JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Suspeito que usava motocicleta para roubar mulheres é preso na Região dos Lagos

 


Um suspeito de ser o motoqueiro responsável por uma série de assaltos praticados contra mulheres, nos municípios de Magé e Guapimirim, na Baixada Fluminense, foi preso nesta segunda-feira, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. De acordo com o delegado Ângelo Lages, da 66ª DP (Piabetá), Euton Almeida dos Santos estava com seis mandados de prisão preventiva expedidos em seu nome pelo Tribunal de Justiça do Rio. Segundo a polícia, inquéritos que tramitam na 66ª DP apontam Euton como o autor de dez assaltos, todos praticados exclusivamente contra vítimas do sexo feminino.

A polícia chegou até Euton por duas frentes distintas: a partir de imagens de câmeras de segurança que identificaram uma motocicleta vermelha supostamente usada pelo suspeito nos assaltos e através da recuperação de telefones roubados. Ele teria sido apontado por um dos receptadores como sendo o homem que vendeu um telefone roubado de uma de suas vítimas.

— Já havia um alerta nas redes sociais por ocorrências de assaltos e paralelamente a isso começamos a investigar. Ele (suspeito) ficou conhecido como Playboy do Crime por usar uma motocicleta vermelha possante nos roubos e por ser descrito pelas vítimas como um homem que estava bem vestido. Roubava apenas mulheres. Uma de suas vítimas chegou a ser assaltada duas vezes por ele em apenas seis meses. Nos assaltos, exigia sempre celulares ou dinheiro — disse o delegado.

De acordo com a polícia, Euton é morador de Duque de Caxias, mas teria fugido há dois meses para Região dos Lagos. Nesta segunda-feira, policiais da 66ª DP, usando um veículo descaracterizado, localizaram o suspeito em um estabelecimento comercial do bairro Unamar, em Cabo Frio. Ele foi imobilizado e preso.

Segundo as investigações, o suspeito preso já havia se desfeito da motocicleta usada nos assaltos. Para o delegado Ângelo Lages, apesar da existência de um alto número de reconhecimentos, Euton pode ter feito ainda mais vítimas.

— Dez mulheres já o reconheceram, mas trabalhamos com a hipótese de que este número seja ainda maior. Quem o reconhecer pode procurar a 66ª DP — concluiu o delegado.

EXTRA


STF mantém aposentadoria compulsória para policiais aos 65 anos

 


Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade com questionamentos à lei que determina a aposentadoria compulsória de policiais aos 65 anos. Portanto, a idade limite para a atividade segue valendo.

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), que ajuizou a ação, alegava que o trecho da Constituição Federal que prevê aposentadoria compulsória no serviço público aos 70 anos alcança os policiais, não sendo possível tratamento diferenciado à categoria. A associação sustentou que aposentar "servidores policiais que continuam com a plena capacidade laborativa e exercem com dignidade seus cargos tão somente em razão da idade" obrigatoriamente afronta o princípio da isonomia.

Ao afastar a susposta inconstitucionalidade da lei, o ministro Gilmar Mendes, relator do processo, ressaltou que a própria Constituição Federal reconhece a situação particular dos agentes de segurança pública, permitindo que lei complementar atribua regras especiais de aposentadoria àqueles cujas atividades prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Fumante tem resposta imunológica mais baixa ao ser vacinado contra a Covid; veja dez estratégias para largar o vício

 



Hoje é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data criada para alertar sobre os prejuízos do cigarro e apontar o caminho para deixar de fumar. O tabagismo é responsável por mais de 45 doenças e, num cenário de pandemia, continuar fumando pode apresentar ainda mais riscos para a saúde.

— É preciso alertarmos para o fato de que todas as formas de uso do tabaco podem elevar o risco de desenvolver Covid-19, evoluindo para complicações, quadros mais graves e potencialmente fatais — enfatiza Luiz Augusto Maltoni, diretor-executivo da Fundação do Câncer.

Um estudo japonês mostrou que quem fuma gera uma resposta imunológica mais baixa que o restante da população após receber a vacina contra a Covid-19. Os cientistas observaram, no entanto, que ex-fumantes apresentaram resultado imunológico melhor do que fumantes ativos. Por isso, eles sugerem que parar de fumar reduzirá o risco de apresentar menos anticorpos após a vacinação.

— As pessoas precisam se antecipar às más notícias para parar de fumar. Esta é mais uma evidência dos malefícios do cigarro — alerta Jaqueline Scholz, cardiologista e diretora do programa de tratamento do tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP).

Em contrapartida, a pandemia prejudicou o tratamento para deixar de fumar. Um levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) com dados do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), mostra que houve redução de 66% no número de tabagistas em tratamento no Brasil na comparação de 2020 com 2019. A região Sudeste foi a mais afetada.

Usuários de versões eletrônicas: 7 vezes mais expostos

Além da pandemia, a queda na quantidade de tabagistas no Brasil enfrenta um novo desafio: a venda de cigarros mentolados ou eletrônicos. Estas duas novas formas de fumar têm atraído cada vez mais jovens para a dependência da nicotina.

Um estudo conjunto das universidades da Califórnia e de Stanford constatou que os usuários de cigarros eletrônicos têm até sete vezes mais chances de contrair a Covid-19. Um outro estudo, também da Universidade da Califórnia, concluiu que fumar cigarros mentolados está diretamente associado à dificuldade em abandonar o vício, especialmente entre pessoas que fumam quase todos os dias.

A pesquisa mostra ainda que fumantes adeptos da versão mentolada — cerca de 40% dos participantes analisados — precisaram de um tempo significativamente mais demorado para parar de fumar do que os usuários de cigarros comuns.

— Com essa adesão da população jovem, para qual a indústria está voltando toda a sua publicidade, existe um risco de reverter a redução importantíssima do número de fumantes no Brasil, que em 1989 representava 35% da população com 18 anos ou mais e que hoje está na faixa de 12,8%. A ideia da indústria é ter uma nova geração de pessoas dependentes da nicotina e que possam a vir a utilizar qualquer um de seus produtos, sejam eles eletrônicos ou não — diz Liz Almeida, coordenadora de Prevenção e Vigilância do Inca.

