JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Primeiro bloco do debate dos candidatos ao governo do Rio

Garotinho pergunta para Pezão
O candidato Anthony Garotinho questionou Pezão sobre o repasse de recursos do governo federal para o estado para a tragédia na Região Serrana. Ele citou instâncias no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal, pedindo explicações. Pezão se defendeu e afirmou ficou na Região Serrana durante 36 dias, sendo um dos primeiros que chegaram ao local. Ele também negou ter qualquer processo junto ao TCU. Depois, Garotinho disse que ele estava mentindo, já que o nome de dois assessores aparecem nos processos. O governador do Rio ironizou a resposta: "É lamentável falar de responder processo, eu acho que você é campeão".
Pezão pergunta para Crivella
O governador do Rio de Janeiro escolheu o senador Marcelo Crivella para responder sua pergunta: "qual a sua proposta para a profissionalização dos jovens?". Para Crivella, é necessário o horário integral para os preparar adequadamente. Ele, inclusive, propôs a criação de uma TV Enem. Para Pezão, o governo do estado investe em oportunidades para os jovens. Ao contrário do governador, Crivella disse não ver um quadro tão positivo.
Crivella pergunta para Lindberg
Crivella perguntou sobre os gastos do governo no transporte público. Lindberg voltou a falar que o Rio é dividido em duas partes - o do cartão postal e o resto. Ele afirmou que é necessário um metrô para a Baixada Fluminense e que "o estado não tem controle sobre as empresas de ônibus". O senador concordou. 

Lindberg pergunta para Tarcísio
Lindiberg quis saber de Tarcísio qual o plano para a educação do Rio de Janeiro. Professor, ele afirmou que o projeto do Ciep do século XXI corre o risco de ser abandonado. Para ele, é preciso valorizar o professor e garantir a participação da comunidade.
Tarcísio pergunta para Garotinho
Tarcísio perguntou qual seria a diferença do programa da educação da campanha atual para a de seu antigo mandato. Antes de responder, Garotinho reclamou que Pezão "não respondeu" a sua pergunta. Segundo ele, o projeto Nova Escola foi essencial para a educação do Rio de Janeiro, "ao contrário do projeto atual". Para o candidato do PSOL, a Nova Escola foi um "fracasso". "No final, vocês são todos iguais: para a educação basta o mínimo".
Segundo Tarcísio, o salário dos professores era pequeno na época de Garotinho e criticou mais uma vez a gestão. O ex-governador do Rio disse que ele está mal informado, já que em sua gestão foram contratados 15 mil docentes.
Internauta pergunta se candidatos são a favor da desmilitarização da Polícia Militar
Garotinho - "Nós não estamos preparados ainda para isso. É preciso tratar a prevenção dos crimes e a modernização dos aparatos da polícia, além de preparar melhor os policiais".
Pezão - "Nós não estamos preparados ainda. Nós temos que avançar muito. O crime dominou durante anos, ninguém teve coragem de entrar no tema de segurança pública. Quando chegamos encontramos carro sucateados. Vamos continuar a investir fortemente em segurança pública e levá-la a todo o estado"
Lindberg - "Sou a favor. A polícia norte-americana, a inglesa e a alemã são desmilitarizadas. Vou fazer uma reforma da polícia no Rio de Janeiro. A polícia está preparada para a guerra e não para proteger a população. Você pode fazer essa reforma da polícia envolvendo a polícia".
Tarcísio - "Nós do PSOL somos completamente a favor do processo de desmilitarização da polícia. Um policial que é treinado sob tortura, vai fazer o que quando for para as ruas? Segurança deve servir para defender os direitos das pessoas."
Crivella - "É preciso cuidar muito do treinamento. Nenhum homem público com bom senso aceita a atual violência do nosso estado. Mas é com essa polícia que precisamos defender o cidadão. Eu creio também que esse cidadão precisa se aproximar dessa polícia. A maioria das pessoas da comunidade são pessoas de bem, que não querem viver sob o comando do tráfico".

Garotinho: 'Quero deixar claro que eu nunca fui preso'


O candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Anthony Garotinho, afirmou que não pode ser crucificado pela condenação do ex-chefe de polícia civil do seu governo, Álvaro Lins, a 28 anos de prisão por formação de quadrilha. Em entrevista ao "RJTV 2ª Edição", ele afirmou que o caso está resolvido.
"Quero deixar claro que esse caso está esclarecido. Isso está no Supremo Tribunal Federal (STF) e eu recorri da decisão. Quanto às acusações do Álvaro, devem ser respondidas por ele. Quem investigou essa suposta quadrilha foi o nosso governo. O que quero deixar claro é que eu nunca fui preso", disse.
Garotinho também fez a promessa de levar o metrô até a Baixada Fluminense. O candidato ainda defendeu a sua gestão e a da mulher, Rosinha Garotinho. "O metrô da Siqueira Campos fui eu que construí, o do Cantagalo foi a Rosinha. Como eu poderia ter inaugurado estação sem trem? Eu assinei o contrato do metrô para Ipanema e deixei para o meu sucessor", afirmou.
Questionado sobre a nota das escolas da rede estadual durante o mandato de Rosinha, Garotinho se defendeu, afirmando que diversas escolas foram construídas durante a gestão do casal. Em 2005, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) deu 2,8 em uma escala de 0 a 10.

