. Quatro anos depois, em 2022, o valor de seus bens havia crescido 833%, totalizando R$ 150 mil em participação societária, R$ 493 mil em aplicações financeiras e mais R$ 150 mil em dinheiro vivo.
Além disso, investigadores apuram o uso de helicópteros de luxo por Bacellar quando era secretário estadual de Governo. A aeronave pertencia a uma empresa já investigada por lavagem de dinheiro e ligações com garimpos ilegais.
Em nota, Bacellar afirmou que “já foram prestados esclarecimentos que demonstraram não haver qualquer tipo de ilegalidade nos pontos abordados” e garantiu que, diante de novos questionamentos, “irá novamente detalhar, de forma transparente, que tudo foi feito devidamente dentro da legalidade”.
O Inea declarou que a licença concedida ao frigorífico JGPS em 2022 foi emitida conforme a legislação vigente, dentro do prazo regulamentar e após análise de toda a documentação. Já a empresa JGPS e o advogado Jansens Calil não se manifestaram. A Alerj também não informou se o subdiretor Antônio dos Santos iria se pronunciar.
Fonte: Brasil 247 com informações de j3news.com / o globo
O plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (27), em votação simbólica, o Projeto de Lei (PL) 2628/2022, que estabelece regras para proteção e prevenção de crimes contra crianças e adolescentes em ambientes digitais. É o chamado PL contra a "adultização" de crianças.
O texto já havia passado pela Câmara dos Deputados na semana passada, e agora seguirá para sanção presidencial.
De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o projeto final aprovado é o substitutivo relatado na Câmara pelo deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI) e contou com o apoio de centenas de organizações da sociedade civil que atuam com a proteção das crianças e adolescentes no Brasil. Ao voltar para o Senado para apreciação final, o texto sofreu alguns ajustes de redação definidos pelo relator de plenário, o senador Flávio Arns (PSB-PR).
Uma das novidades do projeto aprovado na Câmara é a previsão de que a fiscalização e sanção sejam feitas por uma autoridade nacional autônoma, entidade da administração pública que será responsável por zelar, editar regulamentos e procedimentos e fiscalizar o cumprimento da nova legislação.
Com 16 capítulos e 41 artigos, o texto obriga as plataformas digitais a tomarem medidas "razoáveis" para prevenir riscos de crianças e adolescentes acessarem conteúdos ilegais ou considerados impróprios para essas faixas etárias, como exploração e abuso sexual, violência física, intimidação, assédio, promoção e comercialização de jogos de azar, práticas publicitárias predatórias e enganosas, entre outros crimes.
Além disso, a proposta prevê regras para supervisão dos pais e responsáveis e exige mecanismos mais confiáveis para verificação da idade dos usuários de redes sociais, o que atualmente é feito basicamente por autodeclaração.
A matéria ainda disciplina o uso de publicidade; a coleta e o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes e estabelece regras para jogos eletrônicos, veda à exposição a jogos de azar. Em caso de descumprimento das obrigações previstas na lei, os infratores ficam sujeitos a penalidades que variam de advertência, multas que podem chegar a R$ 50 milhões, suspensão temporária de atividades e até a proibição definitiva das atividades no país.
"Por vezes, nós aprovamos aqui matérias e, com toda a justiça, escutamos a crítica da sociedade de que legislamos de costas para o povo. Muitas vezes, de fato, essa crítica tem fundamento. Mas, neste caso, é o extremo oposto. O que a gente está fazendo é justamente ouvir a sociedade, identificar seus principais problemas. E hoje, no mundo inteiro, o ambiente digital é um problema. É um problema especial principalmente para esse público sensível, que são as crianças e adolescentes", afirmou o senador Alessandro Vieira, autor da proposta, e que presidiu a sessão de votação que definiu a aprovação.
Vieira agradeceu a mobilização da sociedade civil, das equipes técnicas e dos parlamentares que aprovaram.
Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
A informação foi apresentada pelo presidente da Susep, durante oitiva na Alerj.O presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Chang, informou que 449 cooperativas e seguradoras de recuperação de veículos roubados atuam sem regulamentação no Estado do Rio, sendo 2.200 ao todo no país.
Os dados foram apresentados à CPI das Câmeras - Comissão Parlamentar de Inquérito, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que apura a implementação e o funcionamento de sistemas de câmeras em locais públicos, durante oitiva realizada nesta segunda-feira (25/08), na sede do Parlamento.