Dez estratégias para largar o vício

1- Defina seu motivo

Por que você quer parar de fumar? É por causa da sua saúde? Por causa da sua família? O cigarro está pesando no seu orçamento? Liste todos os motivos que você têm para parar de fumar

2- Procure ajuda especializada

Os moradores do Rio podem ir à clínica da família mais próxima em busca do programa contra o tabagismo. Quem mora em outros municípios deve procurar uma unidade básica de saúde. Lá, os profissionais de saúde vão dar orientações

3 - Determine um data

Escolha qual será o seu primeiro dia sem cigarro e comece. Caso haja uma recaída, não tem problema. Escolha um novo dia e recomece! Se passar um dia inteiro sem cigarro ainda for muito difícil, diminua gradativamente a quantidade

4- Peça ajuda à família

Conte para a sua família que decidiu parar de fumar. Peça que as pessoas te ajudem a se manter nesta meta e tenham paciência com o aumento da sua irritabilidade devido à abstinência

5- Não deixe cigarros à vista

Se você ainda tem um maço de cigarro em casa, não deixe que ele fique em um local onde você verá com facilidade. De preferência, jogue tudo fora

6- Evite gatilhos

Tente ao máximo não consumir álcool e café, pois são duas bebidas que podem despertar em você a vontade de fumar

7- Guarde o dinheiro do cigarro

Sabe todo o dinheiro que você gastava comprando maços de cigarro? Guarde e veja a economia que você terá

8- Recompense seu esforço

Estabeleça metas e se recompense após de cumpri-las. Por exemplo, faça um jantar legal após seu primeiro dia sem cigarro, faça um passeio quando completar a primeira semana, compre algo que você quer quando conquistar o primeiro mês sem cigarro. Se faltar dinheiro, use o que você economizou dos cigarros não comprados

9- Entenda os sintomas de abstinência

É normal sentir ansiedade, irritação, dor de cabeça, falta de concentração e muita vontade de fumar! Estes sintomas desaparecem em até duas semanas. Aumento da fome e do peso são comuns. Pratique atividades físicas e consuma líquidos, principalmente água

10 - Foque nos benefícios

Deixar de fumar traz benefícios quase que imediatos:

24h sem fumar - A pressão arterial e a pulsação voltam ao normal

7 dias sem fumar - A respiração melhora consideravelmente, não há mais nicotina no corpo e a sensação de cansaço diminui

1 mês sem fumar - Os riscos de infecção diminuem, os pulmões estão mais abertos e, em geral, sintomas de abstinência e dependência são eliminados

1 ano sem fumar - Há redução da fadiga e da falta de ar. A "tosse de fumante" não existe mais e o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade em relação a um fumante

 


Estudo indica combinar CoronaVac e AstraZeneca: esquema gera quatro vezes mais anticorpos neutralizantes



Um novo estudo que avalia o uso da CoronaVac com a AstraZeneca apresenta mais indicativos de que a combinação de imunizantes contra Covid-19 de diferentes plataformas (como são chamadas as tecnologias de fabricação das vacinas) pode ser positiva a quem recebe as agulhadas. A publicação mostra que a inoculação com o esquema CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, em combinação com o imunizante da farmacêutica AstraZeneca produz quase quatro vezes mais anticorpos neutralizantes que o esquema com duas doses de CoronaVac e pouco mais de três vezes mais do que duas doses de AstraZeneca. É importante dizer que esse estudo avalia o esquema com duas doses e não o chamado “reforço”.

Os especialistas avaliam os indicativos como importantes e positivos, mas alertam que ainda não se trata do estudo que definirá a necessidade da intercambialidade — como é chamado esse processo de combinação — das vacinas.

— O trabalho mostra a produção dos anticorpos neutralizantes contra a proteína spike, mas isso não é sinônimo de que a pessoa estará protegida. Porque ainda não conhecemos o chamado correlato de proteção (volume necessário de anticorpos para estar imunizado contra a doença) — podnera Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.

A análise — ainda não revisada por outros especialistas — foi realizada por pesquisadores do Centro de Excelência em Virologia da Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia. O país é um dos que adotam o uso do imunizante produzido pela Sinovac, assim como Brasil, Chile e Turquia.

O grupo que recebeu a combinação de doses diferentes era formado por 77 pessoas; outras 79 receberam duas doses da CoronaVac; e 80 participantes, duas doses da AstraZeneca. Os grupos contavam com homens e mulheres, alguns com doenças relacionadas — mais comuns no grupo que recebeu AstraZeneca.

— É uma boa notícia. O estudo fortalece as medidas que têm sido tomadas no mundo todo. O que se espera agora são novas análises que ampliem o número de participantes e tragam novas informações em relação ao esquema heterólogo (quando há a combinação de plataformas distintas num único esquema de imunização) — diz Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Essa análise, em especial, toca em um ponto importante para o país. Juntas, CoronaVac e AstraZeneca correspondem a 79,5% dos imunizantes aplicados no Brasil. E ambas têm processo de transferência de tecnologia (que consiste em repassar o segredo de fabricação a outro país) previstos. A primeira para o Butantan e a segunda para a Fiocruz — que já iniciou a fabricação da matéria-prima. O infectologista e diretor médico do grupo Fleury, Celso Granato, classifica o estudo tailandês como “muito útil” por apresentar uma situação que remete à imunização brasileira e suas principais vacinas. Embora a análise não leve em conta, ele explica, as variantes Delta e Gama, em circulação por aqui.

 


 

 

 

 

Igreja Universal do Reino de Deus confirma que recebeu mais de R$ 72 milhões de 'faraó' das criptomoedas, que já foi pastor da denominação

 



Incluída na lista das 27 empresas e pessoas físicas que receberam quantias mais vultosas da GAS Consultoria Bitcoin e de seu dono, o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos — preso na semana passada acusado num esquema de pirâmide financeira com criptomoedas —, a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) entrou com uma ação judicial para antecipar provas, temendo ser "envolvida em crimes que não praticou, pelo simples fato de ter recebido, de boa-fé", doações. Segundo levantamento da Receita Federal, as transferências do acusado à Iurd foram de aproximadamente R$ 29 milhões entre 2018 e 2020. A igreja, porém, confirma ter recebido valores ainda mais altos, de R$ 72,3 milhões, entre 4 de maio de 2020 a 12 de julho de 2021.

Assinado por 50 advogados, o documento foi endereçado à Vara Cível de Cabo Frio dois dias após a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagrarem a Operação Kryptos, que levou Glaidson à cadeia. De acordo com a igreja, o ex-garçom — que já foi pastor da entidade — colaborava, assim como os demais fiéis, "com o sustento do templo" de Cabo Frio, na Região dos Lagos, onde ele frequentava os cultos.

O advogado da Universal Antônio Sérgio de Moraes Pitombo confirmou ao GLOBO que existe a ação na Justiça contra Glaidson. Mas, no entanto, não poderia dar mais detalhes, porque ela corre sob sigilo.

— Essa ação foi movida em sigilo e distribuída no sistema em sigilo. Eu não posso comentar uma medida judicial que eu mesmo pedi o sigilo. A Igreja já deu uma nota para prestar os esclarecimentos — limitou-se Pitombo.

Na nota, que pode ser lida na íntegra no fim da reportagem, a Iurd afirma que "quanto a Glaidson Acácio dos Santos, informamos que ele ingressou no treinamento pastoral da Universal em 2003 e foi desligado pouco depois por não atender aos padrões do ministério. Há alguns meses, a Igreja recebeu informações de que ele estaria assediando e recrutando fiéis e integrantes do corpo eclesiástico para participar de sua empresa, que demonstrava sinais que caracterizavam algum envolvimento com pirâmide financeira."

Segundo a Universal, no entanto, a partir de maio de 2020 foi verificado um expressivo aumento no volume de doações recebidas por meio de transferências bancárias realizadas por Glaidson e pela GAS. A ação da igreja afirma que, questionado pela liderança local sobre as doações, o ex-garçom respondeu que passava por "fase de grande prosperidade econômica, a partir das atividades desenvolvidas nas áreas de tecnologia e produção de softwares".