Urnas biométricas atenderão apenas 15% do eleitorado brasileiro neste ano



Nas eleições deste ano, 762 municípios, entre eles 15 capitais, usarão a biometria nas urnas eletrônicas para identificar os eleitores. Ao todo, 21,6 milhões de pessoas serão identificadas pelo método, o que significa 15% do total de eleitores do país.
Como as impressões digitais de uma pessoa são únicas e a comparação na base de dados é feita por um programa de computador, a biometria é considerada um dos processos mais modernos e eficazes de identificação humana na atualidade.

"É o processo mais seguro que existe", garante o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino. Segundo ele, o propósito de usar a biometria é reduzir a intervenção humana no processo eleitoral ao máximo e, consequentemente, reduzir também os riscos de erros, fraudes e lentidão. "Podemos dizer que não existe sistema perfeito, mas certamente a identificação biométrica é infinitamente mais precisa e segura que a identificação normal, feita pelo homem", destaca.
De acordo com Janino, neste momento, o foco do sistema biométrico não é a agilidade no processo de apuração e sim a redução de riscos de fraudes. "O processo de identificação serve para impedir que uma pessoa se passe por outra. Ele vai tornar mais seguro e preciso, não contamos com agilidade, especialmente nesse primeiro momento. Talvez, no futuro", explica.
Crítico do uso da biometria nas eleições, o professor Pedro Antonio Dourado de Rezende, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), no entanto, alerta que existe a probabilidade de erros. "Qualquer método de identificação biométrica será baseado em alguma técnica probabilística, envolvendo reconhecimento aproximado de padrões - entre um padrão cadastrado e um apresentado -, e, por isso, será sempre sujeito a erros. Usado em larga escala, como em nosso processo de votação, esses erros se tornam inevitáveis, e com porcentagem de ocorrências previsível", diz o professor.
Segundo Rezende, nos casos em que o leitor ótico não conseguir identificar a digital (falso negativo), o mesário terá que fazer a identificação (por meio dos documentos do eleitor) e usar uma senha própria para liberar a urna para votação. Na opinião dele, tal procedimento abre brechas na segurança. "Os que forem desonestos continuam podendo usá-la [a senha] para liberar a urna para alguém votar por eleitores que se abstiveram, no fim do dia, por exemplo", alega.
Para o professor Luís Kalb Roses, do curso de mestrado em Gestão de Tecnologia da Informação da Universidade Católica de Brasília, a solução para as suspeitas está em promover auditorias no processo e buscar a certificação do sistema utilizado. "A biometria é uma solução tecnológica para a autenticidade. Agora, uma coisa é o equipamento que você coloca o polegar. A outra é o processo que faz o confronto dessa digital com a que está no banco de dados. Então o processo de verificação dessa digital tem que estar funcionando a contento. Por isso, é importante ter sempre auditorias", diz.
O professor Kalb concorda, no entanto, que a biometria é uma "excelente opção tecnológica para identificar o usuário". "A solução de biometria faz parte de uma solução de segurança, mas só ela não garante toda a segurança do processo", diz.
Atualmente, a identificação por meio da digital é utilizada, entre outros setores, pelo sistema bancário para autorização de transações como saques e retirada de extratos em caixas eletrônicos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou à Agência Brasil que a identificação biométrica passa por mais de 20 tipos de testes de funcionalidade. "Desde a primeira experiência com a identificação biométrica, nas eleições de 2008, avaliam-se os indicadores de não reconhecimento (falsos negativos), como forma de verificação da qualidade dos softwares que analisam as minúcias das digitais, bem como a qualidade dos dados colhidos no processo de cadastramento. Pela análise realizada nas últimas eleições, o índice de não reconhecimento gira em torno de 4%", disse o tribunal, por e-mail, à reportagem.
Em caso de o eleitor não ser reconhecido por meio das digitais, ele deverá apresentar um documento com foto para que o mesário faça a conferência na folha de votação. Nos processos internos de auditoria do cadastro, quando há dúvida sobre a digital entre dois indivíduos, é utilizada análise matemática das características da face por programa de computador.
No dia da votação, o eleitor deverá comparecer à seção portando documento oficial com foto, além do título de eleitor. O número de inscrição será digitado no microterminal da urna e o cidadão colocará o dedo no leitor ótico. O programa fará a conferência da digital e, caso dê positivo, a urna será destravada para que ele vote. Os eleitores que passaram pelo recadastramento biométrico devem ficar atentos a possíveis mudanças de zonas eleitorais.