Chang destacou ainda que, desde janeiro deste ano, a Susep vem implementando medidas para regularizar o setor no mercado formal. “Estamos no momento de regularização desse mercado. Já temos normativas aprovadas e as associações serão reguladas em um primeiro momento e depois as cooperativas. Entendemos que essa é uma prática que ainda será regulamentada”, disse.Os números surpreenderam os deputados da comissão, que questionaram a ausência de fiscalização efetiva.
O presidente da CPI, deputado Alexandre Knoploch (PL), ressaltou a dificuldade de convocar representantes das empresas investigadas e afirmou que a comissão pedirá apoio da Polícia Civil para intimá-los.“Enfrentamos grande dificuldade no envio dos ofícios de convite às empresas.
Em diversos casos, os endereços informados divergiam dos registrados na Receita Federal, muitas vezes com o claro intuito de mascarar atividades ilícitas. Além disso, as seguradoras demonstraram total descaso ao se omitirem nesse processo. Esse cenário evidencia que ainda temos um longo caminho de trabalho pela frente. Todos serão convocados já na próxima reunião”, afirmou Knoploch.O deputado Alan Lopes (PL), integrante da CPI, defendeu a quebra de sigilo bancário das cooperativas e associações. “Assim, a gente vai chegar ao objetivo que queremos, que é saber quem está pagando isso. Essas empresas criaram uma engenharia de subornar e de pagar resgates a criminosos de toda espécie. Rapidamente, já conseguimos identificar nomes de diretores e presidentes de associações que faturam milhões e, ainda assim, recebem Bolsa Família”, declarou.O parlamentar também questionou o espaço de mercado ocupado por essas empresas. “Fomos informados que apenas 17% da população utiliza serviço de proteção veicular, mas temos 449 cooperativas e seguradoras prestando esse serviço no Estado do Rio. Nos parece uma fatia pequena de mercado para tantos negócios em atuação”, ponderou Lopes.Participação das empresasDas 21 cooperativas e seguradoras convidadas, apenas cinco compareceram à oitiva. Os deputados pediram informações sobre número de associados, valores pagos às empresas recuperadoras e carga tributária recolhida. No caso da empresa 21 GO, foi informado que cada recuperação de veículo custa R$ 1.800.
Os parlamentares cobraram esclarecimentos sobre o faturamento dessas companhias, mas, segundo Knoploch, as respostas não foram satisfatórias. “As empresas tentaram esconder informações e dificultar a investigação, que agora contará com apoio da Polícia Civil e quebra de sigilo”, afirmou.Também foi debatida a forma de comunicação dos roubos às autoridades. Algumas empresas disseram acionar diretamente o telefone 190, enquanto outras utilizam “tags” que permitem a localização em tempo real dos automóveis.Operação TorniqueteDurante a reunião, o delegado Mauro César da Silva Júnior, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), apresentou informações sobre a Operação Torniquete. Segundo ele, seis empresas investigadas movimentaram cerca de R$ 11 milhões nos últimos dez meses, parte proveniente de pagamentos de associações e cooperativas.“Não dá pra dizer que todo esse valor foi consequência de pagamento de resgate, mas é fato que essas empresas de recuperação de carros estão ganhando dinheiro também com isso”, afirmou o delegado.
Ele explicou que, nos casos analisados, o valor cobrado para devolução dos veículos varia entre 10% e 20% da Tabela Fipe, sendo pago pelas recuperadoras e posteriormente ressarcido por seguradoras, associações e cooperativas.Poder paraleloO deputado Luiz Paulo (PSD) fez um paralelo com o surgimento das milícias, alertando para a expansão de organizações criminosas em atividades paralelas ao poder público. “Quem tem que recuperar carros roubados é a polícia e, obviamente, ela vai fazer isso graciosamente porque a corporação é paga com dinheiro público”, afirmou.
O chefe da Assessoria Parlamentar da Polícia Militar, coronel Mário Marcelo Brasil, destacou que a corporação desenvolve o Projeto Sentinela, voltado para identificar os melhores pontos de monitoramento entre as cerca de 250 mil câmeras instaladas no estado. “Esse é um projeto de suma importância”, ressaltou. A iniciativa integra os esforços da PM para modernizar a vigilância urbana e fortalecer a atuação preventiva e investigativa em áreas de maior criminalidade.Também participaram da reunião os deputados Marcelo Dino (PL), Rodrigo Amorim (União) e Sarah Poncio (Solidariedade).
Os usuários dos transportes coletivos intermunicipais do Estado do Rio serão proibidos de utilizarem aparelhos sonoros ou musicais no modo "alto-falante". A determinação consta no Projeto de Lei 2.026/23, de autoria do deputado Renato Machado (PT), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, nesta terça-feira (26/08).