"Apesar da aparente justificativa, os valores das operações passaram a chamar muita atenção: nos últimos 14 meses, Glaidson efetuou transferências da ordem de R$ 12.813.000,00, enquanto a empresa G.A.S. doou R$ 59.490.000,00", diz o documento, que apresentou uma planilha com as datas e valores de todas as transações.

Segundo os dados apresentados, foram 43 transferências para contas correntes da igreja, e outras 38 operações por meio de cartão de crédito. Sobre esses valores, a ação da Universal pede, em tutela de urgência, para que Glaidson apresente os comprovantes das transferências e depósitos realizados, demonstrando a origem lícita dos valores doados em no máximo cinco dias.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) confirmou que a defesa da Igreja Universal entrou com o pedido. Segundo o TJRJ, o processo foi distribuído e, atualmente, está na 1ª Vara Cível de Cabo Frio. Luciana Cesário de Mello Novais será a juíza responsável por analisar o pedido da igreja.

Segundo a Iurd, antes de apresentar a ação de de produção antecipada de provas, um pastor da Universal procurou Glaidson cobrando explicações.

"Em razão do exorbitante valor — que foge totalmente ao padrão de doações dos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus —, o bispo Jadson Santos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus no estado do Rio de Janeiro, procurou Glaidson, cobrando informações, na tentativa de entender a real motivação de tal modo de proceder", diz uma parte da ação.

A Iurd diz ainda que o acusado se desligou da instituição religiosa e deixou de frequentar os cultos, "sem apresentar nenhuma explicação". A partir de então, a Universal afirma que passou a buscar informações e “descobriu que a GAS tem sede no mesmo endereço da empresa NS Psicologia, controlada pelo ex-pastor Nei Carlos dos Santos”, que, segundo a igreja, é investigado em um inquérito policial que tramita no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor)da Polícia Civil de Brasília. O pedido de instauração do inquérito, por parte dos advogados da igreja, data de 13 de julho de 2021.

A entidade afirma que o “referido inquérito foi instaurado a partir de notícia de crime ofertada pela Igreja Universal do Reino de Deus, a fim de apurar possíveis ilícitos cometidos por antigos integrantes, que vitimaram não só a instituição, mas também fiéis”.

Além dessa coincidência de endereços, a igreja afirma na ação que foi possível constatar que Glaidson ofertaria investimentos em criptomoedas, "por meio de mecanismos que se aproximariam das chamadas 'pirâmides financeiras'”, conforme revelavam matérias jornalísticas recentes.

Para a Polícia Federal, Glaidson — que transferiu milhões de reais para dezenas de contas — inclusive para a Universal, teria praticado crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, tendo em vista o caráter atípico dos negócios, como doações feitas em valores muito altos, mediante transferência bancária ou cartão de crédito, de forma fragmentada, sem comunicação prévia, incompatível com o padrão de doações realizadas à instituição religiosa e às atividades desenvolvidas pelos doadores.

A Igreja Universal afirmou, na ação, que não tem conhecimento sobre a origem dos valores doados por Glaidson e pela GAS, nem informações precisas sobre a legalidade das atividades exercidas por ele, que teriam possibilitado o acúmulo dos recursos.

"Sem os documentos e informações que se encontram em posse dos Réus, restará a Universal impossibilitada de prestar esses esclarecimentos, podendo ser investigada e até sancionada, a partir da injusta vinculação a práticas duvidosas, com as quais não tem nenhuma relação, envolvimento, ou sequer conhecimento", diz o documento.

Na ação, os advogados informam ainda que Glaidson já atuou como pastor no templo da Universal na Venezuela, país de origem de sua esposa, há mais de 15 anos. "Em razão da alegada impossibilidade de dedicação exclusiva ao serviço religioso, Glaidson se desligou da função e, posteriormente, voltou a frequentar o templo em Cabo Frio, onde fixou residência”, diz o texto.

Leia a nota na íntegra:

"UNIVERSAL JÁ HAVIA ALERTADO AS AUTORIDADES E PÚBLICO SOBRE SUSPEITA DE PIRÂMIDE FINANCEIRA

Há quase dois anos, desde o final de 2019, em inúmeras ocasiões, como provam os vídeos abaixo, a Igreja Universal do Reino de Deus vem alertando seus membros para os golpes embutidos em supostos investimentos em criptomoedas.

A Universal tomou esta atitude exatamente porque tem ciência de que um dos alvos destas pirâmides financeiras são as pessoas de boa-fé, especialmente das comunidades evangélicas. Todos sabem que o sucesso de uma pirâmide financeira depende da entrada constante de novos investidores. Daí a razão destas empresas buscarem se infiltrar em clubes, associações, corporações e especialmente igrejas, a fim de se valerem do espírito fraterno e de confiança que une seus membros. A Universal não compactua com nenhuma atividade ilícita, por mais ganhos que possa gerar. Ofertas que procedam de engano, fraude e injustiça não têm valor algum para Deus.

Quanto a Glaidson Acácio dos Santos, informamos que ele ingressou no treinamento pastoral da Universal em 2003 e foi desligado pouco depois por não atender aos padrões do ministério. Há alguns meses, a Igreja recebeu informações de que ele estaria assediando e recrutando fiéis e integrantes do corpo eclesiástico para participar de sua empresa, que demonstrava sinais que caracterizavam algum envolvimento com pirâmide financeira.

Para combater isso, além dos constantes alertas dados publicamente em seus cultos e programações de TV e rádio, a Universal tem feito rigorosas averiguações internas para assegurar que seus oficiais não promovam e muito menos se envolvam com estas pirâmides. É por esse rigor que alguns já não fazem mais parte do quadro de pastores da igreja.

Além disso, em maio deste ano, a Universal apresentou uma notícia-crime na Justiça contra os envolvidos. Mais recentemente, foi aberto um processo judicial cível para que Glaidson confirme à Igreja que os dízimos e doações que ofereceu como frequentador, têm origem lícita. Ou seja, muito antes da operação policial da última semana que resultou na prisão de Glaidson, a Universal já vem alertando e cooperando com as autoridades para as devidas investigações."

Veja a resposta, também na íntegra, enviada pela GAS Consultoria:

"A G.A.S Consultoria possui rotinas de processamento de repasses e pagamentos dos valores acertados em contratos dos clientes de forma descentralizada. Essas movimentações são de capital de terceiros (clientes), sendo transferido para empresas do Grupo GAS.

É de conhecimento público que os bancos tradicionais possuem a prática arbitrária de bloquear e até mesmo encerrar contas de pessoas físicas e pessoas jurídicas sem aviso prévio, simplesmente por estarem envolvidas no mercado de criptoativos.

Zelando pela segurança de seus cliente e com objetivo de manter o compromisso de pagamentos de todos os contratos, com faz em quase uma década de existência, a G.A.S Consultoria sempre adotou a prática de fazer pagamentos adiantados, pois no caso de bloqueio de qualquer conta de pagamento, existem outras contas para garantir que nenhum cliente fique sem receber. Por gerenciamento estratégico, a G.A.S adota a prática de utilização de múltiplas contas de segurança, tanto de pessoas jurídicas como de pessoas físicas ligadas à operação da empresa, em diversos bancos e em âmbito nacional."