Procuradoria impugna candidatura de mais de 30 candidatos no Rio

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE) impugnou 35 registros de candidatura para as eleições de outubro de 2014. A decisão foi baseada na lei da Ficha Limpa e tem como afetados políticos como César Maia (DEM) e Domingos Brazão (PMDB).




A procuradoria analisou 2.852 registros de candidatos nas eleições do Rio. A decisão foi feita pelo procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger e pela procuradora regional eleitoral substituta Adriana Farias.
Os candidatos ainda podem recorrer. Segundo o PRE, enquanto ocorre o julgamento do recurso, a campanha eleitoral poderá continuar.
Veja a lista dos candidatos:
Ademir Alves de Melo (PSD)
Alciones Cordeiro (PRTB)
André Taffarel Inácio dos Santos (PT)
Arnaldo França Viana (PDT)
Carla Maria Machado dos Santos (PT)
Carlos Augusto Carvalho Balthazar (PSL)
Carlos Roberto Paiva (PT)
Carlos Roberto Pereira (PEN)
Celso Alencar Ramos Jacob (PMDB)
César Epitácio Maia (DEM)
Darlei Gonçalves Braga (PTB)
David da Costa Villar Filho (PSB)
Domingos Inácio Brazão (PMDB)
Eliton Luiz Domingos Correa (PR)
Elton da Silva Neves (PSB)
Eurico Pinheiro Bernardes Júnior (PV)
Gothardo Lopes Neto (PSL)
João Barbosa Bravo (PT do B)
Jorge de Oliveira (PR)
José Eduardo Valemtin (PHS)
José Luiz Anchite (PP)
José Valdezir Pereira de Lima (PMN)
Lúcia Helena Pinto de Barros (PSDB)
Marcelo Jandre Delaroli (PR)
Marcos da Rocha Mendes (PMDB)
Maria Aparecida Panisset (PDT)
Maria José Cassane Soares (PMDB)
Ricardo Martins David (PDT)
Riverton Mussi Ramos (PMDB)
Rogério Loureiro (PPS)
Rozan Gomes da Silva (PTB)
Rubem Nelson (PDT)
Samuel Correa da Rocha Junior (PR)
Wagner dos Santos Carneiro (PMDB)
Werner Benites Saraiva da Fonseca (PT do B)

Candidatura de César Maia é cassada por Justiça Eleitoral

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cassou a candidatura do ex-prefeito e atual vereador César Maia (DEM) ao Senado. O processo de impugnação ocorreu com base na Lei da Ficha Limpa, quando o candidato é proibido de se eleger ao ser condenado em segunda instância por órgãos colegiados judiciais.

m 2005 César Maia foi acusado de usar verbas públicas para a construção de uma igreja, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O crime aconteceu quando Maia ocupava o cargo de prefeito. No ano passado, ele foi condenado pela 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio por improbidade administrativa, em segunda instância.

Candidatos cuidado com a perda de cargo eletivo por infidelidade partidária

O presente artigo tem o intuito  de tentar  relatar quais as possíveis consequências quando ocorre a desfiliação ou infidelidade partidária por parte  dos  ocupantes de cargos eletivos. Faz uma breve  abordagem sobre a legitimidade dos que podem requerer o cargo e o que diz o ordenamento jurídico pátrio.  







Os Partidos Políticos são os principais interessados em requerer a perda do mandato eletivo dos políticos que não  forem fieis aos seus ideais ou que  solicitarem a sua desfiliação durante  o exercício do cargo político.
São também legítimos para requerer a perda do cargo eletivo de um agente político que, solicitou sua desfiliação partidária ou foi infiel aos ideais de seu partido durante o exercício de seu mandato, os que possuem o direito iminente de ocuparem os cargos eletivos, seja  de prefeito, vereador, governador, deputado, presidente ou senador, por serem os suplentes dos mandatos.

Tal regra está consignada no §2º do art. 1º da Resolução TSE nº 22.610/2007 que preceitua:
“Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa. (…)

§ 2º - Quando o partido político não formular o pedido dentro de 30 (trinta) dias da desfiliação, pode fazê-lo, em nome próprio, nos 30 (trinta) subseqüentes, quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público eleitoral. (...)”

Sobre o tema, colaciona-se, no que interessa, a resposta à Consulta 1.482/DF, Rei. Min. Caputo Bastos:
"Consulta. Legitimidade. Suplente. Ajuizamento. Processo. Perda. Mandato eletivo. Cargo proporcional.

1.Conforme dispõe o art. 1o, § 2o, da Res.-TSE n° 22.610/2007, caso o partido político não formule o pedido de decretação de perda de cargo eletivo no prazo de trinta dias contados da desfiliação, pode fazê-lo, em nome próprio, nos próximos trinta dias subsequentes, quem tenha interesse jurídico, detendo essa condição o respectivo suplente" (g.n).