A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.Para ouvir músicas, áudios e similares, os usuários deverão utilizar fones de ouvido ou aparelhos auditivos de uso pessoal. Em caso de descumprimento, os passageiros serão advertidos e poderão ter que pagar multa de até 200 UFIR-RJ, aproximadamente R$ 950, que será dobrada em caso de reincidência.
Os infratores também serão convidados a se retirarem dos transportes coletivos. Caso se neguem, os condutores poderão acionar a intervenção policial.Os transportes coletivos intermunicipais compreendem ônibus, microônibus, vans, catamarãs, lanchas, barcas, balsas, metrôs, VLTs, trens e similares.
A vedação não se aplica aos artistas de rua em suas manifestações artísticas.Renato Machado declarou que já há uma lei municipal na capital fluminense sobre o tema, bem como normas similares no município de São Gonçalo e no Estado da Bahia. “Com base na experiência dessas legislações e considerando a necessidade de proporcionar viagens mais confortáveis e respeitosas para os passageiros nos transportes coletivos intermunicipais do Estado do Rio, este projeto de lei busca adaptar essas práticas já consolidadas ao contexto regional, equilibrando os direitos individuais e coletivos de forma adequada e eficaz”, disse.
O projeto obriga ainda a fixação de avisos proibitivos nestes transportes, contendo a seguinte expressão: "É proibido o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior deste transporte, sem a utilização de fones de ouvido, sob pena de retirada do infrator e multa, conforme Lei Estadual".A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) será responsável pela fiscalização e aplicação das penalidades, podendo firmar convênios com entes públicos. A agência também manterá um registro de infrações a fim de identificar infratores reincidentes.
Recente decisão da Justiça Eleitoral de Natividade, resultou na condenação do partido Progressistas (PP) por fraude na cota de gênero nas Eleições Municipais de 2024.
A sentença, proferida pela juíza Leidejane Chieza Gomes da Silva da 43ª Zona Eleitoral, pode levar à cassação do mandato do vereador Fabiano Franca Vieira Filho (Fabiano do Bim). A decisão ainda cabe recurso.
A ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, que sustentou que o partido, para cumprir a exigência legal de ter no mínimo 30% de candidaturas femininas, teria lançado candidatas “laranjas”, que não realizaram campanha efetiva.
A Fraude e os Elementos da Acusação
A sentença apontou três elementos para a condenação, baseados na Súmula nº 73 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
Votação Inexpressiva: As candidatas Alane Martins Ferreira Miller, Cristiane Mota da Silva, Leila Aparecida Demarque Teixeira e Renata da Cruz Barcellos obtiveram, respectivamente, 4, 7, 5 e 7 votos.
Prestação de Contas Padronizada: Todas as candidatas apresentaram o mesmo valor de R$ 147,50 em receitas de campanha, provenientes de um rateio de despesas com “publicidade por adesivos” e “publicidade por materiais impressos”.
Ausência de Campanha Efetiva: A defesa não conseguiu comprovar a realização de atos de campanha individuais das candidatas. As fotos apresentadas mostravam-nas em eventos do candidato majoritário, sem evidências de promoção de suas próprias candidaturas. Além disso, o uso de redes sociais para divulgação foi considerado mínimo, e não foram apresentados vídeos ou áudios que demonstrassem a atuação em campanha.
A juíza Leidejane Chieza Gomes da Silva destacou que, embora a votação baixa e a movimentação financeira modesta não sejam suficientes por si só para configurar a fraude, a falta de comprovação de atos de campanha efetivos corroborou a tese do Ministério Público.
As Consequências da Decisão
Com a condenação, a Justiça Eleitoral determinou a anulação de todos os registros de candidatura do partido PP no município, o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário e a imposição de inelegibilidade para as quatro candidatas consideradas “laranjas”.
A decisão anula o registro de todos os candidatos vinculados ao Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) do partido, o que afeta diretamente o mandato do vereador Fabiano Franca Vieira Filho.
O vereador, no entanto, permanece no cargo até que o processo seja julgado em instâncias superiores, caso haja recurso. A sentença ressaltou que não há, nos autos, provas que liguem os candidatos eleitos, incluindo o vereador, diretamente à fraude. A eventual cassação de seu diploma seria, portanto, uma consequência da anulação do registro do partido.
Outras legendas que disputaram as últimas eleições proporcionais de Natividade, também enfrentam as mesmas acusações.
Da redação da Rádio Natividade
Nesse primeiro episódio do Bate-papo com Marcia Mendes, o prefeito Paulinho da Refrigeração em uma conversa bem animada, nos conta um pouco sobre a saúde mental no município de Santo Antônio de Pádua, já que hoje se comemora o dia do Psicólogo.
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