EXTRA ON LINE

Padre é encontrado morto dentro de casa em São Paulo

 



Polícia investiga o que pode ter acontecido com Paulo

 

Em São Paulo, um padre foi encontrado morto dentro da própria casa. Paulo estava sobre a cama com roupas que indicam que ele estaria indo dormir. A polícia ainda investiga o que pode ter acontecido.

Vacinação em massa: após 2ª dose, Botucatu não tem mortes há 8 dias

 


Após imunização com a AstraZeneca, internações por covid e casos também diminuíram. Médica destaca importância da 2ª dose

 A cidade de Botucatu (SP), que imunizou sua população em massa com a AstraZeneca, está há oito dias sem registrar mortes por covid-19, pouco mais de duas semanas após a aplicação da segunda dose para mais de 60 mil habitantes. Os dados são da prefeitura local, atualizados até a tarde desta segunda-feira (30).

O município tem apresentado queda nas estatísticas relativas à pandemia desde que começou as aplicações, em 16 de maio, pois a vacina da Oxford já apresenta alto índice de eficácia na primeira dose.

O número de internados, por exemplo, havia atingido o ponto mais alto desde o início da imunização em massa no dia 2 de junho, com 113 pessoas – 76 em enfermarias e 37 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Neste momento, são dez em UTIs e sete em enfermarias.

Acerca dos casos confirmados, também houve redução. O pico ocorreu na semana epidemiológica de 6 a 12 de junho, com 988 registros – ou 141 por dia.

Na última semana (22 a 28 de agosto), com queda de 6,7% em relação à anterior, foram somente 182 casos – ou 27 diários.

No mês anterior à imunização em massa, de 17 de abril a 16 de maio, a cidade teve 29 óbitos pelo novo coronavírus, que significam uma média de uma morte por dia. Desde então, o ritmo estava caindo, até chegar a mais de uma semana sem registros nos últimos dias.

A médica e coordenadora da pesquisa da Oxford, Sue Ann Clemens, comemora os resultados obtidos até o momento em Botucatu, e ressalta a importância de concluir o esquema vacinal.

“Isto mostra a importância de se completar o ciclo de 2 doses da vacinação. A população está de parabéns pelo exemplo de adesão a segunda dose , contribuindo para saúde pública e imunização coletiva. A segunda dose é de importância fundamental para a proteção contra as variantes circulantes no país, especialmente a variante Delta”, afirma Clemens ao R7.

Estudo da Oxford

Semelhante ao Projeto S, que vacinou 97% da população adulta de Serrana (SP) com a CoronaVac, o projeto da Fiocruz imunizou 66 mil habitantes de Botucatu em 16 de maio e outros 5 mil uma semana depois, no dia 22. A segunda dose para esses públicos, como se previa no calendário, ocorreu em agosto.

Ao todo, neste momento, 131 mil pessoas foram vacinadas com a primeira dose no município. Com a segunda ou dose única, 111 mil.

O objetivo da pesquisa é descobrir a efetividade da vacina da Oxford após a primeira dose, após a segunda, sobre cada cepa circulante, o impacto da imunização em massa na transmissibilidade e o chamado efeito rebanho.

Desde o chamado ‘Dia D’ até este momento, a cidade já chegou a 131,8 mil pessoas imunizadas ao menos com a primeira dose. Destas, 111 mil já receberam a segunda ou a dose única, que correspondem a três em cada quatro habitantes do município.


Volta ao trabalho presencial na pandemia causa medo e ansiedade



 Mesmo com índices mais baixos de mortes e novos casos de covid, pessoas ainda sentem insegurança de se expor em escritórios

O avanço da vacinação no Brasil associada à redução de mortes e novos casos de covid-19 levam as empresas e órgãos públicos a retomarem gradativamente as atividades nos escritórios e deixar de lado home-office. Mas, o que pode ser considerado uma volta ao normal positiva, para muitas pessoas é causa de medo e ansiedade. 

A psiquiatra Luciana Siqueira, do IPq do HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), explica que muitas pessoas têm traço de ansiedade ou depressão e em momentos de exceção, como o vivido desde o começo da pandemia, o problema tende a aumentar. 

"Mais ou menos 40% da população é acometida de algum sintoma da ansiedade, sendo que a maioria não é diagnosticada, não será diagnosticada e, consequentemente, não será tratada. Muitas sequer percebem o problema. E, no contexto de pandemia, essas pessoas ficaram acomodadas em casa, isoladas e se sentiram seguras", afirma Luciana. 
A médica lembra que o fato de a pandemia ainda não estar encerrada também gera a instabilidade. "Vivemos um momento que a covid ainda apresenta um risco real à saúde, o que pode acelerar os problemas naqueles que já têm alguma chance de desenvolver ansiedade. Até as pessoas mais resilientes, com mais ferramentas para lidar com as adversidades, estão em dificuldade para lidar com tudo o que está acontecendo", diz ela. 

Segundo a especialista, os fatores que levam à ansiedade e à insegurança da volta ao trabalho presencial estão ligados ao excesso de informação sobre a covid-19, às perdas individuais e coletivas que a pandemia gerou nos indivíduos e às próprias características complexas da doença. 

"As pessoas têm acesso a uma miscelânia de informações, algumas vezes contraditórias. O quadro da doença é complexo, com a morte ou a infecção de pessoas vacinadas enquanto não vacinados não pegaram covid até agora. Isso gera dúvida sobre o que fazer e como fazer. As questões pessoais se impõem às questões coletivas", salienta a psiquiatra. 

E acrescenta: "Outro fator relevante é que muitas pessoas que viveram luto de amigos ou familiares falecidos e, até mesmo, estão enlutadas pelas perdas coletivas terão mais medo de se colocar em risco. Lembrando sempre que o fato [pandemia] está em curso, ainda não se resolveu."

Diante da obrigatoriedade da volta aos escritórios e de uma possível perda de emprego caso não aceite o retorno, a médica sugere que cada um faça uma avaliação das consequências, seja qual for a atitude escolhida. 

"Todos precisam se colocar em uma balança decisória. Se pessoa não estiver gravemente doente, ansiosa, a ponto de comprometer a capacidade de decisão, tem de pensar: posso perder esse emprego? Consigo trocar de atividade e trabalhar em casa? É necessário ver as opções de vida disponível e o que é melhor individualmente", observa a médica. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 14,8 milhões de desempregados. Para a grande maioria dos empregados do país, a possibilidade de perder o trabalho ou trocar de atividade é reduzida. Então, quem está com medo de voltar para o presencial precisa lançar mão dos cuidados na prevenção contra a covid para ter mais segurança na volta. 

"A ideia é minimizar os riscos de infecção, para criar forças de trabalhar. Tem de usar máscara, a melhor que for possível; fazer o distanciamento, higienização das mãos e uso de álcool. Nada mudou e não vai mudar tão cedo, logo, é preciso tomar medidas práticas de cuidado", aconselha a psiquiatra.

Nos casos mais fortes de crises de medo e ansiedade, a indicação é que sejam procurados profissionais de saúde. 