É notório que quando o partido  não ajuizar a ação de perda de cargo em referência, o que conduz à legitimidade subsidiária aos suplentes.
Muitas vezes, alguns políticos, de má fé, se utilizam de alguns artifícios políticos para se elegerem.
 Para tentar evitar a lei  eleitoral, esta cada vez mais rigorosa quando se trata  de infidelidade partidária ou desfiliação dos que se elegeram por uma determinada agremiação, sem que os motivos sejam justos e coerentes.

II. A lei eleitoral e a perda do mandato político


Como já mencionado, a lei  eleitoral pátria tem sido cada vez mais rígida contra as  condutas dos mandatários de cargos políticos, que tentam se utilizar de artifícios eleitoreiros ilegais  para se beneficiarem.
O disposto no §1º do art. 1º da Resolução TSE nº 22.610/07 enumera as hipóteses de "justa causa”, para desfiliação partidária, verbis:
“Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.
§ 1º - Considera-se justa causa:
I) incorporação ou fusão do partido;
II) criação de novo partido;
III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
IV) grave discriminação pessoal. (...)”
Com efeito, tem-se que essas “justas causas” devem ser muito bem demonstrada pelos políticos que exercem cargo eletivo, não podendo simplesmente, para satisfazerem interesses pessoais, talvez, com o único intuito de terem mais visibilidade política em outro partido, se desfilarem do partido em que concorreram ao pleito eleitoral que obtiveram êxito.
Deve-se destacar que a mera “insatisfação”, face às decisões do partido não pode ser condição ou/e argumento a ser utilizado com forma de burlar os mandamentos legais, pois tais situações devem ser consideradas como acontecimentos naturais da vida cotidiana política...
Urge esclarecer também, que “grave discriminação pessoal” é aquela em que transforma o filiado em alvo de insuportável segregação dentro do partido.s.
Os partidos políticos não podem ser utilizados como meros “hospedeiros” de políticos que possuem o claro intuito de apena utilizá-los para se favorecerem na campanha eleitoral.
Ademais, os políticos devem sempre zelar pela vontade de seus eleitores que confiaram em suas ideologias de trabalho e com a ideologia e estratégia de governo de sua agremiação. O mandato eletivo deve ser coerente com o que foi apresentado durante a campanha eleitoral e deve ser respeitado até o final de deu mandato.
O mandato eletivo foi a mais notável conquista para a consolidação da Democracia, cuja característica reside em atribuir aos cidadãos a exclusiva titularidade do poder.
Em especial, no caso da eleição para a composição da Edilidade ou dos Deputados, o critério fidelidade partidária deve ser considerado prioritário. Observa-se que a fidelidade de um político não se relaciona apenas com os partidos, mas com o pleno funcionamento da Câmara e com o papel fundamental da participação dos eleitores na construção da Democracia.

II.1 Previsão Constitucional

Notório que é requisito essencial de elegibilidade a filiação partidária.
Essa exigência está prevista no capítulo IV da Constituição Federal, que dispõe sobre “Dos Direitos Políticos”, em específico no artigo 14, § 3º, inciso V, verbis:
“Art. 14- A soberania popular será exercida pelosufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valorigual para todos, e, nos termos da lei, mediante: [...]
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

V - a filiação partidária; [...]”

Assim, a capacidade eleitoral pressupõe o preenchimento de requisitos constitucionais, que devem ser mantidos mesmo após a eleição, caso eleitos sejam, ou quem o descumprir deverá perder seus direitos de exercerem o mandado imediatamente.
Tamanha a importância da fidelidade partidária que, em Consulta realizada ao Tribunal Superior Eleitoral, ficou decidido: “Os Partidos Políticos e as coligações conservam o direito a vaga obtida pelo sistema eleitoral proporcional, quando houver pedido de cancelamento de filiação ou de transferência do candidato eleito por um partido de outra legenda”.[1]
Com isso, ficou pacificado pelo TSE, que a agremiação partidária que o político pertence é a sua identidade política, sendo do partido o mandato eletivo que ele exerce.







IFFLUMINENSE VAI CONSTRUIR POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO

O projeto de construção da Política de Comunicação do IFFluminense vem
sendo discutido, desde o início do ano, pelos jornalistas e
programadores visuais que compõem a Diretoria de Comunicação, e os
setores de Comunicação Social dos _campi_ do Instituto. 

A Política tem como objetivo, entre outros, definir diretrizes que irão
orientar o desenvolvimento de ações, estratégias e produtos de
comunicação no Instituto em função de seus diversos públicos. O
desenvolvimento de uma nova proposta de _layout _para o Portal do IFF,
em parceria com a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação,
também faz parte do projeto. 

Temas como Comunicação Interna, Canais de Relacionamento, Comunicação e
Divulgação Científica e Campanhas de Ingresso farão parte do documento.
"Nossa expectativa é de que, a partir desse processo de construção da
Política e sua implantação, possamos criar uma cultura de comunicação a
ser compartilhada por toda a comunidade, por meio do estabelecimento de
diretrizes e aprimoramento dos fluxos de informação", destacou
Ferdinanda Maia, diretora de Comunicação do IFFluminense. 