Para Luciana, a indefinição do fim da pandemia indica que os problemas com a saúde mental ainda estão longe de acabar. "As pessoas têm de lidar com o medo de se expor à doença e o medo de empobrecimento com a perda do emprego, de ter prejuízos e desamparar financeiramente a família. É um contexto favorável ao adoecimento psicológico e mental. Para mim, o impacto já vinha grande na pandemia, mas ainda vai aumentar pela necessidade da exposição à doença. Ninguém precisa se atirar ao risco ou se expor de forma inconsequente. Atenção é importante", conclui a psiquiatra.  

Mesmo com índices mais baixos de mortes e novos casos de covid, pessoas ainda sentem insegurança de se expor em escritórios

O avanço da vacinação no Brasil associada à redução de mortes e novos casos de covid-19 levam as empresas e órgãos públicos a retomarem gradativamente as atividades nos escritórios e deixar de lado home-office. Mas, o que pode ser considerado uma volta ao normal positiva, para muitas pessoas é causa de medo e ansiedade. 

A psiquiatra Luciana Siqueira, do IPq do HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), explica que muitas pessoas têm traço de ansiedade ou depressão e em momentos de exceção, como o vivido desde o começo da pandemia, o problema tende a aumentar. 

"Mais ou menos 40% da população é acometida de algum sintoma da ansiedade, sendo que a maioria não é diagnosticada, não será diagnosticada e, consequentemente, não será tratada. Muitas sequer percebem o problema. E, no contexto de pandemia, essas pessoas ficaram acomodadas em casa, isoladas e se sentiram seguras", afirma Luciana. 
A médica lembra que o fato de a pandemia ainda não estar encerrada também gera a instabilidade. "Vivemos um momento que a covid ainda apresenta um risco real à saúde, o que pode acelerar os problemas naqueles que já têm alguma chance de desenvolver ansiedade. Até as pessoas mais resilientes, com mais ferramentas para lidar com as adversidades, estão em dificuldade para lidar com tudo o que está acontecendo", diz ela. 

Segundo a especialista, os fatores que levam à ansiedade e à insegurança da volta ao trabalho presencial estão ligados ao excesso de informação sobre a covid-19, às perdas individuais e coletivas que a pandemia gerou nos indivíduos e às próprias características complexas da doença. 

"As pessoas têm acesso a uma miscelânia de informações, algumas vezes contraditórias. O quadro da doença é complexo, com a morte ou a infecção de pessoas vacinadas enquanto não vacinados não pegaram covid até agora. Isso gera dúvida sobre o que fazer e como fazer. As questões pessoais se impõem às questões coletivas", salienta a psiquiatra. 

E acrescenta: "Outro fator relevante é que muitas pessoas que viveram luto de amigos ou familiares falecidos e, até mesmo, estão enlutadas pelas perdas coletivas terão mais medo de se colocar em risco. Lembrando sempre que o fato [pandemia] está em curso, ainda não se resolveu."

Diante da obrigatoriedade da volta aos escritórios e de uma possível perda de emprego caso não aceite o retorno, a médica sugere que cada um faça uma avaliação das consequências, seja qual for a atitude escolhida. 

"Todos precisam se colocar em uma balança decisória. Se pessoa não estiver gravemente doente, ansiosa, a ponto de comprometer a capacidade de decisão, tem de pensar: posso perder esse emprego? Consigo trocar de atividade e trabalhar em casa? É necessário ver as opções de vida disponível e o que é melhor individualmente", observa a médica. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 14,8 milhões de desempregados. Para a grande maioria dos empregados do país, a possibilidade de perder o trabalho ou trocar de atividade é reduzida. Então, quem está com medo de voltar para o presencial precisa lançar mão dos cuidados na prevenção contra a covid para ter mais segurança na volta. 

"A ideia é minimizar os riscos de infecção, para criar forças de trabalhar. Tem de usar máscara, a melhor que for possível; fazer o distanciamento, higienização das mãos e uso de álcool. Nada mudou e não vai mudar tão cedo, logo, é preciso tomar medidas práticas de cuidado", aconselha a psiquiatra.

Nos casos mais fortes de crises de medo e ansiedade, a indicação é que sejam procurados profissionais de saúde. 

Para Luciana, a indefinição do fim da pandemia indica que os problemas com a saúde mental ainda estão longe de acabar. "As pessoas têm de lidar com o medo de se expor à doença e o medo de empobrecimento com a perda do emprego, de ter prejuízos e desamparar financeiramente a família. É um contexto favorável ao adoecimento psicológico e mental. Para mim, o impacto já vinha grande na pandemia, mas ainda vai aumentar pela necessidade da exposição à doença. Ninguém precisa se atirar ao risco ou se expor de forma inconsequente. Atenção é importante", conclui a psiquiatra.  

R7

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Porciúncula conclui manutenção de 500 km de estradas rurais

 









A Prefeitura de Porciúncula comemora a conclusão da manutenção total das estradas vicinais e secundárias do terceiro distrito.

São mais de 500 quilômetros de estradas que foram ampliadas, roçadas, patroladas e aterradas para melhorar o tráfego rural.

A Secretaria Municipal de Agricultura mantém o incansável trabalho, visando o desenvolvimento de toda a zona rural do município.

 

Rosimere Ferreira

Porciúncula = Promoção Social atuante durante a pandemia

 






Durante a pandemia, a Prefeitura de Porciúncula, por meio da Secretaria de Promoção Social e dos CRAS de Purilândia e Santa Clara, realizou muitos trabalhos sociais para ajudar as famílias que mais precisam.

No Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), foram feitas entregas de atividades remotas e kit lanche, visitas domiciliares e a manutenção do vínculo com os usuários dos serviços, que são crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Essa proximidade foi fundamental para garantir a assistência adequada e garantida por lei e também a qualidade de vida que toda pessoa merece e precisa.

A Secretaria de Promoção Social continua trabalhando, fortalecendo os vínculos, assistindo à população!

Inscrições abertas para credenciamento de docentes permanentes para Pós-graduação

 



Processo Seletivo

Os interessados podem se inscrever por e-mail até 12 de setembro.

 A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação do Instituto Federal Fluminense divulgou o Edital Nº 149/2021 que orienta sobre as inscrições para credenciamento de docentes permanentes para atuarem junto aos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu, com o objetivo de recompor o corpo docente dos cursos a eles vinculados. 

 Os interessados podem se inscrever por e-mail à coordenação do programa pretendido, conforme endereço constante no Anexo I do Edital. As inscrições podem ser realizadas até 12 de setembro de 2021. Os contatos serão somente pelo e-mail institucional de cada programa.

Público-alvo

 Poderão ser credenciados os docentes efetivos do IFFluminense que atuem em regime de trabalho de 40h semanais ou Dedicação Exclusiva (DE) ou docentes do quadro efetivo de outras Instituições de Ensino Superior (nesse caso, após sua aprovação, o candidato só poderá atuar no programa mediante Termo de Cooperação Técnica assinado entre o IFF e a instituição de origem do docente), portadores do título de Doutor em programa reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que apresentem produção científica intelectual nos últimos três anos (mais a fração do ano corrente) compatível com o especificado nos critérios da Comissão da Área do programa ao qual o candidato deseja se vincular.