A primeira etapa de consulta à comunidade para a construção do
documento compreende uma pesquisa de satisfação. As comunidades interna
e externa poderão acessar o Portal do IFF (www.iff.edu.br [1]) e
responder à pesquisa no prazo de 20 de agosto a 20 de setembro. Ainda
estão previstos encontros nos _campi _e consulta pública da minuta a ser
elaborada. 

Uma assinatura visual foi criada para a campanha da Política de
Comunicação, que representa o momento de construção coletiva do
documento. "Para a criação dessa marca utilizei três referências: a
bússola, um instrumento de orientação; os balões de diálogo, que remetem
à comunicação, e os elementos da marca dos Institutos Federais",
explicou Thalita Moreira, programadora visual do IFFluminense. 

O reitor da instituição, Luiz Augusto Caldas, destacou a importância do
trabalho e o fato de ele estar sendo construído por servidores da
Instituição. "O envolvimento não só dos profissionais de Comunicação do
IFFluminense mas também da comunidade é fundamental para trazer um olhar
interno, de quem conhece a estrutura institucional e, por isso, entende
quais demandas precisam ser alcançadas", avaliou.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO DO IFFLUMINENSE
Ascom Reitoria
Rua Dr. Siqueira, 273 - Parque Dom Bosco. Campos dos Goytacazes, RJ. CEP
28030-130

Tel: (22) 2737-5617 / www.iff.edu.br

Ocorrência de furto de motocicleta

Policiais do Serviço Reservado efetuavam patrulhamento no bairro Dezessete em Santo Antônio de Pádua na manhã desta quarta-feira (20/08/2014))quando avistaram dois indivíduos em atitude suspeita  que trafegavam em uma motocicleta Honda Biz de cor preta sem placa sendo eles o menor E.S.M. de 16 anos e Wanderson Oliveira da Silva de 18 anos, conhecido como Dadá. Os agentes perceberam que a referida motocicleta havia sido pintada a pouco tempo com tinta color jet devido a textura e cheiro, solicitando a consulta pelo chassi do veículo a 136ª Delegacia, sendo informados que o referido chassi correspondia a   uma motocicleta Honda Biz de cor vermelha furtada por volta das 09 horas da manhã desta quarta feira em frente a Casa de Saúde Pio XII em Pádua. Na delegacia os acusados disseram que apanharam a referida  motocicleta  com Moacir Oliveira da Silva, de 31 anos, conhecido como Árlei, que encaminhado à DP disse não saber do que se trata. Árlei já tem passagem pelo artigo 155 do CP.
A ocorrência encontra-se em andamento na 136ª DP.


Setor de Relações Públicas – P/5 do 36º BPM






Tel.: (22) 3853-3186

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Garotinho quer expandir Ceasa e construir hotel popular no RJ


Candidato do PR visitou centro de distribuição de alimentos nesta terça. 
Ideia e construir hotel para agricultores entre jornadas de trabalho.



O candidato a governador Garotinho (PR) prometeu nesta terça-feira (19) retomar três projetos que beneficiam a vida do produtor rural no estado do Rio caso vença nas urnas. Ele visitou durante a manhã o Centro de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa), em Irajá, Subúrbio do Rio, onde conversou com os comerciantes e passou na porta do restaurante cidadão, cujo início das obras ocorreu na gestão da esposa dele como governadora, Rosinha Garotinho. Uma das medidas que o candidato pretende tomar se for eleito é expandir os galpões para aumentar o escoamento da produção. 
Outra intenção do candidato é retomar as obras de um hotel que serviria para agricultores dormirem entre as jornadas de trabalho. O projeto já foi iniciado e o esqueleto do prédio construído, no entanto, o edifício está desocupado atualmente.
A terceira medida para os produtores rurais seria retomar projetos que auxiliam desde as primeiras etapas do processo de plantação, fomentando o crédito bancário.
"Quando fui secretário de agricultura, numa época que a inflação era de 60%,as pessoas tinham medo de pegar empréstimo. Eu criei o equivalência produto, então se você pegava dinheiro para plantar arroz, aquilo era transformado em sacos de arroz. Se você produzisse 50 sacos de arroz, na hora de pagar, seria o equivalente a 50 sacos de arroz, independente da correção monetária", explicou.
Fábrica de sopa
Outra ideia do candidato do Partido da República é revitalizar uma antiga fábrica de sopa, que, segundo ele, foi fundada na sua gestão como governador. A fábrica serviria para aproveitar os alimentos que seriam descartados pelos agricultores e fazer sopas enlatadas, cada uma com 2kg, para distribuir para associações de moradores, igrejas, asilos e abrigos públicos e privados, mediante um cadastro.
A lata de sopa, segundo ele, seria feita com auxílio nutricional de profissionais e cada lata renderia 25 porções. "Quando fui governador, eram 5 mil latas por dia distribuídas. Hoje a fábrica está abandonada", lembrou.