Vagas

Programas

Vagas

Coordenador

Contato

Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Urbanismo e Tecnologias (PPGAU) - Mestrado Profissional

3

Danielly Cozer Aliprandi

mpaut.centro@iff.edu.br

Doutorado Profissional em Modelagem e Tecnologia para Meio Ambiente Aplicadas em Recursos Hídricos (AmbHidro)

4

Jader Lugon Junior

ambhidro@iff.edu.br

Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física – Polo 34/IFFluminense

3

Renata Lacerda Caldas

mnpef@iff.edu.br

 

 O resultado final está previsto para o dia 24 de setembro, com início de atividades no dia 18 de outubro de 2021.  

 Todas as informações podem ser acompanhadas no Portal de Seleções

 

 Crédito da arte: Programação Visual/IFF. 

Transplante pulmonar duplo salva doente de 31 anos no pós-covid

 


Homem teve pulmões destruídos, mas outros órgãos estavam saudáveis; fila por espera do órgão aumentou na pandemia.

Se um órgão do corpo não funciona nem se recupera com tratamentos convencionais, a ciência tem uma solução radical: a troca desse órgão. No Brasil, o procedimento de substituição dos pulmões é raro - foram 844 de 2011 até o 1.º trimestre deste ano. Na pandemia, o total de cirurgias teve queda de quase 40%. Elas já têm sido retomadas, mas só há centros ativos em quatro Estados. Agora, as operações também se tornaram uma esperança para pacientes que tiveram os pulmões prejudicados pela covid-19.

Conforme a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), os centros ativos são o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, o Hospital Albert Einstein, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o Instituto Nacional de Cardiologia, do Rio, e o Messejana, de Fortaleza.

A lista de espera, segundo a ABTO, era de 233 pacientes em março. Eram 217 no mesmo mês do ano passado, no começo da proliferação da pandemia no País.

Henrique Batista do Nascimento, de 31 anos, teve os pulmões destruídos pela covid e ficou na espera por transplante bilateral (duplo) no Incor. Ele conseguiu receber os novos pulmões no último dia 21.

Em entrevista por videoconferência ao jornal O Estado de S. Paulo antes da operação, ele lembrou que foi infectado havia mais de quatro meses.

Já curado do vírus, Nascimento sobreviveu respirando com a ajuda do ECMO, máquina que oxigena seu sangue e que também foi usada pelo ator Paulo Gustavo, que morreu em maio de covid.

Uma traqueostomia impedia Nascimento de emitir o som da voz, mas a estudante de Psicologia Thaynan Gil, voluntária do programa de visitas do Incor, aprendeu a ler o movimento dos lábios dele para ajudar nos diálogos.

"O amor move tudo", relatou Nascimento.

Ataque em Araçatuba (SP) deixa ao menos 3 mortos e 5 feridos

 

 

Ciclista passava pelo local quando foi atingido por artefato explosivo. Ele passou por cirurgia e teve uma perna amputada

O ataque às agências bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (30), deixou ao menos três mortos e cinco feridos. Uma das vítimas, um ciclista de 26 anos, passou pelo local, foi atingido por um artefato e teve uma das pernas amputadas. Homens fortemente armados fizeram um escudo humano com reféns.

De acordo com a Polícia Militar, pelo menos três pessoas morreram durante a ação criminosa. As vítimas feridas deram entrada na Santa Casa de Araçatuba para receber os primeiros atendimentos. Uma delas foi atendida no Pronto Socorro do município com uma lesão na mão causada por uma arma de fogo.

De acordo com a Santa Casa Municipal, cinco vítimas passaram pelo atendimento no hospital. Um homem de 28 anos foi baleado no abdomen e está internado na Unidade de Emergência com quadro clínico estável.

Outro ferido é um homem de 31 anos baleado no rosto e nos braços. Segundo o hospital, ele precisou ser intubado e está em estado grave, porém estável. Outro ferido tem 38 anos e foi  baleado nas pernas, braços e na cabeça. A vítima também precisou ser intubada devido a um rompimento de artéria. 

Ele precisou ser levado ao centro cirúrgico para passar por um procedimento de revascularização do braço direito. A cirurgia começou às 10h e ainda está em andamento. O estado clínico do paciente é grave. 

Outra vítima é um homem com 26 anos, o ciclista atingido por um explosivo. Ele sofreu amputações traumática dos dois pés e todos os dedos das mãos. O rapaz também teve ferimentos com estilhaços no corpo. Ele passou por cirurgia no inicio desta manhã e segue na unidade de recuperação pós cirúrgica. O quadro clínico é grave.

* Com supervisão de Fabíola Perez


Talibãs afirmam que ataques do EI devem acabar quando os EUA retirarem suas tropas do Afeganistão

 

Na última semana, o grupo extremista Estado Islâmico-Khorasan realizou um ataque nos arredores do aeroporto de Cabul que deixou mais de 100 mortos. Nesta segunda o grupo também reivindicou um ataque com mísseis
Os ataques do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão devem acabar com a saída das tropas americanas do país ou o novo governo atuará para reprimir este grupo, afirmou um porta-voz do Talibã.
O grupo extremista Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), que há vários anos executa atentados fatais no Afeganistão e Paquistão, reivindicou o ataque de quinta-feira passada nos arredores do aeroporto de Cabul, onde estavam milhares de candidatos ao exílio após a tomada de poder em 15 de agosto pelos talibãs.
O ataque, que provocou mais de 100 mortes, aconteceu menos de uma semana antes da data-limite para a saída das tropas americanas, estabelecida pelo presidente Joe Biden para 31 de agosto, após duas décadas de presença no país. O EI-K também reivindicou o ataque desta segunda-feira, 30, com foguetes contra o aeroporto de Cabul.
"Esperamos que os afegãos sob influência do EI (...) abandonem suas operações assim que observarem a entrada em vigor de um governo islâmico após a saída das potências estrangeiras", declarou o principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em uma entrevista concedida à AFP no fim de semana.
"Se criarem uma situação de guerra e continuarem com suas operações, o governo islâmico... vai cuidar deles", advertiu Mujahid.
Os talibãs prometeram a paz com sua chegada ao poder, depois que foram expulsos do governo há duas décadas.
As forças dos Estados Unidos executaram vários ataques aéreos no fim de semana contra alvos do EI-K. No domingo anunciaram que destruíram um carro-bomba nas proximidades do aeroporto de Cabul. As operações irritam os talibãs. "Eles não têm permissão para executar este tipo de operação (...) Nossa independência deve ser respeitada", afirmou Mujahid.
O EI-K é o braço local do EI e há vários anos protagoniza ataques mortais tanto no Afeganistão como no Paquistão, matando civis em mesquitas, escolas e hospitais.