Pezão e Garotinho negam acordo com tráfico para campanhas em favelas


Segundo O Globo, políticos teriam que pagar taxas para milicianos e tráfico.
Pezão admite que existe resistência; Garotinho nega pacto com crime.



A proibição da entrada de alguns candidatos a deputado e ao governo do Estado do Rio em favelas do Rio dominadas pelo tráfico e pela milícia gerou incômodo em alguns dos postulantes ao cargo de governador na quarta-feira (13). Como mostrou matéria do jornal O Globo, candidatos de determinados partidos tiveram entrada proibida, e alguns traficantes chegaram a tentar negociar preços para a entrada dos aspirantes aos cargos públicos nessas comunidades.
Luiz Fernando Pezão (PMDB), que falou com os jornalistas nesta manhã durante visita ao Hospital da Mulher em São João de Meriti, Baixada Fluminense, tentou relativizar o problema. Segundo ele, traficantes e milicianos sempre tentaram reprimir a campanha de certos candidatos em comunidades, no entanto, Pezão alega nunca ter sido impedido de circular por favelas durante a gestão. 
"Essas ameaças sempre aconteceram. [Ocorreu] nas duas eleições do prefeito Eduardo Paes, aconteceu na nossa reeleição [do antecessor, Sérgio Cabral] queimando ônibus, o tráfico mandando recado e nós não recuamos e não vamos recuar. Não tem acordo com o tráfico nem com a milícia", garantiu.
Sobre candidatos que se sentem ameaçados, o governador admitiu a possiblidade e disse que ainda existe resistência do crime organizado, mesmo com a presença das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)
"Pode estar tendo problema em algumas comunidades, mas muito pouco. A gente sabe que tem lugares que eram mais resistentes, como o Alemão, que funcionavam como o hub do crime", explicou.
Já o candidato Anthony Garotinho (PR) afirmou que jamais fez qualquer acordo para entrar em comunidades dominadas por traficantes ou milicianos para fazer campanha política.
"Uma vez falaram que eu não poderia entrar. Eu entrei e ninguém me tirou. Eu não faço esse tipo de acordo. E quem aceita esse tipo de coisa não está preparado para ser governador", afirmou.
Durante a entrevista, Garotinho aproveitou para tecer críticas à oposição. "Os maiores bandidos desse estado não estão nas comunidades, e sim dentro do Palácio Guanabara", atacou.


Defesa de Garotinho minimiza apreensão e nega risco à campanha


Advogados dizem que não houve atos ilícitos


Rio - Os advogados da campanha de Anthony Garotinho (PR) minimizaram a apreensão de materiais encontrados no centro cultural que leva o nome do político, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e descartaram o risco de cassação da candidatura, levantado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) e por especialista ouvido ontem pelo DIA. Segundo informe do escritório de advocacia Lopes de Carvalho & Pessanha, o material não se configura ilícito eleitoral. “Não há sequer um processo contra o candidato Garotinho, muito menos risco em relação a sua candidatura.”


De acordo com os advogados, entre os itens da campanha eleitoral deste ano há “pouco mais de cinco jornais e menos de dez santinhos, tudo de ordem pessoal da coordenadora do centro.” Os demais folhetos, diz a nota, são referentes a campanhas anteriores. Sobre fraldas e cadernos com anotações sobre grávidas, os advogados ressaltam que “não há qualquer menção a distribuição durante o período eleitoral.”
No domingo, Garotinho participou de passeata em Campo Grande, Zona Oeste, junto com a filha Clarissa, candidata a deputada federal. “Prefiro ter voto e rejeição a ter rejeição e não ter voto”, comentou, sobre a pesquisa Datafolha que mostra que lidera as intenções de voto (25%), mas tem o maior índice de rejeição (40%).
Também candidatos ao governo do estado, Lindberg Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB) suspenderam suas campanhas para ir ao sepultamento de Eduardo Campos, em Recife. Já Crivella (PRB) fez carreata em Vila Kennedy, Zona Oeste, e panfletagem em Duque de Caxias, na Baixada.



Como o horário eleitoral pode ajudar você a escolher seu candidato

Uma das ferramentas mais poderosas dos candidatos na busca por cargos políticos vai ter sua estreia nesta terça-feira. O horário eleitoral gratuito terá duas edições diárias na televisão, de segunda a sábado. Os programas, produzidos pelos partidos, vão ao ar das 13h às 13h50min e das 20h30 às 21h20min.

Nas terças, quintas e sábados, aparecem os candidatos ao cargo de presidente da República — nos primeiros 25 minutos — e a deputado federal — nos 25 minutos restantes. Nas segundas, quartas e sextas, falam aqueles que pleiteiam vagas de governador, deputado estadual ou distrital (com 20 minutos para cada cargo) e senador (que ocupam os últimos 10 minutos). No rádio, os horários são das 7h às 7h50min e das 12h às 12h50min, com a mesma divisão entre cargos. 