"Problemas técnicos" 

Os membros do EI-K são partidários de uma linha radical sunita similar a do Talibã, mas divergem no plano teológico e estratégico. Os dois grupos disputam o protagonismo da jihad. Como símbolo da forte inimizade entre ambos, O EI classificou os talibãs como apóstatas em vários comunicados e não felicitou o movimento pela tomada de Cabul em 15 de agosto.
À medida que avançavam militarmente nas últimas semanas, os talibãs abriram as prisões e libertaram, sem qualquer controle, tanto os seus combatentes como a os militantes do EI, uma decisão que cada vez mais é considerada um grande erro estratégico.
Os talibãs, que se esforçam para mostrar uma imagem de abertura e moderação, prometeram criar um governo "representativo", mas apenas quando as tropas estrangeiras deixarem o país.
As negociações sobre a formação do novo Executivo prosseguem em Cabul.
"É importante anunciar o governo, mas isto exige paciência. Estamos fazendo consultas para formar de maneira responsável um governo", explicou Zabihullah Mujahid, que citou "alguns problemas técnicos", sem revelar detalhe.

No momento, o país está parado. Bancos, serviços governamentais e outras instituições públicas estão, em sua maioria, fechados. Vários funcionários públicos afirmaram que o Talibã impede seu retorno ao trabalho.
"Os estudantes de religião" prometeram melhorar a economia afegã, mas, sem acesso à ajuda internacional e aos recursos mantidos no exterior, o futuro de um dos países mais pobres do mundo se anuncia complexo.

O DIA

Como a covid-19 deve acelerar epidemia de demência no mundo

 



Ausência de contato social e de estímulos cognitivos pode ter consequências graves

"O que eu queria mesmo era tomar um café com meus amigos, porque eu sei que ficar sozinha está me deixando um pouco louca. (…) Não tem ninguém para tirar os pensamentos maus, os pensamentos confusos, da minha cabeça. Normalmente, você pensa, 'meu Deus, eu vou morrer', ou, 'meus netos vão morrer se forem para a escola'. Um papo rápido com um amigo vai fazer você perceber que você está falando bobagem. Mas eu não tenho tido isso, então, as coisas estão saindo completamente do controle."

"Tem gente que aprendeu a falar um novo idioma. Eu não fiz nada. Fiquei parada, olhando para as paredes. Subi as escadas e me perguntei, o que vim fazer aqui em cima?"

É dessa forma que a atriz e escritora britânica Sheila Hancock, de 88 anos, descreve a experiência de viver em isolamento durante a pandemia de covid-19 em entrevista à Rádio 4 da BBC.

Muita gente pelo mundo talvez se identifique com o depoimento de Hancock. Mas, na idade da atriz, a ausência de contato social e de estímulos cognitivos pode ter consequências graves. Em alguns casos, ela é um fator de risco para o desenvolvimento de demência.

Já existe uma epidemia de demência no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há hoje 50 milhões de pessoas vivendo com demência no planeta, e esse número deve ultrapassar 150 milhões em 2050.

A triste novidade é que a pandemia de covid-19 deve provocar um aumento nesses índices.

Em entrevista à BBC News Brasil, o neurologista especializado em demência e professor da Universidade São Camilo Fábio Porto descreve o impacto negativo da pandemia sobre a saúde cognitiva de seus pacientes e conta o que os estudos mais recentes nos dizem sobre o assunto.

Mas o médico não nos traz apenas más notícias. Porto recomenda formas de se mitigar o problema e lembra que a pandemia nos oferece, além das dificuldades, uma oportunidade única de aprender.

E ressalta que a sociedade precisa começar a falar sobre a demência. "Não pode mais ser tabu falar sobre esse assunto."

Impactos do isolamento na saúde neurológica do idoso

O ser humano é um animal social, não foi programado para viver em isolamento. Então, a obrigação de nos isolarmos causa grande estresse, diz Fábio Porto à BBC News Brasil.

Sobre a experiência de isolamento relatada pela atriz Sheila Hancock no início desta reportagem, o especialista pondera:

"Não é possível que isso não seja ruim para o cérebro. Quebrar o contato, não ter nenhum estímulo, nenhum desafio cognitivo. Isso não é natural, e as consequências acontecem."

Como especialista em demência, Porto tem podido observar de perto o impacto do isolamento sobre os mais velhos.

"Tem sido muito amargo para os idosos. Eu trabalho com idosos. E existe uma coisa que o idoso tem em menor quantidade: são as reservas cognitivas."

Mas como assim?

A reserva cognitiva é como um banco de ideias, conhecimentos, saberes e afetos que acumulamos ao longo da vida. E, quanto mais acumulamos, mais temos recursos para resistir quando uma doença degenerativa se instala no nosso cérebro.

'Vou melhorar algum dia?': a repórter da BBC que luta contra covid há mais de 1 ano

Isso acontece porque, a cada novo conhecimento que adquirimos, abrem-se novas sinapses, ou seja, novas ligações entre os neurônios. As sinapses são como estradas. Quanto mais estradas, mais possibilidades de alcançarmos nosso destino.

Por exemplo, quando uma pessoa com bom vocabulário não consegue encontrar uma palavra, substitui essa palavra por outra.

Mas na população idosa, as reservas cognitivas são mais frágeis, podem ser "gastas" muito mais rapidamente, explica Porto.

"Vários idosos que estavam bem, porque caminhavam, faziam fisioterapia, faziam pilates, pararam. De uma hora para outra. Frequentemente, esses pacientes descompensam do ponto de vista neuropsiquiátrico", ele afirma.

"O que eu mais tenho visto aqui, e eu tenho um viés porque eu trabalho com demência, são famílias dizendo, olha, o meu pai, a minha mãe, estava bem até começar a pandemia. Na pandemia, comecei a ver que a memória estava ruim."

Isso não quer dizer que todos esses pacientes desenvolveram demência após o início da pandemia, ele ressalta.

"Ou a família começou a ficar mais tempo junto com aquele idoso e percebeu um problema que já existia, ou a pessoa teve de mudar sua rotina drasticamente e deixou de fazer um monte de coisas que estimulavam a cognição e promoviam a saúde."

Como a covid-19 afeta o cérebro?

O isolamento social é um efeito indireto da pandemia de covid-19, e por isso mais difícil de avaliar. Vejamos o que dizem estudos que tentam medir o impacto direto da pandemia e do vírus sobre a saúde cognitiva da população.

"Em quem teve covid, os estudos mostram uma grande prevalência de declínio cognitivo", diz Porto.

Covid longa: pacientes ‘recuperados’ podem ter problemas de raciocínio e memória, aponta pesquisa

"O distúrbio cognitivo pode ser leve. A pessoa fica mais desatenta, menos motivada, mais indecisa", continua ele. "Ou a pessoa pode apresentar demência."

O DIA


Pix se torna o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, aponta CNDL/SPC Brasil

 


Sistema de pagamentos instantâneo e gratuito para pessoas físicas e jurídicas só perde para o dinheiro.


Em razão do isolamento social imposto pela pandemia da covid-19, a tendência da digitalização dos meios de pagamentos cresceu nos últimos meses. O contexto ajuda a explicar o fenômeno do Pix, sistema de pagamentos instantâneo e gratuito para pessoas físicas e jurídicas, criado pelo Banco Central em novembro de 2020, que se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, praticamente empatado com o dinheiro. O dado faz parte da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.

De acordo com o levantamento, as modalidades de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros são: dinheiro (71%), Pix (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%). A preferência pelo Pix é justificada para 83% dos usuários pela rapidez e a praticidade, seguido de evitar ou minimizar contato físico com máquinas e pessoas (34%) e pela segurança (32%).

“Os números oficiais sobre o Pix, divulgados pelo Banco Central, mostram uma adesão muito rápida a esse meio de pagamento. Segundo a autoridade monetária, o número de usuários que já fizeram ao menos uma transação por Pix está próximo de 80 milhões. Vale lembrar que essa novidade ainda não completou nem um ano de operação”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

De acordo com o levantamento, nas compras em lojas físicas o cartão de débito (32%), cartão de crédito (30%), e dinheiro (25%) são os meios mais utilizados. Já o cartão de crédito é o preferido nos pagamentos de compra online (52%). O dinheiro é o meio mais utilizado para pagamentos de contas de consumo (32%). A pesquisa mostra ainda que lojas físicas recebem a maior parte do pagamento à vista (66%) e as lojas online à prazo (53%).

“Percebemos uma mudança no comportamento do consumidor que está cada vez mais adaptado às inovações de pagamentos online. Mas também vemos que nas negociações nas lojas físicas o consumidor ainda prefere o uso dos cartões e também do dinheiro”, completa Costa.

O DIA


‘Hora de pensar não só na gente, mas em todos’, diz adolescente durante vacinação

 

Foi iniciada na manhã desta segunda-feira (30) a vacinação de meninas de 16 anos contra a covid-19 no município do Rio de Janeiro. Com alegria, as jovens comemoraram o seu momento e a campanha acontece normalmente nos postos. A cidade conta com 89% de todos os cariocas imunizados contra a covid-19 com a primeira dose e 43,7% com o esquema completo.

Na Clínica da Família Ricardo Lucarelli Souza, no Estácio, na Zona Norte do Rio, a estudante Stefany de Mercati, de 16 anos, compareceu na parte da manhã para receber a sua primeira dose e confessou ter ficado com medo da injeção, mas comemorou a chegada da sua vez. “Estou feliz, porque sei que se eu for pegar eu não vou ter um grande perigo como antigamente”, disse.

Gabriela Tabachini, de 16 anos, afirmou que estava ansiosa para receber a primeira dose e alertou que a luta contra a covid-19 não é individual. “Acho que é a hora da gente se vacinar e pensar não só sobre a gente, mas por todos”, afirmou. Acompanhando a jovem, Francisco Alex, pai de Gabriela, lamentou as perdas durante a pandemia. “Infelizmente perdemos muitas vidas”.

Com o sentimento de gratidão, a estudante Isabela Dias, de 16, classificou o seu momento como gratificante. “É um momento muito gratificante para mim. Porque é importante para a minha proteção, estou feliz e grata mesmo”. A autônoma Sandra Dias, mãe da jovem, também compartilhou a alegria: “Missão cumprida”.

No ponto de vacinação do Planetário da Gávea, a cabeleireira Márcia Regina Elias, de 59 anos, compareceu para tomar a sua segunda dose. Apesar da fila estar grande, ela elogiou o atendimento e disse que todos estavam recebendo a vacina em alta velocidade. "Foi muito rápido e o atendimento está ótimo, com várias pessoas ajudando. A minha irmã também chegou, ela estava no final da fila e já recebeu o imunizante", afirmou. 

Mais de 7,5 milhões de doses foram aplicadas no município do Rio de Janeiro, que teve o começo da vacinação dos adolescentes adiada por três dias em função da demora por parte do Ministério da Saúde para enviar novos lotes do imunizante. Existem ainda cerca de 180 mil cariocas que não compareceram para tomar a segunda aplicação e devem ir aos postos o quanto antes.

O número de casos registrados de infecção pela covid-19 por data de divulgação também tem apresentado queda nos últimos sete dias. A média móvel de domingo (29) era de 1627 ocorrências registradas por dia, o mesmo índice era de 2029 contaminações diárias no dia 22 de agosto.

Nos próximos dias, a vacinação será feita com meninos de 16 anos. Os adolescentes que comparecerem nos postos não precisam estar obrigatoriamente acompanhados dos responsáveis no município do Rio. É necessário levar a carteira de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação.

Colaborou Reginaldo Pimenta

Estagiário sob supervisão de Gustavo Ribeiro
(O DIA)

domingo, 29 de agosto de 2021

DEFESA CIVIL DE TRAJANO ORIENTA POPULAÇÃO SOBRE INCÊNDIOS ESSA ÉPOCA DO ANO





                                Defesa civil de Trajano orienta população sobre incêndios essa época do ano

 






 


O alerta vem mais uma vez como forma de chamar a atenção para um problema comum nesta época do ano: as queimadas. Quem sinaliza é o secretário municipal de Defesa Civil de Trajano de Moraes, Egmar Pecly Neto. Em junho deste ano, a Defesa Civil Municipal chegou a lançar uma campanha nas redes sociais da prefeitura solicitando a população mais cuidada neste período. Em pouco menos de uma semana, o município registrou e incêndios: um em Serra das Almas e outro em Tapera.

 

A proporção foi pequena, por conta da agilidade dos agentes que contaram com o apoio do Corpo de Bombeiros. O secretário, Neto, justifica as queimadas pela falta de chuvas e a baixa umidade relativa do ar. “Isso aumenta os focos de incêndio nessa época do ano. A Defesa Civil de Trajano de Moraes vem realizando através de monitoramento e alertas nas redes sociais oficiais da prefeitura um trabalho de conscientização. Desde que foi dada a largada para a chegada do inverno os trabalhos praticamente dobraram”, comentou.

 

Outro problema comum são as queimadas à beira de rodovias. Em situações como essas, o indicado segundo o secretário, é o condutor estacionar o veículo um pouco distante do incêndio e manter o pisca-alerta ligado. “Essa orientação é a mais correta. A gente explica assim para evitar que algum mal aconteça”, explicou.

 

Neto alerta ainda que com a estiagem, característica normal no período de inverno, a prática tende a aumentar em todo município, apesar do tempo úmido alguns dias por conta da baixa temperatura. Mas, devido ao período de estiagem, as queimadas em áreas de vegetação seca se tornam um risco eminente. Nesse período a vegetação começa a ficar seca, e qualquer contato com algo em combustão, provoca fogo com uma grande capacidade de alastramento e de queima.

 

“Sugiro que em caso de queimadas a Defesa Civil seja acionada urgentemente. E no caso de dúvida, os profissionais podem auxiliar. Há relatos de pessoas que acreditam poder controlar o fogo em áreas de vegetação, mas o problema é que o fogo se alastra rapidamente e pode acabar se tornando um ‘dantesco’ e consumir uma propriedade inteira”, explicou.

 

O fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e até mesmo balões por conta da época de festas também aparecem na lista de causadores dos incêndios em rodovias. “Aqui em Trajano a gente não tem índice de incêndio com balões como nos grandes centros a exemplo, do Rio de Janeiro e São Paulo. Mas temos índices de queimadas criminosa e acidental”, concluiu.