Especialistas indicam que os discursos devem começar comedidos. Candidatos devem falar de suas trajetórias políticas , apresentar as principais propostas e indicar ao eleitor que rumo suas campanhas tomarão. 



A morte de Eduardo Campos — que provavelmente será substituído por Marina Silva na candidatura à presidência — deve ser tratada com respeito e cuidado, mas pode ser usada politicamente, tanto para bem quanto para mal, como explica o professor de Ciências Sociais e coordenador do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUCRS Rafael Madeira: 

— Não fazer nenhuma menção pode ser interpretado como uma desconsideração da tragédia e passar uma mensagem prejudicial. Mas mencionar tentando fazer ganho eleitoral pode ser visto como oportunismo.

Em meio a tanto marketing, técnicas cinematográficas, discursos complicados e promessas de todo tipo, o eleitor pode acabar se perdendo. ZH consultou cientistas políticos de três instituições de ensino para listar dicas que podem ajudar a usar o horário eleitoral como mais um fator na escolha do candidato. Confira: 

1. Informe-se Desde o primeiro momento das campanhas, vão ser muitas as promessas e as acusações. Com isso, é bem provável que você vá escutar exageros, distorções e até mesmo inverdades. Por outro lado, é provável que candidatos tentem esconder parte de suas vidas. Para se precaver das dissimulações, Madeira dá uma sugestão que parece óbvia, mas é considerada primordial: 

— Quanto maior for o volume de informação, maior vai ser a capacidade de julgar as promessas, constrastar o que se diz com o que foi feito, o prometido com as posições que o candidato teve no passado. Quanto mais informação sobre os candidatos, os partidos, as coligações, melhor a condição de o eleitor não ser iludido. 

2. Imagem (não) é tudo Além da diferença nos tempos disponíveis para cada um dos candidatos, a qualidade visual de cada gravação também fica clara logo de início. Enquanto alguns candidatos apresentam vídeos de baixa qualidade, áudio ruim e pouca edição, outros mostram filmes que parecem saídos de Hollywood. Algo intrínseco da corrida eleitoral, isso pode confundir o eleitor, indica o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis: 

— Não tem remédio, nós vamos ter, sim, o trabalho de marketing, vamos ter teatro. As consequências disso são inevitáveis no processo eleitoral brasileiro. O fato é que a maioria do eleitorado é pouco atento, desinformado, pouco sofisticado politicamente, o que o torna passível de ser manipulado. 

3. O ataque pode ser a melhor defesa — mas não basta Nem só de propostas vive uma campanha política. Sempre houve, e é inevitável que haja, muito ataque. Principalmente entre Aécio Neves e Dilma Rousseff, essa guerra já começou. É do jogo, mas analistas apontam que só isso não é o suficiente. É preciso propor novidades: 

— Não adianta só criticar, se eu não apresento motivos para o eleitor votar em mim. Essa fronteira tem que ser dada pelo julgamento individual do eleitor. Existe uma separação entre o discurso positivo, que propõe, e o da crítica abaixo da linha da cintura, que acontece principalmente nas redes sociais — diz Madeira.

4. Promessas milaborantes devem acender o sinal amarelo Propostas novas e revolucionárias que podem melhorar a vida de todo mundo são sempre bem-vindas. Porém, é muito fácil cair em um conto da carochinha. O cientista político e coordenador das Ciências Sociais da Ulbra Paulo Moura aponta um exemplo: 

— Eu lembro de um candidato que propunha um trem-bala entre Porto Alegre e o Litoral. Se nem o governo federal conseguiu fazer um trem entre São Paulo e Rio de Janeiro, que são as principais cidades do país, imagina um entre Porto Alegre e Capão da Canoa. Se o candidato vem com propostas mirabolantes de gastar bilhões em um estado que está com dificuldades financeiras, é evidente que não vai conseguir cumprir. 

Outro exemplo importante são candidatos que apresentam propostas em áreas que não são exatamente responsabilidade daquelas para as quais se candidataram. Então, atenção quando um candidato a deputado federal falar de pedágios em estradas estaduais ou quando o candidato a presidente falar em policiamento. Eles têm pouca ou nenhuma força para mudar isso. 

5. Se correr, o bicho pega Não dá para fugir, no ano passado os protestos que tomaram conta do país deixaram bem claro: a população pediu por um sistema de saúde mais eficiente, educação de qualidade, maior segurança nas ruas. Serão essas, essencialmente, as diretrizes que devem pautar a corrida eleitoral de 2014. E é por isso que Moura alerta para tomar cuidado com candidatos que fugirem desses assuntos: 

— Se o candidato é evasivo em relação a questões centrais, o eleitor deve ficar alerta. Se a sociedade está reivindicando melhoria do transporte, da educação, da saúde, é preciso que haja propostas nesse sentido. 

6. Converse O processo político se dá por meio de conversa. E na hora de votar não é diferente: os analistas destacam a importância de conversar com amigos, familiares e colegas sobre as posições e propostas debatidas no dia anterior. 

— Caso não se sinta seguro, é legal conversar com outras pessoas, gente que se sinta em melhores condições de informar. Dá para eventualmente pesquisar mais detalhadamente na internet, também — sugere Paulo Moura.

TEMPO DE PROPAGANDA ELEITORAL EM 2014!


No primeiro dia de horário eleitoral, serão transmitidos os programas dos 11 presidenciáveis. A Coligação Com a Força do Povo, da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, lidera com o tempo de exposição: 11 minutos e 24 segundos de um total de 25 minutos destinados para os que disputam a vaga para o Palácio do Planalto. A Coligação Muda Brasil, do candidato do PSDB, Aécio Neves, apresentará propaganda de 4 minutos e 35 segundos.

Depois do programa do PSB abrir o horário eleitoral, a ordem das propagadas nesta terça, definida por meio de sorteio, será esta: PCB, PSTU, PSDB, PT, PRTB, PSDC, PCO, PSC, PV e PSOL. Nos dias seguintes, a ordem será mantida, mas o partido que for o último a se apresentar será sempre o primeiro no dia seguinte, e assim sucessivamente.

As propagandas presidenciais serão exibidas sempre às terças, às quintas-feiras e aos sábados das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55 na televisão. No rádio, os programas serão transmitidos das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25

O tempo de cada coligação é definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base em resolução que considera o número de partidos políticos ou coligações que solicitaram registro de candidato a presidente da República e a respectiva representação na Câmara dos Deputados.
Nas terças, nas quintas-feiras e nos sábados, além dos 25 minutos destinados aos presidenciáveis, outros 25 serão usados logo em seguida para a campanha dos candidatos a deputado federal.

As segundas, quartas e sextas-feiras serão usadas para as propagandas dos candidatos a governador, senador e deputado estadual ou distrital. Ao todo, serão 50 minutos de programa, que também começa às 7h e às 12h no rádio. Na TV, sempre a partir de 13h e 20h.

Fora os candidatos que concorrem à Presidência da República, o tempo de propaganda para cada coligação na disputa pelos demais cargos eletivos é dividido conforme resolução do Tribunal Regional Eleitoral de cada estado.
Irregularidades
De acordo com o procurador auxiliar da Procuradoria Geral Eleitoral Ângelo Goulart, o tipo de queixa mais comum no período do horário eleitoral é o pedido de direito de resposta por acusações consideradas mentirosas e agressivas.
"O embate entre partidos é legitimo, mas não pode agredir candidatos, nem ser ofensivo ou ter crítica caluniosa, difamatória injuriosa ou sabidamente inverídica. Nesse tipo de critica, é muito comum que candidato entre com pedido de direito de resposta na Justiça Eleitoral", disse Goulart.
Nos casos em que os partidos políticos requerem o direito de resposta, para ser concedido durante a propaganda do candidato considerado agressor, a Justiça Eleitoral tem prazo de até 72 horas para julgar o caso. Segundo Goulart, outra prática irregular comum no período das propagandas eleitorais é a divulgação de campanha para presidente da República no horário destinado a outros cargos eletivos.
"Às vezes, o horário da campanha para deputado, por exemplo, é usado para fazer propaganda para presidente da República. Isso não pode. Tem que se fazer propaganda condizente com os candidatos daquele dia. Chamamos isso de invasão de horário. O Ministério Público pode tomar iniciativa e tomar providências por conta própria", explicou o procurador.

Partido de Eduardo Campos abre horário eleitoral nesta terça

PSB terá 2 minutos e 3 segundos de exposição, de um total de 25 minutos.
Dilma terá quase metade do tempo total; PSDB terá menos de 5 minutos.


Começa nesta terça-feira (19) e segue até 2 de outubro a propaganda eleitoral na televisão e no rádio de candidatos às eleições. O PSB de Eduardo Campos, morto na última quarta-feira (18) em acidente aéreo, irá abrir o primeiro dia de exibição. Com 2 minutos e 3 segundos, o partido é o que terá menos tempo entre as três principais candidaturas à Presidência.

No PSB, a propaganda precisou ser refeita após a morte de Eduardo Campos. A equipe de marketing da candidatura redesenhou a propaganda, que teve ajustes feitos até a última hora e precisou passar pelo crivo da família, segundo a assessoria de imprensa da campanha. O presidente interino do partido, Roberto Amaral, informou que o primeiro programa será destinado exclusivamente a homenagear Campos.

Marina Silva, que era candidata a vice de Campos e agora é tida por lideranças do PSB como o novo nome do partido para a Presidência, não deverá ser anunciada como candidata a no primeiro dia de propaganda. A sigla irá se reunir na terça e na quarta-feira para bater o martelo sobre quem se candidatará a vice-presidente.